Não que os acidentes sejam a minha preferencia.
Absolutamente!
Mas quando questionado se já sofri algum acidente de moto, além de responder que sim, reforço com o meu sentimento de medo deste veículo, que ao mesmo tempo que me amendontra, me fascina.
E desta vez não foi diferente das outras quatro ou cinco quedas que já tive com a Bonitona, pois quando entramos, o Mike e eu, na rua que levava para a propriedade rural do meu primo Valmor, em Curitiba, debaixo muita chuva, não consegui me manter em cima da moto e depois de duas ou três derrapadas, lá fomos para o chão.
Por sorte nenhum ferimento a não ser pequenos danos na Bonitona, que em nada atrapalharam o seu excelente desempenho.
Até chegar em Curitiba, vindos de São Paulo, foram quarenta e quatro quilômetros de engarrafamento, vinte antes da pista simples e o resto na própria, na serra do Cafezal, coisa para loucos.
Como quem está na chuva é para se molhar, ao sairmos hoje de manhã para Itajaí, foi a vez do Mike ver a cor do barro brasileiro, também sem maiores conseqüências, a não ser o estribo da Gold Wing, levemente entortado.
Chegamos bem e inteiros, todos!