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Partida!!
Publicado em 16 de maio de 2012
Em 14 de maio de 2012, por volta das 8 horas, com a moto marcando 16.281km, saí do norte da ilha de Florianópolis e novamente encontrei amigos as 9 horas no trapiche da beira mar.
Paulo de Tarso Brandão, Delmar Girardi, Benneton e Ruy Goulart (tirando a foto), acompanharam por um trecho incial.

Assim não da vontade de partir pessoal! Ainda nesse dia parei em um posto em SC, na Br, e vejo algumas pessoas com o Jornal DC na mão, dizendo você é o cara do Jornal!! Eu ainda nem tinha o jornal e eles deram para que levasse de recordação….
Masáaa to famoso!
Indo para Caxias do Sul, dia lindo sem chuva, a moto fez 29,5km/l.
Cheguei na casa do Gilberto Daihead Ditesta, que me forneceu balaclavas, diversos kits de segunda pele, protetor de coluna de 2 tipos, jantamos em família, risoto, vinho, conversas de viagens, aventuras, de trabalho e etc..fiquei maravilhosamente hospedado na casa deles, de onde ainda escrevo para vocês..

Momento não quero partir 2!
Cultivar amizades!!
Que pessoas incríveis!!
www.mundodemoto.com.br
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Caxias a Gramado
Publicado em 16 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Hoje, 15 de maio de 2012, decidimos que eu ficaria mais um dia em Caxias do Sul. Então pela manhã fui passear pela cidade, de moto, no centro e arredores, mais um dia lindo, almocei em família. Na tarde fui fazer um passeio de Caxias do Sul a Gramado, ida e volta. Que ótima escolha, foi maravilhoso. A estrada é muito sinuosa, pista simples, mas linda, coberta de árvores. Até o momento só dias maravilhosos, tanto no sucesso da viagem como no clima. Acho que esse capacete me deixa com as buchechas apertadas, vejam nas fotos. Preciso de um tri pé para a máquina, pois isso de ficar botando ela no chão, no capacete, em árvores, clicar e sair correndo para posar está cansando.

Fui à tarde e voltei à noite, + – 160km rodados. Entre Gramado e Caxias do Sul, na ida, em Nova Petrópolis, peguei um caminho de terra de 10KM para chegar ao Ninho das Águias. Um offzinho light para ir testando a máquina fora do asfalto, nota 10! Tocava nessa estrada a 60km/h. A vista lá de cima é fantástica! Lá em Gramado, tomei um café com amigos Narizinho e Panda, à noite. Literalmente duas figuras, que conheço há mais de 10 anos. Incrível foi encontrar em Gramado 5 conhecidos, todos lembravam meu nome, inclusive pessoas que eu não via há muitos anos. À noite, na volta, curti demais as curvas da serra, não passei frio pois agora ando melhor equipado com a seguda pele, balaclava e protetor de pescoço.
Última edição por Dolor; 23-06-12 às 11:26.
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Caxias a Porto Alegre
Publicado em 16 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 16 de maio de 2012, após um café da manhã reforçado na casa do Gilberto Testa e família, colamos alguns adesivos na moto, fizemos fotos com os macacões de couro, arrumei melhor a bagagem que estava mal distribuida, fizemos contato com o Doutel da Steitz, para agendar minha vista a fábrica de botas em Campo Bom, e chegou o momento de seguir viagem, não antes de saborear o almoço sempre maravilhoso da Salete. Fiz algumas fotos na compania da família que por dois dias me acolheu como se parte dela eu fosse. Obrigado por tudo Gilberto, Salete, Giovanni e Rafaella.

Salete, agora eu vi porque o Gilberto ta assim em forma, alimentando-se bem!! Depois desses dois dias com vocês, estou mais forte, mais feliz. Ganhei da www.daihead.com.br , diversas balaclavas, diversos conjuntos de segunda pele, para todos os tipos de condições, 2 tipos de protetores de coluna, protetores para o pescoço, inclusive com proteção contra linhas de pipa com cerol, camisetas e meias específicas para frio e de fácil lavagem, mas o mais importante, foi ser bem acolhido, foi sentir que tenho amigos, e perceber que isso sim é meu maior patrimônio. Estou milionário!!
Saí de Caxias do Sul para Porto Alegre, a descida da Serra Gaúcha pela Rota Romântica é maravilhosa, cena de filme, a moto passando e espalhando as folhas secas no chão. Muitas curvas e mesmo com a moto carregada foi muito divertido. A Citycom na serra andou sempre mais rápido que os carros, fazendo inclusive ultrapassagens nas subidas. Fui de Dois Irmãos a Campo Bom por estradas alternativas, lindas também e que são sempre minha opção. Em Campo Bom visitei a fábrica da www.steitz.com.br, representada pelo Sr. Doutel, que entrou para o grupo de colaboradores fornecendo uma bota impermeável.

