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FC Chiquinho, a bola está contigo, com a certeza que a Lindona e a Bonitona dividirão pistas e nós o desafio do Valente.
Vamos em frente!
Bjs
Dolor
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096/295 - Dionísio Cerqueira
Já refeitos do susto pela queda da Bonitona, o que sempre é uma imagem triste de se ver, aquela nossa amada, jogada no chão e nós sem a mínima condição de socorre-la, a não ser aquela vã tentativa de levanta-la.

Deu tudo certo e nos dirigimos para a última cidade do oeste de Santa Catarina, ou do Caminhos da Fronteira, forma como a secretaria de turismo do estado denominou estes 18 municípios deste extremo ponto ocidental do estado, distante somente 26 km da nossa última prefeitura.

Não ficamos com a melhor das impressões acrescida pela confusão que se estabelece nas nossas cabeças com a péssima sinalização numa área, que a nosso ver, deveria ser impecável, fazendo do turismo uma das grandes fontes de renda.

A cidade com os seus quase 15.000 cerqueirenses ou dionisienses, deixa muito a desejar em termos de cuidados com os seus acessos e mais do que tudo, com os seus limites, uma vez que é o único ponto fronteiriço com aduana do estado de Santa Catarina com a Argentina, cuja cidade extremante é Bernardo de Irigoyen, na província de Missiones.

Decididamente falta aquele cuidado para encantar o turista, em saber que pode colocar um pé em Barracão, no estado do Paraná, outro aqui, claro, e poder esticar o braço para o lado argentino.

Os marcos maltratados devem fazer o Marechal Rondon, quando por aqui fez as marcações de extrema, ainda general, se virar no túmulo.
No nosso entender poderia ser um brinco e a desculpa porque é uma fronteira não pega, haja vista as lindas cidades americanas que fazem extrema tanto com o México quanto com o Canadá. Com relação ao segundo até não é novidade, mas quando comparadas com a balbúrdia localizada no lado mexicano, aí então salta aos olhos a cultura latina do ora deixa ver.

Guardadas as devidas proporções, aqui não é diferente, com os dois lados muito feios e o passo fronteiriço, nos envergonhando, com o escritório da imigração e da receita, abaixo da crítica.

O nome da cidade é uma homenagem ao general Dionísio Cerqueira, antigo ministro das Relações Exteriores responsável pela demarcação da fronteira Brasil/Argentina, deve estar de cabelos em pé, com a falta de cuidado com o seu trabalho, neste longínquo ponto fronteiriço.
097/295 - Palma Sola
Começamos o nosso retorno para São Miguel do Oeste, sempre bordejando o estado do Paraná, uma vez que o nosso destino era Palma Sola, com aproximadamente 7.800 palma-solenses que segundo a tradição popular, é derivada de Palma Suela, nome castelhano que significa palmeira solitária.

Mantém todas as características das demais cidades da região, com sotaques predominantemente italiano, alemão, com pinceladas de polonês e claro, gaúcho, com todas as suas tradições, que como uma boa querência, é hospitaleira e agradável.

Aliás, as diferenças de verdade são feitas pelas pessoas, como aqui, pois aos nos prepararmos para os registros oficiais em frente da prefeitura, fomos gentilmente abordados pela Ana Caroline, para nos oferecer ajuda, café e uma ótima acolhida.

Em seguida ligou para o prefeito Claudiomar Crestani, cujo sobrenome junta-se aos dos fundadores da cidade, que nos recebeu no seu gabinete para um café recheado de carinho.
Claro, saímos felizes da vida e certos da conquista destes dois amigos, pois a partir daquele momento passaram a habitar nos nossos corações e como sabemos que nada acontece por acaso, o futuro nos dirá quando os nossos caminhos se cruzarem novamente.

Sem dúvida nenhuma a cidade, como diz o caboclo, tem dono, ou seja, é cuidada, bem arrumada e provavelmente pela sua rica hidrologia composta por vários rios que formam a bacia do Rio das Antas, Capetinga, Lageado Grande, Rio Tracutinga e Lageado Conceição, nos seus limites, poderá buscar nos esportes aquáticos e radicais, além das características de uma pequena cidade do interior, a sua vocação turística.
As cidades precisam aprender a serem temáticas para poderem atrair a atenção dos viajantes.
Desejamos sorte!

