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PREFEITURA DE ARENAPOLIS MT 10 DE 141
História
Arenápolis
Mato Grosso - MT
Histórico
A movimentação garimpeira na região do ribeirão Areias, que deu nome ao município, é tão antiga quanto o desenvolvimento histórico de Diamantino. Remonta ao século XVIII.
A formação da cidade propriamente dita iniciou-se a partir de ações desencadeadas em 1936, quando garimpeiros devassaram a área da margem direita do rio Santana, abaixo da confluência com o ribeirão Areias, descobrindo formações favoráveis à cata do diamante. primeiras gemas às margens do Areias. Propagada a descoberta, afluíram à região novos garimpeiros.
Em face dos primeiros contingentes humanos se transferirem em massa para o local, logo se formou um arranchamento pioneiro, uma corrutela garimpeira a que se deu o nome de Areias, em referência ao ribeirão Areias.
Os primeiros ranchos foram construídos ao sabor dos acidentes naturais. Com o surgimento das primeiras casas comerciais, com novas construções não tão provisórias, houve uma sensível melhoria no arruamento urbano do povoado.
A lei estadual nº 704, de 15 de dezembro de 1953, criou o município. A denominação foi alterada para Arenápolis, por entenderem ser mais adequado. No entanto, não tiraram o sentido maior da origem do nome do município que é referência ao rio Areias.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Arenápolis, pela lei estadual nº 704, de 15-12-1953, desmembrado de Barra dos Bugres. Sede no atual distrito de Arenápolis (ex-povoado de Areias). Constituído do distrito sede. Instalado em 05-02-1954.
No quadro fixado para vigorar no período de 1954/1958, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1960.
Pela lei estadual nº 2069, de 14-12-1963, é criado o distrito de Marilândia e anexado ao município de Arenápolis.
Pela lei estadual nº 3785, de 30-09-1976, é criado o distrito de Santo Afonso e anexado ao município de Arenápolis.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Arenápolis, Marilândia e Santo Afonso.
Pela lei estadual nº 5900, de 19-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Nova Marilândia (ex-Marilândia). Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5909, de 20-12-1991, desmembra do município de Arenápolis o distrito de Santo Afonso. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>


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PREFEITURA SANTO AFONSO MT 11 DE 141.

História
Santo Afonso
Mato Grosso - MT
Histórico
As origens históricas do município prendem-se aos garimpos antigos de Diamantino, acompanhando as suas vicissitudes nos ciclos de produção e abandono.
No começo do século o lugar era explorado pelos seringueiros. A denominação Santo Afonso tem origem na referência que se faz a um cidadão chamado Afonso, que, segundo fonte oral, era funcionário da Companhia de Telégrafos. Por muitos anos, o local ficou conhecido por Afonso, mais tarde adicionou-se o termo 'Santo', ficando Santo Afonso.
Por volta de 1912, a localidade recebeu uma estação telegráfica, intermediária entre Parecis e Barra do Rio Bugres, instalada pela Comissão Rondon. Em 1940, José Gratidiano Dorileo possuía um barracão de zinco, destinado a depósito de látex. O lugar servia como ponto de referência para orientação regional da Serra de Tapirapuã. Por Santo Afonso passou a Coluna Prestes em 1927, a caminho da Bolívia.
O desenvolvimento teve maior impulso a partir de 1959. Questões fundiárias irromperam na região, tendo a Prelazia de Diamantino entrado com ação judicial em favor dos posseiros legais. Novo impulso migratório, em 1975, deu configuração a Santo Afonso.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santo Afonso, pela lei estadual nº 3785, de 30-09-1976, subordinado ao município de Arenápolis.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de Santo Afonso figura no município de Arenápolis.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santo Afonso, pela lei estadual nº 5909, de 20.12-1991, desmembrado do município de Arenápolis. Sede no antigo distrito de Santo Afonso. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-0-1993.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

Última edição por MARCELO FEIJAO; 06-03-24 às 07:26.
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PREFEITURA DE ALTO PARAGUAI MT 12 DE 141 .
