Bons Ventos a todos!
Sou Júnior Soares, sou natural de Campo Grande - MS e tenho uma Yamaha XTZ 250 - Ténéré Azul 2015/ 2016, a "FÊNIZ AZUL"
Depois de quase 01 (um) ano, voltei ao "QUINTAL DO VIZINHO", no estado de Goiás. Fui no evento "CAPITAL MOTO WEEK" e lá conversando com irmãos motociclistas, disseram que a BR-230 está boa, para seguir até Santarém-PA, onde mora minha filha caçula e faz aniversário dia 05/08 e eu preciso estar lá. Então, decidi continuar os desafios VFC-GO e RFC-153 e iniciar o tão esperado VFC-TO e assim continuar o RFC-153 até o PA e fazer mais uma sede do Governo Estadual pelo BFC.
Mais um desafio aceito... "RODAR É PRECISO!"[/B]
Tocantins é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo o seu mais novo estado.[8] Está localizado a sudeste da Região Norte e tem como limites Goiás a sul, Mato Grosso a oeste e sudoeste, Pará a oeste e noroeste, Maranhão a norte, nordeste e leste, Piauí a leste e Bahia a leste e sudeste. Sua capital é a cidade planejada de Palmas que, dentre as capitais estaduais brasileiras, é a menos populosa. Na bandeira nacional e no selo nacional do Brasil, o Tocantins é representado pela estrela Adhara (ε Canis Majoris).[/B][/U].
Ocupa uma área de 277 720,520 km², pouco maior que o Equador e a Nova Zelândia, sendo a décima maior unidade federativa em área territorial no Brasil. Com mais de 1,6 milhão de habitantes, é o quarto estado mais populoso da Região Norte e o vigésimo quarto mais populoso do Brasil. Apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100 000 habitantes: Palmas, a capital e sua maior cidade com quase 290 000 habitantes em 2017, e Araguaína, com cerca de 175 000 habitantes. Tocantins possui um dos mais baixos índices de densidade demográfica no país, superior apenas ao dos estados de Roraima, Amazonas, Mato Grosso e Acre. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017 a densidade demográfica equivale a 5,58 hab./km2.
Além de Palmas e Araguaína, outras cidades importantes no estado são Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins. Juntos, estes cinco municípios abrigavam, em 2015, cerca de 42,22% da população total do estado. O relevo apresenta chapadas ao centro, ao sul e ao leste, a Serra Geral a sudeste, a Serra das Traíras (ou das Palmas) ao sul, e a planície do Araguaia, com a Ilha do Bananal, nas regiões norte, oeste e sudoeste. São importantes o Rio Tocantins (incluindo o Rio Maranhão), o Rio Araguaia, o Rio Javaés, o Rio do Sono, o Rio das Balsas, o Rio Manuel Alves e o rio Paranã. O clima é tropical. Veja lista de rios do Tocantins.
A economia tocantinense se baseia no comércio, na agricultura (arroz, milho, feijão, soja, melancia), na pecuária e em criações. No setor terciário suas principais atividades estão concentradas em Palmas e também nos municípios que estão localizados às margens da Rodovia Belém-Brasília, principal via de ligação da capital federal com a parte norte do Brasil. Possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o maior PIB per capita entre todos os estados do Norte do Brasil. A Serra das Traíras, localizada no município de Paranã e na divisa com Goiás, é o ponto mais elevado no estado, com 1 340 m de altitude.
Etimologia
O nome "Tocantins" é uma referência ao rio Tocantins, que corta o estado de sul ao norte. Segundo Eduardo Navarro, em seu Dicionário de Tupi Antigo (2013), trata-se de um termo oriundo do tupi antigo que significa "bicos de tucanos", através da junção dos termos tukana ("tucanos") e tĩ ("bicos"). O nome do rio, por sua vez, é uma referência à tribo indígena que habitava a região na época da chegada dos primeiros colonizadores portugueses.
História
Período colonial
A ocupação da região do atual Tocantins se iniciou na primeira metade do século XVII, quando jesuítas criaram os aldeamentos missionários de Palma (atual Paranã) e Duro (atual Dianópolis), para a catequese dos povos indígenas locais.
