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  1. #71
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    117/295 - Palmitos - Capital Catarinense do Vinho Colonial

    As distâncias entre as cidades, como são muitas aqui no Grande Oeste, ficam em tiros como este de 20 km, por estradas muito agradáveis, sem aquele trânsito louco daquelas do Vale do Itajaí e Grande Florianópolis, entre outros grandes gargalos.

    Claro que os colonizadores de origem italiana, especialmente gaúchos, trouxeram as suas tradições, entre elas o cultivo ao vinho, que transformou Palmitos na Capital Catarinense do Vinho Colonial.

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    A cidade apresenta uma série de atrativos naturais como fontes de águas termais, banhos de rio, com a presença cúmplice do Rio Uruguai, que proporciona belos visuais ao longo das suas margens.

    Pode-se dizer que com pouco mais de 16.000 palmitenses, o volume de movimento nas ruas é bem significativo, até porque as nossas cidades decididamente não se preparam, não se antecipam para o desenvolvimento.

    118/295 - Águas de Chapecó

    Continua o Rio Uruguai presente aqui nesta cidade, além do Rio Chapecó, onde chegamos depois de 23 km, sendo que decididamente quem deu fama ao Chapecó aqui, foram as Águas termais, que fazem a festa e a alegria não só dos 6.000 aguenses, gentílico dos seus habitantes, mas também dos milhares de visitantes que visitam a cidade e em especial o Parque Hidroeste, complexo municipal de mais de 40.000 m2, praticamente no centro da cidade e abastecido por poço artesiano com temperatura em torno de 37 graus.

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    Nos tornamos, digamos íntimos deste equipamento, por sugestão do prefeito Adilson Zeni, que nos vendo fotografar na frente da prefeitura, nos convidou para um café e discorreu sobre a sua cidade.

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    Feito isto, pediu para um assessor nos levar até o Parque, onde fomos muito bem atendidos pelo pessoal de bordo.

    Gostamos bastante e apreciamos a hospitalidade com que fomos recebidos.

    Valeu!

    119/295 - Planalto Alegre

    Certamente que a alegria dos moradores foi a grande inspiração para o nome deste município onde vivem 2.600 planaltoalegrenses, distantes somente 19 km da nossa última partida.

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    Batemos a foto para comprovar nossa visita a esta pequena cidade e partimos.

    120/295 - Caxambu do Sul

    Outra pequena cidade com atrativos modestos cujo nome tupi significa "mata verde" e onde vivem pouco mais de 4.400 caxambuenses, distante somente 14 km da nossa partida.

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    O maior mérito desta comunidade é o reconhecimento como grande produtora de melancia, sendo realizada a cada dois anos uma festa em sua homenagem.

    Também é banhada pelo sempre presente Rio Uruguai.

    121/295 - Guatambú

    A ligação entre Caxambu do Sul e esta é feita através de estrada de terra, em razoável condição de manutenção e mesmo cuidando, como se isso fosse possível, da poeira, não teve jeito, chegamos bem empoeirados.

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    Quando falamos cuidar, significa, ou ultrapassamos quem está a nossa frente, bem rápido, ou então o deixamos se afastar de sorte que a poeira nos deixe em paz.

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    Mesmo com movimento pequeno, muito pequeno, o que encontramos foi o suficiente para nos cobrir de pó, desta cidade que emprestou o seu nome de um tipo de madeira de lei, abundante na região quando os italianos e alemães, vindos, como sempre, do Rio Grande do Sul, por aqui aportaram.

    Fazer o que?

    Sacudi-lo e seguir adiante!

    122/295 - Chapecó - Capital do Oeste

    Merecido o título!

    Com 189.000 chapecoenses, é a sexta maior cidade do estado e chama a atenção pelas suas lindas e duplicadas avenidas, fruto do seu planejamento em forma de xadrez, movimento intenso de caminhões e veículos em geral nos seus entroncamentos e pelos vários monumentos que vão lhe emprestando notariedade.

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    Também é a capital, agora brasileira, da agroindústria e também é reconhecida como a capital catarinense de turismo de negócios. Chapecó está inserida na bacia hidrográfica do Rio Uruguai, cujo curso define a divisa com o estado do Rio Grande do Sul significando, "donde se avista o caminho da roça", na língua Kaigang.

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    Também é a cidade da Silvana, namorada do GCFC Lelê e por uma dessas grandes, gigantescas coincidências da vida, quando ligamos para ele no informou que havia partido no período da manhã para a capital, agora a dos catarinenses, impossibiltando desta forma os nossos abraços.

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    Por sua recomendação nos hospedamos no ótimo Hotel Mogano, por R$238,00 e para matar um tempo enquanto não chegava o horário do jantar, fomos num supermerdado próximo, buscando produtos diet para a Angela, por causa da sua diabete e para nossa surpresa ao cruzarmos com uma jovem senhora a mesma se voltou e perguntou se não éramos o Dolor e a Angela.

    Claro, sim, somos e ela se apresentou como a Silvana.

    Não é o máximo?

    Óbvio, saímos dali para o restaurante e conversamos durante horas.

    Valeu toda a viagem!