Chegada em POA final de tarde, hora do rush, como é de costume, apesar de conhecer muito bem a cidade, pedi a um motoboy a informação, sobre a direção correta e mais fácil para chegar no endereço da loja DAFRA, sortudo que sou, ele disse que estava indo lá! Incrível isso, existiam centenas de motoboy’s, e milhares de outras pessoas para eu pedir inforações. Procurei a concessionária pois estou precisando fazer a troca do rolamento da caixa de direção. Não tem a peça pronta entrega e, apesar de por email eu ter solicitado encomenda de emergência semana passada, ainda não chegou, e pode não chegar até sexta. Pretendo seguir viagem sábado após o aniversário do BMW Brasil Riders na Sud Motors.
Incrível a diferença de valores da gasolina nesse trecho, indo de R$2,89 na serra até R$2,49 na capital e por azar acabei abastecendo sempre no mais caro. Não fiz aferição de consumo.
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4 dias em Porto Alegre
Publicado em 19 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Hora do rush, foi quando cheguei a capital gaúcha, final de tarde, do dia 16 de maio de 2012. Como ainda em Florianópolis havia percebido a necessidade da troca dos rolamentos da caixa de direção da moto, e a CC de SC passou a informação de que seria necessário 10 dias para ter a peça em mãos, decidi iniciar a viagem e efetuar a troca em Porto Alegre. Não acredito que isso fosse afetar em nada o desempenho da moto, mas ideal sair com tudo em dia. Na saída em Florianópolis mandei email a CC de POA, Mauri Motos, que respondeu prontamente e fez a encomenda com urgência. Então, na chegada em POA decidi já passar pessoalmente na CC para confirmar a instalação da peça. Apesar de conhecer bem a cidade, para fazer o caminho mais rápido, já que estava próximo ao horário de fechamento da oficina, pedi informação a um motoboy, que para minha sorte disse estar se deslocando até a mesma oficina, fui atrás por vários atalhos e chegamos no horário. Lá de cara me informaram que dificilmente a peça chegaria até sexta feira. Banho de água fria. Segui para a zona sul da cidade para me hospedar com todo conforto na casa da minha avó, chegando lá descarreguei toda moto, nessa hora é que vejo quanta coisa eu carrego.

Esses primeiros 6 dias de viagem, pois escrevo agora dia 19 de maio, às 17hrs, foram fora do padrão de uma viagem despojada e sem recursos como a minha. Duas vezes hospedado em lugares 5 estrelas, por pessoas mil estrelas, na família do Gilberto Testa e na casa da vovó.

O dia seguinte a chegada aqui na capital foi até agora o mais cansativo da viagem. Dia 17 foi o dia que fiquei dentro de casa as 24 horas, e cansei mais que os dias que pilotei a scooter. Fiz atualizações e aperfeiçoamento do www.flickr.com/motohouse, www.facebook.com/motohouse e deste Blog. Enviei diversos emails e respondi outros tantos, fui entrevistado por msn pela Juliana Fagundes de Tubarão, pela Karina Farias de Criciúma por telefone, e pela Rádio CBN Diário de Florianópolis/SC. Essa última foi ao vivo e ficou excelente, minha voz muito clara, respostas precisas, só achei um pouco estranho escutar a si mesmo, diferente meu sotaque. Vocês podem conferir a última no link acima dedicado as publicações na IMPRENSA. As duas primeiras serão publicadas em sites e Web Rádios, assim que prontas, eu publicarei aqui. O entrevistador da CBN me enviou de imediato, como solicitei, o arquivo em Mp3 no meu email, mas tive imensa dificuldade de postar isso no Blog e Face, até que o amigo Felipe Pagnossin transformou ela em vídeo, então postei no Youtube e copiei o link no face e blog, mas isso levou horas e foi um teste de paciência. No mesmo dia o Repórter Renato Gava da Zero Hora e Diário Gaucho, jornais de grande circulação do Grupo RBS, fez contato comigo e combinamos que no dia seguinte eu iria até a sede do Jornal para uma entrevista. Ainda, para minha feliz surpresa, o Jefferson da Mauri motos ligou onde estou hospedado e me avisa que a peça chegou, marcamos também para a sexta a instalação. Foi dormir lá pelas 2 da manhã.

