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  1. #171
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    03/10 - Segunda-feira - 164o dia - Dallas

    Dedico este Post à Luciana Frauzino e seu esposo Dorismar, pais da linda Gabriela, flamenguista pelo DNA do pai. Ambos que foram meus colegas de trabalho.


    Hoje a prioridade era com a troca de óleo da Celestina, mas antes, tenho que narrar um acontecido meio constrangedor e depois engraçado.

    Ontem quando paramos para dormir o sol já tinha ido e tínhamos que agilizar na localização de um lugar para acamparmos. Logo que saímos da haighway, num pequeno vilarejo, vimos um grupo de árvores e nos interessamos por elas. Chegando no local verificamos que o local não era ideal e ficava no quintal de uma casa. Porém antes da casa tinha um terreno vago e gramado e resolvemos acamparmos bem no fundo dele para ficarmos mais afastados da rua. Mesmo assim, fomos na casa com o objetivo de avisar do nosso pouso e pedir água para nosso chuveiro. Como nào tinha ninguém na casa encontramos uma torneira e pegamos nossos 20 lts de água para nosso banho. Verificamos também que tratava-se de um prédio comercial que atendia pessoas.



    Hoje por volta das 8:30, após tomarmos o desjejum e preparávamos para levantar acampamento, chega dois homens nos chamando meio que desesperados e vinham bem rápido, pelo barulho dos passos. Então, como eu estava pelado, gritei alguma coisa em inglês, mas já era tarde de mais, a porta da barraca é levantada, de um lado e de outro, e a cara de dois policiais aparece, vendo-me peladão. Eu assustei tampei minha partes íntimas e eles também assustaram e largaram a barraca mas determinaram que eu saísse o mais rápido. Então eu me vesti enquanto eles me aguardavam resmungando.

    Depois das identificações e esclarecimentos necessário um dos guardas pegou nossos passaportes e foi lá na citada visinha casa. Então eu perguntei porque ao soldado que tinha ficado nos vigiando, sobre o motivo da saída dos nossos passaportes e ele nos disse que era para acalmar a mulher que os chamara.



    Enquanto nossos passaportes não voltavam o policial ficou me fazendo perguntas sobre a viagem. Nessas alturas já estávamos amigos. Quando me entregaram os passaportes me disseram que a mulher era No final da frease ele olhou para meu cartão onde tem a frase Velho doido e disse: ela é doida como você. Essa casa é de tratamento de doida, foi então que os mostrei a frase de Velho Doido em inglês no meu cartão e eles riram.
    No final me indicaram um oficina para trocar o óleo. Após saida dos policiais fui na casa e pedi desculpas à mulher e ainda serrei um cafezinho. Ela estava toda sorridente e vou ficar o resto da vida sem saber o motivo que ela chamou a polícia.

    Indo na oficina indica pelos meus amigos oliciais eles só podiam me atender após as 13 hs. Seguindo mais para frente parei num posto par abastecer e um cidadão conversando muito alto me aborda e diz que é mecânico de motocicleta, então eu lhe pergunto onde poderia resolver o problema da celestina. Ele me disse que saindo da autoestrada umas 10 milhas à esquerda tinha uma grande loja de peças e serviços de motos. Na verdade foram 18 milhas.

    Os texanos que me atenderam foram muito simpáticos. Eles tem duas relíquias de motos: uma Indian 1934 e Haley Davidson igualzinha a que o Elevi Presley fez um filme. Também ostentam uma cinta cheia de bala com um colt, semelhante aos dos cowboys do velho oeste.

    No final me deram uma facada de U$ 125 por uma simples troca de óleo e filtro.

    Chegamos em Dallas ainda cedo, mas demoramos encontrar um hotel no nosso padrão de qualidade. Primeiro sofremos para encontrar um que não existe mais, depois para achar esse de U$ 45.

    Dallas é a mais latinas da cidade pelas quais passei. Em 100% dos contatos e foram pelo menos uns 10, foram com latinos: mecânicos, borracheiros, atendentes e camareiras. Encontramos até um prostíbulo funcionado em plena tarde. Paramos para pedir informações para um casa de pessoas que estava na porta de um barzinho. O homem ao ver nossa aproximação escondeu e a mulher, pensando que eram dois homens na moto, jogou a toalha na cadeira e veio ao nosso encontro ostentando um lindo par de seios tampados com um pequeno sutiã e as partes de baixo eram cobertas por um micro shorte. Quando ela viu que minha garupa era mulher, voltou vagarosamente. A moça era de uma beleza incompatível com aquele local. No hotel também ficavam algumas na sala de estar, pelo jeito aguardando cliente. Acho que é por isso que os motociclistas gostam de viajar sem uma companheira.
    Última edição por Renan Xavier; 10-10-11 às 10:52.