Em 1722, os bandeirantes descobriram ouro na região de Vila Boa e isso fomentou a procura pelo metal na região dos atuais Goiás e Tocantins.
Nas décadas de 1730 e 1740, descobriu-se ouro no atual território tocantinense e, com isso, chegaram à região desbravadores, em grande parte oriundos das regiões Norte e Nordeste do Brasil e surgiram os primeiros arraiais, que originaram municípios como Natividade, Almas, Arraias, Porto Nacional e Conceição do Tocantins. Durante décadas, o norte de Goiás (o atual Tocantins) foi uma das regiões da Capitania em que mais produziu ouro, com o uso da mão-de-obra escrava africana.
No final do século XVIII, a mineração de ouro na Capitania de Goiás entrou em declínio e a Capitania passou por uma profunda crise econômica, acentuada no atual Tocantins. A região passou a ter como base econômica a agricultura e muitos dos antigos mineradores deixaram o território tocantinense, o qual se torna isolado.
Nesse contexto, no início do século XIX, como uma forma de promover o povoamento do norte da Capitania de Goiás e fomentar o comércio e a navegação nos rios Araguaia e Tocantins, o desembargador Dr. Teotônio Segurado propôs a criação da Comarca de São João das Duas Barras, efetivada em 1809.
Movimentos Separatistas
Em 1821, pouco antes da Independência do Brasil, diante do abandono da região pelo governo goiano, Segurado proclamou o Governo Autônomo do Tocantins, mas a revolta é reprimida.
No Império do Brasil, houve mais duas tentativas de emancipar o norte de Goiás. Em 1863, o Visconde de Taunay defendeu a criação da Província da Boa Vista do Tocantins, com capital na vila de Boa Vista (atual Tocantinópolis). Em 1889, Fausto de Souza defendeu a divisão do Império em 40 províncias, sendo uma delas a do Tocantins. Na Primeira República Brasileira, o discurso separatista sobreviveu na imprensa regional, principalmente de Porto Nacional, que era o centro econômico e político tocantinense da época.
No Estado Novo, quando o governo federal manda criar os territórios federais de Guaporé (atual Rondônia), Rio Branco (atual Roraima), Iguaçu e Ponta Porã, estes dois últimos extintos em 1946, houve também a pressão para criar o território federal do Tocantins.
Em 13 de maio de 1956, o Dr. Feliciano Machado Braga, Juiz de Direito de Porto Nacional, juntamente com o Prof. Fabrício César Freire, o Bioquímico Dr. Oswaldo Ayres da Silva, o Jornalista João Matos Quinaud, o Advogado Dr. Francisco Mascarenhas, o Escrivão Pethion Pereira Lima e o Odontólogo Dr. Severo Gomes, com a adesão das entidades como a ATI (Associação Tocantinense de Imprensa), CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano) e UAO (União Artística e Operária), lançou o "Movimento Pró-Criação do Estado do Tocantins", como uma expressão do desejo emancipacionista do norte de Goiás. Formaram-se comissões para estudar as formas de implantação do novo estado, sendo criados, então uma bandeira e um hino.
Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à data de lançamento do movimento. Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano Machado Braga passou a despachar em documentos oficiais como "Porto Nacional, Estado do Tocantins" e foi transferido de Porto Nacional e assim, o movimento perdeu sua força e seu líder maior de então.
Com a construção de Brasília e a expansão da agricultura, a região do Tocantins começou a se desenvolver, com a construção da Rodovia Belém-Brasília, a mineração de ouro e calcário e a extração de madeira. Com isso, muitos migrantes vindos de outras partes do Brasil foram para o então norte de Goiás. A ocorrência de intensos conflitos agrários na região conhecida como "Bico do Papagaio", no norte tocantinense, entre os rios Araguaia e Tocantins, nessa época, alimentou a defesa pela emancipação da região.
Entre o final da década de 1960 e início da de 1970, durante a Ditadura militar, o norte do Tocantins foi palco da Guerrilha do Araguaia, quando guerrilhas do Partido Comunista do Brasil, inspiradas nas revoluções socialistas da China e Cuba, tentam fomentar uma revolução do proletariado no Brasil.