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O 33º município é LARANJA DA TERRA pertencente a microrregião Sudoeste Serrana. A partir de 1856, com a criação da Colônia de Santa Leopoldina, e 1875, com a criação da Colônia de Santa Teresa, começou-se a abrir o caminho para que fazendeiros, principalmente mineiros, e outros aventureiros entrassem para desbravar as matas ainda quase virgens das regiões do Rio Guandu e do Rio Santa Joana. E é, então, na região do Médio Guandu, que hoje compreende o município de Laranja da Terra, que entre os anos de 1870 a 1880 instalam-se algumas das fazendas. Laranja da Terra é um dos dois municípios do Espírito Santo em que o Protestantismo forma a maioria da população, junto com Santa Maria de Jetibá. Detre as denominações protestantes em Santa Maria de Jetibá, a maioria da população é luterana, cerca de 53,25% da população do município. Os adventistas constituem 14,77%, ou pentecostais constituem 2,74% e os batistas são 0,69% da população.
Fundação: 16 de maio de 1988 (34 anos)
Área total: 456,985 km²
População total (Censo IBGE/2010): 10.825 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,656 (médio)
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O 34º município é ITARANA que pertence a microrregião Central Serrana. Sua colonização começa na segunda metade do século XIX, quando imigrantes italianos vindos de Santa Teresa fundaram a povoação de Figueira de Santa Joana, às margens do Rio Santa Joana, onde existia uma figueira silvestre.
Fundação: 18 de abril de 1964 (58 anos)
Área total: 295,161 km²
População total (estatísticas IBGE/2018): 10.619 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,684 (médio)
Última edição por Leonardo Marchezi dos Rei; 23-02-23 às 18:59.
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O 35º município é ITAGUAÇU pertencente a microrregião Central Serrana. Antigos moradores realataram que por volta de 1879 várias famílias de San Cassiano de Treviso (Itália) imigraram para o Brasil, viajando no veleiro La Valleja. Chegaram em 21 de junho do mesmo ano à cidade de Santa Teresa (ES), onde encontraram patrícios que haviam saído há mais tempo de sua terra natal e já possuíam propriedades no Brasil. Os san-cassianos trabalharam durante três anos para os seus patrícios, buscando informações para localizarem outras terras a colonizar. O tempo foi passando e, do ano de 1882 em diante, intensificou-se na região a chegada da imigração italiana. Tempos depois, teve início a imigração alemã. Esses imigrantes fixaram-se às margens do rio Santa, Joana e seus afluentes.
Fundação: 17 de fevereiro de 1915 (108 anos)
Área total: 530,388 km²
População total (Censo IBGE/2010): 14.134 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,702 (alto)
Última edição por Leonardo Marchezi dos Rei; 23-02-23 às 18:58.
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O 36º município é SANTA TERESA pertencente a microrregião Central Serrana. É a sede do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e reconhecida pelos governos federal como pioneira na imigração italiana no Brasil (com polêmicas), e capixaba como a capital estadual da imigração italiana, gastronomia italiana, jazz e blues. O município surgiu da colonização por italianos, poloneses, alemães, suíços e outros imigrantes europeus do Núcleo do Timbuí na década de 1870. Os italianos, principalmente do Trentino, Lombardia e Vêneto, predominavam e determinaram a atual cultura, com uma identidade que enfatiza o passado da colonização e exalta os pioneiros.
Fundação: 22 de fevereiro de 1891 (131 anos)
Área total: 683,032 km²
População total (estatísticas IBGE/2021): 23.853 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,714 (alto)
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O 37º município é SANTA MARIA DE JETIBÁ pertencente a microrregião Central Serrana. Em 1872 e 1873 desembarcaram no porto de Vitória algumas centenas de famílias alemãs. Esses alemães eram provenientes em sua maioria da Pomerânia, então pertencente à Prússia e atualmente território da Polônia. Ao todo, chegaram ao estado do Espírito Santo 4 mil pomeranos. Os pomeranos eram um povo que vivia isolado entre a Alemanha e a Polônia, com hábitos culturais diferentes do restante da população. Santa Maria de Jetibá é um dos dois municípios do Espírito Santo em que o Protestantismo forma a maioria da população, junto com Laranja da Terra.
Fundação: 6 de maio de 1988 (34 anos)
Área total: 735,552 km²
População total (IBGE/2020): 41.015 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,671 (médio)
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O 38º município é SANTA LEOPOLDINA que pertence a microrregião Central Serrana. O município faz parte das rotas turísticas, como a Rota do Imigrante e a Rota Imperial. A cidade é conhecida por ter o melhor carnaval de rua da Região Serrana, cuja cultura preserva o velho carnaval de rua, com fantasias e marchinhas de época. Até o início do século XIX, Santa Leopoldina ainda estava povoada majoritariamente por povos indígenas. A partir daí, esse quadro começa a ser revertido especialmente com a guerra contra os botocudos. Em 1857 chegaram imigrantes suíços, alemães, pomeranos, tiroleses, dentre outros. Três anos depois, Santa Leopoldina recebe a visita de D. Pedro II, o imperador do Brasil, que escolheu a colônia para início da viagem ao interior da Província do Espírito Santo. No século XIX a cidade chegou a ser denominada a maior província do estado, ultrapassando até mesmo a capital Vitória, devido as fazendas e a alta produção cafeeira, que eram escoadas pelo Rio Santa Maria até o Porto de Vitória.