    Antes disso, enquanto fotografávamos em frente a prefeitura, conhecemos o Lima e a sua mulher Rita, apaixonados por moto, que já agitou com o pessoal de turismo, jornalistas e por último, marcamos entrevista na Rádio Chapecó, com o radialista Fábio, para o dia seguinte.

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    E assim vamos montando o nosso Valente Fazedores de Chuva!

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    Total percorrido : 645 km - Total geral : 6.482 km
    Última edição por Dolor; 06-10-12 às 09:40.

  2. #72
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    Inspiração !!!

    GCFC Dolor e Angela !!!

    Inspiração, é a palavra que melhor define o que eu e a Paola sentimos ao disfrutar do privilégio de estar na garupa virtual de vocês !!!

    Nós que ainda estamos vivendo nossa primeira metade da jornada da vida, sempre estamos a observar e buscar bons exemplos, e ao ver a cumplicidade nos olhares trocados entre vocês, mesmo após toda uma vida juntos, já com os filhos criados, e desfrutando da benção de ter netos, e após milhares de quilômetros rodados !!!

    Agradecemos a vocês pela iniciativa e dedicação na manutenção desta comundade, pois para dois jovens recém casados como nós, poder acompanhar e vivenciar, mesmo que virtualmente, se sentir encorajados a buscar a realização de um desafio da grandeza do Valente Fazedor de Chuva e ainda poder compartilhar essa grande aventura com vocês, e simplesmente algo muito especial.

    Podemos afirmar que hoje não somos o mesmo casal que em 17 de Junho deste ano se entregou a insanidade de buscar ser Valente, e quanto mais quilômetros rodavamos mais unidos nos sentíamos, e hoje sonhamos acordados em um dia ser guindado a condição de Grande Cacique Fazedor de Chuva !!!

    Um enorme abraço no coração de vocês !!!

    Jackson e Ana Paola

  3. #73
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    FC Jackson e Ana Paola, as palavras, os sentimentos e os incentivos, são mais do que simplesmente apoio, são os ingredientes que nos incendeiam e nos jogam para frente.

    Como é bom se ler e se receber uma mensagem com esse teor e peso.

    Desejamos com muita intensidade que vocês continuem se contaminando com esta cumplicidade que o nosso Valente FC proporciona. Só quem o está fazendo é que pode avaliar o quão gostoso e prazeroso tem sido estes dias buscando, na realidade, os nossos bons relacionamentos.

    Obrigado e vocês não imaginam o quanto valeu!

    Beijos
    Dolor e Angela

  4. #74
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    Esta quinta feira, 4/10/2012, amanheceu com aquela chuva que chamamos de molha trouxa, ou seja, fininha, tipo garoa, mas que em poucos minutos encharca aqueles que a desafiam.

    Mesmo assim, volta e meia olhando pela janela, víamos os fantasmas que nos habitam, vez por outra mais presentes, tentando nos convencer a adiar esta partida rumo à mais uma etapa do nosso Valente Fazedor de Chuva.

    Se os ouvíssemos, como das outras vezes, provavelmente não estaríamos dando a partida no motor, não sem antes vestirmos as nossas roupas especiais para enfrentar o que se vislumbrava, reforçado pelas previsões que diziam tempo ruim durante todo o dia que estava para iniciar, quando engatássemos a primeira marcha.

    Um por um fomos colocando-os de volta para debaixo dos travesseiros e muito próximos, num silêncio de confidência, lentamente fomos ganhando a estrada, enquanto a chuva, agora torrencial que caía, aproveitávamos para deixa-la ir lavando os nossos corações das preocupações que tem nos perseguido nestas últimas semanas.

    Felizmente o que tem nos incomodado são as perspectivas dos negócios que não se descortinam com o melhor cenário que gostaríamos de estar vivendo. Mas faz parte do próprio e as soluções precisam vir do grupo, buscando dentro dos limites que são impostos pelo mercado, ou quem sabe, pela nossa própria gestão, as soluções que necessitamos.

    E como tudo vai ficando muito distante e pequeno à medida que vamos nos afastando do portão de casa, em pouco tempo, sempre dentro do ambiente de responsabilidade que nos limita, os nossos pensamentos foram se unindo em direção as cidades que programamos visitar nestes próximos dias.

    Quase nem sentimos a viagem quando chegamos nas Termas da Guarda, município de Tubarão, de saudosas memórias, quando para lá nos dirigimos há mais trinta anos com os nossos filhos, especialmente do Jorge que se negou a entrar no helicóptero do Sr. Santos Guglielmi, proprietário entre outros grandes negócios, do Laguna Tourist Hotel e da própria Guarda, que nos incluiu para passeios juntamente com os seus filhos e netos, naquela fascinante novidade.

    Chegamos a sentir o vento das hélices nos trazendo estas recordações assim como das apreensões ao sabermos que as nossas filhas estavam a bordo ganhando os céus e se distanciando rapidamente do heliponto que voltávamos a pisar, hoje transformado em jardim.

    Uma lufada de despreocupação nos aliviou ao ver que voltaram todos sãos e salvos e que a rena do caçula não tinha nenhum dos significados que naquela hora povoou as nossas mentes, achando, inclusive, que as meninas não deveriam embarcar, porque era...digamos...um tipo de sinal.

    Imagine só!