História
Alto Paraguai
Mato Grosso — MT
Histórico
A região que compreende o território de Alto Paraguai foi largamente palmilhada por garimpeiros à procura de pedras preciosas e ouro. Sua história está ligada a Diamantino desde 1728. Terminado o ciclo do ouro e do diamante no século passado, restaram sítios e fazendas apenas. Novo ciclo garimpeiro se iniciou em 1938, com o garimpo do Gatinho e outros mais.
A corrutela garimpeira do Gatinho ganhou esse apelido devido às frequentes visitas de um pequeno felino (onça ou jaguatirica), junto ao córrego trabalhado pelos garimpeiros.
Em torno do garimpo do Gatinho ficava a Fazenda Velha de Teodomiro Agripino, a fazenda da família Mendes e o garimpo do 'Come Feito'. Gatinho cresceu mais ainda com a descoberta dos ricos monchões de Espinhal, Várzea Bonita, Afonsinho e São Pedro.
O Decreto Lei nº 687, de setembro de 1945, desapropriou área de 3.600 hectares da Fazenda Varzearia para o patrimônio do Gatinho.
Em 17 de novembro de 1948, pela Lei nº 193, foi criado o distrito de Paz, com a denominação de Alto Paraguai. A alteração do nome deveu-se ao fato do município abrigar em seu território as nascentes do rio Paraguai.
O município de Alto Paraguai foi criado em 16 de dezembro de 1953, pela Lei nº 709.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Alto Paraguai (ex-povoado), pela lei estadual nº 193, de 17-11-1948, subordinado ao município de Diamantino.
No quadro fixado para vigorar no período de 1949/1953, o distrito figura no município de Diamantino.
Elevado à categoria de município com a denominação de Alto Paraguai, pela lei estadual nº. 709, de 16-12-1953, desmembrado de Diamantino. Sede no antigo distrito de Alto Paraguai. Constituído de 2 distritos: Alto Paraguai e Lavouras. Instalado em 08-01-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Alto Paraguai e Lavoura.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1960.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 3 distritos: Alto Paraguai, Capão Verde e Lavouras.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

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PREFEITURA DE NORTELANDIA MT 13 DE 141.
História
Nortelândia
Mato Grosso — MT
Histórico
A origem de Nortelândia vem do garimpo e as atividades garimpeiras da região se perdem nos primeiros dias de Diamantino.
Em 1815, consta a abertura do garimpo de São Joaquim, nas imediações do centro da atual cidade de Nortelândia. A atividade garimpeira declinou, sendo substituída pela borracha, que também se exauriu. Por volta de 1937, começou efetivamente a formação do município.
O primeiro nome do lugar foi Santana dos Garimpeiros, devido ao orago e ao rio Santana, que banha a cidade. A antiga Santana dos Garimpeiros atraiu muita gente para seus garimpos, especialmente do norte e nordeste do Brasil, derivando daí o nome da cidade, em homenagem aos nordestinos e nortistas que contribuíram, de forma decisiva, à terra que escolheram para morar.
Caso único na história de Mato Grosso, o município foi criado duas vezes, a primeira em 11 de dezembro de 1953, com o nome de Santana dos Garimpeiros, e a segunda a 16 de dezembro do mesmo ano, com o nome de Nortelândia, com leis completamente diferentes, sem que a segunda fizesse menção à primeira, consolidou-se a segunda denominação: Nortelândia.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distritos com a denominação de Nortelândia, pela lei estadual nº 712, de 16-12-1953, desmembrado do município de Diamantino. Sede no atual distrito de Nortelândia (ex-povoado de Santana). Constituído do distrito sede. Instalado em 05-02-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

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PREFEITURA DE DIAMANTINO MT 14 DE 141.
História
Diamantino
Mato Grosso ? MT
Histórico
Em 18 de setembro de 1728, poucos anos depois da fundação de Cuiabá, começou a movimentação para formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Gabriel Antunes Maciel escreveu à Câmara de Cuiabá, dando notícias da descoberta do ouro.
Inicialmente, o local era denominado de Arraial do Ouro, nome dado ao córrego onde o metal havia sido encontrado. Posteriormente, o lugar passou a chamar-se Félix, certamente o nome de um garimpeiro pioneiro na região.