Total percorrido : 91 km - Total geral : 5.263 km
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Nosso Roteiro
Olá Dolor, tudo certo?
Estou com o roteiro traçado. Temos duas possibilidades: (1) Fazermos um Valente do tipo "toque de caixa", chegar na cidade, registrar a Prefeitura e nos mandarmos para a outra, com aproximadamente 900 km e qualquer coisa em torno de 15 municípios, ou (2) fazermos um Valente Light, registrando as prefeituras mas não nos importando com a quantidade de municípios que visitaríamos, com aproximadamente 650 km e qualquer coisa em torno de 8 municípios. Também estou em mãos com informações turísticas de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho para darmos uma olhada. Achei que tem uns roteiros interessantes para a Paula caso as crianças viagem junto (parque das aves, cavalgadas, etc). Bem, agora é só a gente sentar e "colocar os pingos nos i's". Combinamos. Beijos. Chiquinho
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FC PHD Chiquinho, vamos conversar neste final de semana e faremos...quem sabe o Valente toque de caixa e o light!
É mole?
Loucos para pegar a moto e como dizem os papa siris daqui; "carcar"!
Será um ótimo final de semana.
Bjs
Dolor e Angela
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Quem? Nós 3 loucos para colocar nossas naves na estrada? Capaz...
Acho que não vivo uma alegria dessas há algum tempo. Estou muito feliz por estar vivendo esse momento com vocês, de dividir esta ansiedade com pessoas tão especiais.
O roteiro toque de caixa inclui todos os municípios do light. Conversamos.
Beijos
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098/295 - Anchieta
Os 33 quilômetros que nos separavam da última parada não foram suficientes para que colocássemos os nossos assuntos em dia, do passado, do que estávamos vendo e vivendo.

Tem sido uns exercícios de convivência excepcionais, a Angela e eu, rodando devagar, respirando o ar da tranquilidade do extremo oeste, chamado de Caminhos da Fronteira, no levando, para muito além das fronteiras físicas que nos limitam. Vamos para a nossa época de namoro, do sacrifício para a compra do primeiro carro, não sem antes termos experimentado, com dois filhos no colo, da rotina dos ônibus, tanto urbanos quanto interestaduais, das economias para as compras dos eletrodomésticos que eram motivos de suspiros e até da trabalheira com uma quantidade infindável de fraldas que eram lavadas, quando o conforto das ditas descartáveis, eram sonhos que, na realidade, nunca pudemos viver, pois quando isto foi possível, os nossos filhos há muito já as haviam deixado.

Interação total
E assim chegamos em Anchieta, vocacionada para a produção de sementes, onde encontrou a sua especialidade, inclusive tornando-se conhecida pela Festa das Sementes Crioulas.
Pouco mais de 6.300 anchietenses aqui vivem e tiveram o nome da sua cidade, claro, inspirado no Padre José de Anchieta.
099/295 - Guaraciaba
Como os índios tinham uma percepção muito apurada do que os cercava, escolheram a palavra guaraciaba, que significa "raio de luz" ou "lugar do sol", dependendo do estudioso, para expressar o sentimento deles por este pedaço de terra, banhado por nada menos do que cinco rios; o Periguaçu, das Antas, das Flores, o Maria Preta e o índio, que continuam a encantar os que por aqui aportam.

Até agora, salvo melhor lembrança, foi a única cidade que tem banheiros públicos na praça central, o que convenhamos, é uma falta de cuidado das autoridades em geral, quando privam as pessoas desse conforto mínimo do homem moderno.
Será que as pessoas precisam ficar se humilhando para utilizar os banheiros dos bares e restaurantes, que normalmente e também não podemos tirar as suas razões, reservam estes espaços para os seus clientes?

Por que as autoridades não disponibilizam este tipo de equipamento para os seus cidadãos, em áreas públicas, especialmente aquelas com grande concentração ou circulação de pessoas, tipo praças, parques, centros e dependendo do tamanho da cidade, nos bairros?
Não vimos até agora nenhum programa político que oferecesse este tipo de conforto para os cidadãos em plena campanha eleitoral.
Imaginemos depois!

Parabéns para os 10.500 guaraciabenses por esta iniciativa, além da simpatia das pessoas que nos acolheram, como as irmãs Pack, retrato daquela nossa Santa Catarina que dá certo.
Não andamos mais do que 30 quilômetros neste percurso, sendo que tivemos o prazer de sermos convidados para participar da inauguração da fábrica de queijos Maestri, a primeira no estado a produzir o Grana Padano.
Um espetáculo de queijo e de fábrica!
Gente corajosa!

