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  1. #11
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    May 2016
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    Quem é inquieto não fica parado!!!!! Hoje saí para mais um passeio pelas terras de Sergipe Del Rey e terminei de visitar os municípios do sul do estado, foram eles Arauá, Pedrinhas, Boquim e Riachão do Dantas, depois embiquei a moto para os lados de São Domingos, Campo do Brito e Macambira. O sol me acompanhou durante todo o passeio que transcorreu tranquilo e muito proveitoso nos seus 307 km.

    Roteiro do dia!
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    28/75 Prefeitura Municipal de Arauá e Igreja Matriz
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ID:      	80008Por carta de sesmaria de 5 de maio de 1596, em favor de Sebastião de Brito e Francisco Soares, foram doadas aos mesmos terras ao sul do rio Piauí, aí instalando-se com fazenda de gado, cultivo de cana e engenho de açúcar, daí por que são considerados os primeiros desbravadores da região. Pelo meado do século XIX, num vasto tabuleiro circundado por engenhos de açúcar, entre os rios Limoeiro e Arauá, território pertencente ao Município de Estância, instalaram-se em sítios alguns moradores. A prosperidade do lugar e influência dos senhores de engenho da região foram suficientes para criar ali mesmo, para comunidade, condições de vida econômica, social e política, tendo sido o referido agrupamento demográfico batizado por Arraial da Parida, por ficar à margem de um riacho do mesmo nome. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/QWE) Acessado em 17/07/16

    29/75 Prefeitura Municipal de Pedrinhas e praça lateral
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ID:      	80010As primeiras penetrações no território datam do ano de 1620, pelos proprietários das sesmarias que vinham ter aos rios Taquari e Carnaíba. Consta que os fundamentos da cidade foram lançados por Francisco Manoel de Gois, também conhecido por Chico Perpétua, proprietário do Engenho Pedrinhas, que, mais ou menos em 1876, construiu uma casa em lugar apropriado para reunião de uma feira livre. A feira progrediu atraindo moradores que ali foram construindo suas casas, assim formando o arraial com o nome de Pedrinhas, denominação originada de antigo engenho Pedrinhas, em terras do Município de Itabaianinha. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/UJQ) Acessado em 17/07/16

    30/75 Prefeitura Municipal de Boquim
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ID:      	80011Reza a tradição que um dos fundadores do povoado de Lagoa Vermelha foi o coronel José Batista, provàvelmente na primeira metade do século XIX. A 20 de fevereiro de 1857, a Lei provincial n.° 462 criou o município de Lagoa Vermelha com sede naquele povoado. Entretanto, o clima da localidade não era saudável. No inverno, várias doenças afetavam a vila. Por outro lado, as enchentes do rio Piauí não raras vêzes causaram transtornos à população lagoense. Em 1869, verificou-se forte cheia dêsse rio, ficando o povoado ilhado por vários dias. Tal ocorrência levou o vigário de Lagoa Vermelha - Padre Manoel Nogueira Cravo - a lutar pela mudança do povoado para a localidade próxima, denominada "Buquinha da Mata". Antônio Araújo foi quem doou as terras do novo povoado. Trabalharam, também, pela transferência, Antônio Manoel da Fraga e o maior Venancio Fernandes. A sede do Município de Lagoa Vermelha transferiu-se para o povoado de Buquim em virtude da Lei provincial número 836, de 21 de março de 1870.Fonte(http://cod.ibge.gov.br/1SSA) Acessado em 17/07/16

    31/75 Prefeitura Municipal de Riachão do Dantas e Igreja Matriz
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ID:      	80013No local onde está situado o atual Município de Riachão do Dantas existiam, no início do século XIX, diversos engenhos de açúcar, destacando-se o de nome "Fortaleza", pertencente ao Coronel João Dantas Martins dos Reis, pessoa de grande prestígio político na Província e no Sertão da Bahia. Surgiu o povoado com a construção das primeiras casas e de uma pequena capela em terrenos de João Martins Fontes, à margem de um curso d'água chamado "riachão" (por ser menor do que rio e maior do que riacho). Em 1855 o arraial tornou-se sede da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão, então criada por desmembramento da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, e em 1864 passou à categoria de vila, constituído o Município com território desanexado do Município de Lagarto. A vila estêve suprimida e o arraial reanexado a Lagarto desde 1865 até 1870, ano em que foi restaurado o Município. Somente em 1943 foi adotada oficialmente a denominação atual, Riachão do Dantas. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/YPP) Acessado em 17/07/16

    32/75 Prefeitura Municipal de São Domingos
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ID:      	80045A cidade de São Domingos, a 76 quilômetros de Aracaju, nasceu às margens do Rio Vaza-Barris com a feira da Pindoba, em 1924. O interesse foi de um morador que decidiu investir na criação de uma vila porque a sede do município, na época Campo do Brito, ficava distante mais de dez quilômetros. O município hoje é um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado, exportando para Aracaju, Lagarto, Itabaiana e até para o Estado de São Paulo. A primeira comunidade de São Domingos viveu na Fazenda Uberaba, divisa do município com Lagarto, onde foi criada por volta do século XVI a Congregação de São Domingos, quando religiosos foram para lá com o objetivo de catequizar os nativos. Por causa das cheias - as chuvas eram constantes e as matas densas -, houve uma grande proliferação de doenças. O povo morria de febre, disenteria e amarelão, e toda a comunidade foi obrigada a voltar para São Cristóvão, então capital do Estado. As casas ficaram abandonadas e, com o tempo, viraram ruínas que foram levadas para o fundo do Rio Vaza-Barris através das corredeiras. O local, denominado Tabuleiro de São Domingos, continuou abandonado. Com o início da criação de animais soltos, em sua maioria bovinos, surgiram as pastagens nativas e a região passou a ser novamente habitada. Mas a partir do momento em que surgiu o interesse pela agricultura, os agricultores iniciaram constantes brigas porque os animais de uns comiam a plantação de outros. A solução encontrada para acabar com os conflitos foi fazer uma cerca que ia desde as terras de Chico Félix, no Rio Vaza-Barris, até a tapera da Serra, em Campo do Brito. De um lado criava-se animais, e do outro, cultivava-se a terra. Em 1924, José Curvelo da Conceição, residente no Povoado Tapera (antes pertencente a Campo do Brito) teve a iniciativa de criar uma vila em sua comunidade. O objetivo era não ser preciso andar cerca de 12 quilômetros até a sede do município para adquirir qualquer tipo de mantimento. Por causa dessa idéia, ele até foi chamado de louco, no entanto conseguiu o apoio de algumas pessoas. Confiante na sua idéia, ele se dirigiu até o intendente de Campo do Brito, Arnóbio Batista de Souza, que incentivou a criação da vila. O lugar escolhido foi o minador do Sapucaia, entre as comunidades de Tapera e Mulungu, que serviria às duas. José Curvelo conseguiu como parceiro José Brasil (o José Brazílio), residente na estrada de Lagarto, hoje povoado Lagoa. Além de achar a ideia muito boa, ele se prontificou a ajudar a construir a nova vila. A partir daí, começaram a fazer campanha junto ao povo. As duas primeiras casas da vila foram construídas por eles próprios na estrada de Simão Dias, no cruzamento das matas com Lagarto. Como ninguém teve interesse de construir mais casas até 1925, José Ribeiro Andrade chamou o jovem Juvêncio Mendonça de Brito, e os dois se juntaram a Curvelo e Basílio para dar início à feira, que foi batizada de "Pindoba". Fonte (http://cod.ibge.gov.br/3161) Acessado em 17/07/16

    Vídeo mostrando a beleza do Rio Vaza Barris no Agreste Sergipano
    https://www.youtube.com/watch?v=8emg2BKRSNg