Na sexta acordei com o despertador, estiquei mais uma hora na cama, e pensei que assim viajar dá trabalho, até despertador eu tenho que usar, tenho que ficar horas no computador, preocupações, prazos e etc. Novamente, indo até a CC Dafra, perguntei a um motociclista qual melhor caminho e ele me avisa que trabalha na farmácia ao lado, que eu seguisse ele. Definitivamente sou sortudo e muito. Espero não estar gastanto todas minhas fichas de sorte antes de um momento de maior necessidade. Chegando lá falei com o Mauri, diretor da Mauri Motos, sempre muito atencioso, me emprestou uma Dafra Riva com 500km rodados, cheirando a nova de tanque cheio. Passei o dia rodando com ela e tenho que parabenizar o Alexandre Gaspar da Dafra, pois passei a tarde me surpreendendo com a Dafra Riva 150. Essa moto custa R$5.000,00 e tem um lindo painel com conta giros central, indicador de marchas digital, freio dianteiro à disco muito potente, engate de marchas muito preciso e rodei sempre em baixos regimes, entre 3 e 4 mil rpm com bom torque, isso deve gerar uma grande economia de combustível e componentes do motor, e ainda é muito bonita. Ainda de manhã, saí da CC Dafra e fui até a Ducati falar com o amigo e gerente do grupo izzo Leandro, depois fomos almoçar numa churrascaria com outros 6 amigos motociclistas, voltamos na Ducati e peguei a Riva para ir até o sede do Zero Hora falar com o Gava. O dia lindo, quente e convidativo para uns passeios pela cidade, decidi rodar um pouco mais com a Riva, passando pelo parcão e outras regiões bonitas da cidade de Porto Alegre, que gosto muito. Na Zero Hora conheci a redação do Jornal e com o Gava muito papo motociclístico, pois ele é proprietário de uma XT 660R e pensa em trocar de motocicleta, e já fez também viagem de moto pela Argentina e Chile. Voltei na CC Dafra, a moto estava pronta, falei com o Mauri, fizemos fotos, e para minha surpresa, apesar de o total do serviço e peças ter atingido trezentos reais, nada foi me cobrado. Ufa, teria ido a falência… Depois.. retorno para casa.. rush.. à noite visitei uma amiga e novamente dormi na madrugada, lá pelas 3hrs.
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+ Porto Alegre e seguro
Publicado em 20 de maio de 2012 por Mundo de Moto
No dia 19 de maio de 2012, acordei por volta das 8:30 montei a moto, vesti o equipamento e fui para o aniversário do Grupo Bmw Brasil Riders. No dia anterior tinha combinado com o Renato Gava, do Diário Gaucho, de nos encontrarmos lá. Cheguei lá, comes e bebes, conversas sobre a viagem, fotos, parabéns aos 5 anos do Grupo. Eu estava preparado para seguir viagem mas recebi a informação de que chegara uma encomenda para mim, voltei a zona sul da cidade, e uma caixa do Sedex 10 me aguardava. Era uma máquina filmadora Go Pro e todos seus acessórios, enviada pelo meu amigo de infância, praticamente um irmão, Nestor Heitor Neto, gaúcho, fotógrafo que hoje reside e trabalha em São Paulo.

Aproveitei para ver emails, face, blog, flickr e etc. Mais uma notícia maravilhosa, o Thadeu e a Neuzi, amigos motociclistas, gauchos mas que hoje vivem em Florianópolis e foram nas despedidas la na ilha, botaram sua casa em Alegrete/RS à minha disposição. Tendo em vista o adiantado horário, decidi sair no domingo, com folga de tempo. Passei o resto do dia em casa, pois a moto estava com toda a bagagem embarcada, e para descansar bastante.
Hoje, 20 de maio de 2012, domingo, completo 7 dias de viagem e saí rumo a Alegrete/RS, como sempre um dia lindo de sol e ótima temperatura para pilotar. Após rodar 140km, parei para abastecimento em Pantano Grande e constatei uma mancha de óleo no motor. Levei 2 minutos para decidir voltar a Porto Alegre onde tenho certeza de ter assistência de qualidade e segurança, tirei uma foto com sorriso amarelado. Sorte estar perto de Porto Alegre, a constatação foi feita no momento certo e hoje foi um bom passeio de moto. Antes aqui do que na Argentina. Hoje paguei o primeiro pedágio da viagem R$4,00. Na chegada de volta a Porto Alegre e seguro, uma parada para foto num painel de homenagem a Bento Gonçalves e à República do Rio Grande do Sul e outra as margens do Rio Guaíba, onde o pôr so sol é sempre apreciado pelos gaúchos.

Quando estou na estrada ou rodando pela cidade, pilotando a moto sempre penso em tadas coisas que desejo postar aqui, vejo outras, lembro de outras, mas quando sento aqui acabo esquecendo. Existe um gravador de pensamentos?
A moto está na garagem com tudo montado nela, toda bagagem fica lá. Será que vou lá tiro tudo para dar uma volta pela cidade à noite? Mas também posso tirar a noite para aprender a fazer funcionar a Go Pro? Razão ou Emoção?

