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FC no Solo Capixaba
Iniciando desafio "solo Capixaba".
Marilandia/ES - Município 01.
Até o inicio do século passado, toda região da atual município de Marilândia não passava de florestas virgens. Ocorreu no Brasil em meados do século XIX um grande fluxo migratório de várias origens, principalmente a italiana, incentivada pelo Governo Imperial, para solucionar o problema gerado pela falta de mão de obra na população cafeeira.
Esses colonizadores abriram as primeiras clareiras, construíram as primeiras moradias e iniciaram o plantio de café.
A medida que mais famílias iam chegando, formava-se um povoado chamado Liberdade. Mais tarde, os padres Salesianos em visita a este povoado deram-lhe o nome de Marilândia, que quer dizer terra de Maria, e adotaram Nossa Senhora Auxiliadora como Padroeira.
Iniciava-se então, o crescimento desse povoado que teve como seu primeiro comércio um botequinho de secos e molhados, instalado em um barraco de madeira, à beira das primeiras moradias. Em 1929, o pequeno povoado teve sua primeira escola e sua primeira professora veio de Acioli. Logo depois a escola recebe sua segunda professora D. Elvira Linhales. A escola era mais um barraco, que passou a ser utilizado também como capela, onde foi realizada a primeira missa pelo padre Salesiano Antônio Marssigalia, iniciando-se assim, as atividades sociais.
Em 1951, ocorreu a inauguração do 1º Grupo Escolar “Professor Ananias Netto”, onde funciona hoje a Escola de 1º Grau Escolar “Maria Izabel Falcheto”, e em 1952 recebeu a visita do Governador Janes dos Santos Neves, para a inauguração do 1º serviço de água de Marilândia. Em 02 de fevereiro de 1955 foi inaugurado solenemente o Pré-Seminário Diocesano “Imaculado Coração de Maria”, destinado a recrutar vocação sacerdotal.
A comunidade ia crescendo juntamente com o distrito, manifestando sempre o pensamento de uma emancipação política.
No dia 22 de abril de 1980, tornou-se real o sonho que já vinha desde os tempos antigos, e através da aprovação da consulta popular em forma de plebiscito, aconteceu a emancipação, e Marilândia passou a ser município numa votação onde 2.976 pessoas disseram sim em contrapartida a 244 que disseram não, tendo 27 votos em branco, 26 nulos, 802 abstenções num total de 4.075 votantes. Dois meses após a Posse, o novo prefeito Djacir Gregório Caversan, iniciou sua Administração, alugando uma casa, onde funcionou a Prefeitura durante os 06 (seis) anos de mandato. Recebeu da Prefeitura Mãe (Colatina) a quantia de Cr$ 1.360.000,00 um Caminhão Basculante e uma Retro-Escavadeira usada.
Um fato importante que marcou a história do município, e que proporcionou um súbito desenvolvimento da cidade, foi a vitória do filho da terra: Gérson Camata para Governo do Estado em 1983.
O Governador, cunhado do então Prefeito Djacir Gregório Caversan, enviou grandes somas de recursos ao município e viabilizou a construção de grandes obras, dentre as quais a pavimentação da Rodovia Colatina-Marilândia seguindo para São Pedro .
Última edição por VALDERIO SOTELE WALGER; 27-10-22 às 18:53.
Razão: Informações adicionais obtidas no site da Prefeitura Municipal.
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Boa noite FC Valderio,
Parabéns por ter iniciado o desafio.
Seu tópico agora está em definitivo no Almas Inquietas, siga postando nele até o final do desafio.
Para isso basta clicar em + Responder ao tópico e postar normalmente.
Se desejar alterar o título é só falar.
Qualquer dúvida pode perguntar.
Bon voyage!!!
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Realizando um sonho.
Um de tantos.
Última edição por VALDERIO SOTELE WALGER; 28-10-22 às 20:30.