    33/75 Prefeitura Municipal de Campo do Brito
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ID:      	80046A colonização da Região a que pertence o Município de Campo do Brito liga-se às primeiras concessões de sesmarias no vale do rio Vaza-Barris. Os padres jesuítas obtiveram terras em sesmaria, a 10 de março de 1601, "junto à serra da Cajaíba,.na tapera de Pirapoan, entre o vale do Vaza-Barris, a serra de Itabaiana e, subindo o rio, até àquele pico". Da mesma forma, foram dadas terras a Francisco da Silveira e muitos outros, cobrindo todo este sertão. A tradição guardou o nome de uma família - Brito - que usou estes campos para a criação de seus animais, e que, apesar de não ter deixado vestígios ou descendência conhecida, deu nome ao local - Campo do Brito. Acredita-se que o primeiro povoamento que deu origem à atual cidade data de época posterior ao domínio holandês em Sergipe, quando seus remanescentes aí fixaram residência, passando a viver da agricultura e pecuária.Fonte (http://cod.ibge.gov.br/UHN) Acessado em 17/07/16

    34/75 Prefeitura Municipal de Macambira
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ID:      	80050O atual município de Macambira foi desmembrado do de Campo de Brito, como este de Itabaiana. Seu histórico remoto é o mesmo de seus dois vizinhos citados: holandeses, franceses, negros e portugueses, fizeram daqui um terrão novo para eles e seus filhos, especialmente os holandeses e franceses que já encontrando as terras férteis da cotinguiba ocupadas pelos portugueses, contentaram-se em ficar com as desta região, pedregudas e secas. Os costumes, e linguajar e outros caracteres sociológicos identificam o povo desses treis municípios como da mesma origem. A história de Macambira como município, porém, começa em 1954. Nesse ano, pela Lei Estadual nº ..., de ... de ..., Macambira passou de povoado à cidade autônoma, sendo instalada em Fevereiro do ano seguinte. Juridicamente, é termo da Comarca de Campo do Brito, e compreende um só distrito: - 0 da sede municipal.
    Os nascidos em Macambira chama-se macambirenses
    Última edição por Hercilio_Junior; 21-07-16 às 17:09.

  2. #12
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    May 2016
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    Tudo bem Fazedores de Chuva? Hoje continuo com as postagens do Valente Fazedor de Chuva / Sergipe. O passeio foi realizado em 24/07 e tive a companhia da minha esposa, eterna COMPANHEIRA da minha vida. Saímos cedo, mas sabíamos que a tarefa do dia seria puxada pois programamos rodar 452 km visitando 11 cidades. Infelizmente não deu, fizemos 7 prefeituras e uma volta para casa um pouco tensa pois pegamos chuva e pilotando à noite por estradas mal sinalizadas e com um frio que incomodou bastante. Uma guerreira na minha garupa, incentivando e torcendo pela realização desse grande desafio.
    Nosso roteiro do dia
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    35/75 Prefeitura de Areia Branca
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ID:      	81347Areia Branca, distante 36 quilômetros da capital, está entre os municípios mais novos do Estado. Seu nome nasceu literalmente da cor do solo existente na povoação, indicando a provável existência de praia em tempos remotos naquela área. A pacata e desconhecida cidade, situada ao pé da Serra de Itabaiana, passou a ser conhecida com a criação do Forródromo, onde passou a ser realizado um dos mais animados festejos juninos do Brasil, consolidado como o "São João de Paz e Amor". Parte das terras que compõem o município de Areia Branca foram doadas pelo latifundiário José Ferreira Neto. Ele vendeu uma área e distribuiu outra, onde ficava uma lagoa seca, com pessoas carentes. Foi nesse lugar que o povoado começou a crescer, e hoje encontra-se um conjunto habitacional. Juviniano Freire de Oliveira e Virgílio Rodrigues do Nascimento entram para a história como os principais fundadores do município. A povoação teve início no quadrado em frente à capela que se transformou depois na Igreja Matriz São João Batista, nome do padroeiro dos areia branquenses. Muito tempo levou para formar-se o povoado, que passou a ter registro na história como município no dia 11 de novembro de 1963, quando foi emancipado de Riachuelo. Mas só em 7 de setembro de 1965 houve a primeira eleição, sendo escolhido prefeito José Edgar de Andrade, morto em 2001. Depois dele, o município foi administrado por José Francisco de Almeida, que deu continuidade ao serviço de calçamento iniciado pelo primeiro prefeito. Fonte http://cod.ibge.gov.br/B5K. Acessado em 30/07/2016

    36/75 Prefeitura Municipal de Itabaiana
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ID:      	81349Foi Simão Dias Francês, nascido em 1594 e, segundo a lenda, da união de um soldado francês com uma índia, o primeiro filho de Itabaiana. Com a invasão holandesa, deixou a terra natal e foi fixar-se nas matas do Caiçá, região em que mais tarde se formaria o município que recebeu seu nome. A colonização e povoamento de Itabaiana tiveram início após a conquista do território sergipano por Cristóvão de Barros, em fins do século XVI efetivando-se a posse das terras (sesmarias) pelos colonos gradativamente, por cartas de doação, nos séculos XVI e XVII, e alvarás, no século XVIII. Ao fidalgo português, natural de Elvas, Ayres da Rocha Peixoto, por seu feito junto às tropas de Cristóvão de Barros, foi concedida a primeira sesmaria, passando o sítio que aí se formou a ser conhecido como Caatinga de Ayres da Rocha. O primeiro aglomerado, porém, formador do arraial de Santo Antônio, surgiu no século XVII, em região fértil, vizinha aos rios Lomba e Jacaracica. No arraial foi levantada a primeira igreja. A que deu origem à atual Matriz de Santo Antônio e Almas de Itabaiana, foi construída a partir de 1675, no antigo sitio de Ayres da Rocha, de propriedade então do padre Sebastião Pedroso de Goes, que o vendeu à Irmandade das Almas sob a condição de ser erguido ali o templo. Itabaiana a esse tempo já era freguesia, criada que foi a 30 de outubro do citado ano, com o nome de Santo Antônio e Almas. No século XVIII, como se lê em documento de 30 de janeiro de 1757, firmado pelo Juiz Antônio Machado de Mendonça, estavam finalmente demarcados os limites de Itabaiana, indo seu território do rio Vaza-Barris à vila de Lagarto, do rio Sergipe à vila de Santo Amaro, confinando com o sertão de Geremoabo. Foram colonizadores de Itabaiana: no século XVI - Ayres da Rocha Peixoto: no século XVII - Manuel da Fonseca, Companhia dos Padres de Jesus, Gaspar Fontes, Francisco da Silveira, João Guergo, Manuel Tomé de Andrade, Francisco Borges, Gonçalo Francisco, Pero de Novais Sampaio Duarte Muniz Barreto, Jorge Barreto, Felipe da Costa, Melchior Velho, Desembargador Cristóvão de Burgos, Pedro Garcia Pimentel, Capitão Manuel de Couto Dessa, Jerônimo da Costa Taborda e Antônio Rodrigues, no século XVIII - Capitão Francisco de Almeida Cabral, Coronel Manuel Nunes Coelho, Capitão Antônio Martins Fontes, Antônio Tavares de Menezes, Sargento-Mór José Correia de Araújo, Tenente João Paes de Azevedo, Antônio José da Costa, Francisco Curvelo de Barros Francisco Pereira de Jesus e José Maria da Silva; no século XIX - Capitão João Barbosa de Madureira. Fonte http://cod.ibge.gov.br/T6M. Acessado em 30/07/2016