Pessoal, agora às 21:33hs, como eu imaginava que a moto tinha uma vazamento de óleo, fui retirar toda a bagagem da moto para levar amanhã na CC. Depois de tirar tudo, vi que eu tinha ali embaixo do banco 2 litros de óleo, que vazaram com a vibração, o óleo escorreu por um respiro desse compartimento, que é bem acima do motor, e me passou a impressão de vazamento no próprio motor.
A moto não tem na…da! De toda forma amanhã de manhã vou botar tudo na moto, passo na CC, para que verifiquem, e sigo para Alegrete/RS. Ok OK… podem me chamar de tanso que eu aceito… mas nossa vejam as fotos quem olha um motor assim banhado a óleo volta correndo.. heuheue.. amanhã vou enrolar o cabo.. descer a lenha..
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Porto Alegre a Alegrete
Publicado em 22 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 21 de maio de 2012, segunda-feira, acordei sem pressa, por volta das 9hrs. Senti que a manhã estava mais fria. Como no dia anterior tirei toda bagagem da moto, hoje fiz uma pequena seleção de coisas que achava não serem mais necessárias. Acordei decidido a tentar fazer toda a volta pelo sul da Ámérica do Sul, invertendo meu roteiro, com a finalidade de chegar mais cedo a Punta Arenas e vir subindo a Carretera Autral e sul do Chile até Santiago. E decidi também, que vou passar pelo Brasil no final dessa primeira parte, como está nos mapas do roteiro, só que ao contrário. O motivo dessa inversão é a preocupação com o frio extremo, assim, chego mais cedo a Punta Arenas e vou subindo devagar, mesmo assim ainda acho que será quase impossível aguentar o frio e terei dificuldade com o anoitecer cedo. Aqui em Alegrete anoiteceu às 18hs, imagina descendo mais uns 4 mil km.

Depois de um banho, um café da manhã, arrumar a bagagem e instalar na moto, saí às 11:30hr, abasteci e verifiquei o consumo do dia anterior, que foi de 30,5km/l. Fui até o Mauri motos, e fizemos a troca do óleo, com 2,5mil km de uso, rodaria ainda mais 500km, mas aproveitei estar na Concessionária, não gostaria mais de levar óleo na moto depois daquele vazamento todo que me fez voltar, então coloquei o que eu tinha na moto. Verificamos que era necessário a troca de pastilhas dianteira e traseira e assim foi feito. Adesivos com o blog devidamente colados na oficina e loja do Mauri, agradecimentos e pé na estrada por volta das 12:30hr.
Confesso que colocar tudo na moto e tirar é um trabalho duro. Esse meu trabalho novo, moto-aventureiro, terá que me render horas extras pois todas madrugadas estou atualizando blog, face e flickr, baixando fotos, respondendo emails, acordo cedo para preparar a bagagem, passo a tarde pilotando a moto. Quero ver o dia que tiver que acampar, montar e desmontar barraca. Hoje já me falta tempo para escrever mais. Para parar na estrada quando lembro de algo e anotar. Tirar mais fotos.

Na saída de Porto Alegre paguei novamente o pedágio de R$4,00. Aproveitei para colocar meu Mp3, mas estava sem bateria. Não adianta, sempre esqueço algo. Nos pedágiso seguintes não foi necessário pagamento. Segui sempre memorizando o telefone de atendimento de socorro da rodovia. Na medição de consumo seguinte, constatei 28,3km/l. Hoje rodei + – 520 km da zona sul de Porto Algre até a cidade de Alegrete ainda no estado do RS. Rodei aproximadamente 100km à noite, o que eu já tinha decidido não fazer por motivos de segurança, mas como aqui em Alegrete eu ficaria na casa de amigos, segui o planejado. E assim foi, chegando aqui procurei a Kika e o Nelson, irmão do Thadeu, nosso amigo motociclista de Florianópolis que participou sempre das nossas reuniões de despedida. Logo chegou o Diogo e saimos para jantar.
À noite vi que esqueci em Porto Alegre minha escova de dente.
Em 22 de maio de 2012, acordei lá pelas 9hrs e saí para cortar o cabelo por R$7,00 e comprei uma escova de dente nova. Alegrete é uma cidade antiga, seguidamente o trem passa apitando. Na parte da tarde, aproveitei para aprender a usar a camera filmadora Go Pro, instalei ela na moto e saí pela cidade para verficar se ficou bem fixada. Um ótimo teste pois Alegrete tem quase todas as suas ruas com calçamento bem ruim e antigo e a camera foi aprovada, fixei ela no peso de guidão do lado direito, foi o único lugar onde a braçadeira serviu.
Depois de várias voltas pelas praças de Alegrete, voltei para a casa do Diogo Maurique, que estava me hospedando, e tomei um café da tarde com o pai dele, comi um bolo delicioso e escutei uma história intrigante. Contou-me o Sr. João, que décadas atrás ele foi convidado para ser diretor do presídio, como substituto somente por um mês, ele aceitou e no presídio havia uma cela sem cadeado, a grade tinha um parafuso, pois aqueles presos eram os mais perigosos e não podiam conviver com outros, ele pediu ao agente prisional que retirasse um dos presos e levasse até a sala dele para uma conversa. O preso contou sua história, de que sofreu abusos desde a infância e com 12 anos matou a primeira pessoa, com 19 a segunda. Dentro do presídio havia matado outra, e mesmo assim o Sr. João decidiu dar a ele uma chance, conseguiu para ele um trabalho no campo e lá ele mostrou-se um trabalhador exemplar, até que um dia ele foi a um bar e matou uma pessoa. Em seguida ele se entregou a polícia. Perguntado porque ele pela primeira vez se entregou, respondeu que não queria prejudicar o Sr. João, pessoa maravilhosa que deu a ele a chance de trabalhar e ainda levou muitas melhorias ao presídio. Depois ele foi solto, fez faculdade, formou família e hoje é um aposentado. Não que eu considere isso de família, aposentadoria e faculdade como um grande mérito, mas a moral da história, no meu entender, apesar de que uma vida não vale uma lição, mas realmente uma boa ação gera uma boa reação. Então, quanto tocar alguém, toque positivamente, e tocar eu digo pelo fato de simplesmente passar na vida dela, pode ser com o frentista do posto, o caixa do banco e etc, o positivo vai render e vai ficar.

