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  1. #11
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    Jul 2011
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    Playa del Carmen

    Ainda estava escuro quando saímos de San Cristóbal. Afinal, tínhamos um longo trecho pela frente até Bacalar, já no litoral, e os primeiros duzentos quilômetros de estrada, em montanhas.
    Na saída da cidade, rápida passada num OXXO (loja de conveniências) para comprar um café e algo para comer e beber, e lá vamos nós.

    A estrada é de trânsito lento devido às curvas, aos pesados caminhões, e às incontáveis lombadas (aqui chamadas de topes). E aos reténs do Exército, que continuam nos parando, querendo saber quem somos, donde viemos e para onde vamos. Arre!
    Depois de Palenque, a estrada melhora, digo, é mais reta. Ao final da tarde, chegamos a Bacalar, e nos hospedamos num hotel à beira da Lagoa de Bacalar. Hotel Rancho Encantado. É um hotel tradicional da região, de cabanas cobertas com folhas de palmeiras e espalhadas em um bosque, tendo a formosa lagoa como pano de fundo. Espetacular!


    Ontem viemos até Playa Del Carmen, já na região conhecida como Riviera Maya, onde ficaremos por três dias, desfrutando as maravilhas das redondezas: praias paradisíacas, hotéis imensos com sistema all inclusive, parques temáticos, pirâmides mayas, cenotes, e a intensa vida que tem essa pequena cidade, com muitos bares, restaurantes, boutiques, joalherias, e claro, lojinhas vendendo de tudo, inclusive os tradicionais sobreros mexicanos.



    Última edição por Dolor; 08-03-12 às 21:59.

  2. #12
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    Jul 2011
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    Xcaret

    Hoje visitamos este parque temático ecoarqueológico, amplo, enorme e bem planejado. É uma combinação de zoológico, centro de atividades e balneário, construído em volta das ruínas de Polé, um importante povoamento maya pós-clássico.
    O parque foi criado para promover o amor e a apreciação do ambiente natural e patrimônio cultural do México, através do conhecimento, coexistência e convivência, com a finalidade de contribuir para o regresso do valor e sentido real ao mundo a que pertencemos.



    Xcaret significa, em Maya, “pequena baia”, foi durante mais de um milênio, um dos portos e o mais importante centro cerimonial da civilização maya na costa leste da Península de Yucatán. Atualmente Xcaret (pronuncia-se equiscarêt) é um centro de recreação e lazer que oferece ao visitante, únicas e maravilhosas oportunidades de aprender e viver plenamente com a natureza e cultura mexicana.
    Ao início da noite, enquanto jantávamos uma “exquisita” arrachera (à base de carne de gado grelhada, com legumes, guacamole e chile), assistimos o show “México Espectacular”. É uma experiência mágica em todos os sentidos: uma celebração do épico com as cores e a emoção dos grandes festivais da idade de ouro do México, bem como o misticismo e a magnificência dos antigos reis mayas.



    O show inicia com uma turnê pelo Vale dos Aromas, onde assistimos a purificação dos jogadores de bola, para continuar no majestoso cenário do Gran Tlachco, com uma exibição espetacular do jogo de bola pré-hispânico (eles não usavam os pés e nem as mãos: batiam na bola com a lateral do quadril), e o jogo com a bola em chamas (neste, batiam na bola com tacos de madeira). Continuando, uma música em grande estilo e danças regionais, que nos levaram a lembrar a história e as tradições mexicanas. E claro, muito “mariachis”. Ao final, não conseguimos segurar o grito de “Viva México”!



    Para saber mais sobre o parque Xcaret, visite www.xcaret.com.
    Última edição por Renan Xavier; 08-03-12 às 10:35.

  3. #13
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    Jul 2011
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    Cenotes

    Na península de Yucatán, México, os rios correm debaixo da terra, criando o desgaste da pedra porosa que compõem o solo, e que ao longo do tempo tem criado vários respiradouros, que são chamados de cenotes, os quais eram considerados pelos mayas como sagrados. São o lugar perfeito para nadar, praticar snorquel e para os mais experientes, mergulho em cavernas.
    Hoje tivemos a rara oportunidade de nadar em dois deles – Cenote Dos Ojos, e Grand Cenote. A água é muito limpa e transparente, e algo fria, mas muito reconfortante. Uma experiência inesquecível, banhar-se onde a nobreza maya se banhava.



    E por fim, visitamos o sítio arquológico de Tulum. É um dos sítios registrados com maior antiguidade (1.518), graças ao cronista espanhol Juan Diez, que chegou com a expedição do conquistador Juan de Grijalva. Ao ver Tulum, a comparou com a “magnificência e riqueza de Sevilla”.




  4. #14
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    Jul 2011
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    Cancún

    Completando nosso tour, retornamos a Cancún onde longo mais faremos a devolução do carro e voaremos para Guadalajara, lá pegaremos o carro do Manuel e retornaremos a León. Amanhã iniciaremos as providências para seguirmos para a Baja Califórnia e adjacências.