    37/75 Prefeitura municipal de Frei Paulo
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ID:      	81351O município sertanejo que já foi São Paulo tem uma bela história voltada para a política e literatura. A história de cada município preenche vários livros. É o caso de Frei Paulo, a 74 quilômetros de Aracaju. Aquelas terras foram descobertas por volta de 1868 por missionários capuchinhos, entre eles freis Davi de Umbértide e Paulo Antônio Casanova. Este último, deu o nome ao município. Mas essa história começa muito antes. Quando os capuchinhos chegaram encontraram os índios comandados por Imbiracema. O lugar era conhecido como as "Matas de Itabaiana", uma região propícia para o cultivo do algodão e a criação de gado. Além de índios, muitos "brancos" da crescente Vila de Itabaiana iam para lá. Por causa dos jenipapais, o lugar era conhecido como Chã de Jenipapo. Em Itabaiana, os freis Paulo Casanova e Davi de Umbértide foram convidados por José Alves Teixeira e Brás Vieira de Matos, proprietários de terras em Chã de Jenipapo, para conhecer o lugar. Foram e ficaram. Providenciaram madeira e ergueram a capela de São Paulo. Naquela data comemorava-se o dia do apóstolo Paulo de Damasco. Também colaboraram para a formação do povoado, Antônio Teixeira, Lourenço da Rocha Travassos e Tomaz de Aquino e Silva. Fonte http://cod.ibge.gov.br/IIA. Acessado em 30/07/2016

    38/75 Pinhão
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Nome:	         20160709_100105.jpg
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ID:      	81353A partir do ano de 1700 a colonização e povoamento da Capitania de Sergipe expande-se pela zona sertaneja, a sua penetração nos fundos da faixa de terras compreendidas entre os rios Vasa Barris e Sergipe vai atingir em 1713 o território que veio a ser município de Pinhão.
    No século XIX, precisamente em 1889, foram demarcadas terras pelo Engº Militar José Calazans, de imediato arroteadas com grande empenho pelo francês Cootchaux Ettinger e seu filho Gabriel. Aí teve início a cultura do algodão, atraindo pessoas das circunvisinhanças, e assim teve formação a povoação de Pinhão, nome este provindo da grande quantidade de uma planta nativa (pinhão e Purga), do nordeste, ali existente. A povoação ganha sua capela sob o orago de São José. O Comércio, a agricultura e a pecuária crescem como fontes de vida da localidade. Pela Lei Estadual nº 525-a, de 25 de novembro de 1953 foi o povoado elevado à categoria de cidade e sede do município, cujo território foi desmembrado do de Campo do Brito, somente instalado a 30 de janeiro de 1955. Pela Lei Estadual nº 554, de 6 de fevereiro do mesmo ano, é fixada a nova divisão Administrativa e Judiciária do Estado e o Município é composto de um único distrito de paz, Termo Judiciário da Comarca de Frei Paulo. Fonte http://cod.ibge.gov.br/2CCK. Acessado em 30/07/2016.

    39/75 Prefeitura Municipal de Carira
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ID:      	81355O território do Município de Carira passou a ser conhecido na segunda metade do século XVIII. Os primeiros desbravadores o denominaram Mãe Carira, por terem encontrado no local, onde hoje se ergue a Cidade, uma índia com esse nome. Em 1865, João Martins de Souza edificou a primeira casa, iniciando o povoamento. Ao lado dessa construção, passou a funcionar uma feira, atraindo moradores para o novo núcleo e expandindo o comércio. Edificou-se a Capela do Sagrado Coração de Jesus, em 1897. O distrito de Paz foi criado em 1929. A chegada da rodovia estadual à localidade, em 1939, trouxe novo surto de desenvolvimento. Em 1957, foi incorporado ao seu patrimônio municipal o distrito de Altos Verdes. Os naturais ou moradores de Carira são chamados carirense. Fonte http://cod.ibge.gov.br/1T5R. Acessado em 30/07/2016.
    Última edição por Hercilio_Junior; 30-07-16 às 16:43.

  3. #13
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    Continuando com a aventura

    40/75 Prefeitura de Canindé de São Francisco
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Nome:	         20160709_131658.jpg
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ID:      	81358A história do município está vinculada ao morgado de Porto da Folha. A princípio chama-se Canindé, depois Curituba para denominar-se finalmente, Canindé do São Francisco pela Lei nº 890 de 11 de janeiro de 1958. O território teve sua penetração através do rio Curituba em 1629, para atender ao espírito de cobiça das bandeiras. No final do século XIX só havia quatro fazendas no território, quando Francisco Cardoso de Brito Chaves ( Coronel Chico Porfírio) comprou ao capitão Luiz da Silva Tavares o referido morgado construindo nele a sede da fazenda e um curtume de couro em sociedade com o Coronel João Bernardes de Brito, chegando o mesmo a ser mecanizado, fato que contribuiu para formação do povoado. Pela Lei estadual nº 368, de 7 de novembro de 1899 o povoado foi elevado à sede de Distrito de Paz, lei posteriormente revogada até que o Decreto-Lei nº 69, de 28 de março de 1938 restabeleceu a condição de sede de distrito. A Lei estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 elevou o povoado à cidade e sede do município de Curituba, o qual foi instalado em 6 de fevereiro de 1955. Canindé fazia parte da sesmaria de 30 léguas de terras, concedidas aos Burgos, família da Bahia chefiada pelo desembargador Cristóvão Burgos e Contreiras - que lhes foi doada em 1629 pelo governador de Pernambuco, D. João de Souza. Essas mesmas terras pertenceram depois ao Morgado de Porto da Folha, instituído por Antônio Gomes Ferrão Castelo Branco. Conforme registro na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, nos tempos do Brasil Colonial o território de Canindé foi devassado pela cobiça das bandeiras. Mas, por causa da seca que sempre castigou toda a região sertaneja, os primeiros desbravadores acabaram perdendo o interesse pelas terras, apesar da grandeza do Rio São Francisco. Foi quando Francisco Cardoso de Britto Chaves, conhecido como coronel Chico Porfírio, resolveu investir nas terras. Comprou uma grande propriedade ao capitão Luiz da Silva Tavares - onde posteriormente foi implantada a sede antiga de Canindé -, construiu sua residência e fundou também o Curtume Canindé, em parceria com o coronel João Fernandes de Brito. Mais tarde o curtume virou uma indústria mecanizada que atraiu inúmeros trabalhadores, aumentando a quantidade de moradias do lugarejo. Na Canindé de Cima havia algumas taperas pertencentes aos pescadores João e José Alves, Ota, José de Terto, Libório, Antônio Fininho, Neco de Carlota e a outras famílias. Na de Baixo, onde foi implantado o curtume, surgiram várias casas, transformando a povoação numa das mais importantes da beira do Velho Chico. Sua emancipação Em 1936, a povoação já contava com 120 casas e uma capela. Por isso ganhou a condição de 2º Distrito de Paz de Porto da Folha. Dois anos depois, através da lei nº 69, de 28 de março, passava à condição de vila. Por volta de 1940, o curtume foi desativado, causando enorme prejuízo à vila, mas não impediu sua caminhada para a emancipação, que aconteceu no dia 25 de novembro de 1953. Fonte http://cod.ibge.gov.br/1C9J. Acessado em 30/07/2016