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2/78 - São Domingos do Norte / ES
São Domingos do Norte está localizado na Região Noroeste do Espírito Santo, a 190km da capital do Estado. O município de São Domingos do Norte surgiu como vila no início do século XX, quando os colonizadores começaram a desbravar o norte do Espírito Santo.
Depois de muitas lutas, São Domingos se desmembrou do município de Colatina, através da Lei Estadual nº 4.347, de 30 de março de 1990, sendo instalado em 1º de janeiro de 1993, passando a ser chamado de São Domingos do Norte e, como tal, também é integrante da Região Doce Pontões Capixaba, que enfatiza as belezas que precisam ser exploradas economicamente, aumentando o potencial para o turismo de negócios, com atrações culturais, artes e culinária, como também de locais que mostram claramente o quanto cada município é rico e belo, de forma particular o acolhimento do povo dominguense.
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3/78 - Colatina /ES
HISTÓRIAS E CONQUISTAS
A mulher Colatina de Azevedo Freire
Colatina era paulista, da cidade de Campinas, nascida em 24 de novembro de 1864. Era filha de Sebastião José Rodrigues de Azevedo e de Colatina Soares de Azevedo, filha do capitão Joaquim Celestino de Abreu Soares, Barão de Paranapanema, e de sua primeira esposa Joaquina Angélica de Oliveira.
Participou dos eventos sociais e culturais mais significativos da sociedade paulistana, foi quando então conheceu José de Mello Carvalho Moniz Freire, que seria mais tarde governador do Espírito Santo por duas vezes, com quem casou e teve dez filhos. Colatina foi uma mulher que marcou presença na cultura capixaba e tem o seu lugar na Academia Feminina Espiritossantense de Letras (AFESL). Em Vitória, ela tocava e interpretava, ao piano, as composições mais famosas dos mestres da música.
Foi homenageada com o nome à Vila de Colatina, no dia 9 de dezembro de 1899, pelo desembargador Afonso Cláudio. Em discurso, ele disse: "Esta homenagem à paulista, certamente, tornará próspera a futura cidade".
Botocudos foram os primeiros habitantes
Os índios Botocudos dominaram a área de floresta do Rio Doce até São Mateus, além de parte de Minas Gerais, por três séculos, desde a primeira entrada no rio Doce, ocorrida por volta de 1572, chefiada por Sebastião Fernandes Tourinho, rumo a Minas Gerais.
Eles começaram a desaparecer a partir de 1921, com o desenvolvimento de Colatina e a sua emancipação política do município de Linhares, ao qual pertencia, e a onda de povoamento da Região Norte começou a partir da construção da Ponte Florentino Avidos, em 1928.
Tentativa de colonização
Em 1857, o engenheiro Nicolau Rodrigues dos Santos França Leite, trouxe colonos portugueses, franceses e alemães para morar entre as barras dos rios São João e Pancas, que chamou de Francilvânia, nome que alguns chamavam Transilvânia e que acreditam ser a origem do atual bairro São Silvano. Mas eles só ficaram três anos, pois as propriedades foram destruídas e as famílias massacradas pelos índios.
A chegada dos imigrantes
Em 1876, italianos, alemães, suíços e poloneses, e também brasileiros, foram se instalando rumo ao rio Doce, formando propriedades agrícolas. Em 1888, já era elevada à Vila a antiga sede do Núcleo Colonial "Senador Antonio Prado", era o povoado de Mutum, hoje Boapaba.
Os distritos de Baunilha e Itapina começaram a se desenvolver a partir de 1906 com a chegada da Estrada de Ferro e dos italianos, alemães, poloneses e brasileiros de Minas Gerais.
Vila, emancipação e a revolta do Xandoca
O bairro Colatina Velha é o berço da cidade de Colatina. Em 1890, foi instalado para o Governo, o Barracão do Rio Santa Maria, que cresceu e se tornou um povoado. Em 1892, surgiram as primeiras casas. Em 1899 recebeu o nome de Vila de Colatina.
