Brasil entre quatro pontos

[Leonel Crisostenes]

Chui – Estremo Sul do Brasil

12/04/2015

Cheguei a noitinha, tinha saído de manhã cedo de Punta Del Leste, e antes , bem antes do Ushuaia onde completei o GCFC.

Achei um pequeno hotel na avenida famosa do Chuí, onde o Brasil é de um lado e o Uruguai do outro.

O atendente do hotel me aconselhou a não andar pelo lugar à noite, tem muitos assaltos, disse ele.

Bom, por precaução pedi uma pizza no hotel mesmo e fui pra cama cedo.


13/04/2015 – Segunda-feira

Chui ( Brasil) – Primeiro Marco do CFC

Hoje é o dia dos três desafios, estou voltando e encerrando o desafio
de Grande Cacique Fazedor de Chuva, Vou visitar o ponto extremo no sul
aqui em Chui, iniciando o Desfio de Cardeal Fazedor de Chuva e em
Porto Alegre vou visitar o Palácio do Governo Gaúcho em continuação ao
Desafio de Bandeirantes Fazedor de Chuva.

Vamos ao primeiro, fui procurar o local onde estaria no extremo sul,
difícil de achar, não tem indicação ou placas, falando com o pessoal
local você acha.

Não sabemos explorar os locais de interesse turístico em nosso pais,
um dia que sabe aprendemos.

Ai abaixo o link do vídeo que fiz no estremo sul.

https://www.youtube.com/watch?v=JYqH...ature=youtu.be















NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

Desafio iniciado com méritos, parabéns.
Gilmar


Anexo 190592

Anexo 190593

Anexo 190594

Anexo 190594

Anexo 190594

[Leonel Crisostenes]

De Recife a João Pessoa.

Dia 20/07/2017, quinta-feira.

Amanheceu com sol forte, porem isso durou pouco, logo a chuva forte chegou e me acompanhou por todo o dia.

GCFC Tacio chegou cedo e tomamos café em uma padaria próxima.
Nos despedimos e segui viajem pela BR-101 até a divisa de Pernambuco com a Paraíba.
Daí virei a moto no sentido do litoral onde segui até chegar a Ponta dos Seixas.
Aproveitando e cumpri a segunda etapa do CFC.

























Chegando em João Pessoa fui direto ao Palácio da Redenção, sede do Governo da Paraíba.
Visitei também o memorial a João Pessoa que está ao lado do Palácio do Governo.

Como a chuva deu uma trégua, fui até Cabedelo, fotografar o km 0 da BR – 230, a Transamazônica.
Estrada que está na minha lista para rodar de fio a pavio.

Estou no meio das capitais do nordeste, agora é virar a curva na direção Oeste e visitar as outras capitais.
Eita Brasilzão grande só!

NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Áldrin Borges]

Passando para te dar um abraço.

Estou aqui tambem para tentar fazer o Valente no CE.

Grande abraço meu irmão.

Cheiro no coração

J. Áldrin

De Recife a João Pessoa.

Dia 20/07/2017, quinta-feira.

Amanheceu com sol forte, porem isso durou pouco, logo a chuva forte chegou e me acompanhou por todo o dia.

GCFC Tacio chegou cedo e tomamos café em uma padaria próxima.
Nos despedimos e segui viajem pela BR-101 até a divisa de Pernambuco com a Paraíba.
Daí virei a moto no sentido do litoral onde segui até chegar a Ponta dos Seixas.
Aproveitando e cumpri a segunda etapa do CFC.

























Chegando em João Pessoa fui direto ao Palácio da Redenção, sede do Governo da Paraíba.
Visitei também o memorial a João Pessoa que está ao lado do Palácio do Governo.

Como a chuva deu uma trégua, fui até Cabedelo, fotografar o km 0 da BR – 230, a Transamazônica.
Estrada que está na minha lista para rodar de fio a pavio.