    Fizemos uma parada para o almoço no município de Piranhas /AL para saborear uma deliciosa moqueca às margens do Velho Chico
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    41/75 Município de Poço Redondo
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ID:      	81362A conquista do território está vinculada ao morgado de Porto da Folha, cuja penetração teve início no fim do século XVII e começo do século XVIII. O povoado de Curralinho, situado às margens do rio São Francisco, contando com uma escola primária, surgiu em 1877. A partir de 1902, Manoel Pereira se estabeleceu com uma fábrica de descaroçar algodão no arraial Porto de Cima, transferindo-a, logo depois, para um lugar, distante um quilômetro daquele em que se encontrava. A iniciativa atraiu os demais habitantes que também se mudaram para Poço Redondo, nome ligado ao fato de encontrar-se, o local, semicirculado pelo riacho Jacaré. A instalação ocorreu em 1956, quando o então povoado Poço Redondo foi elevado a Sede do Município. Fonte http://cod.ibge.gov.br/1JJ3. Acessado em 30/07/2016

  4. #14
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    Tudo bem pessoal?!!! Nesse sábado passado (13/08), realizei mais uma etapa do Valente Fazedor de Chuva – Sergipe registrando minha passagem por Nossa Senhora das Dores, Cumbe, Feira Nova, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora Aparecida, São Miguel do Aleixo e Ribeirópolis. Além dessas cidades, passei por outras três que já havia feito o devido registro, Siriri, Itabaiana e Areia Branca, pois estava acompanhado do MAN FC (Alisson) recém inscrito nos Fazedores de Chuva que além de iniciar seu desafio se mostrou um excelente companheiro de estrada. “Tamo Junto” garoto...

    Roteiro dessa etapa
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    Além do asfalto, tivemos nosso momento de piçarra. Foi quase uma hora de trilha com ilustres transeuntes.
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    42/75 Prefeitura de Nossa Senhora das Dores e Junta de Alistamento Militar
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ID:      	81896No dia 4 de outubro de 1604, o capitão-mor Nicolau Felipe de Vasconcelos concedeu a Pero Novais de Sampaio, através de Carta de Sesmaria, duas léguas de terra em quadra "para pastorar seus "gados e criações". Essas terras iam do Outeiro das Piranhas a Enforcados, do lado do poente, ao longo do rio Sergipe "donde se encontravam terras devolutas e que nunca tinham sido povoadas de brancos". Segundo Laudelino Freire, o povoado, no início, chamou-se Enforcados, em virtude de ali terem sido sacrificados alguns gentios que habitavam a região. Com a chegada de um religioso, pregador da Santa Missão, o topônimo foi mudado para Nossa Senhora das Dores. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/HCG) acessado em 14/08/16.

    43/75 Prefeitura Municipal de Cumbe
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ID:      	81897Município desmembrado do território de Nossa Senhora das Dores, em tempos remotos, quando ainda povoado e pertencente a esse Município, situava-se em terras de domínio de Pero Novais Sampaio, cujas terras por sua vez faziam parte do território de Nossa Senhora da Purificação de Capela, antes da criação do Município de Nossa Senhora das Dores.
    Sua elevação à Freguesia ocorreu a 28 de abril de 1858, por Resolução Provincial nº 491, sendo elevado à município pela Lei Estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953, sendo que sua instalação só veio concretizar-se a 31 de janeiro de 1955. Hoje a economia do município está centrada na agricultura de subsistência, na pecuária e no artesanato, que vem ocupando lugar de destaque na economia municipal, com bordados, biscoitos e sobretudo a reciclagem de papel. Fato curioso é que o município detém o recorde da maior fogueira de São João já montada, que ano a ano aumenta cada vez mais.
    Fonte (http://cod.ibge.gov.br/GQX) acessado em 13/08/16.

    44/75 Sede da Prefeitura Municipal de Feira Nova e Marco na Entrada da Cidade
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ID:      	81899A Feira continua Nova apesar de sexagenária. Comerciante fundou feirinha no povoado para evitar que moradores fossem atacados pelo bando de Lampião. A cidade de Feira Nova, distante 104 quilômetros da capital, nasceu de uma feira de trocas de animais criada por comerciantes na década de 30. O objetivo era evitar que os habitantes saíssem para fazer suas compras em cidades vizinhas e fossem atacados pelo bando de Lampião, o cangaceiro mais temido do sertão. A denominação marcou tanto que foi mantida após a emancipação do município, ocorrida em 1963. O povoado surgiu de uma fazenda chamada Logrador (Logradouro). Parte das terras, a maioria pertencente a Domingos Dias de Souza (Domingo Bolachão), foi adquirida por José Alves de Queiroz (Fifio), que passou a habitar no pequeno povoado onde já residia José Lino de Souza, um comerciante de peles de animais. Fifio teve a ideia, junto com José Lino de Souza, de montar uma bodega e transformar parte daquele ambiente em um pequeno centro de troca e venda de gado e couro. Na época, os moradores da redondeza faziam as compras nas feiras das cidades vizinhas, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora das Dores. Eles viviam aterrorizados com as histórias de atrocidades praticadas pelo bando do cangaceiro Lampião, que rondava a região e tomava as mercadorias dos feirantes. Por causa disso, com a colaboração de comerciantes destemidos de Glória e Dores, a feira livre foi implantada no próprio povoado. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/MNK) acessado em 14/08/16

    45/75 Prefeitura Municipal de Nossa Senhora das Glória
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ID:      	81900Anexo 81901O povoado se desenvolveu na localidade conhecida por Boca da Mata, na jurisdição do Município de Garuru, ocupado entre os anos de 1600 a 1625, quando foram instalados os primeiros currais de gado. As atividades agropecuárias atraíram novos moradores, iniciando-se o povoamento do núcleo. Em 1922, passou a chamar-se Nossa Senhora da Glória, na categoria de vila e sede do 2º Distrito de Paz. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/RTP) acessado em 14/08/16

    46/75 Prefeitura Municipal de Nossa Senhora Aparecida
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ID:      	81902O município de Nossa Senhora Aparecida, criado em 1963, com a denominação de Cruz das Graças e sede no povoado Cruz do Cavalcante, foi desmembrado do município de Ribeirópolis. A instalação, entretanto, só ocorreu dois anos depois, com a posse do primeiro Prefeito e de cinco Vereadores. Em 1975 mudada a denominação do Município para Nossa Senhora Aparecida, sua sede foi para o povoado Maniçoba. O município, com a denominação de Cruz das Graças e terras desmembradas do município de Ribeirópolis, foi criado em 26 de novembro de 1963, pelo Decreto-Lei Estadual n.° 1.233. Pela Lei Estadual n.° 165-A, de 24 de dezembro de 1975, passou ao atual topônimo. Desde sua criação até a presente data, o Município figura apenas com o Distrito-Sede, Nossa Senhora Aparecida. O termo foi criado em 26 de novembro de 1963, e está jurisdicionado à Comarca de Ribeirópolis. O Poder Judiciário é exercido pelo Juiz de Direito e o Ministério Público é representado pelo Promotor. Acham-se habilitados, ao exercício da profissão, 2 advogados. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/2BTE) acessado em 14/08/16.