A Vila foi crescendo a partir de 1906 com a inauguração da Estação da Estrada de Ferro, e iniciada a comunicação direta com Vitória. O desenvolvimento econômico daqui abalou Linhares e fez com que todo o comércio de grande parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, que era feito em Linhares, passasse a ser feito em Colatina.
A partir daí surge um movimento em favor de Colatina, liderado pelo coronel Alexandre Calmon, "o Professor Xandoca", que transformou Colatina em sede do município, e não Linhares. Em 1907, Colatina continuava como Vila, mas contava com a Câmara Municipal de Linhares e a Comarca do Poder Judiciário.
No dia 30 de dezembro de 1921 foi criado o município de Colatina, separado de Linhares. E a situação se inverteu, com Linhares passando a ser Vila subordinada a Colatina, e só se emancipando em 1945.
Hino
Dobrado-canção "Saudade de Colatina", criado pela Lei nº. 718 de 15 de julho de 1957, sancionada pelo então prefeito Raul Giuberti, que determina que "o citado dobrado será obrigatoriamente cantado na cerimônia de abertura dos festejos do Dia de Colatina e em todas as solenidades municipais".
Letra e música de autoria do maestro Walfredo Rubim, natural do Rio de Janeiro, e professor de música do então Colégio Conde de Linhares, que hoje está desativado.
Bandeira e Brasão
Instituídos pela Lei nº. 1.413, de 19 de agosto de 1964, sancionada pelo então vice-prefeito municipal, Pergentino Vasconcelos, a bandeira tem tamanho oficial de 5mx3m, consta de 13 listas horizontais, sendo 7 na cor azul e 6 na cor branca. Na parte esquerda superior está inserido o brasão. Já na parte superior e inferior do brasão tem duas inscrições "Colatina" e "Labor Ominia Vincit" (que quer dizer O Trabalho Tudo Vence).
Segundo a lei a cor azul da bandeira trata da limpidez do nosso firmamento; o branco, a paz para o trabalho construtivo; o brasão, as armas com as quais o honrado povo colatinense despontou com labor incansável o município dentre os mais progressistas e punjantes da nação brasileira.
PONTOS TURÍSTICOS
Avenida Beira-Rio
A avenida Beira-Rio é o local preferido dos colatinenses para as caminhadas nas manhãs, tardes e até mesmo à noite, pois conta em todo o seu percurso com o rio Doce, a Ponte Florentino Avidos e o pôr-do-sol. A paisagem proporciona aos caminhantes um grande espetáculo .
A avenida está sendo ampliada com mais 130 mil metros quadrados que vai contar com áreas de lazer e cultura, pista larga, calçadão, ciclovia e estacionamento. Terá um shopping center, bosque botânico, quadras esportivas, ciclovia, praça da ciência e um planetário.
Estátua do Cristo Redentor
Inaugurada pela Prefeitura em 1975, no bairro Bela Vista, foi construída pelo arquiteto, desenhista, pintor e escultor autodidata, Antônio Francisco Moreira, e considerada na época a segunda maior estátua do Brasil, ficando atrás apenas da do Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Tem altura total de 35,5 metros. A altura da estátua é de 20 metros, o pedestal mede 15,5 metros, o comprimento das mãos tem 1,80 metro e a largura de braço a braço é de 40 metros.
Ponte Florentino Avidos
Foi inaugurada em 1928 e com ela ocorreu a efetiva colonização da Região Norte do Estado. Foi implantada para a construção da Estrada de Ferro Norte do Rio Doce, de Colatina a São Mateus, que não foi concluída. O nome é em homenagem ao governador do Estado da época (1924-1928), Florentino Avidos.