À noite fiquei bem feliz quando a Karina Farias, de Criciúma me informou sobre a publicação de uma matéria sobr a viagem no site www.satcweb.com.br, o link direto está lá na página de IMPRENSA.
Última edição por Dolor; 23-06-12 às 12:07.
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Alegrete a Salto/UR
Publicado em 24 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 23 de maio de 2012, saí de Alegrete após um belo café da manhã na casa do Diogo, coloquei toda bagagem e abasteci a moto, por volta das 10hrs estava na estrada rumo a Quaraí, fronteira com o Uruguai. Neste décimo dia de viagem completei no meio do caminho 2mil km, fotografei o painel e segui, terminando em Salto com 2,2 mil km totais.

Ontem à noite durante o jantar, entre amigos falamos que hoje a previsão era de chuva. Previsão certeira. Quarenta quilômetros depois de sair já parei embaixo do telhado da porteira de uma fazenda para colocar roupa de chuva. Mais um exercício de paciência, além da bagagem , de baixar fotos, de postar nos blog, face e flickr, e etc, colocar a capa de chuva também é um trabalhão, ainda mais sozinho e com vento. Depois parei para pegar o Mp3, e ai sim, só parei novamente na fronteira com o Uruguai para fotos e abastecimento, pois a gasolina no Brasil, apesar de ter abastecido à R$2,98 o litro, ainda é mais barata que no Uruguai. Eu faço uma conta simples. Da hora que eu acordo até rodar os primeiros 50km levo em média duas horas e meia com tranquilidade.

A Citycom saiu do Brasil!! Está no Uruguai!!
Estou feliz por isso mas tenho que dizer que os 10 dias de Brasil foram inesquecíveis. E isso foi obra das pessoas que estiveram comigo. Eu não esperava e nem planejava isso. Todos lugares que passei, eu já tinha ido antes, mas agora foi totalmente diferente, fui com a minha City, fui sozinho, fiz amigos, fui sem pressa, fiz fotos, foram dias lindos, nenhum acidente, nenhum problema e muitas surpresas.
A entrada no Uruguai foi tranquila, após a ponte apresentei identidade e documento da moto, os policiais ficaram conversando e curiosos com a Citycom.

Do lado uruguaio da ponte está a cidade de Artigas, serviu apenas de passagem, achei a saída para Salto pedindo informação uma vez, e já fui informado de que a estrada estava em condições ruins. Eu tinha pensado em mandar umas mensagens de texto para pessoas queridas via celular e para isso estava guardando uns créditos finais até a fronteira, mas atravessei e pensei que do lado do Uruguai ia pegar sinal, mas não e fiquei sentindo falta disso.
Moto de tanque cheio, já sabia que não havia posto por 200 quilômetros até Salto, fui rodando a 90 km/h, fazendo uma média altissíma, mas ainda não aferida, parei para fotos na estrada deserta, campos de todos os lados, um cheiro delicioso que me lembrou outras viagens que fiz. Na parada tirei a capa de chuva e luvas de chuva.
Na fronteira não fiz cambio de moedas nem carta verde. Deixei para resolver isso em Salto.
Em Salto, cheguei por volta das 16hrs, procurei pelo Ruben, que me levou até uma casa de cambio, onde troquei cem reais por novecentos pesos uruguaios, depois fomos tentar a carta verde numa seguradora, que pediu para eu retornar às 10 hrs do dia seguinte, e ainda me deixou no hotel TIA, na Calle Brasil. Internet wi-fi no quarto, ótimo para atualizar tudo. Banho quente, uma volta pela cidade de moto à noite e percebo que a Citycom virou atração. Aqui não tem esse modelo, mas Uruguai é um país de motos, cada porta de casa tem uma parada na frente, geralmente modelos Scooter e Cub.

