Valente Fazedor de Chuva - Estado do Rio Grande do Norte

[Dolor]

FC Augusto Medeiros, já foi um "tirão", não é verdade?

Constato também, a princípio, que estás acima, muito acima da média de conhecimentos das cidades, pois das 69 visitadas até agora, menos de 20% não conhecias. Pode ser que esta média aumente bastante quando começares a ir mais para o interior.

Todavia é uma experiência muito interessante que nos dá uma panorâmica muito particular do estado onde moramos.

Estamos contigo, não importa aonde fores!

[Augusto Medeiros]

Das 167 cidades do Estado do Rio Grande do Norte eu não conhecia 42( 25%). Hoje faltam conhecer apenas 30 entre as 98 que faltam visitar. Este fato deve-se a minha origem interiorana ( nasci em cidade longe da capital), a participação em eventos motociclísticos nas cidades do interior e a minha atividade profissional muito ligada ao campo ( estudante e professor de geologia e mineração). Não demora e estaremos de volta ao desafio. Tudo tem sido muito gratificante , apesar de conhecer a maioria das cidades. Todavia, muitas delas tinham sido visitadas há muito tempo atrás e muito mudou com a globalização. Onde a população conseguiu enxergar mais, as coisas em sua volta evoluíram muito. Algumas cidades permanecem tão atrasadas quanto quando as conheci, mas tenho encontrado muitas surprêsas agradáveis a exemplo da pequena Bodó, emancipada há apenas 16 anos, que quando a conheci não passava de um aglomerado de casas e uma capela nas proximidades de uma mina de scheelita. Aguardem , e logo mais a garupa estará disponível para mais um passeio.

[Augusto Medeiros]

Final de semana(17-03-2013) com compromissos com os irmãos motociclistas da vizinha cidade de Macaíba que estariam realizando o VII Aniversário do M.C. Benfeitores do Asfalto, aproveitei a viagem para dar uma esticadinha até a cidade de Ielmo Marinho,localizada a 73 Km de Natal por via asfaltada, penúltima cidade da Bacia Hidrográfica do Rio Potengi a ser visitada.

Apesar da alta produção no município de abacaxi, leite e carne, a sede do mesmo é um tanto isolada, em virtude de não ter acesso asfaltado a partir da BR-304
70 - 167 IELMO MARINHO

[Augusto Medeiros]

Retornando do Passeio a Triunfo Potiguar, onde passamos os dias do feriado prolongado ( Semana Santa) com amigos na Fazenda Areré, visitamos as cidades de Afonso Bezerra e Pedro Avelino . Apesar da estiagem que insiste em castigar o sertanejo, um passeio no sertão não deixa de ser uma ótima opção de lazer e entretenimento.
CHOVEU POUCO, AS PLANTAS FICARAM VERDES...NÃO HOUVE ACÚMULO DE ÁGUA NAS BARRAGENS

71 - 167 AFONSO BEZERRA


72 - 167 PEDRO AVELINO

[Jackson Duarte]

Fazedor de Chuva Augusto Medeiros !

Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo pela brilhante escolha do desafio Valente Fazedor de Chuva!!!

Tenho certeza que você jamais será o mesmo, pois a cada quilometro rodado sua Alma Inquieta entrará em contato com novas cores, sabores, cheiros e o melhor pessoas maravilhosas, que somente a vida em duas rodas nos propiciam conhecer!

Saiba que estaremos todos em sua garupa, ansiosos para juntamente com você conhecer cada recanto deste lindo estado brasileiro.

O Rio Grande do Norte é muito especial para mim, pois aí reside toda minha Família Paterna, cujo sobrenome também é MEDEIROS, quem sabe não somos parentes ???!!!

Posso afirmar que você vai enfrentar um desafio de proporções gigantescas, pois todo o planejamento, logística e disponibilidade para realizar um feito dessa envergadura, são coisas de gente insana, e que somente sendo muito Valente para encarar!