  2. #172
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    04/10/2011 - Terça-feira - 165o dia - Fort Wort, Austin e San Antonio

    Dedico este Post ao Meu amigo Edison Faria. Companheiro de trabalho na época da Brasil Telecom e ainda continua prestando serviço à, agora, OI. Ele que acompanha meu blog diariamente e comenta alguns post com entusiasmo.
    A saída do hotel, como sempre, foi a mais tarde possível. Como é raro a gente se hospedar em hotel que, quando o fazemos, curtimos o máximo que podemos.



    A viagem de hoje foi uma sensação de retorno. Foi a primeira vez que virei a cara da Celestina efetivamente para o Sul e pensei “chega de Estados Unidos”. A estrada me exigiu velocidade de 120 km/h quase o tempo todo. Em Austin resolvi entrar na cidade mas encontrei um engarrafamento muito forte e tive que retornar à highway, rumo a San Antonio.

    Será que eu não tenho nenhum leitor mais ou menos da minha idade e que gostava de ler os livros de Farwest? Aqueles livros de bolso? Meu irmão, o Godoi, eu sei que gostava. Meu pai punha ele para trabalhar na chácara e ele escondia o livro dentro do boné para ler quando meu pai saia de perto. Meu pai tinha uma carroça para puxar palha de arroz, meu irmão segurava a rédea do cavalo com uma mão e com a outra lia o livrinho, indiferente aos carros que passavam por ele. Acho que o cavalo já era treinado.

    Estou buscando essas pessoas para compartilhar a felicidade de ver aquelas cidades que serviam de fundo para as histórias: Dallas, Austin, San Antonio e Rio Grande divisa com o México. Me dá vontade de chegar no Brasil e recomeças assistir os filmes daquela época.



    As fotos que aparem acima são de Fort Worth, cidade vizinha a Dallas e umas mais ao final de Austin. Passamos por San Antonio, mas já estava escuro e as fotos não ficaram boas
    
    Última edição por Renan Xavier; 10-10-11 às 10:51.

  3. #173
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    05/10/2011 - Quarta-feira - 166o dia
    Dedico este Post à minha amiga Lolita. Ela que é escritora e escreveu um dos livros mais interessantes que já li e é mãe do meu amigo Rogério Troncoso. Quando chegar vai ser uma das minhas primeiras visitas.

    Deixar para acampar no escuro não é bom. Hora a gente pega buraco; ora piso que as estacas da barraca não finca, entre outros.
    Antes, porém, devo informar que tem uns cinco dias que não sentimos calor, desde que deixamos a Flórida. Nesses dias estamos sendo obrigados a dormir dentro dos Sacos de Dormir. Mas como hoje não estava muito frio resolvemos dormir sem os mesmos. De madrugada senti frio nos pés e fui procurar as meias, quando a Edivânia acordou e me disse que elas estava lá fora em cima das botas.
    Meio que dormindo peguei as meias e taquei nos pés, somente quando eu já terminava de calçar a segunda foi que senti que estava sendo picado por formigas. Quando acendi a lanterna verifiquei que as meias estavam cheias de formigas “lava-pés”. Tirei as meias na maior rapidez e, os próximos quarenta minutos foi matando as formigas que estavam sobre o lençol.
    Nessas alturas o frio dos pés tinha acabado. Mas logo dormimos novamente.

    Hoje conhecemos a Cidade de Corpus Christi, famoso balneário texano que fica ao lado de grandiosas refinarias de petróleo.

    Mas a prioridade dos balneários americanos são para as lanchas e barcos. Eles têm prioridade em relação aos banhista de praia. As praias tem pouco ou quase nenhuma infra-estrutura para os banhistas. Também a maioria ficam hospedados em hoteis que disponibilizam cadeiras, toalhas, comida e bebida. Os banhistas de carro tem que levar sua “farofa”.
    Isso se deve ao padrão financeiro da população. A maioria aqui podem pagar um hotel ou alugar uma lancha e tomar um sol pescando em alto mar.