Pôr-do-sol
O Pôr-do-sol de Colatina foi classificado na década de 60 pela revista americana Time, como um dos mais bonitos do mundo. Nas tardes quentes do verão, ou mesmo nas outras estações com muito sol e calor, surgem no horizonte em torno do sol poente as cores amareladas, avermelhadas, azuladas, lilases e de muitos outros tons que fazem um espetáculo, emoldurando a paisagem da cidade.
Praça Municipal
Foi inaugurada em 1935, na primeira administração de Justiniano de Mello e Silva Netto. No início do século passado, 1906, era o local da antiga estação ferroviária da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Na década de 90 recebeu o nome atual "Belmiro Pimenta Teixeira", em homenagem ao ex-deputado federal. Ela está localizada no centro da cidade ao lado de dois patrimônios históricos, o prédio da Câmara de Veradores e a escola mais antiga do município, Aristides Freire.
Praça Sol Poente
A Praça Sol Poente é o principal centro de lazer e cultura de Colatina. Ela está situada numa área de 20 mil metros quadrados, que fez parte do percurso da Estrada de Ferro Vitória a Minas, até 1975, quando os trilhos foram retirados do centro da cidade. Conta com símbolos remanescentes da Estrada de Ferro, como os prédios da antiga estação ferroviária, um armazém (Biblioteca Pública Municipal) e ainda um antigo vagão de trem.
A praça é formada por vários jardins, pistas de skate e de patins, quadra esportiva, parque infantil, área para ginástica, campo de areia, biblioteca e ainda tem espaço para eventos e festas. Nos sábados e domingos acontece a Feira de Artesanato, animada com eventos culturais ligados a shows musicais, peças teatrais, apresentações de dança e outras atrações. Ela também é um pomar público, contando com dezenas de árvores, inclusive frutíferas, com pés de manga, côco, goiaba, jambo, abacate, jaca, cajá, caju, jamelão e castanha.
Rio Doce
Passa por todo o centro da cidade e impressiona os visitantes pela largura, que é de aproximadamente 750 metros. É o maior rio do Estado, com vazão de 990 metros cúbicos por segundo. Sua nascente está nas Serras da Mantiqueira e Espinhaço, em Minas Gerais; e suas águas percorrem 875 quilômetros de extensão até à foz, desaguando em Regência, Linhares.
ECONOMIA
Empresas e empregos
Colatina tem ótimos arranjos produtivos que passam por indústria, comércio, serviços, rochas ornamentais, além de outros segmentos. Mas a base econômica do município é o de comércio e serviço, que corresponde a 66% da economia na cidade, seguido pelo ramo de serviços com 26% e da produção agrícola com 8%.
Confecção
O Pólo de Confecção de Colatina e Região é um dos maiores do Brasil e o maior do Estado. Nele, existem cerca de 520 empresas instaladas em Colatina, destas 78% são micros, 19% pequenas e 3% grandes. Juntas elas geram aproximadamente 11 mil empregos e uma produção de mais de dois milhões de peças por mês.
Agricultura e Granito
O município é forte também na agricultura, com destaque para o café que tem uma produção anual de 250 mil sacas, com área total plantada de 17 mil hectares. A fruticultura, a produção hortigranjeira e a pecuária também são fortes na região.
A maior riqueza mineral é o granito e o Terminal Rodoferroviário de Cargas é o mais novo pólo industrial de Colatina. Ele ocupa uma área de 65 mil metros quadrados, no bairro Maria Ortiz e tem capacidade de transporte anual de 650 mil toneladas de granito. Mais de dez empresas estão se instalando no Terminal. Com o Pólo Industrial serão gerados mais de 100 empregos diretos e 200 indiretos.
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4/78 - Itaguaçu / ES.
História
A comunidade de Boa Família, atual Itaguaçu, iniciou seu processo de formação por volta dos anos de 1875 a 1880, com a expansão de propriedades agrícolas.