Pouco tempo depois, os garimpeiros encontraram pedras diamantíferas, cuja extração era privativa da Coroa Portuguesa. Tal achado fez com que o governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai, para inibir o garimpo ilegal, o qual assegurou a fixação do povoado de Diamantino.
No dia 9 de agosto de 1811, a Resolução Régia criou a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguai Diamantino. O nome Paraguai, incluso na denominação, vinha de um erro geográfico dos bandeirantes, que julgavam se encontrar estabelecidos nas cabeceiras do rio Paraguai, quando o rio Diamantino é apenas um afluente desse rio.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Alto Paraguai Diamantino, por resolução régia de 09-08-1811, subordinado ao município de Cuiabá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Alto Paraguai Diamantino, por alvará de 23-11-1820, desmembrado de Cuiabá. Constituído do distrito sede.
Suprimida por lei estadual nº 282, de 06-04-1901 com a denominação de Diamantino.
Restaurada pela lei nº 452, de 04-08-1906, reinstalada em 03-12-1906.
Elevada à categoria de cidade, por lei estadual nº 772, de 16-07-1918.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938 é criado o distrito de Pontezinha e anexado ao município de Diamantino.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Pontezinha.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, é criado o distrito de Utiariti e anexado ao município de Diamantino, o mesmo decreto extinguiu o distrito de Pontezinha, transferindo o seu território para o município de Rosário Central.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Utiariti.
Pela lei estadual nº 193, de 17-11-1948 é criado o distrito de Alto Paraguai (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Diamantino, Alto Paraguai e Utiariti.
Pela lei estadual nº 709, de 16-12-1953, desmembra do município de Diamantino o distrito de Alto Paraguai. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Diamantino e Utiariti.
Pela lei estadual nº 3784, de 04-06-1976 é criado o distrito de São José do Rio Claro e anexado ao município de Diamantino.
Pela divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 distritos: Diamantino, São José do Rio Claro e Utiariti.
Pela lei estadual nº 4239, de 04-11-1980, é criado o distrito de Brasnorte e anexado ao município de Diamantino.
Pela lei estadual nº 4405, de 26-11-1981, é criado o distrito de Nova Mutum (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.
Pela lei estadual nº 4407, de 30-11-1981, é criado o distrito de Tapurah (ex-povoado), e anexado ao município de Diamantino.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 6 distritos: Diamantino, Brasnorte, Nova Mutum, Tapurah, Utiariti e São José do Rio Claro.
Pela lei estadual nº 4948, de 16-12-1985, é criado o distrito de Lucas do Rio Verde e anexado ao município de Diamantino.
Pela lei estadual nº 5047, de 05-09-1986, desmembra do município de Diamantino o distrito de Brasnorte. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5318, de 04-07-1988, é extinto o distrito de Utiariti, sendo sua área anexada ao novo município de Campo Novo do Parecis.
Pela lei estadual nº 4161, de 20-12-1979 desmembra do município de Diamantino o distrito de São José do Rio Claro. Elevado à categoria de município com a denominação de Rio Claro.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 4 distritos: Diamantino, Brasnorte, Nova Mutum e Tapurah.
Pela lei estadual nº 5315, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Campo Novo do Parecis. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5316, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Tapurah. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5318, de 04-07-1988, desmembra de Diamantino o distrito de Lucas do Rio Verde. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5321, de 04-07-1988, desmembra do município de Diamantino o distrito de Nova Mutum. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alteração toponímica municipal
Alto Paraguai Diamantino para Diamantino, alterado pela lei nº 452, de 04-08-1906.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

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PREFEITURA DE ACORIZAL MT 15 DE 141
História
Acorizal
Mato Grosso - MT
Histórico
A povoação do município surgiu à sombra da mineração. Tão logo deram de rarear as catas fáceis, praticamente colhidas a mão, e julgaram-nas as manoplas implacáveis do fisco, verificou-se a deserção em escala perigosa dos habitantes do Arraial do Senhor Bom Jesus do Cuiabá. A maioria em busca de novas minas promissoras, outros, no entanto, menos aventureiros ou de índole agrária, enveredaram-se pelas margens do Rio Cuiabá acima e seus afluentes, na tentativa de real fixação ao solo, através do cultivo de bens de consumo que a vila se mostrava desprovida.