Estou muito feliz que a viagem esteja seguindo seu propósito, ou seja, 10 dias de viagem, inesperados 2,2mil km rodados, e nesse exato momento não sei para onde vou daqui à 7hrs quando eu acordar. Nisso que considero parte 1, tenho um objetivo principal, conhecer e percorrer uma parte da Carretera Austral no sul do Chile, e objetivos secundários em toda região sul do Chile, de Val Paraíso para baixo, a travessia da cordilheira ao lado do Aconcágua e Mendoza. Não estou com vontade de descer toda a Ruta 3 na Argentina até Ushuaia, pois esse trecho já fiz duas vezes.
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Salto/UR a Uruguaiana/BR
Publicado em 25 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 24 de maio de 2012, amanheci em Salto e saí para verificar a resposta do corretor de seguros sobre a carta verde. A resposta dele foi negativa quanto a possibilidade de se fazer a carta verde fora do Brasil. Somente se a placa da minha moto fosse do Uruguai. Depois dessa notícia saí atrás de outras seguradoras, passei em umas 4 e nenhuma fazia. Até no banco de seguros estatal eu fui. Quando eu estava saindo da cidade, parei numa tenda para tomar uma coca e um cara lá me diz que a um tempo atrás uns brasileiros de moto passaram na cidade e fizeram a carta verde a seguradora Royal. Fui até lá, mas em Salto o intervalo no trabalho é das 12 às 14 e 30. Tudo fechado. Fiquei aguardando para depois de tanto tempo obter outra negativa quando a elabração da carta verde no Uruguai. Minha idéia era sair de Salto e seguir para Córdoba/AR, mas arriscar sem o seguro nem pensar. A carta verde é um seguro contra terceiros obrigatório para estrageiro rodar no Mercosul.
A única opção era ir a Uruguaiana no Brasil, e foi isso que fiz. Antes abasteci e paguei com cartão de crédito, pois diz o frentista que quando vier a fatura terei 28% de desconto. Tanque cheio por 340 pesos uruguaios, caríssimo! A gasolina custa o litro 37,70 pesos, e eu troquei 100 reais por 900 pesos, mas a conta é próximo a 10/1 e ai você vê que a gasolina deles está 3,70 o litro. Vamos aguardar a fatura e conferir.
Além desse grande intervalo de trabalho, e se não me engano às 17:30 hs já fecha tudo de novo, do preço da gasolina, eu achei curioso que numa cidade pequena as pessoas de bicicleta param no sinal.

O mais incrível desse dia é que eu cheguei a conclusão de que realmente tenho algum problema grave de esquecimento frequente ou falta de atenção. Depois que parei numa tenda para lanche tirei as luvas e botei na parte da trás da moto, ai saí e mais à diante vejo um senhor na calçada gritando e abanando pra mim, foi a luva que eu esqueci atrás da moto e caiu no meio da rua. Peguei. Depois eu estou indo embora, já na saída da cidade e vem um carro trás de mim farois piscando, chega do meu lado e me mostra o motorista a minha pastinha com documentos. Parou o carro eu peguei com ele. Eu nem sei onde eu deixei cair, mas lá dentro estava documentos, todos carregadores e etc. Tenho tanta sorte que eu posso largar as coisas na rua que alguém vem me entregar depois. Mas essa desatenção está me preocupando. Em Porto Alegre esqueci umas coisas lá, fico pensando as coisas que eu esqueço por ai e nem percebo.
Fui para o Brasil, desse vez rodando a 120km/h, para chegar antes dos despachantes estarem fechados, no último posto antes da fronteira abasteci e gastei meus últimos pesos que restaram, dos 900 que comprei. Estrada ótima, deserta em relação as do Brasil. No Uruguai nunca me pediram a carta verde nem mesmo fui parado pela polícia.
A fronteira tanto de entrada no Uruguai quanto de saída foram fáceis e rápidas, cheguei em Uruguaiana ainda às 17 horas e me informei rapidamente sobre qual despachante elabora Carta Verde, achei fácil, fez na hora e me custou R$198,00 por um prazo de 30 dias. Feito isso, fui até a Concessionária Felice Dafra, fui muito bem recebido, colei meus adesivos no show room e oficina, sentamos todos para uma conversa sobre a citycom e outros modelos e fui convidado pelo Gerente Paulo para pernoitar na sua casa, o que aceitei sem pestanejar. Lá fui cercado de cuidados pela família, jantamos, conversamos, tomei banho e dormi muito bem.
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Uruguaiana a Santa Fé/AR
Publicado em 26 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 25 de maio de 2012, completei 13 dias de viagem e 3.000km. Estou em Santa Fé, Argentina. Já rodei por três países nessa viagem (BR, UR e AR). Logo pela manhã, fui direto a Dafra para por segurança fazer a troca da correia dentada de transmissão. Como não havia a peça pronta entrega, peguei a correia nova que eu levava de reserva. Então estou usando a nova e tenho a usada de reserva, que usarei somente se a que está na moto agora se romper. Mas como fiz 19.000km com a original, tenho certeza que antes de fazer 19mil com a nova, estarei no Brasi para uma revisão geral na moto. Limpamos a vela, que estava preta em razão do combustível de má qualidade, que em algum momento usei na moto, não sei se no Brasil ou Uruguai. Limpamos o filtro de ar, calibrei os pneus, confirmei com a Dafra a desnecessidade de colocar um anti congelante no radiador, pois o usado originalmente na moto já tem tal função e resiste a baixas temperaturas.

