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Amores relembrados - 18-05-2012
Como se isto fosse possível!
Desde quando os amores precisam ser relembrados se eles nunca foram esquecidos?

Este redescobrir Santa Catarina, a jóia da coroa, feita de pequenas partes de tudo quanto é bom que existe no nosso país, com perdão das outras partes, as grandes, é um privilégio que precisamos agradecer os Fazedores de Chuva, pela oportunidade que nos é dada, com o programa Valente Fazedor de Chuva, de percorrer todos os rincões do nosso estado, com uma visão diferente, focada em fazer uma panorâmica que nunca nos havia ocorrido.
Temos nos interessado em saber dos detalhes da construção, da miscegenação do seu povo, das suas origens, enfim, tem sido uma experiência que além de tudo, tem nos consumido, durante os dias que não param, para nosso desespero, a contagem regressiva para os entardeceres ou finais de semana, que quando chegam, ao percebermos, com as ocupações que tem nos tomado, que não foi possível pegar a moto e partir em busca desses tesouros que nos esperam.
Estamos felizes, isto é o que importa, com a perspectiva de percorrer os 293 municípios do nosso estado, em não sabemos ainda quantas semanas, nem quilômetros, que esperamos sejam muitos, com muito mais metros de alegria e felicidade, para poder contagiar positivamente os nossos Fazedores a fazerem o mesmo, nos seus estados.

Voltando ao tema do capítulo, por qualquer uma dessas coincidências da vida, recebemos um telefonema da Beth, nossa querida amiga de Palhoça, querendo saber de nós, após um hiato, involuntário das partes, de alguns anos que só não foram perdidos, porque o carinho que sentimos uma família pela outra, unidos especialmente pela solidariedade desta nossa interlocutora quando começamos o nosso negócio, em fornecer os endereços dos seus clientes e mais do que isto, indicar nos pessoalmente para eles, nos permitiu alavancar naqueles tempos de dificuldades iniciais, a nossa trajetória de sucesso da empresa.
Tínhamos, como ainda temos, uma outra ponta, muito forte de ligação, agora não mais nem pela matriarca nem pelo patriarca José Valdir, pai, marido e amigo exemplar, mas pela filha, a amada Susi, cuja delicadeza e doçura contagia a todos os que dela se aproximam e que desde o momento em que nos conhecemos, foi o grande elo de ligação e de reconhecimento da grande capacidade que ela tem de amar, característica dos mansos, daqueles que herdarão a terra.
Impossível não reconhecer na Susi, a mansidão destes proprietários da sublime missão de acalmar a todos os que orbitam ao seu redor, permitindo que a reflexão daquilo que acontece nas nossas vidas seja de pronto reavaliado e aceito com resignação.
Quem falou em imolar a alma?
Quem falou do hábitos que fazem os monges?
Aqui para nós isto não tem a menor importância, porque pensamos nos monges despidos, aqueles das almas puras!
Foi uma experiência que terá a capacidade de fazer com que esta re-aproximação seja uma constante a partir de agora.
Obrigado amigos pela acolhida muito calorosa que culminou na celebração da primeira metade do século do Sandro, primogênito dos Harger.

008/293 - Quanto a Palhoça, já ia me esquecendo de mencionar, faz parte da região metropolitana de Florianópolis, nossa ilha capital, cujos limites praticamente se fundiram aos de São José e da própria capital, com população ao redor das 140.000 almas, viu nestes últimos anos um crescimento muito forte na mesma proporção em que alguns devaneios, cujo objetivo como ser humano com limitadas capacidades não consigo entender, o porque do desejo do paço municipal em dividir a cidade em duas.

É pra acabar!

Entre outras praias, como a da Pinheira e a do Sonho, a da Guarda do Embaú, além de ser uma das preferidas por aqueles que amam destruir uma onda, tem sido reeleita por várias anos, como uma das 10 mais bonitas do Brasil.

Um luxo que pode ser compartido com a Enseada do Brito, simplesmente, paradisíaca!
E ainda querem dividir o indivisível?
009/293 - E para não se perder a corrida, fizemos um pit stop em Porto Belo, este sim, competidor a altura dos paraísos na terra, com o seu litoral em formas de baias e enseadas de fazerem inveja a qualquer um que ouse desafiar tamanhas belezas.

A população nativa conserva as tradições dos antepassados, com destaque para o folclore do Boi-de-Mamão, o Terno de Reis e a Queima de Cruzes e aqui entre nós, acho que a da Farra do Boi também, haja vista a colonização açoriana ser muito visível na epiderme da população.
Durante o verão, a população pula dos 16.000 habitantes para até 100.000, e muitos cruzeiros marítimos, de passagem pelo litoral catarinense, ancoram nas sua águas e convidam os passageiros a visitar a cidade, que faz parte dos melhores roteiros turísticos tupiniquim.
E para finalizar, fizemos contato com a família Laurent, franceses que conhecemos em Ushuia, neste início do ano, que viajam com um "motohome", desde o outro lado do Atlântico, e que a nosso convite, vieram conhecer o Brasil e passarem uns dias conosco, na nossa casa.

Ficamos tão contentes em reve-los que esquecemos de fazer as fotos na frente da Prefeitura Municipal de Bombinhas, falta que nos penaliza ao prazer de voltar aquela maravilha, para um capítulo especial.

Total percorrido : 232 km - Total geral: 560 km
Privilégio dos Fazedores de Chuva!
E tu, estás esperando o que para te lançares na estrada?
Última edição por Dolor; 29-06-12 às 00:45.
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