Total percorrido : 81 km - Total geral : 5.344 km
Última edição por Dolor; 02-10-12 às 22:31.
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No último roteiro faltou acrescentar o trecho até São Miguel do Oeste, para onde voltamos pela terceira noite, uma vez que esta linda cidade se tornou a nossa base, tanto do Caminhos da Fronteira quanto de parte do Grande Oeste.

Gostaria de ser mais resumido nos relatos mas é impossível, pois mesmo abreviando parte dos acontecimentos, não podemos deixar de registrar o prazer de termos sido brindados com uma serenata pela Lira Italiana, que estava hospedada no mesmo hotel, aguardando para a apresentação deles por ocasião da inauguração da Fábrica Grana Padano Maestri, produtora deste afamado queijo, nosso preferido no café da manhã.

Gente bonita, querida, educada, enfim, merecedores de todos os bons predicativos, que alegraram a nossa chegada até a hora do nosso compromisso, com uma família de amigos que nos aguardava para os abraços e para o jantar.

Lá fomos nós e matamos a saudade da Bruninha, da Janaísa, João e o Márcio até a hora em que fomos, praticamente, intimados a deixar o restaurante.
Já estamos com saudades de novo!
Novo dia, novos desafios, novos amigos, de novo a Lira Italiana nos encantando por ocasião do café da manhã e com aquela música italiana nas nossas cabeças, partimos.
Quanta alegria e quanta tristeza, pela despedida!
100/295 - Paraíso
Quer queiramos ou não, cem é um número mágico, é como uma barreira vencida e nada melhor do que se celebrar no Paraíso, aqui com letra maiúscula pois é o nome desta cidade onde vivem pouco mais, quase rasos 4.000 paraisenses, cujo nome, creio, deva ser oriundo das belezas que os colonizadores encontraram especialmente no Salto do Rio das Flores.

Não rodamos mais do que 28 km, por ótimas estradas!
101/295 - Barra Bonita
Não sei porque a sensação é que estávamos indo para outro lugar, sei lá, parece que Barra Bonita não combina com a região, não porque não faça jus ao adjetivo, mas pela imagem que fazemos de mar.

Bom, deixa pra lá, e mesmo sem mar, a cidade dormia, tranqüila, não fora o barulho xarope de um carro de som, de política, claro, que incomodava...acho que os animais e mais ninguém, fora nós.

Tudo quietinho!
Coisa boa essa preguiça das pequenas cidades do interior do interior.
Barra Bonita está entre as 11 cidades de SC com menos de 2.000 habitantes, aqui, com justos 1.878 barrabonitenses e distante 39 km do nosso último pit stop.
É ou não é uma metrópole?
102/295 - Bandeirante
Tivemos o prazer da companhia do motociclista Roberto, que nos encontrou cruzando São Miguel do Oeste, e de imediato foi incorporado neste trajeto de 33 km, com a sua linda Honda CBX 750, impecável.

Preguiçosamente nos dirigimos para o nosso destino, claro, que os 2.900 bandeirantenses não tomaram conhecimento da nossa presença.

Se não estavam todos mortos, fingiam muito bem!
103/295 - Romelândia
Se vocês pensam que tem alguma coisa a ver com os Montecchio, do Romeu, de Shakespeare, estão enganados, pois o sobrenome do Romeu daqui, que deu origem ao nome da cidade, é Gransotto, que com o seu irmão Roneci, deram início à colonização de Romelândia, abrindo estradas e construindo pontes.

Uma pena, pois pensávamos que poderíamos encontrar alguma coisa relacionada com estas figuras lendárias do grande escritor inglês.
Foram 61 km, também de boas estradas até esta cidade de 5.550 romelandinos.
Como estamos novamente na região do Grande Oeste, a sede desta área é Maravilha, para onde nos dirigimos, nos hospedando no Maravilha Park Hotel, por R$149,50, e terminamos a noite na ótima Pizzaria Degustare, onde boas taças de vinho nos aguardavam.
Um dia maravilhoso!

Total percorrido : 218 km - Total geral : 5.562 km
Última edição por Dolor; 03-10-12 às 00:07.
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Interessante que antes de pegarmos a chave do quarto a recepcionista nos fez assinar um termo...digamos de concordância de que não recusaríamos o pagamento da diária por causa do barulho que aconteceria no hotel, uma vez que haveria um baile, ou uma festa de formatura da turma da faculdade de marketing em agronomia, ou alguma coisa semelhante.