    A paisagem do Texas, sob o ponto de vista da flora, é um pouco semelhante ao Nordeste não árido do Brasil. Onde se planta algodão que exige pouca chuva. Apesar de que é época de seca e não tem lavouras preparadas para o plantio.
    

  4. #174
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    06/10/2011 - Quinta-feira - 167o dia. Entrada no México

    Dedico este post à minha amiga Débora Cristina. Nossa amizade vem da Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello onde exercia suas atividades com competência. A partir de amanhã ela começa a trabalhar numa outra empresa. É isso aí amiga, a evolução exige mudança.

    Sair do USA e entrar no México é um choque. É absurdo a diferença econômica e cultural. Saí de uma área “pobre” do Texas. Uma região de grandes ranchos mas de terras pobres e pelo jeito moram diversos peões para cuidar de grande quantidade de reses. Entrei, também, numa região pobre do México.

    Enquanto na região pobre do Texas, cada entroncamento, por menor que fosse, tinha um grande viaduto e diversas lojas comerciais. Todas tinham um Mc Doinalds ou/e um Burguer King, além de outras. O asfalto é absolutamente liso e sinalizado. No México em cada cruzamento tem dezenas de quebras-molas e o comércio, quando tem, muito pobre.
    A quantidade de policiais do exército nas ruas e estrada do México transmite uma sensação de segurança legal. Paramos num Posto de Gasolina e logo depois parou um batalhão com, aproximadamente, 20 soldados, cada um mais armado que o outro; com granadas na cintura e muita bala. Numa das camionetas tinha uma metralhodora de guerra.
    Porém um pouco mais na frente, teve uma retenção do tráfego para retirada de um caminhão acidentado. Fomos o sexto veículo a parar. Então estou vendo uma camionete vindo em sentido contrário parando em um por um dos carros que estavam na minha frente. Pensei que ele estava informando o motivo da parada, até me deu vontade de ir lá escutar, só não fui porque esperava que ele parasse onde estávamos. Mas quando a caminote passou perto da gente não parou e os seus três ocupantes nos saudaram efusivamente fazendo aceno de tchau, muito sorridentes.nRespondi da mesma forma.

    Depois vi os ocupantes dos carros saírem de seus veículos e ficarem a conversar nervosamente. Eles disseram que os três rapazes apontavam a arma para cada um dos motoristas e exigiram dinheiro. Eu até tinha visto um dar um canudo para os bandidos, mas pensei que era cigarro.
    Dormimos num posto de gasolina com segurança armado. Mas contando com a sorte.
    

  5. #175
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    Obrigado Amigo!!

    Estou adorando os relatos dos FC.

    Não vejo a hora de chegar a minha vez.

    Abraço

  6. #176
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    07/10/2011 - Sexta-Feira - 168o. dia - Tampico no México

    Dedico este Post à Família Storino: Rafael, Eliane, Rafaela e Izabela. Pais e filhos com os quais convivi nos bons tempos da Telegoiás. Foram muitas risadas juntos. Gostava de ouví-los cantar.

    Hoje a viagem foi numa região muito pobre do México. A estrada muito ruim e sem infra-estrutura. A cidade de Tampico é uma grande cidade portuária e corre dinheiro, mas saindo dela a rotina de buraco e quebra-molas volta. Na rota do Pacífico as estradas eram mais conservadas e tinha a opçao das rodovias pedagiadas. Talvez por causa disso lá tem mais investimento de rede de grandes hoteis.

    Aqui a água do oceano é mais quente e mais bonita, além te ter areia natural clara, coisas que no Pacífico não tem.
    A cidade de Pousa Rica e outras nas suas imediações são históricas e cravadas em morros e com ruas estreitas e por isso um transito horrível e não deu para visitá-las.

    Dormimos em um lavajato na cidade de Papantla, outra cidade histórica.

  7. #177
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    08/10/2011 -Sábado - 169o dia - Vera Cruz no Méxic
    Dedico este Post a Eliene da Complem. Outro dia fomos a um casino e lá encontrei uma recepcionista com corpo, voz, gargalhada, rosto e irreverência idênticos. As duas, se fossem irmãs, não pareceriam tanto. toda festa que íamos em Morrinhso a Eliene estava, mas agora acho que ela regenerou.