    47/75 Prefeitura Municipal de São Miguel do Aleixo e Junta de Alistamento Militar
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ID:      	81904O povoado Aleixo teve como principais fundadores Miguel José das Graças e Manoel Barreto dos Santos. O núcleo foi crescendo e já contava com cerca de 206 moradias e 600 habitantes quando, em 1963, foi elevado à categoria de Cidade e Sede do Município denominado São Miguel do Aleixo, em homenagem a um de seus principais fundadores e ao Santo Padroeiro. A colonização do território está ligada à dos Municípios de Nossa Senhora da Glória e de Nossa Senhora das Dores, dos quais foi desmembrado. O Município de São Miguel do Aleixo foi instalado em 1965. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1AAA) acessado em 14/08/16

    48/75 Prefeitura Municipal de Ribeirópolis
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ID:      	81905Segundo o historiador Felisberto Freire, por volta do ano de 1637 um cidadão conhecido por “Ribeiro” instalava-se na região com a criação de gado em terras que se estendiam às proximidades da cidade de Itabaiana, originado aí uma povoação que recebeu o nome de “Saco do Ribeiro” em homenagem ao seu fundador, povoação que floresceu com essa denominação até o advento da Lei Estadual nº 997, de 29 de outubro de 1927 que lhe conferiu a elevação de distrito de paz pertencente ao município de Itabaiana, e com sede no povoado. Considerada a sua evolução política, seis anos depois o Interventor Federal Major Augusto Maunard Gomes, concluiu pela elevação do próspero povoado de Saco do Ribeiro à categoria de vila e sede de município, através do Decreto Estadual nº 188, de 18 de dezembro de 1933, alterando-lhe o topônimo para Ribeirópolis, até os dias atuais. Pelo Dec. Lei Estadual nº 69, de 28 de março de 1938, Ribeirópolis foi elevada à categoria de cidade. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1R8F) acessado em 14/08/16.

    Totalizando esses registros, me restam por fazer 28 cidades que pretendo finalizar o quanto antes, pois darei continuidade ao meu Rodoviário BR101 em novembro e quero retomar o projeto já com a minha homologação como Valente Fazedor de Chuva. Mas isso é uma outra conversa........grande abraço e até à próxima.
    Última edição por Hercilio_Junior; 14-08-16 às 23:44.

  5. #15
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    Boa meu amigo Hercilio.
    Mais uma vez muito obrigado pelo convite de participar de uma das etapas do seu VFC e me apresentar aos Fazedores de Chuva, fico na torcida para a concretização do desafio.
    Um grande abraço do seu amigo Man, vlw o/!!!
    "Tamo junto"

  6. #16
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    Citação Postado originalmente por ManFC Ver Post
    Boa meu amigo Hercilio.
    Mais uma vez muito obrigado pelo convite de participar de uma das etapas do seu VFC e me apresentar aos Fazedores de Chuva, fico na torcida para a concretização do desafio.
    Um grande abraço do seu amigo Man, vlw o/!!!
    "Tamo junto"
    Valeu!!!! E por onde anda seu registro? Poste para que todos possamos subir na garupa...

  7. #17
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    Então pessoal!!! Partindo para a segunda metade do meu DESAFIO VALENTE FAZEDOR DE CHUVA - SERGIPE, neste domingo 21/08 visitei mais 12 municípios percorrendo 417km de estradas boas e também estradas não tão boas assim, as exemplo do trecho Gararu/Porto da Folha/Monte Alegre de Sergipe, alguns buracos faziam medo, porem nada que detivesse um VFC. Um fato que observei foi a mal conservação dos prédios públicos, prefeituras e assembléias sem nenhuma identificação, prédios mal cuidados, falta de informação até mesmo entre os munícipes quanto a localização da sede do governo local. Mas como missão dada é missão cumprida, eis o roteiro do dia.
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    49/75 General Maynard
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ID:      	82077Segundo o domínio popular, que localiza a história da Vila de Marcação muito antes de sua emancipação e renomeação para General Maynard, o povoado originou-se de um marco de divisão das terras de Japaratuba com o Catete, nos primeiros anos do século XIX. A divisão foi feita às margens do Rio Papatu, hoje denominado Japaratuba. Os antigos moradores afirmam que por esse local passavam tropeiros, que viajavam de Santo Amaro, Laranjeiras, Maruim e até mesmo Aracaju para Propriá, e convencionaram o marco como ponto de encontro, por isso o nome Marcação. O local não era totalmente despovoado, já existiam vários engenhos de açúcar, mas o aglomerado urbano só foi realmente formado com as pessoas que chegavam de outros municípios através da estrada que cortava o terreno que mais tarde se tornaria um povoado. Aos poucos foram aparecendo os casebres. Nessa época Marcação não passava de uma pequena povoação de casas à margem de uma estrada, mas até hoje ainda existem moradores que descendem das primeiras famílias que resolveram fixar-se no local. Entre a população local, ainda podem ser encontrados descendentes das famílias Costa, Espírito Santo, Figueiras, Bomfim, Muniz Barreto, Ismerim e Gonçalo Vieira. No livro “Uma experiência da colonização na Cotinguiba sergipana”, do historiador Agamenon Guimarães de Oliveira, existe outra versão para o surgimento de Marcação. Segundo ele, o povoado nasceu no final do século XVIII, fase de ascensão do açúcar, quando os fazendeiros aproveitavam para utilizar o rico solo de massapê para fazer seus plantios na região, e os trabalhadores e comerciantes, que dependiam da economia dos engenhos, instalavam-se nas proximidades. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/28RR) acessado em 22/08/16.

    50/75 Carmopolis
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ID:      	82078Rancho foi o nome primitivo de Carmópolis. Seu nascimento como povoado data do fim do período Colonial e início do Império resultando de um simples ponto de parada de feirantes; estes aí se reuniam para atravessar em grupo a antiga mata do Bonsucesso, onde havia mocambos de escravos fugidos dos engenhos da Cotinguiba, que com frequência atacavam os viandantes. A denominação posterior de Carmo, tem sua origem provável na influência dos Padres Carmelitas da Missão de Japaratuba, os quais, segundo D.Marcos de Souza - Memória da Capitania de Sergipe - 1808, visitaram "as correntes dos dois famosos Japaratuba, dos dois deliciosos Lagartixos e do puro Siriry. Todos estes rios deságuam no mar, quatro léguas abaixo da Missão de Nossa Senhora do Carmo". Do magnífico subsídio de D.Marcos de Souza à História de Sergipe, em que localizava a "Missão de Nossa Senhora do Carmo" quatro léguas acima da atual povoação de Pirambu, na barra do Japaratuba, tira-se a conclusão de que nenhuma dúvida pode ser suscitada quanto à passagem dos Carmelitas por Carmópolis, quando a atual cidade não passava de incipiente povoação. Data dessa época a construção da Igreja de Santana do Massacará, situada a pequena distância de Carmópolis. O Município, criou-o a Lei estadual n.° 795, de 23 de outubro de 1920, com território desmembrado do de Rosário; a criação do distrito deve-se à de n.° 819, de 7 de novembro de 1921. Instalado em 1.° de janeiro de 1923, figura o Município de Carmo, em 1933, com um só distrito. Decreto-lei estadual n.° 377, de 31 de dezembro de 1943, modificou para Carmópolis o topônimo do Município e do distrito. Até a presente data permanece o Município de Carmópolis com o distrito único da sede. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/24VB) acessado em 22/08/2016

    51/75 Japaratuba
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ID:      	82080A história desse município é contraditória até na definição do nome. Para alguns historiadores, como Pirajá da Silva, Japaratuba vem de yapara+tyba, que quer dizer "sítio onde existe abundância de arcos". Para outros, como Pascal D'Ávila, o nome significa "rio de muitas voltas". Há ainda outra corrente, como a do historiador japaratubense Antônio Wanderley, que afirma que a palavra Japaratuba é de origem indígena e quer dizer "muito terreno arenoso à beira-mar", ou ainda "terras de areias brancas". Para nós, restam apenas duas certezas: Japaratuba vem do tupi-guarani e é nome de um rio. Foi também nome de um dos chefes indígenas que habitavam a área na época de sua descoberta, no século XVI. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1668) acessado em 22/08/16.