Estes foram, possivelmente, os primeiros moradores do atual Município de Acorizal. Teve assim o município, ao contrário de outros vizinhos, origem essencialmente agrícola, transplantando para as suas propriedades a cana-de-açúcar, introduzida por Antonio da Silva Lara.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Brotas, pelo decreto nº 30, de 26-08-1833, no município de Cuiabá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de Cuiabá o distrito de Brotas.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 o distrito de Brotas permanece no município de Cuiabá.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, o distrito de Brotas passou a denominar-se Acorizal.
No quadro fixado para vigorar no período de 1949-1953, o distrito de Acorizal permanece no município de Cuiabá.
Elevado à categoria de município com a denominação de Acorizal, pela lei estadual nº 691, de 12-12-1953, desmembrado de Cuiabá. Sede no antigo distrito de Acorizal. Constituído de 3 distritos: Acorizal, Engenho e Jangada, todos desmembrados do município de Cuiabá. Instalado em 30-06-1954.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos: Acorizal, Engenho e Jangada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 5051, de 11-09-1986, desmembra do município de Acorizal o distrito de Jangada. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 5043, é criado o distrito de Baús e anexado ao município de Acorizal.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído de 3 distritos: Acorizal, Baús e Engenho.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alteração toponímica distrital
Brotas para Acorizal, alterado pela lei estadual nº 545, de 31-12-1943.
Fonte
IBGE

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PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO MT 16 DE 141.
História
Nossa Senhora do Livramento
Mato Grosso - MT
Histórico
Em 1730, paulistas descobriram ouro no Ribeirão Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros do local onde mais tarde se formou a primeira povoação, berço da futura cidade. As origens do município são garimpeiras.
O primeiro nome popular foi Cocais, depois São José dos Cocais, em referência ao rio e ao santo protetor. A lei nº 11, de 26 de agosto de 1835, criou a Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, alterando, assim, o nome original de São José dos Cocais.
A crendice popular livramentense conta que, durante uma viagem, ainda no começo do século XIX, a imagem de Nossa Senhora do Livramento passava pelo povoado de São José dos Cocais, vinda de Portugal, carregada em cima do lombo de um burro. A comitiva parou para descansar e na saída o animal, que carregava a imagem da santa empacou. Não queria mais sair do lugar. Ao ser tirada a imagem de cima do lombo do animal, este se punha a andar. A cada tentativa de colocá-la no lombo do burro observava-se nova empacada. Com isso, os chefes da comitiva decidiram desistir de ir adiante e construíram um pequeno rancho, no qual entronizaram a imagem de Nossa Senhora do Livramento. A partir daí a santa emprestou seu nome à localidade.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Livramento, por lei provincial nº 11, de 26-08-1835, no município de Cuiabá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Livramento, por lei provincial nº 593, de 21-05-1883, desmembrado do município de Cuiabá. Sede no atual distrito de Livramento. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-06-1884.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938, é criado o distrito de Pirizal e anexado ao município de Livramento.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, o município de Livramento passou a denominar-se São José dos Cocais.
No quadro para vigorar no período de 1944-1948, o município de São José dos Cocais é constituído de 2 distritos: São José dos Cocais e Pirizal.
No quadro para vigorar no período de 1944-1948, o município de São José dos Cocais é constituído de 2 distritos: São José dos Cocais e Pirizal.
Pela lei estadual nº 179, de 30-10-1948, o município de São José dos Cocais voltou a denominar-se Nossa Senhora do Livramento.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de distritos: Nossa Senhora do Livramento e Pirizal.
Pela lei estadual nº 1214, de 29-12-1958, é criado o distrito de Seco (ex-povoado), e anexado ao município de Nossa Senhora do Livramento.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Nossa Senhora do Livramento, Pirizal e Seco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.
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Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 4 distritos: Nossa Senhora do Livramento, Pirizal, Ribeirão dos Cocais e Seco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alterações toponímicas municipais
Livramento para São José dos Cocais, alterado pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943.