Estou no meio das capitais do nordeste, agora é virar a curva na direção Oeste e visitar as outras capitais.
Eita Brasilzão grande só!

NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

Grande amigo Autrin


Irmão de obras e agora estrada.

Bora ser Fazedor de Chuva!

Se lance a outros desafios FC, isso acaba contagiando.

Grandes Abraços
Leonel
NFC GCFC

[Leonel Crisostenes]

Vou postar uma ponto geográfico do Brasil que eu desconhecia.

O centro Geodésico do Brasil.
Que fica na frente do Palácio do Governo de Tocantins em Palmas.







Viajar também é cultura!
A vida é um livro, quem não viaja lê somente uma pagina.

NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

25/08/2021 Quarta feira

Com minha Teresa ( minha moto) avariada em Belém, o jeito foi alugar uma em Macapá e subir até o Oiapoque.

O Oiapoque foi meu sempre me destino nessa viajem, as etapas do Bandeirantes e BR-153 foram bônus que estavam no caminho.
Não poderia deixar de vir, mesmo que minha moto quebrasse.



São 580 km de Macapá até o Oiapoque, sendo 115 km de terra.
Atravessar as pontes de madeira sobre os rios é uma emoção a parte.





Sei que o Oiapoque não é o ponto mais ao norte do Brasil e nem faz parte do desafio do Cardeal Fazedor de Chuva,
Mas é um desafio pessoal e um ícone a ser conquistado por muitos motociclistas.
Achei legal publicar aqui no Fazedores de Chuva.





O monumento ao Barão do Rio Branco, o grande Diplomata e responsável em garantir as fronteiras brasileiras, incluindo as fronteiras do Estado do Amapá de maneira pacifica e honesta.



Tinha que também dar um pulinho na França, já que eu estava tão perto do território da União Europeia.







https://youtu.be/z4hMoywZaug



NFC CCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

25/09/2021 Sábado

4239 km separam minha casa da cidade de Mâncio Lima – AC
Foram apenas seis dias para chegar aqui
Um pneu furado e um cavalete central quebrado, pequenas cicatrizes que a Teresa leva numa boa.



Mas, eu não iria rodar tudo isso apenas por uma foto na prefeitura ou uma certificação de Cardeal.
Além de motociclista, sou também um ótimo turista.
A Serra do Divisor, serpenteada pelo Rio Moa é uma atração que eu não poderia ignorar

Contratei um barco e guia local, passei o resto do dia organizando e planejando a expedição ao Rio Moa.
Comprei bebidas e mantimentos para não ficar em necessidade.



Através de uma pesquisa no google, contratei o Casal Najara e Marcio.
A Sra. Najára organizou com a pousada e o márcio era o barqueiro.
Eles nasceram na serra do Divisor, tem casa lá mas vivem em Mâncio Lima.



Marquei o inicio com eles as 06:00hs do domingo na casa deles.
A Teresa vai descansar lá uns dias.

NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

26/09/2021 Domingo



- Vídeo saindo de Mâncio Lima de barco



https://youtu.be/rrEbnfwSGCQ

Viajamos 162km em 07:40 minutos nas voltas do Rio Moa
Arvores gigantes, muitos outros pequenos barcos indo e vindo no rio.
Pessoas e mantimentos sendo transportados.

Existe várias comunidades ao longo de todo o rio.
Comunidades indígenas e descentes dos seringueiros que desbravaram essas terras atrás da borracha.









É necessário também solicitar uma autorização no ICMBIO para acessar a serra como visitante.
No meio do trajeto existe uma base do Exército Brasileiro que controla o tráfico de barcos no rio.

O tenente que estava em serviço me informou que os rios e trilhas na floresta são usados por traficantes de drogas a muitos anos.
A presença do Exército nessa área de fronteira delimitada apenas por rios e arvores se faz necessária.

Como saímos cedo, chegamos cedo a pousada do Miro, a última habitação de casas no rio Moa.
Na pousada e casa do Miro, onde fui muito bem recebido, e composta por quartos e pequenos chalés.
Um delicioso almoço foi providenciado rapidamente.