Fundação: 17 de abril de 1887 (135 anos)
Área total: 716,441 km²
População total (Censo IBGE/2010): 12.240 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,626 (médio)
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O 39º município é CARIACICA integrada a Região Metropolitana da Grande Vitória. Em 1829, chegaram os primeiros colonos alemães e pomeranos. Em 1837, tropeiros que vinham da região de Santa Tereza e Santa Leopoldina trazendo parte de suas produções em lombos de cavalos para serem escoadas no porto de Cariacica faziam parada em um planalto que posteriormente foi elevado à condição de Freguesia de São João Batista e onde foi construída a Igreja de São João Batista, região conhecida como o primeiro núcleo urbano da Vila de Cariacica. Em 1890, Cariacica se separou de Vitória, virando um município independente. Na década de 1960, o município tornou-se um importante polo industrial, processo que foi interrompido com a criação do porto de Tubarão, em Vitória, em 1967, e a consequente atração de investimentos para Vitória em prejuízo de Cariacica.
Fundação: 30 de dezembro de 1890 (132 anos)
Área total: 279,975 km²
População total (estatísticas IBGE/2020): 383.917 hab.
Densidade 1 371,3 hab./km²
IDH (PNUD/2010): 0,718 (alto)
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O 40º município é VIANA pertencente a microrregião Metropolitana do ES. Viana inaugurou o ciclo da imigração européia para o Espírito Santo oficialmente em fevereiro de 1813. Vieram imigrantes alemães e italianos. Para reduzir a escassez de mão-de-obra agrícola e ajudar a povoar as margens da primeira estrada que ligaria Vitória à Minas, foram chamados também os açorianos. Os açorianos receberam terrenos, casas, ferramentas, carros de bois ou cavalgaduras. Eles se instalaram nas proximidades do Rio Jucu e seus afluentes - Formate e Santo Agostinho - e iniciaram o cultivo de trigo e arroz, melhorando também as culturas de milho e mandioca, já conhecidas pelos nativos. A contribuição cultural deixada pelos europeus pode ser sentida ainda hoje nos casarios antigos que resistem no tempo. Os jesuítas, índios e negros também ajudaram na construção da história do município, que foi criado oficialmente em 23 de julho de 1862, ao ser desmembrado de Vitória. Dos sete municípios que integram a Região Metropolitana da Grande Vitória, Viana é o terceiro maior em extensão territorial e possui localização privilegiada. Com 60% de área rural, a sua produção agropecuária especialmente a banana, o café e o gado, abastece parte do mercado consumidor da Grande Vitória, mas a economia do município tem como principais bases de sustentação
a indústria, o comércio e os serviços.
Fundação: 23 de julho de 1862 (160 anos)
Área total: 312,279 km²
População total (est. IBGE/2021): 80.735 hab.
Densidade 258,5 hab./km²
IDH (PNUD/2010): 0,686 (médio)
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O 41º município é GUARAPARI integrante da microrregião Metropolitana da Grande Vitória. Em 1585, o padre jesuíta José de Anchieta fundou uma missão jesuíta para catequizar os índios da região: a aldeia do Rio Verde ou aldeia de Santa Maria de Guaraparim. A aldeia possuía um convento e uma igreja dedicada a santa Ana. Para a sua inauguração, Anchieta compôs o Auto Tupi. Em 1677, foi construída a igreja de Nossa Senhora da Conceição. Em 1679, a aldeia de Guaraparim foi elevada à categoria de vila. Em 1835, foi criada a comarca de Guarapari. Em 1860, a comarca recebeu uma visita do imperador brasileiro dom Pedro II. Em 1878, passou à condição de município. Em 1891, adquiriu o status de cidade. Guarapari tornou-se nacionalmente famosa em decorrência das propriedades pretensamente medicinais de suas areias monazíticas. Por este motivo, houve uma onda turística crescente em torno da cidade.
Fundação: 1 de janeiro de 1679 (344 anos)[2]
Área total: 589,826 km²
População total (estatísticas IBGE/2021[1]) 128 504 hab.
IDH (PNUD/2010): 0,731 (alto)
Última edição por Leonardo Marchezi dos Rei; 23-02-23 às 20:22.
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E... passaram da metade, agora é contagem regressiva.
Parabéns!!!!
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