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    O que não diríamos ou faríamos se esse nosso novo amigo estivesse presente naquele dia?

    Arreda Abdul!

    123/295 - Pedras Grandes

    Quando chegamos nesta cidade de pouco mais de 4.000 pedras grandenses em cujas terras é produzida a uva Goethe, de forma simples, uma híbrida entre a rusticidade das videiras americanas com o rico e delicado sabor das européias, fomos surpreendidos pela assessoria do prefeito Tonho, que nos pegou pelas mãos para nos mostrar a prefeitura e os seus setores.

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    Cremos que com esta equipe, o prefeito que tenta a reeleição, não deverá ter problemas maiores para conquistar este segundo mandato.

    O pessoal mandou pra valer!

    Parabéns e obrigado pela hospitalidade, principalmente da Tatiana e da Cheila que foram anfitriãs perfeitas.

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    Aproveitamos também para sentir o "gostinho" de governar Pedras Grandes por alguns segundos, ao tomarmos via golpe, a cadeira do prefeito.

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    Vamos ver se com a casa em ordem e com um segundo mandato na mão o prefeito consiga fazer Pedras Grandes conquistar o lugar que merece, lembrando, que após um período de grande desenvolvimento, depois da descoberta das minas de carvão em Lauro Müller e da construção da Estrada-de-Ferro Dona Thereza Christina, quando foi erguida no município uma estação ferroviária, a cidade tem patinado bastante.

    O registro mais do que histórico, é que aqui ostenta o título de porta de entrada do imigrantes italianos em Santa Catarina.

    Reage Pedras Grandes!

    124/295 - São Ludgero

    A experiência diz que não devemos nos dosar num grau de expectativa muito grande sobre qualquer coisa.

    Talvez este tenha sido o nosso erro, pois nos decepcionamos com esta nossa nova parada. Esperávamos uma cidade com um forte sotaque alemão, que mesmo com a grande quantidade de sobrenomes com esta origem, o que encontramos de uma certa forma nos decepcionou, a começar pela própria prefeitura, que nos pareceu mais um hospital, daqueles do tipo psiquiátrico do que um centro administrativo.

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    Feia, mal cuidada e com cara de abandonada, se por fora esta foi a sensação, imaginamos como não deva ser por dentro, que não deve fazer jus a fama de trabalhadores e caprichosos que são os 11.000 são-ludgerenses, que deram este nome em homenagem ao santo de veneração dos colonizadores.

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    O caminho até aqui, para que pudéssemos encurta-lo, fizemos por uma estrada de terra, evitando fazer um "looping", mas o tiro saiu pela culatra e acabamos gastando o dobro do que previsto pela perdida que demos.

    De qualquer maneira o total rodado foi de 44 km incluindo aí os 24 entre idas e vindas, por estrada revestida com macadame que mesmo após alguns dias de chuva, se mostrava em boas condições de rodagem.

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    Total percorrido : 267 km - Total geral : 6.749 km
    Última edição por Dolor; 09-10-12 às 00:55.

  5. #75
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    125/295 - Orleans - O Dote de uma Princesa

    Continuamos na quinta, 04 de outubro de 2012, com o relógio andando para frente sem parar e consequentemente informando aos nossos estômagos que o almoço já era.

    Na saída de São Ludgero, ainda com o tempo instável, paramos para fazer uma "boquinha" numa pastelaria, o suficiente para enganarmos a fome até o jantar. Aliás, é bom mencionar, que viemos para a terra com duas finalidades básicas: a primeira, de procriarmos, e a segunda, que pode ser a primeira também, para comer. Em tese, tudo o que fazemos aqui nesta vida se resume a mesa e a cama, não necessariamente nesta ordem, mas ambas com a mesma importância.

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    O resto tem sido...fazer regime, quando podemos, e cuidar dos filhos, uma missão.

    Depois dessa filosofada rodamos somente 15 km para chegar nesta cidade que fez parte do dote da Princesa Isabel, que somente pela assinatura da Lei Aúrea, libertando os escravos no Brasil, mereceria mais do que este quinhão de terra e sim, a nossa admiração para sempre.

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    De qualquer maneira foi o marido, o francês Conde D'Eu, de sobrenome Orleans, quem humildemente batizou a cidade onde estamos, com o seu nome, Orleans.

    Modesto o bacana, heim?

    Vivem quase 22.000 orleanenses nesta cidade agradável, que faz parte do Parque Estadual da Serra Furada, onde se localiza o Morro da Igreja, com pouco mais de 1.820 m de altitude e uma atração chamada Pedra Furada, já na divisa com Urubici, na serra.

    O sotaque italiano é o grande referencial desta comunidade que se orgulha de abrigar peças do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

    Valerá a pena voltarmos aqui com mais calma.

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    Ainda merece registro o Paredão do Zé do Diabo, artista local, que entalhou um conjunto de esculturas no paredão de passagem da estrada de ferro que margeia o Rio Tubarão, num lugar chamado Coloninha, bem perto da cidade.

    126/295 - Lauro Muller

    Está na hora de darmos uma embolada no nosso desafio.

    A cidade não tem nada de alemão para merecer o nome que tem.