São José dos Cocais para Nossa Senhora do Livramento, alterado pela lei estadual nº 179, de 30-10-1948.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

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PREFEITURA DE POCONE MT 17 DE 141 .
História
Poconé
Mato Grosso — MT
Histórico
A origem de Poconé foi em 1777, com a descoberta de ouro. O primeiro nome do lugar foi Beripoconé, em referência à tribo indígena que habitava a região.
A 21 de janeiro de 1781, o mestre de campo Antonio José Pinto de Figueiredo, a mando do Governador da Capitania, capitão-general Luíz de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, lavrou a ata de fundação do Arraial de São Pedro D′El Rey, ″... e não Arraial de Beripoconé, por ser este nome gentílico e bárbaro, e derivar-se do gentio, que habitou nesta paragem'.
O decreto geral do governo regencial, de 25 de outubro de 1831, criou o município com a denominação de Villa de Poconé, voltando o nome antigo, pouco modificado. Neste decreto, ocorreu pela primeira vez a designação de limites em ato de criação de município em Mato Grosso.
A 01 de junho de 1863, através de lei provincial, o município de Poconé recebeu foro de cidade.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Poconé, por resolução régia de 09-08-1811, no município de Cuiabá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Poconé, pelo decreto geral de 25-10-1831, desmembrado do município de Cuiabá. Sede no Arraial de São Pedro Del Rei. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1833.
Elevado à categoria de cidade, com a denominação de Poconé, pela lei provincial nº 1, de 01-06-1863.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938, é criado o distrito de Rio Alegre e anexado ao município de Poconé.
No quadro territorial para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 2 distritos: Poconé e Rio Alegre.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Pela lei estadual nº 662, de 10-10-1953, é criado o distrito de Cangas e anexado ao município de Poconé.
Pela lei estadual nº 668, de 11-12-1953, o distrito de Rio Alegre é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município de Poconé.
Pela lei estadual nº 711, de 18-12-1953, é criado o distrito de Fazenda de Cima e anexado ao município de Poconé.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Poconé, Cangas e Fazenda de Cima.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Confederação Nacional de Municípios <www.cnm.org.br>

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PREFEITURA DE SAO JOSE DO RIO CLARO MT 18 DE 141.
istória
São José do Rio Claro
Mato Grosso - MT
Histórico
Os habitantes que primeiro ocuparam o antigo território do município de São José do Rio Claro foram quatro povos indígenas: Paresi, Arino, Beiço-de-pau e Rikbakta. Tudo indica que os habitantes mais antigos da região foram o povo autodenominado Haliti, encontrado, esse povo recebeu a denominação de os Paracizes. Outras grafias sucederam para o nome Pareci, Paresi.
O território ocupado por esse povo, os Parecises, no dizer dos paulistas, eram os extensos chapadões bordados por suaves declives para os rios, denominados Chapada ou Planalto dos Parecis. Aparece também a denominação incorreta de ″Serra dos Parecis″. Incorreto, porque se trata de terreno plano contínuo, apenas o mais elevado da região.
O povo Pareci põe a origem mítica da tribo na região de Ponte de Pedra (hoje município de Nova Maringá). Diz o povo Paresi que de dentro de uma grande pedra, onde moravam seres humanos saíram os grupos paresí, pois o pica-pau-anão e a arara abriram a pedra e assim saiu Wazare chefiando os grupos de povo Paresi. O povo Paresi falava uma língua Arwak-nu-arwák.
Não restaram memórias maiores do povo Arino, sabendo-se apenas que esse povo deu origem à denominação do rio Arinos, pois os Paulistas diziam que o rio Arinos era dos Arinos. Tudo indica que o povo denominado Beiço-de-Pau tenha chegado à região de São José do Rio Claro no século passado. O que também pode ter acontecido com povo autodenominado Rikbakta, ocupando a parte norte do antigo território de São José do Rio Claro. Este povo, também denominado Canoeiros de Mato Grosso, pelos seringueiros do século passado, poderia ter sido os Apanauria, que constam em mapas com esta denominação, ocupando a mesma região.
