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Decididamente não temos acertado no nosso horário de saída, de sorte que possamos quando das doze badaladas dividindo o dia em duas partes, estar num lugar bacana para o almoço.
Desta vez, não foi diferente, pois pelas enroscos de última hora, acabamos partindo para mais uma etapa do nosso Valente Fazedor de Chuva, passada das 10 h, mas como não temos e não queremos nenhum tipo de compromisso com o nosso lazer, partimos em direção ao oeste catarinense.
Claro que rodar pela BR 470 é um parto complicado, especialmente até Rio do Sul, fazendo com que todos os nossos sentidos estejam a flor da pele nesta selva, sem nenhuma expectativa de melhora, pois pelo que sabemos, se existe algum projeto de melhoria, deve estar guardado as sete chaves e se as obras começassem hoje, teríamos na melhor das hipóteses, pelo menos uns dez anos de obras, no estilo brasileiro, do para e anda, anda quase nada e para muito, para chegarmos lá, de novo, atrasados.
Uma lástima que sabemos de antemão os prejudicados; nós pobres contribuintes sem direito a nada.
Como previsto o almoço foi muito aquém do que gostaríamos no Restaurante Scoz, em Pouso Redondo, porém, a respeito da comida temos duas opiniões bem resolvidas:
a - se a comida é boa, ótimo, porque podemos aproveitar e nos deliciar
b - se a comida é ruim, ótimo, porque podemos aproveitar e fechar a boca
078/295 - São Miguel do Oeste - 15/08/2012

A placa na estrada diz de forma bem genérica, Oeste Catarinense, que seria em tese, todo o território que se estende da BR 116 até a fronteira com a Argentina, incluindo aí a região do Vale do Contestado e por último, os Caminhos da Fronteira, forma como a secretaria de turismo dividiu o estado, que na nossa opinião, foi um trabalho muito bem feito.
O nosso destino do dia era exatamente os Caminhos da Fronteira, divisão que abriga 18 municípios, com uma população total na casa dos 154.000 viventes.
Chegamos juntamente com a noite, em São Miguel do Oeste, impressionados com o que víamos, posto que a última vez que pousamos por aqui está completando uma década, e as mudanças, para melhor, claro, são visíveis, transformando esta cidade de 36.000 habitantes, cujo sotaque é italiano e alemão, e claro, sem dúvida nenhuma o mais forte, o gaúcho, numa das jóias da região.

Ficamos no mesmo hotel, o San Willas, por R$150,00, que nos hospedou quando aqui estivemos por ocasião do Encontro de Motos promovido pelos Cães do Asfalto, famoso em todo o sul do país, pela forma organizada e hospitaleira com que recebem os motociclistas.
Tivemos tempo ainda para jantar no ótimo Forno a Lenha, distante uma quadra do hotel, que nos proporcionou a primeira opção, a letra a, compensando a letra b, do almoço.

Fato raro nas rotinas das nossas cidades, crianças visitando museus
Como a vida é feita de compensações, vamos levando e fomos deitar muito excitados com a possibilidade de aproveitarmos ao máximo esta nossa primeira incursão, de verdade, pelo extremo oeste, por vezes quase caindo no Rio Grande do Sul, ou na Argentina ou ainda no Paraná, com aquele maravilhoso Rio Uruguai, juntando o que ele mesmo separa.

Total percorrido : 635 km - Total geral : 4.831 km
Última edição por Dolor; 05-09-12 às 16:20.
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