Convido-te a dar uma olhada no tópico Coração Catarina, o qual foi escrito durante a minha jornada em ser um Valente Fazedor de Chuva, realizado no estado de Santa Catarina no ano de 2012.

Me sinto na obrigação de te alertar: a insanidade não tem cura, e aumenta a cada quilometro rodado!

Neste norte, iniciei minha jornada em busca de ser um Bandeirante Fazedor de Chuva, como não poderia ser diferente, sinta-se a vontade, de na minha garupa se fazer presente, Coração Bandeirante !!!

Portanto, quando da nossa passagem por aí, não abrirei mão de conhecer você, e se possível tê-lo ao nosso lado no momento do registro da foto na frente do Palácio do Governo em Natal.

Tenha sempre em mente o lema dos Fazedores de Chuva:

“Qualquer um pode fazer, porém poucos o fazem...”

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VFC Jackson Duarte de Medeiros e Ana Paola

Coração Bandeirante
Coração Catarina

[Dolor]

FC Augusto Medeiros, não fosse a tristeza que representa, essa foto da canoa na represa seria maravilhosa!

Por si só ela é mais do que suficiente para nos chamar a atenção para o tamanho do sofrimento que ela materializa, das milhares de pessoas reféns, não só da severidade do clima, insistente na sua economia com a água, tão abundante em outras partes do nosso território, mas pelas políticas míopes, quando lançam os seus olhares sem respeito sobre este sertanejo bravo, resistente e ao mesmo tempo, tão frágil, refém destas amarras já enraizadas nesta cultura que os aprisionam.

É preciso amar a sua terra como ninguém, para não larga-la mesmo quando o seu torrão vira pó!

Quanto a ti, fica a nossa torcida para que faças valer a força do teu título: Fazedor de chuva!

Chove céu!

[Augusto Medeiros]

Ainda comovido com as palavras de Dolor e do "meu quem sabe primo" Jackson de Medeiros e sua Ana Paola, volto a descrever coisas do nosso querido, porém sofrido Estado do Rio Grande do Norte. É sabido que os ventos levam a chuva, as águas dos oceanos não se aqueceram suficientemente, etc, etc, etc. Mas , também sabemos que grande parte do sofrimento do nosso povo é consequência da falta de compromisso e seriedade dos nossos governantes. Espero vocês para registrarmos juntos a nossa passagem na frente do Palácio do Governo e da Prefeitura de Natal.
Apesar de fazermos todo um planejamento para cumprirmos o desafio de visitar todas as cidades do nosso Estado, sempre aparece aquelas que geralmente por falta de compromissos dos nossos políticos, tornam-se difíceis de serem visitadas. QUEM SABE ONDE FICA PEDRA PRETA OU COMO SE CHEGA EM PEDRA PRETA ? Essa foi a minha indagação durante uma semana com os meus colegas de uma rede social. A verdade é que esta cidadezinha, distante apenas 100 Km da capital, é desconhecida da maioria dos norteriograndenses, por falta de estradas decentes e, principalmente, por ausência total de placas indicativas nas margens das BRs. Para se chegar em Pedra-Preta (assim se escrevia a 100 anos atrás; veja foto da Estação Ferroviária inaugurada em 1913) é necessário percorrer 153 Km , através da BR 304 até a cidades de Lages ( onde também não tem nenhuma placa indicativa do caminho para Pedra Preta). e retornar por uma estrada estadual. Do pórtico da cidade resta apenas a estrutura metálica que dava sustentação a placa "que o vento também levou". Não fosse as ruínas da antiga estação de trem, não saberia que estava lá, pois nenhuma placa indicativa também aparecia na fachada da Prefeitura Municipal. Porém , quem tem moto e boca também vai a "Black Stone".

073 - 167 ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PEDRA PRETA E ÁREA DE FEIRA LIVRE

PÓRTICO NA ENTRADA DA CIDADE E PREFEITURA MUNICIPAL

[Dolor]

FC Augusto Medeiros, nordestino por um acidente geográfico, mas Fazedor de Chuva por opção.