    52/75 Capela
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ID:      	82082Quando, em princípios do século XVIII, o capitão Luís de Andrade Pacheco e sua mulher, Perpétua de Matos França, fixaram residência em terras situadas entre o rio Japaratuba e a localidade de Coité, já os tupinambás as haviam abandonado, tangidos pela proximidade do homem branco. O sentimento religioso do casal determinou a doação, por escritura lavrada no tabelionato de Santo Amaro das Brotas, da quantia de cem mil réis, destinada à construção de uma capela sob o orago de N. S.ª da Purificação, no sítio denominado Tabuleiro da Cruz, em 1735. Dois anos depois, estava a capela construída. A frequência de missas e de festejos promovidos pelo padre Luís de Andrade Pacheco, filho dos doadores, atraiu moradores circunvizinhos, que construíram novas casas e ranchos nas proximidades. O plantio do algodão, a cultura da cana e o açúcar fomentaram o comércio e expandiram a localidade. No princípio do corrente século, o progresso do Município marchava mais vivo com a mecanização de sua indústria açucareira, datando de 1914 a primeira usina de açúcar cristal. Em 1915, o ramal ferroviário Murta-Capela ligou-o aos municípios servidos pela Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, inclusive às capitais Aracaju e Salvador, o que, sem dúvida, Ihe propiciou notável desenvolvimento. O distrito deve sua criação ao Alvará de 9 de fevereiro de 1813. Em virtude da Resolução do Conselho do Governo, aprovada pela Lei provincial de 19 de fevereiro de 1835, criou-se o Município, sob a denominação de N. S.ª da Purificação da Capela, com território desmembrado do Têrmo da Vila de Santo Amaro das Brotas. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1GDY) acessado em 22/08/2016.

    53/75 Muribeca
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ID:      	82083Outrora povoado da Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo, atualmente Propriá, com a denominação de Sítio do Meio, localizava-se nas terras doadas por Cristóvão de Barros ao seu filho Antônio Cardoso de Barros, por volta de 1590. Em data não apurada o povoado originou-se nas terras adquiridas por João Batista de Almeida Figueiredo que edificou uma pequena capela como primeiro prédio, entretanto tiveram atuação mais destacada na fundação do povoado, seus filhos Manoel Almeida Figueiredo e Francisco Xavier de Almeida Figueiredo que permitiram a construção das primeiras casas, onde se originou o primeiro arruado da então localidade Sítio do Meio. Quando da criação do Município de Aquidabã, o povoado Sítio do Meio passou a integrar o território desse município. A Lei Estadual nº 819 de 7 de novembro de 1921 lhe conferiu a designação de Distrito de Paz com sede no povoado Sítio do Meio, e o Decreto-Lei nº 69 de 28 de março de 1938 elevou a vila à categoria de cidade com a denominação de Muribeca com território desmembrado de Propriá. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/KYW) acessado em 22/08/16
    Última edição por Hercilio_Junior; 28-09-16 às 17:49. Razão: Correção do nome do município de General Maynard

  8. #18
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    Continuando com as postagens..

    54/75 Aquidabã
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ID:      	82087O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe. Ressalta-se que a povoação surgiu, no 2º quartel do século XIX, à beira da estrada, ao redor de um cemitério, próximo a uma santa cruz, daí o porque do primitivo nome do lugar: Cemitério. Como a Santa Cruz, depois, fora ampliada, dando-se como santa padroeira, Sant Ana (não se deve escrever, por razões históricas Santana) o lugar já no ato de criação da povoação, tomou o nome de Cemitério de Sant Ana. O nome Aquidabã não se tenha dúvida, é uma homenagem à vitória do Brasil, no dia 11 de junho de 1870, na celebérrima Batalha do Riachuelo, da Guerra do Paraguai. Daí o porque do nome da povoação vizinha, hoje incorporada à área urbana da cidade, com o nome bairro do Paraguai, denominação esta por causa da rivalidade dos habitantes dos povoados Malaca, Periperi e Paraguai. Na presente data, as três povoações estão unidas em forma sede municipal e bairros, mas que no passado não muito recente, constavam dos mapas como povoações distintas. Para não se perder na memória dos brasileiros esta homenagem aos que tombaram na Guerra do Paraguai é que tenho sugerido à Associação dos Amigos da Marinha que as festividades da vitória do Brasil na Guerra do Paraguai também se realizem em Aquidabã, o que agora somente se faz em terras sergipanas, na Capital do Estado e na Cidade de Riachuelo, esta última, com este nome, em igual homenagem aos pracinhas que morreram na sangrenta Guerra que se realizou no Rio Aquidabã, entre o Paraguai e o Mato Grosso.
    Aquidabã é hoje uma cidade florescente e progressista, tem um grande futuro pela frente, pois o município é próspero, sobretudo pela sua riqueza pecuária, seu comércio e sua feira, uma das melhores do estado, e que surgiu sui generis, por um decreto de 1857, por causa da reação das autoridades municipais, sediadas em Propriá. A razão primeira da povoação, foi, segundo os dados históricos, o do surgimento da feira, onde se vendem às segundas-feiras, os produtos indispensáveis a alimentação do povo circunvizinho, pois a feira tem influência em várias cidades da região.
    Fornte (http://cod.ibge.gov.br/AKJ) acessado em 22/08/2016.

    55/75 Canhoba
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ID:      	82089Denominava-se Curral de Barro, em decorrência dos muros construídos de argila com a finalidade de reter as águas na lagoa de Canhoba, durante o cultivo de arroz. As primeiras penetrações tiveram início no fim do século XVII para princípio do século XVIII, pelas famílias Torres e Resende. Em 1894 o povoado já possuía uma escola primária e feira livre realizada aos domingos. Depois de construída a sua primeira igreja, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, despontaram várias opiniões com o objetivo de trocar o nome do povoado, ficando aceito pela maioria dos habitantes, a denominação de Canhoba cuja origem está ligada aos terrenos férteis existentes, denominado Baixa do Canhoba. Com território desmembrado dos Municípios de Aquidabã, Gararu e Propriá foi transformado no Município de Canhoba através de Decreto-Lei nº 17 de 23 de dezembro de 1938, tendo como sede o povoado Canhoba. As terras canhobenses, que se situam à margem direita do Rio São Francisco, faziam parte da Capitania de Todos os Santos, que iam do Velho Chico até Itapoã, próximo a São Salvador. Com a morte de Cristóvão de Barros, parte dessas terras passam a pertencer a seu filho, Antônio Cardoso de Barros. Os primeiros exploradores chegaram no final do século XVIII à Lagoa do Jaguaripe, hoje Lagoa de Canhoba, usando o Rio São Francisco como estrada natural. Segundo pesquisadores, Canhoba quer dizer em língua portuguesa “folhas escondidas”, uma planta medicinal usada largamente pelos indígenas. Uma espécie de planta que produz milagre.A palavra “Canhoba” é a junção de duas outras. Segundo o tupinólogo, Theodoro Sampaio, em seu Dicionário da Língua Tupi, “Can” quer dizer cânhamo, e “oba” é o senhor da terra. CATAIOBA E CURRAL. Os primeiros habitantes de Canhoba foram os índios da tribo Cataioba. Com a chegada dos portugueses, os índios fugiram, mas no município ficaram suas marcas: os nomes de locais como Caiçara e Caraíbas. Sendo o maior registro o da existência da Baixa do Canhoba, que deu origem ao nome do lugar. Manoel José da Rocha Torres, não resta dúvida, foi o primeiro posseiro do hoje município. As suas terras foram adquiridas através de uma Carta Régia, desde o São Francisco até o interior, na altura do Bom Nome. Ele é um descendente de portugueses. Seu filho, Antonio da Rocha Torres, também foi possuidor de terras. Eles fundaram a povoação “Curral de Barro”, por causa dos valados que os posseiros construíram para represar as águas das lagoas, plantando nas terras alagadas o arroz. Curral era um nome comum, pois no alto sertão existia o Curral do Buraco, (hoje Porto da Folha) e o Curral de Pedras (hoje Gararu). Construída a primeira igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, surgiram opiniões no sentido de ser mudado o nome do povoado. Alguns sugeriram a denominação Jaguaripe, nome do rio temporário que passa nas proximidades. Mas essa idéia não prevaleceu. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/I0C) acessado em 22/08/2016