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    É italiana de cabo a rabo e o Lauro Muller, que dá nome à ruas em praticamente todas as cidades de SC, é para nosso orgulho, de Itajaí, que não tem nada nem alemão, nem italiano nas suas raízes de fundação, sendo portuguesa de pai e mãe.

    Resumindo, temos um descendente de alemão, nascido numa cidade portuguesa, que empresta o seu nome para um município italiano, tendo sido o primeiro governador do estado, com a idade de 26 anos.

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    Voltando para a nossa visita, Lauro Muller é passagem obrigatória para aqueles que querem subir ou descer um dos cartões postais mais famosos do estado, a Serra do Rio do Rastro, portanto, além da privilegiada localização, foi aqui também que os tropeiros, literalmente tropeçaram no carvão mineral, sendo que a primeira mina de carvão no Brasil, foi aberta, claro, pelos ingleses, lá pelos idos de 1.842, na entrada da cidade, de onde se avista o Castelo, casa construída pelo magnata carioca Henrique Lage, em...

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    Foto Samuel Madeira

    Vamos tentar continuar na estrada para não empacarmos por aqui, porque histórias não faltam por onde temos tido a felicidade e o privilégio de rodar.

    Ah! como é bom estar na estrada, com os problemas ficando cada vez mais distantes à medida que vamos mergulhando na história!

    Fenomenal é a alegra que a moto neste momento vai nos permitindo sentir e viver!

    127/295 - Braço do Norte - Capital Catarinense da Moldura

    Pouco mais de 35 km fomos surpreendidos pelo movimento neste nosso destino. Tudo bem que a rua principal é praticamente a continuação da rodovia SC 438, mas ficamos surpresos com o trânsito de carros, aliás, um fenômeno por onde temos passado.

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    O slogan acima, diga-se de passagem, é modesto, pois a região de Braço do Norte, tem o maior complexo industrial de molduras do mundo.

    Sinceramente não sei se já avisaram os chineses deste trunfo daqui, pois caso contrário, vamos deixar quietinhos e nos vangloriarmos desse título.

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    Vivem aqui quase 30.000 braço-nortenses, que respiram do desenvolvimento da cidade, que vai se transformando como todas as outras num amontoado urbano.

    A princípio, vai crescendo, crescendo e depois se dá um jeito!


    128/295 - Gravatal

    A noite já havia engolido o dia quando chegamos no nosso destino de pernoite nesta cidade que leva o nome de uma bromélia e onde vivem 11.000 gavataenses, de origem portuguesa, mais precisamente açoriana, tudo registrado nas paredes de uma escola pública, cujo mérito da arrumação e poesia, sem dúvida nenhuma, é da sua diretora.

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    Com este sotaque as coisas já começam a ficar um pouquinho diferente, digamos....mais a vontade, sem tirar a gentileza do acolhimento, característica desses ibéricos.

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    Famosa não só no país, mas em boa parte do mundo pela qualidade das suas águas termais, poderia ser bem diferente do que apresenta, cujo desenvolvimento é impulsionado pela grande quantidade de turistas que a elegem em busca das vantagens medicinais das suas águas radioativas na fonte e rica, quase milionária, em lítio e flúor, captada a 36º, cujas indicações principais são para combater o stress, regular a pressão e auxiliar em tratamentos de reumatismo ou recuperação de cirurgias ortopédicas.

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    Se fosse boa também para recuperar o caixa, confesso que passaríamos o resto do ano por aqui!

    Mas como ele anda fraco, após checarmos as opções de hospedagem, ficamos no Castelo Palace Hotel, por chorados R$175,00.

    Haja água!

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    Total percorrido : 90 km - Total geral : 6.839 km
    Última edição por Dolor; 09-10-12 às 14:42.

  6. #76
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    Ritimo acelerado...

    GCFC Dolor e Angela !!!

    Podemos verificar, através de suas postagens, que a locomotiva Bonitona está a pleno vapor em busca do Valente Fazedor de Chuva !!!

    Espero que logo possamos rodar alguns quilometros juntos.

    Nos veremos em alguma prefeitura deste nosso estado tão lindo!!!

    Abraços,

    FC Jackson e Ana Paola

  7. #77
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    129/295 - Armazém - em 05/10/2012

    Como de hábito não temos pressa na saída e somente quando o ponteiro indicava o meio do caminho para as 10:00 h, demos a partida na Bonitona para um dia longo, queremos dizer, com muitos objetivos pelo frente.

    Adoramos estes tipos de cidades, pequenas, acolhedoras e mais do que tudo, rodar por estradas do interior, as vicinais que tem aquele ar de intimidade.

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    Tem-se a impressão que a vida de subsistência, hoje bem melhor do que ontem, uma vez que a presença de carros e motos nas garagens materializam esta impressão, ganhou contornos urbanos, brindando os seus habitantes no quesito segurança e vida mais comunitária, pontos de vantagens sobre aquelas que vivem nas áreas urbanas.

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    Provavelmente as diferenças podem ser vistas nas mãos calejadas pela lida diária, que boa parte dos citadinos trocaria pelos seus calos de stress, que vão monopolizando as apreensões diárias com a violência e a exposição a que estão expostos os filhos e familiares de um modo geral, premidos, todos, pelos disparadores de consumo que são os ingredientes principais, responsáveis pelos desgastes que a vida moderna tem imprimido nas pessoas.