Aspectos Históricos
A comunidade de Boa Família, atual Itaguaçu, iniciou seu processo de formação por volta dos anos de 1875 a 1880, com a expansão de propriedades agrícolas e, contou como os primeiros desbravadores o português, José Theodoro de Andrade, que se localizou como proprietário em Sobreiro, atual fazenda "Boa Sorte" e, Francisco José da Silva Coutinho, que adquiriu uma propriedade no local denominado "Passagem", às margens do rio Santa Joana, bem próximo da atual cidade de Itaguaçu. Posteriormente, José Theodoro de Andrade deslocou-se do Sobreiro até às margens do referido rio, onde mandou construir um pequeno e tosco casebre e uma igrejinha, na qual introduziu uma imagem esculpida em madeira, representando Nossa Senhora do Menino Jesus. Estava assim iniciado um povoado que deu origem à atual cidade, que nesta ocasião pertencia ao atual Município de Afonso Cláudio.
O tempo foi passando e, do ano de 1882 em diante, começou a chegar na região, a imigração italiana e tempos depois teve início a imigração alemã. Esses imigrantes fixaram-se às margens do rio Santa, Joana e seus afluentes.
Anselmo Frizzera, imigrante italiano, radicado na região, foi rever sua longínqua Itália e, quando voltou, trouxe consigo uma imagem de São José que foi doada à igrejinha do povoado e, devido a existência da imagem de Nossa Senhora, antes referida, que traz nos braços o Menino Jesus, o povoado passou a ser chamado Nossa Senhora da Sagrada Família; depois, Nossa Senhora da Boa Família e, por fim Boa Família. (Cabe aqui citar que as imagens mencionadas ainda existem e encontram-se na Igreja Matriz).
Segundo o historiador Luciano Venturim em Itarana (1882-1964),a origem do nome está no fato de aquele assentamento reunir famílias de maiores recursos financeiros. Os moradores eram de "boa família". Já o ex professor da UFES Carlos Henrique Aurich registrou em sua monografia - Introdução à História de Itaguaçu, que a origem do nome está ligada às imagens expostas na capelinha do antigo povoado.
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5/78 - Itarana /ES.
História de Itarana.
Segundo informações de antigos moradores, em 1879, várias famílias de San Cassiano de Treviso, na Itália, resolveram emigrar para o Brasil, viajando no veleiro “La Valleja”. Chegaram em 21 de junho do mesmo ano em Santa Teresa, onde encontraram patrícios que haviam saído a mais tempo de sua terra natal e já possuíam propriedades no Brasil.
Os san-cassianos trabalharam durante três anos para os seus patrícios, em Santa Teresa, buscando informações para localizarem outras terras a colonizar.
Casotti, um agrimensor, que abriu uma picada até o rio Santa Joana, animou as famílias, dando boas informações sobre as terras por ele encontradas.
No ano de 1882, doze famílias vindas da Itália, vieram para Santa Teresa. Elas eram: Daleprani, De Martin, Fiorotti, Meneghel, Fardin, Coan, Rabbi, Toniato, Denardi, Perin, Mazzo e Bergamaschi. Chegaram primeiro ao porto de Santa Leopoldina pelo Rio Santa Maria, de lá para Santa Teresa, na esperança de dias melhores e uma condição de vida digna, conforme fora prometido pelo governo brasileiro em virtude de terem perdido a mão de obra escrava e estes vieram suprir sua falta. Por coincidência do destino, muitos deles figuram nas páginas dos livros como fundadores de nossa terra, Itarana. Para terem acesso a Itarana, saíram de Santa Teresa numa viagem de muito sofrimento, dificuldade, onde a morte, a desesperança, a dor e a tristeza tornava conta de cada um.
Na localidade onde hoje se encontra Limoeiro, já estava fixado Antônio Gonçalves Ferreira que juntamente com outros empregados deram início as primeiras construções e edificações da futura Vila de Figueira de Santa Joana.