Enfim, terceiro grau, novos profissionais, ligados diretamente a terra e aos negócios, que provavelmente, alguns estarão herdando, enquanto outros com trabalho garantido, haja vista a necessidade de profissionais em todas as áreas, especialmente nos agro negócios.
Eu não contrataria nenhum desses, não pelo barulho, que não nos incomoda, pois somos muito bons de cama, mas pelo campo de batalha que deixaram para trás.
Um nojo!
104/295 - São Miguel da Boa Vista
Não ficamos incomodados, mas decepcionados, pelo rastro que um punhado de formandos, jovens, deixaram atrás de si, justamente no dia da formatura, quando concluo, que não aprenderam nada.

Uma pena e um monte de dinheiro jogado fora.

Mas o que queremos é seguir em frente e após 17 km encontramos a pequena São Miguel da Boa Vista, incluída naquela classificação das 11 cidades com menos de 2.000 habitantes, aqui, exatos 1.900 boavistenses, descendentes de alemães e italianos, claro, todos com sotaque gaúcho.
105/295 - Tigrinhos
Nunca passou pelas nossas cabeças que existiria uma cidade em SC com este nome e após 28 km fomos apresentados a 291ª menor cidade do estado. Depois dela somente mais 4, levando em consideração que a partir do dia 7 de outubro o estado passará a ter 295 municípios.

O que se esperar?
Praticamente nada, uma vez que parte dos 1757 tigrinhenses vivem na área rural.
106/295 - Santa Terezinha do Progresso
Outra novidade distante apenas 15 km, com 2.900 terezinhanos, tem no êxodo rural um dos grandes problemas enfrentado por este município, colonizado por alemães, italianos e poloneses, onde a maioria dos seus habitantes vivem em pequenas comunidades no interior.

Imaginemos, pequenas comunidades, de uma pequena comunidade, vivendo no interior, de uma cidade do interior.
Difícil!
107/295 - Bom Jesus do Oeste

Outra novidade esta também pequena cidade com 2.100 bonjesuenses, a apenas 20 km, sendo 6 km em estrada de terra.

Sem muita coisa para se fazer ou ver, o jeito foi bater a foto e partir.
108/295 - Saltinho - Salty City
Hoje sem dúvida foi o dia das apresentações, pois também nunca ouvíramos falar desta cidade de 3.900 saltinhenses, cujo nome é uma resumo de São Sebastião do Saltinho, que recebeu este sobrenome, pela quantidade de saltos d'água que os colonizadores encontraram.

Mas daí, utilizar como slogan Salty City, fiquei sem entender, pois numa tradução livre, significaria Cidade Salgada...
Demos um "saltinho" de 16 km, jogamos um pouco de sal...e vamos pedir ajuda aos universitários para entender o slogan!

Total percorrido : 96 km - Total geral : 5.658 km
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109/295 - Campo Erê - Terra do novilho precoce
Aquela história de meio dia, barriga e panela vazia não saía das nossas cabeças e aqui pelo interior, como dizemos, do interior, chegam a fechar restaurante para o almoço.

Não encontramos nada que pudesse nos atender, nas mínimas necessidades da fome e o problema é que passou da uma da tarde, e se esperarmos um pouquinho mais, a janta vai começar.
Como sempre encontramos uma gateira aberta, para nossa surpresa, poucos quilômetros antes do nosso destino, tinha uma festa na igreja de São Roque, na localidade chamada Distrito do Campo, que não fora algumas modificações na lei que constituí municípios, provavelmente este já estaria escalado para ser o próximo.

Como o pessoal já estava começando a desarmar o restaurante para iniciar o baile, acabamos comendo...na cozinha, um espeto com a carne já um pouco passada, mas segundo o ditado, como gato com fome lambe até sabão, encaramos numa boa e no final, foi ótimo.

Campo Erê, distante de Saltinho somente 27 km, foi uma surpresa bem negativa. Talvez devamos voltar em outra oportunidade para tirar a má impressão da cidade, que nos pareceu muito "morna", sem vida, literalmente.
Pouco mais de 9.300 campo erenses vivem aqui, que na língua caingangue significa "campo da pulga ou do bicho-de-pé".
A princípio dois significados completamente diferentes!
Com relação as palavras indígenas temos de concordar que ninguém chega a uma conclusão definitiva sobre a tradução ou significado.
110/295 - Serra Alta
Agora precisamos andar 50 km para chegarmos a este novo destino e marcarmos presença.

A cultura italiana se faz presente aqui inclusive no pórtico, que saúda os viajantes nos dois idiomas, segundo a propaganda, mas por este que passamos, identificamos somente o português.