Se pelo acidente tu não te entregas que dirá pela opção, portanto, não há portas, ou melhor, cidades que não possam ser encontradas por um Fazedor de Chuva, especialmente daquele gênero "arretado"!

É sem dúvida, em momentos como este, numa viagem mais emocional do que física, pois as tuas colocações a respeito de Pedra-Preta, sintetizam ao meu ver, tudo o que de perverso o nosso país tem, construído mercê do nosso esforço, suor e riscos pessoais, com o estado que entregamos para ser gerenciado normalmente de forma danosa e egoísta por quem assume o compromisso solene e público de zelar pelo coletivo.

FC Augusto, o meu pensamento fica voltado para os pedra-pretenses, que provavelmente como a maioria de nós, não sabem onde estão e isto em pleno século XXI, na era da informação instantânea.

A vontade é de chorar com tamanho descaso!

Obrigado FC Augusto por insistires em nos levar à Pedra-Preta!

[Dolor]

FC Augusto Medeiros, não imaginas a satisfação em poder registrar que mais de 1.000 almas estão se aquietando com a tua aventura pelas terras amadas do Rio Grande do Norte, habitada por uma gente cujo sinônimo poderia ser hospitalidade.



Se sente este ambiente em qualquer área da sociedade onde se transite, pois creio estar na genética do povo potiguar esta sensibilidade para a abertura e a aproximação com as pessoas.

Parabéns por nos levar a tantos recantos e aqui ficam os nossos votos para que a tua presença seja, não importa se precedida ou sucedida, de aguadas, daquelas boas com a capacidade de fazer aquela canoa navegar novamente.

Lembro que neste momento somos mais de 1.000 almas na tua garupa.

Chove céu!

[Augusto Medeiros]

No dia 20 de abril, 6:00h da manhã saímos eu e a Mônica com destino à Praia de Manibu (Icapuí-CE),vizinha de Tibau, cidade mais próxima da linha do Equador em nosso Estado, onde íamos participar das comemorações do 8º Aniversário do TRILHADOS M.C.. Ir direto não tem graça. Então passamos por João Câmara, onde estaria acontecendo o III Encontro de Motociclistas da cidade, e participamos do café da manhã com os amigos motociclistas na loja de revenda da Honda. Aí, começamos a "fazer chuva", ou melhor, começamos a tomar banho de chuvas, visitando cidades como Jardim de Angicos (74/167), Parazinho (75/167), Pedra Grande (76/167) São Bento do Norte (77/167), Caiçara do Norte (78/167) e Jandaíra (79/167) na região do Mato Grande. Pegando o caminho para Tibau , a "abençoada" chuva não nos abandonou enquanto visitamos Pendências (80/167), Alto do Rodrigues (81/167) e Ipanguaçu (82/167), no Vale do Rio Açu. Chegamos a Mossoró às 15 horas e após um lanche expresso seguimos para Tibau, onde os irmão do Trilhados nos aguardavam. Após uma noite de chuvas, partimos para Grossos (83/167), onder encontramos amigos motociclistas de Mossoró e de Aracati (CE), para realizarmos um Passeio Litorâneo entre Grossos e Tibau (84/167). Confraternizamos todos com uma saborosa feijoada à beira mar em Manibu.
Petróleo, gás, sal, pescado, frutas, vento e ÁGUA foram palavras pronunciadas muitas vezes, mas nenhuma delas superou o "tá chovendo" que todos os nordestinos adoram falar arrastado quase soletrando. Foram 987 Km de muita alegria.

75 - 167 PARAZINHO

76 - 167 PEDRA GRANDE

77 - 167 SÃO BENTO DO NORTE

78 - 167 CAIÇARA DO NORTE

79 - 167 JANDAÍRA

80 - 167 PENDÊNCIAS

81 - 167 ALTO DO RODRIGUES

82 - 167 IPANGUAÇU

83 - 167 GROSSOS

84 - 167 TIBAU