    Tudo passa mais lentamente e a contaminação motivada pelas necessidades que são apresentadas pelos grupos sociais, tem nestes interiores os seus efeitos amortecidos pela distância física, uma vez que o coração não sente, o que os olhos não vêem.

    Pensamos muitas vezes em como deveria ser bom vivermos fora dos centros e focarmos a nossa vida em coisas mais simples, mais prazerosas, mais preguiçosas, deixando a vida seguir o seu rumo e dar de uma vez por todas, uma chance para que as horas tenham de novo os seus 60 minutos.

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    Assim com estes pensamentos quase nem percebemos que já havíamos cumprido os 11 km desta nossa parada, flutuando magicamente em cima do ótimo tapete preto, emoldurado por rios, montanhas, animais, enfim, pela vida na sua forma mais simples.

    Vida de subsistência, simples e descansada, que subitamente, mesmo numa cidade de pouco mais de 7.500 armazenenses já assume um contorno mais movimentado especialmente porque ve-se por todos os lados a disputa eleitoral em andamento e consequentemente, imaginamos, como em todos os lugares, todos querendo uma oportunidade para ajudar o seu próximo e a comunidade, segundo as mensagens que ouvíamos dos carros de som.

    Tá bom, vamos acreditar que é assim, sabendo que por aqui, como por aí, os trouxas já morreram faz tempo!

    Uma particularidade interessante sobre Armazém é que cidade é abastecida por uma fonte de água mineral que serve a todos os seus habitantes e como grande destaque, tem um dos mais baixos índices de mortalidade infantil do país, que não sabemos se motivado pela qualidade da água ou da sua gestão.

    Ou quem sabe, pelos dois!

    Bom se registrar, como de hábito, que a origem do nome se deu em função de um grande armazém que se instalou no seu território, quando ainda era distrito de Tubarão e o seu nome era Capivari, como é batizado o rio que banha a cidade.

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    Como não somos de perder momentos, cruzamos o Rio Capivari por uma pinguela que tem, como qualquer ponte, a capacidade de unir lugares e pessoas.

    Me sinto como criança atravessando estas pontes da minha infância!

    130/295 - São Martinho

    Outros 15 km de pura magia, rodando devagar, respirando todo aquela pintura da qual éramos parte.

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    Terra natal do nosso FC AQ Zenaldo Feuser, não deixamos de pensar na perda que foi para São Martinho a saída do Cariño, mas na simples menção que fizemos em querer saber dele, de imediato e sem esperar que terminássemos a pergunta, nos disseram que não aceitavam devoluções.

    Aí não entendi mais nada!

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    Fundada por imigrantes alemães pelos idos de 1.860, vindos da Westfália, mantém as características dos fundadores nas suas festas típicas e religiosas, que fortalecem o senso comunitário dos seus pouco mais de 3.000 são martinenses.

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    Salto Capivari

    O Rio Capivari e seus afluentes foram extremamente generososos com São Martinho, haja vista a quantidade de quedas d'água, além da topografia altamente acidentada, proporciona uma atmosfera de tranquilidade e aconchego à medida que vamos entrando pelo seu interior em direção à Vargem do Cedro, evocando para si a responsabilidade de ser a "Capital Mundial das Vocações", onde tem-se a impressão que o tempo dá uma cochilada, no contornos deste cartão postal que vamos fotografando.

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    Não fora o compromisso que temos com o Valente FC, por certo teríamos ficado o fim de semana neste recanto, que dista 14 km do centro da cidade.

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    Por incrível que pareça, o Restaurante Fluss Haus chega a servir num dia, nos finais de semana quando está aberto, até 1.000 refeições, tipicamente alemã, o que convenhamos, é um número de gente grande de restaurante com movimento em poucas metrópoles.

    É ver para crer, além dos famosos docinhos decorados com motivos de natal, mel, pães, compotas, licores, enfim, uma perdição para quem quer manter a linha.

    131/295 - Rio Fortuna

    Se fosse possível se enjoar de coisa bonita, nós já estaríamos de cama.

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    Bom que se faça um registro sobre o que é bom, gostoso e bonito, pois todos estes sentimentos estão ligados diretamente ao estado de espírito, momento, atmosfera, enfim, uma somatória de fatores vão nos determinar o que achamos sobre o que vemos, comemos ou dormimos, entre outras necessidades.

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    Estamos cientes que estamos no interior do interior de Santa Catarina, com todas as suas necessidades, aflições e dificuldades, mas circular por entre rios, quedas d'água, uma imensidão de tons de verde, estrada de terra, animais bonitos, de raça, pastando e sem serviço de celular, é sem dúvida um privilégio dos Fazedores de Chuva.

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    E assim, após 21 km de estrada de chão, chegamos nesta outra alemã Rio Fortuna com os seus 4.500 rio fortunenses que tem na atividade leiteira a sua principal vocação.

    Agora, bem quietinhos e acho que eles não tem contado para muita gente, o município conta com uma das maiores reservas de fluorita do mundo, mineral este de grande valor econômico, pois além de sua utilização na indústria siderúrgica, é a principal fonte de flúor para a indústria química.