Acomodado e bem alimentado, resolvi visitar algumas cachoeiras que ficam nas proximidades.
A primeira foi a cachoeira do Buraco
Essa cachoeira foi criada pela Petrobras na década de 40, eles cavaram um buraco de meio metro de largura por 700 metros de profundidade.
Eles procuravam petróleo, acharam agua, que jorra sem parar até hoje.









Visitei também a cachoeira do Ar condicionado, leva esse nome por ter uma agua muito fria o ano todo.
Quase impossível de ficar em baixo dela, pela força e temperatura da agua.






Na volta a pousada encontrei outra trupe de turistas que já estavam no último dia da visita a serra do divisor
Foram uma boa companhia para jantar e dar dicas para os próximos dias.



NFC GCFC Leonel Crisostenes

[Leonel Crisostenes]

Serra do Divisor - Dia 02

27/09/2021 segunda-feira

A viajem normal para a Serra do Divisor termina na Pousada do Miro.
Não tem muita coisa rio acima, e o acesso é feito apenas em barcos pequenos, canoas com motor de rabeta.

Em conjunto com meu guia Marcio, contratamos um segundo guia, o Primo.
Com o seu barquinho, o Primo, eu e o Marcio partimos cedo para subir o Rio MOA até o local onde é possível subir navegando.
Esse ponto é a cachoeira Grande, local que não conseguimos mais subir, ou seja o ponto mais ao Oeste que consegui chegar no Brasil.
Pensei em planejar uma expedição até a nascente, que pelo mapa fica a mais de 20 km rio acima.
Mas.....o guia Marcio desaconselhou pois a região é constantemente usada por traficantes de drogas



Na subida do rio, passamos por algumas cachoeiras de desaguam diretamente no Rio Moa



Muitas arvores caídas no caminho, abrimos o caminho a machadada.
Cortamos vários troncos finos e uma meia dúzia de arvores grossas.

Foto 94744

Vídeo abrindo caminho no Moa 01
https://www.youtube.com/watch?v=tx9mGwd90uM

Nas pequenas corredeiras do rio, tínhamos que sair do barco para que o Primo conseguisse passar com o barco.
Deixamos a maior parte da nossa bagagem uns dois quilômetros antes da cachoeira grande, no local escolhido pelo meu guia para acamparmos.

Vídeo corredeiras
https://www.youtube.com/watch?v=1TI5YB1tFiw



É muito difícil colocar em fotos essa jornada rio acima, os senários do rio e matas idênticos, a cada curva do Rio os cenários se repetem.
O jeito que achei para explicar a expedição aos amigos motociclista foi fazendo alguns vídeos.

Chegando a Cachoeira Grande no Rio Moa, aproximadamente 200 km a Oeste de Mâncio Lima navegando.
https://youtu.be/JRFHoQLk-uA

E um último vídeo na Cachoeira Grande, Rio Moa.
Agora é só volta.

https://youtu.be/Zpa25Mrwjxc

Bom, não é só volta........
O dia já passou da metade, e tentar retornar ainda hoje para a pousada nos colocaríamos em risco de navegar a noite.
Já planejamos um acampamento selvagem para não corrermos riscos desnecessários.

Levamos redes , alguma comida e frutas, o resto a natureza proveu.
Os meus guias são exímios pescadores, comemos peixe assado e cozido.

Inserir fotos 163309



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A selva não deixou gratuita minha passagem.
Tomei uma picada da famosa tucandeira, formiga que tem uma picada muito dolorida.
O dedo queimou, doeu e inchou, fiquei três dias com o dedo dormente depois, a sensação é de dar uma martelada no dedo.
O guia ficou impressionado porque eu não chorei, ele falou que normalmente as pessoas choram com a dor.

Foto da mão.

Uma noite no hotel Mil Estrela na selva me hospedava.