Pelos anos de 1739, esta região teve movimentação de garimpo nas margens do rio Arinos que apareceu na história, a partir de 1746, com a descida de João de Souza Azevedo que, seguindo adiante, navegou até o Pará. E um século depois foi novamente utilizado como via de penetração pelos seringueiros e posteriormente os colonizadores.
O rio Arinos passou a ser um dos rios mais históricos de Mato Grosso.
Em 1953, houve a primeira tentativa de colonização da região partindo a iniciativa do deputado Anízio José Moreira e do Sr. Tarley Rossi Vilela proprietários de uma área territorial (hoje Fazenda Rio Parecis).
Em 1954, com lotes adquiridos do Estado, os Srs. Jacintos Borges e Anísio Castilho instalaram a Gleba Massapé. Pouco depois, a mesmo passou a se denominar São José do Rio Claro em virtude da devoção que ambas as famílias tinham por São José e pelo rio Claro que passa próximo a cidade. Quatro anos mais tarde (1958), iniciou-se o desmatamento da região, surgindo as primeiras construções locais. No ano seguinte, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Jacob Teodoro Weber.
Em 1966, os desbravadores paranaenses Domingos Briante e Pedro Coelho Portilho, incentivados pelo vigor da floresta Amazônica e a ocorrência de palmitais, foram procurar os donos da gleba e a adquiriram, onde delinearam e lotearam a área urbana. Com a comercialização desses lotes houve um sensível aumento populacional.
Em 17 de junho de 1972, foi criado e implantado na região o PROBOR — Programa de Incentivo à Produção de Borracha Natural, com larga aceitação pelos agricultores locais. Os vastos seringais que se formavam, acrescidos às árvores nativas, deram à cidade o título de ″Capital da Borracha″.
Em 04 de junho de 1976, através da lei nº 3.734, São José do Rio Claro passou a distrito de Diamantino e três anos depois, em 20/12/79, pela lei nº 4.161 na gestão governamental do Dr. Frederico Campos, todavia, desagradou a população, ocasionando, em 19/11/86, a criação do decreto-lei nº 4.294, através do qual a cidade voltou a se chamar São José do Rio Claro.
A criação do município, contudo, não implicou em sua instalação, continuando sob jurisdição político-administrativa da Prefeitura Municipal de Diamantino. Em 31/01/81, o então Governador Frederico Campos nomeou o primeiro administrador da cidade, Sr. José Garcez Munhon, tomando posse em 02/02/81 e administrou até 31/01/83.
A prefeitura de São José do Rio Claro foi instalada em 02/05/81 e, já nas eleições nacionais de 15/11/82, São José do Rio Claro elegeu seu primeiro prefeito, Dr. Lourival Rezende Monteiro, que tomou posse em 15/03/83 e governou até 31 de dezembro de 1988.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São José do Rio Claro, pela lei estadual nº 3784, de 04-06-1976, subordinado ao município de Diamantino.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o distrito de São José do Rio Claro figura no município de Diamantino.
Elevado à categoria de município com a denominação de São José do Rio Claro, pela lei estadual nº 4161, de 20-12-1979, desmembrado do município de Diamantino. Sede no atual distrito de São José do Rio Claro (ex-povoado). Constituído do distrito sede. Instalado em 02-05-1981.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte
Prefeitura Municipal de São José do Rio Claro <www.saojosedorioclaro.mt.gov.br>

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PREFEITURA DE POXOREU MT 19 DE 141.
História
As origens de Poxoréu são garimpeiras. No fim do século XIX, garimpeiros procuravam infrutiferamente diamantes nas cabeceiras do Rio São Lourenço. Mas a 24 de junho de 1924, João Arenas Teixeira dirigiu-se à Fazenda Firmeza, de Antonio Barcelos, a fim de formar uma expedição ao Rio São Lourenço. Com Pedro José, José Pacífico, Antonio Diamantino, Rueda, Francisco Louzada, Félix Abadie e mais um companheiro foram examinando os cascalhos indicadores de diamante, as formas no jargão garimpeiro.
A região, já bem conhecida, apresentava rios ainda sem nomes. O primeiro diamante foi encontrado no dia 29 de junho e por isso deram o nome de São Pedro ao córrego. A notícia do diamante se espalhou e a região dos córregos São Paulo, Pombas, Sete, São Pedro sentiu a corrida garimpeira. A corrutela maior foi a de São Pedro.