    Hoje, depois de sofrer bastante com as estradas ruins, peguei uma estrada pedagiada que me fez chegar mais rápido à Vera Cruz, uma linda cidade. Uma cidade que transformou seu porto em atração turística; onde centenas de pessoas estavam aglomeradas num sábado a tarde. Preserva as construçoes antigas. Não é preservar por deixar em pé, mas pintadinhas e limpas. O centro da cidade é muito gotoso. Quando a gente pega a Av Costeira depara com uma arquitetura moderna, tanto na ornamentação pública quanto na construção dos prédios particulares. Uma grande avenida nos levou à saída da cidade, rumo a Alvarado.

    Entramos em Alvarado em busca de um encontro de Haleyros para o qual fomos convidados na estrada. Porém entrando na mesma caímos no meio de uma festa de Carnaval. Toda população estava nas portas das suas casas esperando um desfile qualquer. Nas ruas vimos dezenas de cavaleiros e alguns homens vestidos de mulher. Numa rua fomos atração principal desfilando com a Celestina.

    Com aquela quantidade de gente era impossível encontrar meus amigos.

  8. #178
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    09/10/2011 - Domingo -178o dia

    Ofereço este é Post à Cláudia Elias. Morrinhense que mora em Goiânia e é corretora de imóveis da empresa Adão Imóveis. Fomos colegas de Trabalho nas antigas Telegoiás e Brasil Telecom. Trata-se de uma pessoa de uma simpatia extrema e me manda muitos e-mails motivadores.

    Meu percurso de hoje foi através das cidades Catemaco, Andres Tuxtla, Acayucan, Villa Hermosa e Fronteira. Na medida que vamos andando para o Leste, na ponta do México mais próxima de Cuba, mais as estradas melhoram e as cidades um pouquinho mais. Essa região parece com o Brasil. Grandes cidades movimentadas com muita gente e carro andando pelas ruas e, entre elas, pequenas e pacatas vilas. Lembra muito o Nordeste brasileiro, na região da Serra do Mar. Muito verde, por causa das chuvas, mas pouco aproveitamento da terra,apesar do desmatamento desorganizado.

    A partir de Villa Hermosa pegamos uma estrada que passa em cima de uma um fio de terra entre a área alagada por água doce e o mar. Trata-se de uma reserva natural, porém cheia de invasão. O posto que paramos para dormir, fica dentro da reserva, mas joga seus dejetos dentro da lagoa, transformando-a num fedor horrível.

  9. #179
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    10/10/2011 - Segunda-feira - 171o. dia - Merida no México

    Dedico este Post ao Cleyton de Souza Perez, o Bodinho. Ele que foi meu companheiro de trabalho na gestão do Rogério Troncoso. Pessoa muito alegre e comunicativa que me acompanha pelo Blog.

    Hoje o objetivo era dormir em Merida, uma grande cidade capital de estado. Mas quando peguei a estrada após Fronteira e antes da Cidade Del Carmen, pensei que seria impossível. O pequeno fio de terra, agora com o mar dos dois lados, disputam o mesmo espaço. Uma estrada que teria a largura de uma mão de pista, é usada para passar em duas mãos, carros, caminhões, tricículos, bicicleta e pedestres. São quase 40 km nessas condições, sem contar as centenas de quebras-molas.
    Se antes eu já estava magro, agora estou transformando em pura pelanca. Tenho me cansado muito com essas estradas.

    Apesar das estradas chegamos em Merida a tempo de dar um giro nela. O Sol estava baixo e disse para a Edivânia: “Vamos pegar a etrada rumo a Cancum, lá a gente arruma um posto para dormir”. Assim fizemos.
    Depois de dar uma errada de uns 20 km ida e volta, pegamos a estrada. Um estradão. Boa para andar a 110, mas o limite era 90. Em torno de 100 km/h pilotei na expectativa de um posto. O sol se foi, o odômetro que começou com 50 km foi a 100 e quando estava em 150 apareceu uma placa indicando posto a 58 km para frente.
    Foram poucas vezes que pilotei à noite. Numa delas passei frio de morrer no Perú. “E hoje? O que vai me acontecer?”, pensava eu. Viajar a noite no México é a única coisa que não podia fazer, segundo a recomendação dos próprios policiais. Nenhuma Vila. A rodovia foi feita para ser pedageada e é toda cercada das pequenas Vilas, para piorar o movimento nela era muito pequeno. Por vários minutos consecutivos só tinha eu na pista..