    Cancún dispensa comentários. Destino da maioria dos pacotes turísticos dos brasileiros ao México, está dividida em duas partes: a Isla Cancún, ou “zona hotelera”, é uma ilha em forma de L, comprida e estreita, com vinte e três quilômetros de extensão, e ligada ao continente por duas pontes, uma em cada extremidade; a outra é a área central, no continente, onde vive a maioria das pessoas que trabalha nos hotéis.



    Na zona hotelera está a maioria dos hotéis, principalmente os grandes resorts, que operam no sistema all inclusive, todos de frente para o mar, o Mar do Caribe, de águas azuis, e praias branquinhas.

    Última edição por Renan Xavier; 08-03-12 às 10:58.

  5. #15
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    Dec 2011
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    PARABÉNS PELA VIAGEM, A CADA DIA MAIS BELA, Grande Osmar, quando você vai migrar suas postagens para o site do Fazedores de Chuva, aguardamos por mais vida, por melhores que sejam os Posts do Renan, faz falta o contato com o Autor... Aproveite a viagem, grande abraço!

  6. #16
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    Jhonny, concordo em genero, número e grau!
    Dolor

  7. #17
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    Jul 2011
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    Para quem achava que a viagem de Osmar e Terezinha havia terminado, engano! Eles rumaram para Guadalajara, na outra ponta, com o Oceano Pacífico aos pés... Os encantos não terminam nunca!

    Los Cabos

    De Cancún voamos para Guadalajara, e de lá para León. Fomos no carro do Manuel que ficara no aeroporto. Rápido e fácil.

    Chegamos em León e logo começamos a nos preparar para a segunda etapa desta viagem: ir a Baja Califórnia. A primeira providência foi alugar um carro. Seria fácil, não fosse um imprevisto: está acontecendo um rally em León e Guanajuato, e todos, simplesmente todos os carros foram alugados. Nada para nós. A solução foi buscar fora. Em Aguascalientes, a cem quilômetros daqui, encontramos algo disponível que nos interessa.



    Em confortável bus da empresa Primera Plus (mas bota confortável nisso), lá fomos nós em busca do veículo para a viagem. Conseguimos um Renaul Scala (acho que é vendido no Brasil com o nome de Fluence – daquela propaganda em que o sujeito incendeia seu próprio carro depois de andar num).

    Início da tarde de quinta-feira, dia oito de março (Dia Internacional das Mulheres – parabéns para elas!) e já rodávamos, eu e Terezinha, em nosso Scala branquinho, pelas excelentes rodovias de cuotas do México. Por aqui existem as carreteras livres, que são as tradicionais, sem pedágio, mantidas pelo governo: antigas, cheias de curvas, topes (lombadas), atravessando povoados, poucos pontos de ultrapassagem, e por aí vai. E as de cuotas, rodovias novas, construídas e mantidas pela iniciativa privada, pista dupla, longas retas, curvas suaves, zero lombadas, sem pardais, onde se pode viajar tranquilamente a cento e quarenta por hora. As cuotas (leia-se pedágio) são deveras “salgadas”. Mas compensa.



    Na quinta-feira dormimos em Guadalajara, e na sexta tocamos até Los Mochis, e no embarcadouro de Topolobampo, Sinaloa, tomamos o ferry que nos trouxe para La Paz, na Baixa Califórnia Sur.
    Esse ferry é algo digno de nota. Enorme, parecia um transatlântico. Acomoda facilmente uma centena de caminhões tipo jamanta, e muitos veículos pequenos – automóveis e camionetas. Muito conforto para os passageiros.
    Em La Paz, um desayuno especial, no restaurante Bismarkcito, cuja especialidade são os tacos de mariscos. Tinha de camarão, lagosta, arraia, peixes, lula (Brrrr, não gosto disso!) e outros de nomes estranhos que não gravei. Mas os que experimentei estavam supimpas.




    Nosso destino hoje é a cidade de Cabo San Lucas. No caminho, uma passadinha no famoso Hotel Califórnia, em Todos Santos, para comprar algumas lembrancinhas, e sacar umas fotos. Todos os dias, centenas de turistas, norte americanos na maioria, visitam o famoso hotel. Muitos vêm pela lenda dos Eagles e a conexão com a canção que os tornou famosos. Mas o que provavelmente encontram aqui é a inspiração para a canção. Porém, o mais importante é que encontram um povoado mágico e o verdadeiro México.
    Em Cabo San Lucas estamos hospedados no Hotel Comfort Inn. Excelente relação custo/benefício.
    Última edição por Renan Xavier; 15-03-12 às 11:10.

  8. #18
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    Puerto San Carlos

    Em Cabo San Lucas, uma rápida visita à loja HD Los Cabos, degustar um suculento hamburger feito à tradicional moda americana, e conhecer a cidade, que dizem ser uma Acapulco em miniatura, onde se tem a impressão de que a língua oficial é o inglês, tamanha é a quantidade de turistas norte-americanos que a buscam. E justo nesta época, a cidade está lotada de barulhentos jovens, desfrutando o folguedo chamado Spring Breaks. Muita diversão, muitas opções de restaurantes, de casas noturnas, e incontáveis hotéis espetaculares espalhados por toda a costa.