Em 1927 ocorreu incêndio desolador em São Pedro e os garimpeiros mudaram-se para o sopé do Morro da Mesa, a 30 quilômetros da região explorada até então, às margens do Rio Poxoréu. Assentaram-se os começos de Poxoréu.
A primeira denominação do lugar foi Morro da Mesa, em referência ao exuberante morro que tem a forma de mesa talhada em arenito triássico. Posteriormente o nome foi alterado para Poxoréu. A denominação, de certa forma, foi uma homenagem ao povo boróro.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Poxoréo, pelo Decreto Estadual n.º 131, de 16-02-1932, subordinado ao município Cuiabá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Poxoréo figura no município de Cuiabá.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1837.
Elevado à categoria de município com a denominação de Poxoréo, pelo Decreto-lei Estadual n.º 208, de 26-10-1938, desmembrado do município de Cuiabá. Sede no atual distrito de Poxoréo (ex-localidade). Constituído de 4 distritos: Poxoréo, Coronel Ponce, Ponte de Pedra, Rondonópolis e Ponte de Pedra (ex-Serra da Jibóia ), alterado pelo Decreto-Lei acima citado. Todos desmembrados do município de Cuiabá. Instalado em 01-01-1939.
No quadro para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Poxoréo, Coronel Ponce, Ponte de Pedra e Rondonópolis.
Pela Lei Estadual n.º 185, de 16-11-1948 é criado o distrito de Alto Coité (ex-povoado) e anexado ao município de Poxoréo.
Pela Lei Estadual n.º 142, de 30-09-1948 é criado o distrito de Toriparu (ex-povoado) e anexado ao município de Poxoréo.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos: Poxoréo, Alto Coité, Coronel Ponce, Ponte de Pedra, Rondonópolis e Toriparu.
Pela Lei Estadual n.º 681, de 11-12-1953, é criado o distrito de Paraíso do Leste (ex-povoado) e anexado ao município de Poxoréo.
Pela Lei Estadual n.º 666, de 10-12-1953 é desmembrado do município de Poxoréo os distritos de Rondonópolis e Ponte de Pedra, para formar o novo município de Rondonópolis.
Pela Lei Estadual n.º 1.738, de 30-12-1953, o distrito de Toriparu foi transferido de Poxoréo para o Guiratinga.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Poxoréo, Alto Coité, Coronel Ponce e Paraíso do Leste.
Pela Lei Estadual n.º 1.120, de 17-10-1958, é criado o distrito de Pombas e anexado ao município de Poxoréo.
Pela Lei Estadual n.º 1.191, de 20-12-1958, é criado o distrito de Jarudore (ex-povoado) e anexado ao município de Poxoréo.
Pela Lei Estadual n.º 1.196, de 22-12-1958 são desmembrados do município de Poxoréo os distritos de Coronel Ponce e Pombas, para constituir o novo município de Mutum.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Poxoréo, Alto Coité, Jurudore e Paraíso do Leste.
Pela Lei Estadual n.º 2.869, de 12/12/1968, o nome do município de Poxoréo passou a ser grafado Poxoréu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.
Pela Lei Estadual n.º 4.351, de 25-09-1981, é criado o distrito de Primavera e anexado ao município de Poxoréu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 5 distritos: Poxoréu, Alto Coité, Jurudore, Paraíso do Leste e Primavera do Leste.
Pela Lei Estadual n.º 5.014, de 13-05-1986 é desmembrado do município de Poxoréu o distrito de Primavera. Elevado à categoria de município com a denominação de Primavera do Leste.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 4 distritos: Poxoréu, Alto Coité, Jurudore e Paraíso do Leste.
Em divisão territorial datada de 2015, o município é constituído de 5 distritos: Poxoréu, Alto Coité, Jurudore, Paraíso do Leste e Nova Poxoréu.
Fonte
Poxoréu (MT). Câmara Municipal. 2015. Disponível em: http://www.camarapoxoreu.mt.gov.br/conheca-a-cidade. Acesso em: mar. 2015.

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