    56/75 Nossa Senhora de Lourdes
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ID:      	82091Não se sabe ao certo quando foi descoberta a gruta que abrigava a imagem de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro Coqueiros, gruta esta natural com enormes pedras onde filtrava água e que para chegar nela, havia necessidade de atravessar um riacho. Porém podemos afirmar que por iniciativa de Otávio Paulino da Cruz, que era o proprietário do terreno da referida gruta e muito religioso e devoto da Santa e algumas lideranças puseram uma pequena imagem de Nossa Senhora de Lourdes, num recorte de pedra no interior na gruta. Mais tarde, no entanto, seu Otávio constrói uma capela para acomodar a imagem. Essa gruta era onde o povo urupemense ia passear rezar e captar água, onde muitos afirmavam ser "Benta" e "milagrosa", faziam churrascos, aniversários e outros eventos. Um certo dia um casal de namorado foram à gruta rezar; Ela filha de D. Juaninha Marçal e Vergílio Nunes. Assim que chegaram a casa, deu aquele estrondo, muito forte mesmo, chamando atenção da comunidade; Moravam em frente à gruta D. Biloca e Sebastião Nunes. Apavorados chegou à notícia: Desmoronou a Gruta... Todos ficaram entristecidos, afinal, além de ser um local religioso, também de laser. Com o desmoronamento a imagem de Nossa Senhora de Lourdes que estava na capelinha veio parar do outro lado do riacho, e o incrível, com apenas uma das mãos quebradas. Acredita-se que o desmoronamento deu-se em virtude do desmatamento de araucárias e outras árvores que ficavam acima da gruta. Como na época tudo era muito difícil, não tinham como reconstruir a gruta, assim passou-se alguns anos. Então novamente Otávio Cruz e algumas lideranças decidem construir uma outra gruta, o local escolhido foi ao pé do morrinho onde ficava a igreja de Santa Ana, onde até hoje se encontram. Portanto no dia 11 de Fevereiro de 1949 inaugurou-se a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes por Otávio Paulino da Cruz. A umidade da outra gruta, dos coqueiros fez com que a imagem tivesse problemas de deterioração do gesso, ficando quase só cimento, Então o Sr. Roseni Antunes Machado, presidente da igreja, doou uma nova imagem, para a festa de fevereiro no ano de 1978, e a velha imagem muitos queriam, no entanto, ninguém ficou e colocaram onde se tocava o sino e lá foi esquecida...Na madrugada de 18 de Abril de 2003, a imagem de Nossa Senhora de Lourdes foi totalmente destruída e quebrada, e a gruta ficou sem imagem, a comunidade chocada com o acontecido, lembra da imagem velha, esquecida na torre da igreja, foram a procura, mais não a encontraram. Então D.Maria Souza relatou que crianças haviam visto uma santinha no galpão do Tio Cidio lá nos Coqueiros e não deu outra era a imagem, ninguém sabe como ela foi parar lá, há quem diga que estaria ela voltando para a velha gruta. Enquanto a Sra Arlita Terezinha de Souza Pagani mandava restaurar a imagem, que se acredita tem aproximadamente 90 anos. Para a gruta não ficar sem imagem a Senhora Marilene Cruz de Melo, ela que foi abençoada com um milagre, vêem de Curitiba-PR, trazer uma nova imagem, que hoje se encontra no interior da Igreja Santa Ana. E hoje a gruta Nossa Senhora de Lourdes abriga a primeira imagem, aquela arremessada pelo desmoronamento da gruta natural dos Coqueiros. Vale lembrar que Coqueiros surgiu em virtude de, na época, uma das moradoras desse bairro chamar-se Maria Cocco. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1OCJ) acessado em 22/08/2016.

  9. #19
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    "Eitcha que tem historia esse Sergipe Del Rey"

    57/75 Itabi
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ID:      	82096Devido a existência de caboclos ceramistas, denominava-se “Panelas” a propriedade que deu origem a povoação. Em 1891, Pedro Vieira de Menezes, oriundo do município de Porto da Folha, apossou-se da gleba que comprara, tendo nela se instalado e constituído família. No local foram erguidas outras moradas vez que o proprietário beneficiou amigos e trabalhadores fazendo doações de terras para desbravamento e plantio, sendo que em 1901 a fazenda “Panelas” era um próspero arraial e possuía uma fábrica de beneficiar algodão. O padre de Gararu, Gonçalo de Lima vigário da freguesia considerou o progresso existente como “Milagre do Providência” e sugeriu a sua denominação para Providência, o que foi aceito. Em 1922, Pedro Vieira de Menezes iniciou a luta para elevar o povoado à vila o que somente foi conseguido por sua viúva Dona Maria Maurícia de Menezes que continuara a luta, e em 28 de março de 1938 pelo Decreto-Lei nº 69 foi o mesmo elevado à sede do Distrito de Paz de Providência. A lei estadual nº 533 de 7 de dezembro de 1944 elevou o povoado à vila com o nome de Itabi cuja denominação origina-se de duas pedras sobrepostas naturalmente, de modo estranho e esquisito. A lei estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 elevou a vila à cidade e sede do Município de Itabi. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1WJK) acessado em 22/08/2016.

    58/75 Gararu
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ID:      	82097Chamava-se Curral de Pedras topônimos advindo de currais construídos de pedras adredemente preparadas e habilmente arrumadas. Seu território pertencera ao Morgado de Porto da Folha e teve como primeiro proprietário Tomé da Rocha Malheiros. A invasão holandesa em Sergipe favoreceu a penetração do território que refugiou na serra da Tabanga, colonos portugueses, onde em época coeva ainda existe o esconderijo “Buraco de Maria Pereira” mulher que se tornou epônima. Expulsos os batavos, o cacique Gararu e sua tribo ocuparam a região fixando-se na desembocadura do riacho do mesmo nome, no rio São Francisco, os quais possivelmente, foram catequizados pelos jesuítas da missão da Ilha de São Pedro. Com a expulsão dos jesuítas, a aldeia foi abandonada e se presume que a povoação de Curral de Pedras se originou de sitiantes que ali se estabeleceram. Já sob o orago de Bom Jesus dos Aflitos serviu durante sete anos como sede da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Porto da Folha. Uma Resolução de 15 de março de 1877 elevou o povoado à vila trocando o nome para Gararu. Em data não apurada foi elevado a distrito único e sede comarca a qual foi extinta em 1927, situação que foi restaurada pelo decreto nº 377 de 31 de dezembro de 1943. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/1P9O) acessado em 22/08/2016.