Contam os mais antigos que o primeiro nome da cidade deu-se ao fato de que, após uma difícil jornada, descansaram debaixo de frondosa figueira (cuja localização até hoje é discutível, uma vez que alguns afirmam que ficava onde hoje se encontra a Igreja Matriz, outros, que o local da figueira é onde está hoje o campo do Flamengo, e próxima a um rio, até então sem nome, e que passou a ser chamado de Santa Joana, talvez pela proximidade da festa de Santa Joana Francisca e Santa Joana Isabel, celebradas pela Igreja Católica, no período de 21 a 26 de agosto, uma vez que de acordo com os historiadores teriam os imigrantes chegado a sede de Itarana em 1º. de agosto.
De acordo com a história, neste tempo também chegaram os primeiros imigrantes alemães, vindos de uma região hoje extinta chamada Pomerânia. A família Schultz, segundo relatos históricos, foi a primeira a chegar, formando logo uma comunidade de luteranos. A expressão da comunidade formada pelos luteranos ainda hoje conserva os valores e tradições como: a língua, a dança, a culinária e tantos outros que efetivamente deram importante participação no desenvolvimento do Município. Com a chegada dos imigrantes pomeranos, inicia-se também a pluralidade religiosa já que estes trouxeram consigo uma nova religião: a luterana, fundada por Martinho Lutero. Além dos Schultz, outros nomes como Uhlig, Mielke, Brandt e Berger, fazem parte dos anais históricos do Município. Embora possa passar algumas vezes desapercebida, a imigração alemã trouxe grandes nomes para o Município de Itarana, haja vista que o primeiro vigário, Bernardo Henrique Niewind, era natural da Alemanha. Itarana (antiga Figueira de Santa Joana) e Itaguaçu (antiga Nossa Senhora da Boa Família), faziam parte do Município de São Sebastião do Alto Guandu – atual Afonso Cláudio, daí encontrar-se ainda hoje em funcionamento, na sede do Município, a Capela de São Sebastião, que depois de alguns anos abandonada e correndo literalmente o risco de ser demolida, voltou as atividades, sendo o padroeiro da comunidade sede do Município.
Em 15 de março de 1890, Itarana (antiga Figueira de Santa Joana) foi elevada à categoria de Distrito tendo sido sede municipal durante um ano (1891). Em virtude da Lei Estadual n.º 978 de 28 de novembro de 1914, que criou o Município de Boa Família, hoje, Itaguaçu, território como já vimos, desmembrado do Município de Afonso Cláudio, passou a Vila de Figueira de Santa Joana a pertencer ao Município de Itaguaçu.
Pelo Decreto Lei n.º 15.177 de 31 de dezembro de 1943, Figueira de Santa Joana passou a denominar-se Itarana.
No dia 17 de fevereiro de 1915 foi instalado oficialmente o Município de Itaguaçu. As lideranças religiosas e políticas da região defenderam para Itarana, a categoria de Paróquia ficando para Itaguaçu o domínio político.
No dia 13 de dezembro de 1963, sob a Lei 1910, aconteceu a emancipação política de Itarana. A instalação do Município e a posse do primeiro Prefeito foram a 18 de abril de 1964.
Fonte: Lei Orgânica Municipal Nº 676/2002 de 29/11/2002
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6/78 - Santa Maria de Jetibá / ES
Dados Gerais.
Localizado a 80 quilômetros da Capital Vitória é possível chegar ao município de Santa Maria de Jetibá pela BR 101-norte passando por Fundão e posteriormente pela ES-261. Outro acesso é pela BR 101-sul com destino a Cariacica seguindo pela ES-080. O município possui uma altitude de 706 metros está localizado na região das montanhas, fazendo divisa com Domingos Martins (sul), Santa Leopoldina (leste), Afonso Claudio (oeste) e Itarana e Santa Teresa (norte).