Saí da loja e fui direto fazer a passagem pela fronteira do paso de los libre, super tranquilo, necessário apresentar apenas a carta verde, o documento da moto e a identidade. Ali mesmo fiz um cambio de reais para pesos, e segui. Procurando a estrada para Santa Fé, errei um retorno mas foi necessário rodar apenas alguns metros a mais. Como fiz cambio de pouco dinheiro, queria fazer pagamento em cartão de crédito e muitos postos não aceitaram, fui seguindo até que a moto entrou na reserva. Comecei a rodar a 80km/h e parei para perguntar a uns senhores se tinha posto mais na frente. Me tranquilizaram dizendo que mais 5km eu chegaria. Ufa, mas já foi um susto desnecessário.

Esse trecho em direção a Santa Fé, realmente tem muito caminhão, é a Br 101 da Argentina, mas uma grande reta. Chegou um momento que haviam crateras cruzando a pista, rodei quase 1 hora nesse trecho, tendo quase que parar antes dos obstáculos para passar com a citycom, e dando várias pancadas em outros quase imperceptíveis. Fiquei bem apreensivo com medo de amassar a roda, furar pneu, quebrar suspensão ou rachar o quadro. Mas passamos eu e moto ilesos.

Nos trechos seguintes não foi difícil encontrar postos de combustível e até o momento meu galão de 6 litros extras vai vazio para evitar mais peso. Em nenhum momento a polícia me pediu propina, fui parado apenas uma vez, verificaram documentos, ficaram curiosos com a camera filmadora e segui.

Cheguei em Paraná, e paguei um pedágio de 7 pesos para passar pelo túnel subfluvial e sair do outro lado na cidade de Santa Fé. Esse túnel foi inaugurado em 13 de dezembro de 1969 e podemos saber mais sobre ele aqui: http://www.tunelsubfluvial.gov.ar/
A chegada em Santa Fé foi com um final de dia lindo, a cidade parecia estar de férias, todos andando de moto, caminhando e de bicileta na beira do rio Paraná que separa Santa Fé de Paraná, uma linda beira mar. Fiz um passeio pela orla, pelo centro, procurei hotel e me hospedei por 135 pesos no centro. Na noite dei umas voltas pela cidade, que tem um casino e um porto reformado muito parecido com o Puerto Madero de Buenos Aires. As coisa aqui são caras, já não existe mais a Argentina onde era tudo mais barato que o Brasil, pelo contrário, muitas coisas mais caras inclusive o Macdonalds. Caminhando à noite é claro que eu perdi alguma coisa, a embalagem plástica da máquina fotográfica.
Podemos ver mais sobre Santa Fé aqui: www.welcomeargentina.com/santafe
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Santa Fé a Nono
Publicado em 26 de maio de 2012 por Mundo de Moto
Em 26 de maio de 2012, botei o despertador para sete e meia da manhã, acordei e pensei se por acaso eu tenho algum compromisso? Tenho horário para chegar a algum lugar? Tem alguém me esperando? Desliguei e dormi até as nove. Esqueci que era sábado e eu queria ver o treino de F1, eu ando meio perdido nos dias, só sei os dias em números, pois tenho que postar no blog. Comecei a arrumar as coisas, liguei o computador e escrevi mais no blog, tomei um banho, vesti minha calça e bota e fui buscar a moto na garagem do hotel, que era na quadra de trás. Só me hospedei em hotel com nome estranho até hoje, o TIA em Salto (600 pesos uruguaios), o NIZA em Santa Fé (135 pesos argentinos) e hoje aqui em Nono, o Nono Hostel (65 pesos argentinos), esse até faz mais sentido, pois esse é o estranho nome da linda cidade. O cambio eu calculo arredondando, como se 1 real compra 10 pesos uruguaios e 1 real compra 2 pesos argentinos.