    No domingo, tour em barco para conhecer um dos grandes destaques locais: a Praia dos Amantes, banhada pelas águas do Golfo da Califórnia, aqui também chamado Mar de Cortés, e a poucos passos dali, em direção oeste, a Praia do Divórcio, esta banhada pelas tranquilas (mas não muito) águas do Oceano Pacífico.

    Estas praias são acessíveis apenas de barco.
    Logo à frente, as rochas recortadas conhecidas como Los Frailes, formam a ponta da Península (ao sul). Estas praias são emolduradas por um arco de pedra, conhecido como El Arco, considerado o elo entre as águas do Pacífico e o Mar de Cortés.



    Segunda-feira amanheceu ensolarada, e lá vamos nós, seguindo nossa viagem, rumo ao norte, não sem antes uma deliciosa parada para almoço em La Paz, no nosso já conhecido restaurante Bismarkcito (Paseo Alvaro Obregon, s/n, entre Hidalgo e Constitución, onde tivemos a oportunidade de saborear seus deliciosos tacos, de “machaca de langosta”, de “pulpo” e “de camarón”, todos ricamente temperados com as mais tradicionais e picantes salsas mexicanas.

    Estamos seguindo rumo norte, pela Transpeninsular Highway, oficialmente chamada de Mex 1, que liga os dois extremos da Baja Califórnia, de Tijuana a Cabo San Lucas, atravessando uma região desértica, onde a vegetação é baixa, cinzenta e sem folhas, aparentando seca (as chuvas por aqui são bastante raras), e muitos cactos. No meio da tarde, chegamos a Puerto San Carlos.



    Puerto San Carlos está localizado na Bahia Magdalena, sessenta quilômetros a oeste de Ciudad Constitución, BCS (Baja California Sur). Povoado de pescadores, suas águas são famosas pela quantidade e diversidade de pescados e mariscos que aqui se reproduzem. A pesca desportiva é uma das atrações locais, excelente todo o ano, sendo o Marlin, o Dorado, Pez Vela e Atum, os mais buscados.

    Aqui estamos, hospedados no Hotel Brennan (www.hotelbrennan.com.mx), com excelentes e confortáveis instalações, aguardando ansiosamente o dia de amanhã, quando pela manhã sairemos com o Capitán Henrique para o avistamento de baleias.

  9. #19
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    Dec 2011
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    Praias maravilhosas e o Ferry Boat, eu nunca vi um tão grande, parece um navio de cruzeiro destes tantos por ai...

    Fico feliz que estejam se divertindo mesmo longe da moto, seus relatos estão maravilhosos mas tenho um pedido como leitor: Façam suas postagem em duas vias, de preferência postando aqui no fórum seria maravilhoso poder interagir com vocês e dar ainda mais vida a estes relatos...

    Aproveitem a viagem, nos vemos na estrada! Grande abraço...

  10. #20
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    Baleias

    A terça-feira amanheceu como esperado: sem ventos e ensolarada. Ideal para avistar baleias. E lá fomos nós, em um pequeno barco comandado pelo Capitán Henrique, que dividimos com um simpático casal de texanos. As baleias estavam lá. Vimos dezenas delas, mas muito ariscas, submergiam quando nos aproximávamos. Mas mesmo assim conseguimos assistir a muitos acenos de caudas, e em duas ocasiões, raro espetáculo: as enormes baleias tirando quase que metade do corpo fora d´água, como que buscando alcançar alguma coisa no céu. Eram baleias cinzentas da Califórnia (aqui chamadas de ballenas gris), que passam parte do ano nas geladas águas do Alaska se alimentando, e depois vêm para o litoral do México, onde têm seus filhotes.



    De Puerto San Carlos seguimos até Loreto, antiga capital das Califórnias (região onde hoje estão a Califórnia dos EUA e a Baja Califórnia), que abriga até hoje, a Misión Nuestra Señora de Loreto, a primeira a ser construída na região, em 1.699. Ficamos no Hotel Oasis (www.hoteloasis.com), que tem elegantes cabanas à beira mar, cobertas com folhas de palmeiras, chamadas palapas, com direito a repousante rede na varanda.
    Em seguida passamos por Mulegé, que abriga as praias mais bonitas do México, onde o mar varia do azul ao verde. Pequeno povoado.
    Em Santa Rosalía visitamos a Iglesia de Santa Bárbara, pré-fabricada com armação de metal, foi projetada pelo arguiteto Gustave Eiffel (o mesmo da torre em Paris). Esta pequena cidade foi fundada em 1.880 por uma companhia mineradora de cobre francesa. Visitando a igreja, percebe-se que ela é diferente das demais. Leve, espaçosa, aconchegante, acolhedora, e que, apesar de algumas colunas internas, consegue-se enxergar o altar de qualquer posição. É criação de um gênio, sem dúvida.



    Por fim, já na metade da tarde, chegamos a Guerrero Negro. Mas antes, vários reténs do exército pela estrada, onde todos os veículos são minuciosamente revistados. Estamos hospedados no Hotel Malarrimo (www.malarrimo.com), que conta com excelente restaurante em anexo. Prá variar, jantamos lagosta.


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