O município é divido em dois Distritos: Sede e Garrafão e possui 37 comunidades entre elas: São Bento, Rio Taquara, Rio do Queijo, São João do Garrafão, Alto Rio Lamego, Rio Sabino, Alto Rio Plantoja, Córrego Simão, Garrafão, Rio Lamego, Alto Santa Maria, Rio Veado, Rio Plantoja, Rio Cristal, Rio Claro, Barra do Rio Claro, Rio Possmoser, Barracão do Rio Possmoser, Barra do Rio Possmoser, Rio Aparecida, Alto São Sebastião, São Sebastião do Meio, Córrego do Ouro, Rio das Pedras, Alto Jequitibá, Rio Triunfo, Alto Caramuru, Caramuru, Jequitibá, São Sebastião de Belém, Sede, Santa Luzia, Alto Recreio, Recreio, Rio Novo, São José do Rio Claro e Rio Bonito.
A economia do município está diretamente ligada à agricultura. Santa Maria de Jetibá é o segundo maior produtor de ovos do Brasil, sendo o primeiro produtos de ovos, gengibre e morango do Estado do Espirito Santo, sendo o maior abastecedor da Ceasa – ES e mercados dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e outros Estados do Nordeste. A diversidade agrícola é muito rica sendo assim se cultiva várias culturas entre elas: chuchu, folhosas,beterraba, repolho e cebola, lavouras de milho, feijão, café e outros.
Os traços da colonização europeia também é outro fator que deve ser destacado, o município possui um número significativo na agricultura orgânica familiar, tendo como finalidade atividades agrícolas, culturais, artesanatos, educação rural e crédito fundiário, além claro da força e determinação do povo para o trabalho. Mesmo sendo um município extremamente agrícola 43 por cento da mata atlântica ainda é preservada dentro de Santa Maria de Jetibá. (IPEMA 2003).
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7/78 - Santa Leopoldina / ES
Dados Gerais
Publicado em 15/08/2019 10:13 - Atualizado em 08/11/2019 10:06
Em 1800 o sargento-mor José Cláudio de Souza recebia concessão de uma sesmaria, a partir da qual iniciou desbravamento do território que integra o atual município de Santa Leopoldina. Em 1856 chegavam 160 suíços; no ano seguinte, alemães e luxemburgueses. Posteriormente vieram outros colonos de nacionalidades diversas. O município, com a denominação de Cachoeiro de Santa Leopoldina, foi criado em 4 de abril de 1884, pela Lei provincial nº 21, desmembrado de Vitória, e instalado em 17 de abril de 1887. E o Decreto nº 53, de 11 de novembro de 1890, ratifica sua criação. O Decreto-lei estadual nº 15. 177, de 31 de dezembro de 1943, muda-lhe o topônimo para Santa Leopoldina.
Distância da sede à capital (km): 46
Altitude sede (m): 17
Latitude (s): 20º 06' 02"
Longitude (W.Gr): 40º 31' 47"
Extensão Territorial 718,097Km²
Distritos: Sede, Djalma Coutinho e Mangarai.
ÁREA TOTAL: 724 Km²
POPULAÇÃO: 12.300 (2018)
PIB per capita (2016): 15.562,70 R$
BASE ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA: 47,9%
COMÉRCIO E SERVIÇOS: 46,68%
OUTROS: 5,82%
MUNICÍPIOS QUE FAZEM DIVISA COM SANTA LEOPOLDINA: CARIACICA, SERRA, FUNDÃO, SANTA TERESA, SANTA MARIA DE JETIBÁ E DOMINGOS MARTINS.
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boa noite.
Gostaria de saber como e feito o registro das BR´s, pois eu já fiz a BR 101 quase toda, antes de saber da existência do site.
Iniciarei também a fazer o gigante estado de MG, pois moro na divisa, posto junto as fotos das prefeituras do ES (separando evidentemente o material foto e mapa) como tenho feito?
Gostaria de pedir que o meu TÓPICO se chamasse - "Fazendo Poeira - MCBDA", Já que postarei outros estados, senão o ES.
Obrigado.
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