A gasolina segue com alto preço, no Brasil paguei em média 2,85 reais por litro, mas chegou a 2,95 e em Porto Alegre 2,45 reais por litro. No Uruguai, as duas vezes em que abasteci, pois entrei de tanque cheio, custaram 37,70 pesos o litro. Já na Argentina, vi gasolina de 5,99 pesos, mas cheguei a abastecer por 7,40 pesos o litro. Estou gastando esse absurdo com gasolina e ainda fiquei com a vela preta. A Citycom faz a parte dela e eu a minha, sendo que já obtive 34,5km/l com esse scooter, nessa aventura, com essa carga, fiz várias médias de 30km/l, mas agora as últimas foram de 25km/l, pois peguei estradas de alta velocidade e rodei a 120km/h. Hoje passei por uma estrada de concreto, velocidade máxima permitida de 130km/h e até curvas com inclinação tinha, estrada que ligava Santa Fé a Córdoba, excelente.
Hoje na estrada eu tive a idéia de vender pacote múltiplo de utilidades. O Mundo de Moto Touring Adventure SPA, só para mulheres, pois eu não vou carregar homem na minha garupa mundo a fora. A cliente vai emagrecer, fazer turismo, aventura, sofrer e conhecer esse novo esporte. Digo isso porque a última vez que almocei foi em Alegrete/RS na casa do Diogo, nem me lembro que dia e não tenho a menor vontade de almoçar, tenho que me obrigar a comer. Tenho que cuidar disso para não adoecer. Deixando as brincadeiras de lado, antes que me apareçam clientes, também porque esse Moto-Spa tem limite de peso, a moto só leva 150kg, teríamos que troca a Scooter por uma com mais capacidade de carga, vou seguir escrevendo sobre meu dia.

Arrumei a bagagem na moto, aquele trabalhão, mas cada dia faço melhor. Hoje na estrada a bagagem não saiu nem um centímetro do lugar. Como estava de tanque cheio, parei no porto reformado para tirar uma foto, que era bem perto do hotel, e segui para Córdoba, achei fácil a saída, claro que sempre pergunto para um e outro, paro num posto, vejo o mapa, dou uma erradinha, mas sempre é tranqüilo, nunca me perdi.
As estradas na Argentina, próximas a grandes cidades são excelentes. Assim que parei para abastecer a primeira vez, o frentista falou que vinha chuva. Rodei mais 10 km e ele acertou, nos primeiros pingos achei uma parada de ônibus no meio do nada, daquelas minhas sortes, e botei o equipamento de chuva, que só tirei aqui em Nono, de onde estou escrevendo agora.

Hoje o dia foi fantástico, pois peguei boas estradas, e depois de Córdoba, parei num posto vi diversas motos passando. Um deles parou e eu perguntei onde iam tantas motos e ele me diz que vão a Copina fazer curvas. Mas na hora pensei que então eu vou também! Sai do posto, depois de comer um pão com salame e queijo, e fui em direção a serra. Fui a Villa Carlos Paz, nas margens do lago San Roque. Cidade linda, muito animada, com muitas motos, quadriciclos circulando, barcos no lago e pessoas nas ruas curtindo o dia. De C. Paz comecei a subir a serra pela ruta 20, final de tarde e muitas curvas, cenários de filme, estrada ótima, muitas motos descendo a serra, e somente eu subindo, pois logo a noite caiu e o frio chega forte, mas estou muito bem equipado. Depois de fotos, frio gostoso, cheguei em Mina Clavero, uma cidade de aventura, alternativa, cheirinho de serra, de lareiras acessas, e acabei me hospedando na cidade 9km ao lado chamada Nono. Pedi informações no centro de informações turísticas, que me indicou o hostel, onde perguntei do quarto coletivo, sua lotação e estavam apenas duas chicas argentinas, então decidi ficar. A cidade tem wi-fi, mas como também diversos outros lugares na Argentina que tem Wi-Fi, não funciona bem. Noite bem fria, fui no supermercado comprar uns cereais, suco e um bolo com uvas passas. Sempre é bom ver o preço e pensar um pouco, uma coca-cola 2L estava 12 pesos e o suco de pêssego natural, excelente, 6,99 pesos. No Brasil o suco é mais caro.
Sobre Nono podemos ver mais aqui: www.welcomeargentina.com/nono
Sobre Mina Clavero podemos ver mais aqui: www.welcomeargentina.com/minaclavero
Sobre Villa Carlos Paz podemos ver mais aqui: www.welcomeargentina.com/villacarlospaz
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