    Vamos ver no que vai dar, pois se com a caça de duas antas que cairam dentro do rio que não tinha nome os galegos disseram: glückfluss (Que Fortuna! Rio da Sorte), imaginemos agora literalmente sentados em cima de uma mina de ouro, ou melhor, de fluorita.

    132/295 - Santa Rosa de Lima

    Com outro tiro de 18 km, apareceu no mapa do agroturismo ecológico, do mundo, a partir de um projeto de agricultura orgânica, livre de agrotóxicos, implantada ˙há cerca de duas décadas.

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    Questão de idéias!

    Que também não faltou quando foi escolhida como sede brasileira da Acolhida na Colônia, sendo a primeira cidade latino-americana a figurar no guia da entidade francesa "Accueil Paysan", presente em mais de 20 países, proporcionando ao visitante a experiência de viver de acordo com os ciclos da natureza, trabalhando, os turistas, aí acho que a coisa pegou pra nós, com os agricultores na semeadura ou na colheita, na cozinha, enfim, passando a ser parte integrante da família que o hospeda.

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    Ficou a dúvida: eu paço no passo ou eu passo no paço?

    Com esta possibilidade de trabalho fomos saindo de mansinho e notamos que algumas das mãos dos 2.100 santarrosenses se movimentavam no sentido de nos chamar para a enxada.

    "Sumimos"!

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    Nem o Google Maps achou Vargem do Cedro

    Total percorrido : 91 km - Total geral 6.930 km
    Última edição por Dolor; 09-10-12 às 20:45.

  8. #78
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    133/295 - Grão Pará - em 05/10/2012 - parte dois

    Almoçamos em São Martinho e após 50 km ainda por lindas estradas chegamos no quintal do Conde D'Eu, genro bom que para casar com a Princesa Isabel, conforme já falamos anteriormente, ganhou um meio estado de presente e sem perder a linha, instalou lá pelos idos de 1.882 a Empresa de Terras e Colonização de Grão Pará, gerenciada pelo Visconde de Taunay e pelo próprio, quando começou a vender terras para alemães, italianos e poloneses, colocando no que acredito ter sido um condomínio, com tanta nobreza no comando, o nome do filho, que era titulado como Príncipe do Grão-Pará.

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    Para onde será que foram levados os índios botocudos que habitavam a área?

    Será que foram feitas todas as escrituras dos lotes vendidos?

    Sei lá, os nossos problemas atuais são conseqüências das sacanagens feitas lá no passado e daí a pulga fica atrás da orelha.

    Mais uma vez postergamos a nossa ida para a grande atração da cidade, no nosso entender, a Serra do Corvo Branco, a 1.470 m de altitude, com um percurso, segundo já escutamos, de tirar o fôlego.

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    Voltaremos até para ver se terminaram essa lambança toda em que virou a rua principal por conta da instalação, nos pareceu, do sistema de esgoto, o que deve estar transtornando a vida dos 6.000 grão-paraenses.

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    Pinguela sobre o Rio Capivaras

    Achamos também que é a terra do nosso dentista Rodrigo Dacoreggio, que tem o mesmo sobrenome do prefeito em exercício, o Valdir.

    Vamos checar!

    134/295 - Tubarão - Cidade Azul

    Temos que ter muito cuidado para não sermos injustos quando tecemos algumas críticas as cidades que visitamos, até porque não é o objetivo deste desafio qualquer conotação política e muito menos de ofensa aos seus habitantes, que sabemos serem sempre as vítimas permanentes.

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    Entretanto, não podemos nos furtar de manifestar a nossa decepção com a cantada Cidade Azul, batizada desta maneira pelo escritor, político, intelectual e jornalista catarinense Virgílio Várzea, que encantado com a beleza do Rio Tubarão refletindo o azul do céu e as montanhas azuladas no entorno rotulou a cidade com o que hoje chamamos de slogan, assim escrevendo: “o rio passa, serpenteando, e no seu rastro de prata, banha a cidade azul...”

    A registrar que Virgílio Várzea foi amigo do poeta, também catarinense, Cruz e Sousa, além de ter sido seu parceiro no livro Tropos e Fantasias, em 1885, participou da comissão da tradução brasileira da bíblia.

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    Voltaremos para visitar o Museu Willy Zumblick, grande artista plástico tubaronense e catarinense, orgulho dos 96.000 conterrâneos.

    Após este momento cultural devemos confessar da nossa decepção com o aglomerado urbano que vimos, desde os seus limites com Gravatal, até a sua saída para Capivarí de Baixo, nosso próximo destino, que antecipo, não melhorou em nada este nosso sentimento.

    Para que os nossos FC não pensem que por aqui tinha tubarão no rio, este topônimo deriva do cacique Tuba-Nharõ, que em tupi-guarani significa "pai feroz", nome que os índio davam para o rio que corta a cidade.

    Finalizando, se o autor se voltasse túmulo provavelmente rasgaria o escrito!

    Saímos rápido!

    135/295 - Capivari de Baixo

    E chegamos ligeiro nesta outra barbaridade, que mais nos parecia um filme de Mad Max, principalmente no entorno do Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, considerada a maior usina termoelétrica movida a carvão do mundo, que deveria ser mais cuidadosa com o lugar onde está instalada e fazendo valer a máxima de que tudo que é ruim e feio, quanto maior pior.