    59/75 Porto da Folha
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ID:      	82098O Município teve sua origem no século XVII, havendo sua sede passado por uma série de mudanças: Ilha do Ouro, Porto Principal, Ilha de São Pedro no rio São Francisco, Curral de Pedras (atual Gararu), e Boa Vista para, finalmente, se fixar na fazenda Curral do Buraco, onde se estabelecera o colonizador Tomáz Bermudes que fizera amizade com os índios Romaris ou Reumirins. Com a morte do colonizador a obra de povoamento continuou com Gerônimo Fernandes, seu sucessor, e a povoação floresceu a ponto de em 1821 ser desmembrada da freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo (atual Propriá) já denominado São Pedro do Porto da Folha com sede na Ilha de São Pedro. Em 1841 foi restabelecida a sede no povoado do Curral do Buraco, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição do Porto da Folha, até que a Lei nº 194 de 11 de fevereiro de 1896, definiu a sede com a denominação de Porto da Folha, cujos portofolhenses também possuem a antonomásia de buraqueiros. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/13PD) acessado em 22/08/2016

    60/75 Monte Alegre de Sergipe
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ID:      	82100A conquista do território está ligada ao Morgado de Porto da Folha, colonizado por Tomás Bermudes e seu filho Jerônimo Fernandes. O primeiro núcleo populacional surgiu provavelmente, no final do século XIX, à margem de uma estrada carroçável, num local onde os viajantes pousavam, procedentes de Município de Porto da Folha com destino ao Estado da Bahia. Até 1940, Monte Alegre ainda era um pequeno povoado com cerca de oitenta moradias e pertencia ao Município de Nossa Senhora da Glória. A Lei Estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953, elevou-se à cidade e Sede do Município de Monte Alegre de Sergipe. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/2AOG) acessado em 22/08/2016.

    Com Monte Alegre termina minha postagem de hoje. Já estou começando a sentir o gostinho da finalização pois pretendo de uma só vez terminar os 15 municipios restantes e pegar minha homologação antes da partida para a concretização do Rodoviário Fazedor de Chuva BRs 101 e 116.......SEGUUUUURA ANSIEDADE!!!!!!!!!!!
    Um grande abraço a todos e até a próxima

  10. #20
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    Neste domingo dei continuidade ao desafio Valente Sergipe, já doido para terminar pois na minha programação acabei deixando de visitar dois municípios em regiões diferentes, são eles Pedra Mole e Gracho Cardoso. O primeiro deveria te registrado na 4ª etapa, já o segundo fazia parte da 6ª etapa e deixei passar. Em fim, agora é correr contra o relógio pois pretendo partir para a conclusão dos desafio Rodoviário 101 e 116 já devidamente homologado como Valente Fazedor de Chuva, o lugar na jaqueta para costurar o bordado já está alinhavado.
    Roteiro dessa etapa:
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    61/75 - Pedra Mole
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ID:      	83102A partir de 1700, a colonização e povoamento da Capitania de Sergipe expande-se pela zona sertaneja. Segundo a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a primeira incursão na área territorial de Pedra Mole foi feita por Manoel Alves da Silva, que obteve por alvará, de 25 de outubro de 1713, a sesmaria de uma légua de comprimento por três de largura, começando no Rio Salgado, que deságua no Rio Vaza-Barris. Em 1890, a família francesa Ettingers fundou na região uma fábrica de beneficiamento de algodão. O exemplo e o entusiasmo dos dois pioneiros, Gootchaux Ettinger e seu sobrinho Gabriel Lazar Ettinger, foram atraindo pessoas da circunvizinhança que desejavam prosperar. O desenvolvimento foi relativo, por causa da falta de transportes regulares e rápidos que permitissem o escoamento da produção para os mercados do litoral. Pedra Mole, como suas cidades vizinhas, deixou de se desenvolver também pela falta de chuvas e com os processos rudimentares da agricultura que reduzem e encarecem a produção. Os pedra molenses têm várias versões sobre o surgimento do nome da cidade. Uma delas é que alguns moradores encontraram pedras com a marca da pata de um animal e de um pé de uma pessoa, e disseram que as pedras eram moles. Outros acreditam que viajantes marcavam como ponto de encontro o lugar das pedras moles. Sabe-se, com certeza, que onde hoje é a cidade havia pedras relativamente fofas, mas que hoje não existem mais. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/40W), acessado em 19/09/2016

    62/75 - Gracho Cardoso
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ID:      	83103Em 1776 os irmãos Luiz de França e Manoel Cristovão desbravaram e se estabeleceram com criatório de gado numa área denominada Moita do Tamanduá devido a abundância do animal no local onde se ergue a cidade, daí, seu nome antigo de"TAMANDUÁ".
    Alguns anos mais tarde Justino Vieira dos Santos, filho de Luis de França, construiu casa para residir com sua esposa, no que foi seguido por parentes e pessoas outras. Em 1876 o local contava com vinte moradias, uma escola primária e uma casa de oração construída no lugar denominado Cruz do Agostinho. No começo do século o povoado possuía alguns estabelecimentos comerciais e uma feira incipiente, aos domingos. Em 1925 foi demolida a capela e ao seu lado ergueu-se uma igreja que continuou sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade.
    O Decreto-Lei nº 533 elevou o povoado à vila e sede de Distrito de Paz. A Lei 525-A de 25 de novembro de 1953 transformou a vila em cidade e sede do Município de Tamanduá o qual foi instalado em 6 de fevereiro de 1955, com território desmembrado do Município de Aquidabã. Com a Lei nº 897 de 30 de abril de 1958 o município teve seu topônimo trocado para Gracho Cardoso em homenagem a um ex-governador e político sergipano do passado. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/I49), acessado em 19/09/2016

    63/75 - Malhada dos Bois
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ID:      	83107Retroagindo no tempo verifica-se que o outrora Povoado Malhada dos Bois, situava-se em terras pertencentes a Cristóvão de Barros, doadas ao seu filho Antônio Cardoso de Barros, que por sua morte a viúva fez doação das mesmas ao seu genro Pedro Abreu Lima, passando a constitui-se o território da Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo, hoje Propriá. Com o desmembramento havido no território da Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo, para criação da Freguesia de Aquidabã, ditada pela Resolução Provincial nº 930 de 11 de abril de 1872, o povoado Malhada dos Bois passou a fazer parte dessa nova freguesia. Com a criação do Município de Aquidabã, o povoado de Malhada dos Bois passou a fazer parte desse município, até que em 1926, com o desmembramento da parte do território de Aquidabã, para criação do Município de Muribeca, através da Lei Estadual nº 942 daquele ano, o povoado Malhada dos Bois passou a integrar o Município de Muribeca. Com a Lei Estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 foi criado o Município de Malhada dos Bois, tendo como sede municipal o povoado da mesma denominação, que somente foi instalado em 31 de janeiro de 1955. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/19QA), acessado em 19/09/2016

    64/75 - São Francisco
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ID:      	83108São Francisco tem o maior cajueiro de Sergipe. Município já se chamou Jacaré e pertenceu a Propriá e a Cedro de São João. O município de São Francisco surgiu com o nome de Jacaré, por causa de um pequeno riacho com esse nome, que passava nas proximidades, e no qual, segundo os mais antigos, havia um jacaré. Foi às margens desse riacho, que hoje se chama Galante, que em 1860 Antônio Caldas, considerado o fundador da cidade, construiu um engenho e algumas casas. Em 1870 o povoado tinha uma escola, um cemitério, um açude e uma capela, tudo construído por Antônio Caldas. A partir daí, o pequeno povoado passou a se chamar São Francisco, tendo como padroeiro São Francisco de Assis. Os moradores viviam da pesca no riacho, plantio de algodão e do corte de cana, toda ela enviada para o engenho de Antônio Caldas. De acordo com as pesquisas da professora aposentada Neildes Marques Nascimento, a população era muito pobre, com casas de taipa e muito frágeis. "Chovia muito e a chuva chegava a derrubar as casas dos moradores. Havia também uma senzala onde viviam os escravos de Antônio Caldas", informa ela. Em 1945 a cidade passou a ser iluminada por lampiões a gás, que eram acesos às 18 horas e apagados às 22 horas, por Hortêncio e Izaul. Em 1951 houve uma festa de inauguração da luz elétrica a motor, implantada pelo prefeito de Cedro de São João, Euclides Ferreira. Só a partir de 1956, a luz passou a vir da hidrelétrica de Paulo Afonso. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/18JO), acessado em 19/09/2016.

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