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- VFC Amazonas. Expedição Complexo Amazônico, uma viagem por todos os municípios do AM.
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29/62: Santa Isabel do Rio Negro, 30/05/2024.
Descendo o Rio negro de barco, que experiência! Chegamos no porto de São Gabriel que é afastado da cidade cerca de 20 km no dia 29/05, pedimos pra dormir no barco que sairia no outro dia sentido Manaus, os funcionários do barco deixaram, maravilha! No outro dia, 30/05 estávamos descendo o Rio Negro, às 18h o barco parou na frente da cidade de Santa Isabel do Rio Negro, o comandante disse que ficariam lá por cerca de 30 minutos, descemos correndo, pegamos carona com um senhor de moto e fomos fazer os registros na frente da prefeitura, sufoco! Mas deu tudo certo! A maioria das prefeituras ficam próximas aos portos, isso foi de grande valia pra gente na execução de todo projeto.

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30/62: Barcelos, 31/05/2024.
No dia 31/05 o barco parou na frente da cidade de Barcelos por volta de meio dia. Mesmo tempo de parada: 30 minutos, mas foram suficientes pra fazermos os registros na prefeitura e orla do município. Barcelos abriga o maior arquipélago fluvial do planeta, o arquipélago de Mariuá, incrível como o barco vai desviando das ilhas, num serpenteado mágico...

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31/62: Tabatinga, 30/06/2024.
Dia 30/06, começo de recesso escolar, sinônimo de aventuras e continuidade no projeto: Complexo Amazônico, uma incursão épica pelo maior rio do mundo: o Rio Amazonas. Pegamos um voo com destino a Tabatinga, última cidade do Estado do Amazonas no grande rio, saímos de Manaus às 15:25 e chegamos em Tabatinga 16:15, conhecemos a cidade, fizemos muitos registros na região da fronteira com Colômbia e Peru, fomos saborear a culinária colombiana, foi uma passagem intensa pela cidade.
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32/62: Benjamin Constant, 30/06/2024.
De Tabatinga, pegamos uma lancha pra cidade de Benjamin Constant, cerca de 40 minutos de viagem, achamos a cidade bem organizada e nos surpreendemos com essa região que às vezes é tão mal falada por conta da violência do tráfico que acaba sufocando o que tem de mais bonito: uma gente alegre e de fartura sem igual...

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33/62: Atalaia do Norte, 30/06/2024.
De Benjamin, fomos de moto táxi até Atalaia do Norte, que dá 30 km de distância, cidade que fica às margens do rio Javari. Município extremamente indígena, pequeno e em alguns pontos parecia ser meio abandonado pelo poder público. Passagem por lá foi rápida, mas deu de sentir bem a cidade... Nos hospedamos e no dia seguinte retornamos pra Tabatinga. Atalaia se destaca também pela luta dos povos originários da Amazônia contra a exploração de seu território, como garimpo ilegal, pesca ilegal e desmatamento acelerado na região, Foi nesse município que aconteceu o assassinato de Dom Phillps e Bruno Pereira, jornalista e indigenista respectivamente, quando os mesmos faziam denúncias de pesca ilegal no vale do Javari, a covardia repercutiu no mundo inteiro. Foi muito forte a experiência de conhecer a pérola do Javari, como é conhecida Atalaia do Norte.

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34/62: São Paulo de Olivença, 02/07/2024.
De tabatinga, pegamos um barco tipo ferry, pra descer o Grande Rio e visitar as cidades de suas margens. O rio Amazonas é de uma grandeza sem limites, tudo em sua volta também é grande, animais, insetos, incrível! O barco, um dos melhores que já navegamos, se chamava “Banzeiro” alusão as ondas do rio. Ele parou por volta de 3h da madrugada na frente da cidade de São Paulo de Olivença, disseram que ficaria 30 minutos descarregando e carregando mercadorias. Descemos no porto, não havia moto táxi, ficamos desesperados, nossas coisas estavam lá dentro, não sabíamos o que fazer, um rapaz emprestou uma moto, subimos na magrela, me perdi, pois nos beiradões a internet é precária e nem todas as operadoras funcionam, voltamos pro porto. Cogitamos buscar as coisas e ficar na cidade, vimos um outro rapaz em uma moto, explicamos a situação, ele disse que nos levaria, ele então enrolou o cabo com nós dois na garupa (risos) quase morremos algumas vezes, mas chegamos em frente a prefeitura e fizemos os registros, voltamos na mesma intensidade, o barco ainda estava lá! Entramos no bicho, imediatamente a viagem seguiu, parecia até que estavam só nos esperando, é possível, pois havíamos contado para a tripulação nossos objetivos, depois ficamos digerindo a correria juntamente com os funcionários. Um dos momentos mais tensos da viagem rsrsrs...

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35/62: Amaturá, 02/07/2024.
O Banzeiro (barco) parou no porto da cidade de Amaturá por volta das 9 horas da manhã, dessa vez foi tranquilo, subimos na cidade, pegamos um moto táxi e fizemos os registros sem pressa. Uma das poucas cidades do alto Rio Amazonas com uma orla bonita e infraestrutura razoável.


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36/62: Santo Antônio do Içá, 02/07/2024.
Em Santo Antônio do Içá, o Banzeiro parou por volta das 15 horas, ficou por 30 minutos na cidade, carregando e descarregando coisas, tempo mais que suficiente pra pegarmos um moto táxi no porto e irmos dar uma volta e fazer os registros da prefeitura. Já estávamos pegando a manha, como diz o caboclo daqui...

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37/62: Tonantins, 02/07/2024.
Em Tonantins, o Banzeiro parou por volta das 17 horas, subimos na cidade, pegamos um moto táxi e fizemos os registros nas prefeituras, antiga sede e onde estava funcionando na ocasião. Já estávamos ficando calejados, e começando a gostar da correria quando chegávamos nos portos, sempre uma adrenalina diferente... Sempre conversando com as pessoas, fizemos amizade com muitos funcionários do barco que já sabiam o que estávamos fazendo e sempre iam nos orientando sobre tempo de chegada e saída...
Antiga Prefeitura.
Atual Prefeitura.
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38/62: Jutaí, 02/07/2024.
Em Jutaí, o Banzeiro parou por volta das 22 horas, subimos na cidade, não havia moto táxi disponível, um senhor de muito bom grado se disponibilizou a nos levar até as prefeituras, na antiga sede que era na beira do rio mas estava correndo risco de deslizamento de terra e na atual. Esses deslizamentos de terra, são fenômenos que os cientistas chamam de “Terras caídas” e acontecem todos os anos, devido o sobe e desce das águas, que encharcam o barranco deixando-o vulnerável. O senhor ainda nos levou de volta para o porto, onde o pagamos e quase não aceitou o dinheiro, subimos no barco, e o mesmo pouco depois seguiu viagem. Aqui, já bem exaustos, mas muitos felizes por termos conseguido pra seguirmos na mesma embarcação.
Antiga Prefeitura (na beira do barranco e já desativada).
Atual Prefeitura (no térreo, alugado temporariamente).
Atual Prefeitura ao lado do Conselho tutelar da cidade.
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