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    Deve ser por causa do cansaço que não conseguimos achar graça em nada, ao contrário, a bem da verdade, achamos um horror.

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    Falta de cuidado, melhor, falta de vergonha das autoridades que deveriam se envergonhar de trabalhar num lugar tão feio e tão mal tratado.

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    Continuamos fugindo achando que os 21.000 capivarienses não merecem o desleixo com que a cidade é tratada, distante somente 7 km da sua ex-sede.

    Uma vergonha!

    Ah! não estamos cansados!

    136/295 - Pescaria Brava

    Não, aí é pra acabar!

    O que é Pescaria Brava, para se tornar o novo município catarinense dentro de dois dias, quando das eleições para a escolha do primeiro prefeito?

    Será que estamos tão cansados assim?

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    Nova prefeitura

    Querem nos matar, pois mesmo como distrito, é a prova da incompetência administrativa, do desleixo para com a população e da falta de vergonha das autoridades.

    Mais uma cidade com o pires na mão na capital mendigando, e mais um custo extraordinário com a instalação de toda a estrutura funcional, cuja população a princípio e infelizmente, continuará a não ver melhoria nenhuma.

    Rodamos de horror para horror 17 km que não nos deixa nenhuma saudade, desta que é um dos mais antigos povoados de Santa Catarina.

    Velha, feia e desleixada mesmo com a plástica de se tornar a mais jovem cidade do estado.

    Lembramos que não estamos cansados!

    137/295 - Laguna

    Decididamente após 27 km, estamos muito cansados.

    Nós e o cachorro!

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    Vamos deitar um pouco, esfriar a cabeça e voltar daqui a pouco mais revigorados, descansados para ver se melhoramos o nosso paladar a respeito da terra de Anita.

    De chorar!

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    Total percorrido : 154 km - Total geral 7.084 km
    Última edição por Dolor; 10-10-12 às 08:51.

  9. #79
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    137/95 - Laguna - 05/10/2012 - final

    Socorro!

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    Este grito deveria estar ecoando pelos quatro cantos de Laguna, Patrimônio Histórico Nacional, desde 1.985, com mais de 600 imóveis tombados, provavelmente muitos deles, trombados, vive um momento muito ruim da sua história, com o desleixo e o desamor por estas ruas repletas de histórias e de visões de um futuro melhor para todos.

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    Considerada a terceira cidade mais antiga de Santa Catarina, suas extensões territoriais alcançavam desde Florianópolis até Porto Alegre, sim senhor a capital gaúcha já foi catarina, e capital do Estado Catharinense Livre e Democrático, ou República Juliana, posto que tal ação revolucionária ocorreu em 29 de julho de 1.839.

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    Que ares passavam por esta janela, que motivaram estes vereadores revolucionários a se indisporem com a coroa a ponto de desatarem as amarras que os prendiam?

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    Seguramente, alguma coisa desde o início não deu certo, pois já no primeiro minuto da nova república, o Coronel Joaquim Xavier Neves, com os 17 votos obtidos se negou a assumir (ou ficou bloqueado pelas tropas imperialistas) a presidência a repassando para o seu sobrinho (aí já começou o nepotismo) o Padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro, e oponente (além de tudo, paradoxalmente, a família era desunida) que com apenas 4 votos assumiu o controle da nova nação.

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    Aí quando ele aumentou a lista de eleitores para 171, não poderia dar certo mesmo, pois já estava com este número dando as primeiras pinceladas do artigo que trata determinado tipo de comportamento do código penal que viria mais tarde.

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    Sem querer desfazer de um feito e fato histórico, o que fazia um urinol ou seria escarradeira na sala revolucionária?

    Os fundamentos começaram muito mal desta efêmera república que foi desfeita em 15 de novembro do mesmo ano, uma vez que uma das primeiras ações foi pedir dinheiro emprestado para a República Rio-Grandense, resultado da Revolução Farroupilha.

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    Foi palco ainda, cujo marco testemunha ainda nos dias de hoje, do Tratado de Tordesilhas, acordo feito entre Portugal e Espanha, ficando as terras à leste com os lusitanos e aquelas a oeste para os espanhóis.

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    Lamentável ver este cenário de tantas histórias assim tratado, salvando-se uma alma, porque nos hospedamos no Hotel Flipper e quando da nossa saída, encontramos com a proprietária Neusi, mulher do querido amigo Carlinhos Gonçalves, que gentilmente abonaram a conta de hospedagem nos tornando desta feita seus convidados.

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    Esse é o espírito hospitaleiro deste povo que não merece o desprezo com que estão sendo tratados.

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    Acorda Laguna!
    Última edição por Dolor; 10-10-12 às 08:52.

  10. #80
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    138/295 - Imaruí - 06/10/2012

    Ainda meio de ressaca pela falta de cuidado com que Laguna está sendo tratada, rodamos 69 para chegarmos até esta outra açoriana Imaruí, que leva o nome do mosquito que tem aqui o seu habitat, chamado, o chato, de maruím que deve incomodar de verdade os quase 12.000 imaruienses.