    Quando eu já fazia as contas da gasolina, tendo em vista que corria risco dela não dar, eis que aparece uma placa indicando a existência de um lugar com telefone e água para lavar as mãos. Me aliviei, um pouco.
    Chegando no local indicado pela placa eis que era a estação de cobrança de pedágio. Parei a moto de um lado e fui procurar o responsável e dizer-lhe que ia dormir ali, por falta de gasolina. Porém o responsável disse que a 6 km, saindo daquela Rodovia tinha uma vila e que o posto funcionava 24 hs/dia e disse que nào poderíamos acampar ali por se tratar de zona de segurança.
    Pagamos o pedágio e nos dirigimos à cidade com o nome de Piste. Antes de chegar ao posto, um cheiro de Pizza passou pelo meu nariz e parei imediatamente, tendo em vista que minha fome era maior que a necessidade de gasolina.
    Na primeira conversa com o garçon que estava à porta achei o valor de 105 pesos pela Pizza caro. O rapaz simpataticamente nos indicou diverso lojinhas de comida em frente e disse que por 15 pesos comeríamos um sanduiche. Porém quando vímos as amostras, resolvemos voltar para a Pizza.
    Cada 7 pesos equivale a R$ 1. Então na verdade uma unidade no tamanho médio me custaria R$ 15, o mesmo que nas Pizzarias mais simples de Goiás.

    O Vicente, o nome do garçon, veio conversar com a gente e logo perguntamos se existia um local na cidade onde poderíamos armar uma barra e, se possível, tomar um banho.
    Ele respondeunque banho poderíamos tomar ali mesmo, na Pizzaria. Estranhei, porque as instalações eram bem granfinas e tem mesa para duas vezes a população da cidade. Ele até sugeriu tomarmos banho antes de comer, mas não concordei porque a fome era brava. Sobre acampar estranhei mais ainda porque nos disse poderíamos acampar dentro da sede da Prefeitura. Pensei: “esse cara tá com gozação!”.
    Depois ele nos levou para o fundo da Pizzaria e verificamos que existia diversos quartos de aluguel, uma grande piscina e diversas salas comerciais convergindo para um pátio. Após o banho comecei a acreditar no Vicente e pedi mais informação sobre o acampamento.
    Para encurtar a conversa dormimos dentro da Prefeitura, que aqui chamam de Palácio Municipal. Tivemos apenas que esperar mais um hora, até que uma reunião acabasse.
    E assim dormimos.

    

  10. #180
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    11/10/2011 - terça-feira - 172o dia - Cancun no México.

    Dedico este Post à Giselle da Consolação. Uma das pessoas mais alto astral que já conheci. Ela distribui sorriso o tempo todo e para todo mundo. Tem uma risada potente que anima qualquer ambiente. Mora em Boston, mas quando passei lá ela estava para o Brasil. Acompanha meu Blog com assiduidade.

    Acordei hoje Moído. Ontem me cansei muito por causa da tensão de pilotar a noite. Então disse para mim mesmo: “hoje só pego rodovia pedageada, para fugir dos quebras molas.
    Mas ao sair da barraca tinha um grupo de policiais tomando café da manha e eles me convenceram a pegar a rodovia livre, pois era boa e a outra era muito cara. Acabei seguindo suas orientações e mais uma vez arrependimento pelos quebras-molas e dois pontos que tive que andar na terra por falta do asfalto que foi retirado para reparo.

    Chegamos a Cancun por volta das 12 horas. Que péssima primeira impressão da cidade. A entrada da cidade é feita por uma longa avenida com largas pistas duplas e grandes buracos. Mas muito grandes, profundos e em grande quantidade. Sem contar a poeira gerado pelos buracos. Pilotava na esperança das coisa melhorarem, mas demorou muito.
    Depois de dar um giro pelo centro da cidade estava decepcionado com a cidade. Apesar de ser mundialmente famosa, as administrações públicas não a tratam como ponto turismo.

    Peguei um mapa da cidade do Hotel e vi que a área hoteleira ficava para outro lado, para onde partimos. Então as coisas melhoram. A avenida é bonita, mas não o quanto merecia ser. Porém os grandes hotéis compensa em beleza. Essa avenida hoteleira me levou até a cidade de Praia Del Carmen.
    No meu planejamento consta a parada de dois dias por aqui, então procuramos um hotel dentro do nosso padrão de qualidade. Foi difícil mas encontramos um por R$ 65,00. A cinco quadras da praia.

    E na rua mais movimentada da cidade, cheia de lojas e camelôs. E eu vou sair sem comprar nadica de nada.
    

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