Não mais do que 3.300 serra altenses vivem aqui, cuja principal atividade está na viticultura, tudo em pequenas propriedades que fazem a subsistência dos seus moradores.
111/295 - Sul Brasil
Recebeu este nome da empresa que a colonizou, com sotaque italiano e polonês em cujos limites moram 2.800 sul brasilenses.

Rodamos somente 17 km, batemos a foto, demos uma circulada, ops, não grande porque senão já saíamos da cidade.

Na hora da despedida não deixamos de dizer, muito prazer!
112/295 - Modelo - A capital do verde
Mais 20 km e já cruzamos a fronteira desta pequena cidade com 4.000 modelenses, também focada na agricultura, especialmente a familiar, e claro, com sotaque principalmente italiano.

Também não encontrou a sua vocação e não apresenta uma característica particular, a não ser a de chamar para si o título de capital do verde, o que não é uma particularidade toda sua.

Mais uma comunidade, cremos, quando os estudantes partem para outro centro, como por exemplo, para o litoral, dificilmente retornam para as suas cidades de origem para desenvolver as suas atividades.
113/295 - Pinhalzinho
Com o final da tarde se aproximando, depois de rodarmos 16 km, cruzamos o perímetro urbano de Pinhalzinho, com 16.300 pinhalzenses, onde pudemos notar, apesar do seu pequeno porte, um movimento mais parecido com uma cidade de gente grande.

Boa avenida de acesso, muita gente na rua, carros e claro, quando vimos algumas motos paradas num bar/café, paramos para interagir.
Eram dois casais de S.M. do Oeste que saíram para um passeio até este destino, quando aproveitamos para dar uma volta pela cidade e fazermos as fotos na frente da prefeitura.
Pessoas muito agradáveis o Evandro e a Karine, com uma Yamaha XT 660 e o Milton e a Keli, com uma linda Transalp, ambos os casais pertencentes ao famoso grupo de motos Cães do Asfalto, responsáveis pelo ótimo Encontro Motocão.

Nos hospedamos no Hotel Fiorini, que por ser o melhor da cidade, deixou muito a desejar, mas também, por R$90,00 o apto, com café da manhã e garagem, vamos reclamar do que?
O que importa é que estamos juntos, passamos um dia maravilhoso em cima da moto, conhecemos pessoas, estamos vivos e agradecemos por esta oportunidade de percorrer os quatro cantos do estado de Santa Catarina, objetivando a certificação como Valentes Fazedores de Chuva.

Total percorrido : 130 km - Total geral : 5.788 km
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114/295 - Saudades
Amanheceu um dia lindo, gostoso para viajar, especialmente de moto.

Colocamos nossa proa para Saudades, distante deste nosso ponto de partida somente 14 km, para sermos surpreendidos por uma cidade acolhedora, além de agradável.
Pena termos de bater o ponto e partir.

Interagimos com a Leny, Maicon, Adelar e o jornalista Rudi, para quem demos uma entrevista para o seu programa na rádio local.
Mantém o sotaque alemão, na maioria dos seus 9.000 saudadenses, com pitadas de russo e italiano e que a batizaram com este nome em função da saudade que os colonizadores sentiam das suas famílias, amigos e cidades de origem.
115/295 - Cunhataí
Outro tanto de quilômetros e chegamos neste nosso destino, onde vivem menos de 1.900 cunhataiaenses, estes sim, até com dificuldade para falar português.
Imaginando que a menor cidade de Santa Catarina tem 1.465, esta aqui tem ares de metrópole.

Tivemos o prazer de conhecer o fundador do município e seu primeiro prefeito Armando Kerbes e outros amigos.

Aquele tipo de gente que inspira confiança, de mãos calejadas do trabalho e orgulhosos da sua terra.
A respeito do nome, contam os mais antigos, pessoas daquela época, que os raros indígenas que aqui viviam naquele tempo, ao verem as mulheres louras, filhas ou esposas dos pioneiros de origem alemã diziam "Cunhataí", palavra que mais tarde eles entenderam como moça bonita.
Está feita a explicação!
116/295 - São Carlos
Muito agradável a cidade, após termos percorrido 21 prazeros quilômetros pela estrada que liga estes dois municípios além da gente hospitaleira que nos acolheu com um bom cafezinho na prefeitura.

Só faltava praia em São Carlos!

Mas e não é que tem!
Lindo balneário no caminho que vai para Palmitos, as margens do Rio Uruguai, lugar de férias e de finais de semana do pessoal da região.

Continua como principal, o sotaque alemão, dos seus 10.000 são carlenses!

Total percorrido : 49 km - Total geral : 5.837 km
Última edição por Dolor; 05-10-12 às 09:03.
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