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    Não dá folga quando no seu horário de trabalho!

    Como lembrança excelente, o maravilhoso almoço no Restaurante Galego, cujo proprietário não é nem loiro nem cabeludo, ao contrário, é moreno e quase careca, mas com uma cozinha que nos fez lamber os dedos e morrer de remorso o resto do dia pelo que comemos.

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    Mariscos, carne de siri, camarão, peixe, tudo fresco, super hiper bem refogados, temperados...bom é melhor parar por aqui porque já fomos perdoados por cometermos o pecado da gula.

    Pagamos por todo este sacrilégio incluindo cerveja e refrigerante a fortuna de R$42,00, pode?

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    Carregando alguns quilos a mais no estômago partimos em direção ao nosso próximo destino.


    139/295 - Imbituba

    Nem precisamos fazer muitas contas para perceber que as cidades que não tem sotaque, portanto, aquelas com origem portuguesa são as mais maltratadas e normalmente as mais feias, via de regra.

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    Agora, preciso ser convencido que esta avenida feia, com este canteiro horroroso, seja projeto do Burle Marx.

    Façam um favor para o famoso paisagista, retirem a placa, ou sigam o projeto ao pé da letra para não fazerem o homem se levantar do túmulo.

    Nada a ver!

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    Fizemos um rasante pela cidade que tem no porto a sua grande base de sustentação mas que aparentemente, pouco sobra para a cidade.

    Não mudou nada para melhor desde a última vez que aqui viemos.

    Rodamos 29 km até esta cidade onde habitam quase 39.000 imbitubenses, que tem entre seus orgulhos sediar etapa do Circuito Mundial de Surfe e ser uma área de proteção a um dos seus visitantes mais ilustres, a baleia franca.

    140/295 - Garopaba

    Quase 17.000 garapobenses, distantes 33 km de Imbituba, todos com sotaque açoriano podem se orgulhar de viver num lugar bacana, bonito e bem cuidado.

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    Comércio bem arrumado, boas lojas, lindas praias, excelente astral com certo cheirinho de canabis no ar.

    De leve, mas sentimos!

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    Muitas praias bem preservadas e famosas como a da Ferrugem, Barra e Ouvidor, entre tantas, fazem a alegria dos surfistas, mochileiros, aventureiros, endinheirados e não tanto, para este pequeno paraíso.

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    O nosso sentimento de prazer é sempre potencializado quando para cá viemos.

    Vale a pena!

    Venham FC!

    141/295 - Paulo Lopes

    Típica portuguesa, preguiçosa e sem grandes atrativos, com uma gritaria sem tamanho na entrada da cidade com uma tal da 4ª Marcha para Jesus.

    Façam-nos o favor de rezarem em outro lugar e mais baixinho, para si.

    Uma barulheira horrível, sem sentido, que ninguém tem a obrigação de escutar.

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    Quem quer rezar, que se recolha e ore para si ou para quem queira, mas fazer algazarra e ainda em nome de Jesus, tem uma distância.

    Ave!

    Homenageou o seu fundador dando-lhe o seu nome!

    142/295 - Santo Amaro da Imperatriz

    No fim começo a perceber que o sangue fala mais alto e já não achamos essa bagunça portuguesa muito feia.

    Deve ser coisa do sangue açoriano que corre nas nossas veias.

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    Agora o duro foi convencer o ex prefeito Clemente Diniz de não chorar com a bagunça que estava formada na Praça da Prefeitura, apinhada de gente e de tudo quanto é volume e variedade de músicas ruins que vinham dos carros estacionados ao redor da mesma.

    Coisa de louco!

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    Agora especial de verdade é a qualidade das águas termais que atrai gente de praticamente todo o Brasil e de muitos países que vem atrás dos milagres medicinais deste rico manancial com propriedades químicas capazes de curar ou no mínimo, aliviar dores.

    Vivem nesta comunidade ao redor de 20.000 santamarenses!

    143/295 - São Pedro de Alcântara - Primeira Colônia Alemã em Santa Catarina

    Não adianta, mudou o sotaque, mudou tudo!

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    O caminho é lindo, a cidade é um pequeno choque de alegria e emoção quando se chega na praça, centro de todas as atenções e manifestações de carinho pelos imigrantes que aqui chegaram em março de 1.829, inclusive trazendo entre os seus fundadores um ramo da família da Angela, os Schmitt.

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    Com uma turma de bicicleta de Florianópolis

    Muito agradável a nossa estada neste mergulho na história das famílias alemãs vindas da região da Mosella que aqui estaquearam os seus sonhos, projetos e trabalhos.

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    Como não tinha hotel, pedimos "pouso" na casa da vereadora Dalva, que nos alugou um quarto por R$100 com direito a café cinco estrelas e outro tanto de carinho.

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    Outro lugar que pretendemos voltar para um fim de semana bem preguiçoso e envolvente nas histórias dos imigrantes que tem na sua árvore da primavera, os brasões das famílias que para cá vieram.

    Rodamos 19 km de pura magia até nos incluirmos aos 4.800 alcantarenses.

    Um privilégio!

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    Total percorrido : 238 km - Total geral : 7.322 km
    Última edição por Dolor; 10-10-12 às 08:53.

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