Este Tópico será para o desafio LENDÁRIO FAZEDOR DE CHUVA, na Região do NORDESTE do Brasil, a LENDA ESMERALDA
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Região Nordeste - 1.794 prefeituras, super bem caracterizada pelo verde da
Esmeralda, símbolo da imortalidade e da fé, características inerentes do Lendário FC.
Onde irei em busca da LENDA ESMERALDA do LENDÁRIO FC.
As Postagens serão adicionadas ao SITE da seguinte forma:
- Como estou fazendo outros desafios, como exemplo o VALENTE FC em outros estados, irei postar as fotos de forma cronológica, ou seja, na sequência em que foi realizado.
- Postarei no Tópico do desafio VALENTE FC no referido estado da Região NORTE e após, postarei aqui também, com o intuito de separar os desafios e manter atualizado o cumprimento de cada um.
- As fotos serão as mesmas que consta no referido desafio VALENTE FC do referido estado, com a mesma edição, sem nenhuma alteração na foto. A alteração estará no texto, onde constará a sequência para Conquista de cada Lenda.
A numeração seguirá desta forma:
001/ 1.794 para LFC ESMERALDA - MUNICÍPIO - UF
Região Nordeste do Brasil
A Região Nordeste do Brasil é uma das cinco regiões brasileiras definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. Possui área equivalente à da Mongólia ou do estado do Amazonas, população equivalente à da África do Sul e um IDH alto, também comparável com o da África do Sul. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem a segunda maior população, o terceiro maior território, o segundo maior colégio eleitoral (36 727 931 eleitores em 2010), o menor IDH (2017) e o terceiro maior PIB (2018).
É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.
A região Nordeste foi o berço da colonização europeia no país, uma vez que nela ocorreu a descoberta do Brasil e se consolidou a colonização exploratória que consistia, em suma, na extração do pau-brasil (ou pau-de-pernambuco), cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza do Velho Mundo. Com a criação das capitanias hereditárias em 1534, foi fundada a vila de Olinda, e anos mais tarde deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, para abrigar o governo-geral. O Nordeste foi também o centro financeiro do Brasil até meados do século XVIII, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.
História
Pré-história
A pesquisa arqueológica no Brasil surgiu mediante a curiosidade e os estudos dos exploradores, naturalistas, viajantes, botânicos, geólogos, e paleontólogos europeus. Nesse sentido, os registros científicos dessas diversas áreas confundem-se e complementam-se. De maneira geral, as numerosas informações arqueológicas existentes na bibliografia sobre o Nordeste, até a década de 1960, eram produtos de achados casuais e/ou de apressadas coletas de superfície.
Os estudos arqueológicos no Nordeste brasileiro começaram sistematicamente no século XX, a partir da década de 1960. Desde então, foram se constituindo núcleos de estudos nesta área, que têm hoje consolidado o reconhecimento nacional e internacional. A partir do avanço das pesquisas acerca da temática arqueológica nordestina em conjunto com desenvolvimento de novas tecnologias de datação, como por exemplo, o carbono-14, pode-se ter noção do período das primeiras ocupações estabelecidas na região.
Numerosos sítios no Nordeste são registrados sob a convencional denominação de Arte Rupestre. Gabriela Martín e André Prous apontam para a mais antiga referência a uma gravura rupestre, no Brasil, feita por Feliciano Coelho de Carvalho, na Paraíba, em 1598. Para a Bahia, encontramos um documento do século XVIII, no Arquivo Histórico Ultramarino, que faz menção a locais com pinturas rupestres, com figuras humanas e de animais, encontradas durante uma viagem pelo interior do estado à procura de salitre.
O território do Nordeste possui um enorme acervo de pinturas e gravuras realizadas sobre um suporte fixo pétreo, seja em abrigos, em paredões tipo cânion ou em afloramentos rochosos. Os grafismos foram localizados até o momento em quase todos os estados nordestinos. Os trabalhos sistemáticos de muitos arqueólogos que trabalham no Nordeste, nesse campo da Arqueologia, permitem hoje reconhecer unidades estilísticas que foram denominadas de tradições. Existem algumas variações localizadas, feitas sobre a estrutura temática das tradições que os arqueólogos chamam de subtradições. A distribuição de sítios dessas tradições varia de estado para estado, havendo em alguns, maior frequência de uma ou de outra. Por outro lado, devemos considerar que ainda não foram esgotadas as possibilidades de achados e que alguns territórios poderão apresentar um patrimônio insuspeitado.
Na época da chegada dos europeus ao Brasil, o litoral nordestino era habitado por povos falantes de línguas tupis, embora existissem algumas áreas litorâneas habitadas por indígenas não-tupis, enquanto o interior do Nordeste era habitado por povos falantes de línguas macro-jê, conhecidos pelos portugueses e tupis como “tapuias”.
Período colonial
Foi na costa nordestina que os europeus desembarcaram em terras brasileiras pela primeira vez. Em dia 26 de janeiro de 1500, o navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón desembarcou em localidade do litoral nordestino controversa: alguns apontam que foi em Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco); outros afirmam que foi no litoral do Ceará, na Ponta do Mucuripe (Fortaleza) ou Praia de Ponta Grossa (Icapuí). O "descobrimento" oficial do Brasil ocorreu em 22 de abril de 1500, quando a expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral desembarcou na região do atual município de Porto Seguro, no litoral da Bahia.
Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Essa árvore era extraída pelos indígenas, que, em troca, recebiam itens considerados novos por eles das mãos dos portugueses. Nessa época, não houve uma colonização do Brasil, apenas feitorias em que o pau-brasil era armazenado para ser enviado para a Europa. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral nordestino com o objetivo de contrabandear a madeira para a Europa.
Ao longo do tempo, a população indígena na região da Zona da Mata foi dizimada pelos portugueses, seja pela escravização, guerras contra os colonizadores ou doenças introduzidas pelos europeus.
Com a falha do sistema das capitanias hereditárias, estabelecido pelo rei português João III em 1534, em 1548 a Coroa Portuguesa estabeleceu um governo geral no Brasil e, no ano seguinte, o fidalgo Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil, fundou Salvador para ser a sede da colônia.
A partir de meados do século XVI, o cultivo da cana-de-açúcar, presente desde o tempo das capitanias hereditárias, se tornou a base econômica da região da Zona da Mata, por causa dos solos férteis e condições climáticas favoráveis. A Coroa Portuguesa cedeu sesmarias para a criação de engenhos. A resistência dos indígenas à escravização e a dizimação dos povos originários levaram os portugueses a importar uma grande quantidade de africanos escravizados para trabalhar nas lavouras açucareiras, sendo o tráfico transatlântico de escravos uma atividade que dava grandes lucros para a Coroa Portuguesa.
A criação de gado foi introduzida no Brasil junto com a cana-de-açúcar e era atividade complementar às lavouras canavieiras. No entanto, ao longo das décadas seguintes, com o aumento do número de cabeças de gado, o rebanho bovino foi pressionado para a região da Caatinga. A pecuária foi a responsável pela ocupação do Sertão Nordestino e até hoje é uma atividade econômica crucial nessa sub-região nordestina.
Em 1612, os franceses invadem a costa norte do Maranhão para criar uma colônia ali, denominada França Equinocial, mas os portugueses souberam disso e reuniram tropas a partir da Capitania de Pernambuco, sob o comando de Alexandre de Moura (ver: Batalha de Guaxenduba). Essas operações militares culminaram com a rendição francesa no final de 1615 e o início da colonização do Maranhão pelos portugueses. Durante muito tempo, o Maranhão era parte das mesmas organizações administrativas coloniais do que a Amazônia Brasileira.