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Roteiro 03
Cidades visitadas no quarto dia, 20-01-2022 - 445 Km
Arroio do Meio - Roca Sales - Encantado - Capitão - Muçum - Vespasiano Correia - Travesseiro - Marques de Souza - Santa Clara do Sul - Cruzeiro do Sul - Estrela - Bom Retiro do Sul - Fazenda Vilanova - Paverama - Tabaí - Taquari - Triunfo - São Jerônimo - General Câmara
121/497 - Arroio do Meio

122/497 - Roca Sales

123/497 - Encantado

124/497 - Capitão

125/497 - Muçum

126/497 - Vespasiano Correia
Última edição por Renato Lopes; 27-01-22 às 21:18.
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127/497 - Travesseiro

128/497 - Marques de Souza

129/497 - Santa Clara do Sul

130/497 - Cruzeiro do Sul

131/497 - Estrela

132/497 - Bom Retiro do Sul
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133/497 - Fazenda Vilanova

134/497 - Paverama

135/497 - Tabaí

136/497 - Taquari

137/497 - Triunfo
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138/497 - São Jerônimo (atual e antigo)

139/497 - General Câmara

Roteiro 03
Cidade visitada e retorno no quinto dia, 21-01-2022 - 578 Km
Eldorado do Sul
140/497 - Eldorado do Sul
Última edição por Renato Lopes; 27-01-22 às 21:08.
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Roteiro 04 - Total de Km rodados: 4.232 km
Boa tarde amigos FC,
Dia 28 de janeiro de 2022 parti de Itajaí, SC, com a Wilma, para que ela concluir com ela o Rodoviário FC BR 101, já relatado no tópico específico do desafio Rodoviário BR 101. Após concluir o desafio com Wilma, em São José do Norte, RS, ainda fui pernoitar em Pelotas.
No dia seguinte partimos por volta das 08 h e 30 min com destino a Santa Maria, mas eu já havia listado algumas cidades que ficam nesse itinerário, ao longo da BR 392.
E a primeira cidade a ser visitada foi Capão do Leão, onde chegamos às 08 h e 50 min. Cidade pequena, malcuidada, quase fantasma para um sábado de manhã.
Seguimos para Morro Redondo, que após sair da BR 392, se chega a cidade por uma estrada muito sinuosa, bom asfalto, mas estreita e sem acostamento, com muitos aclives e declives, que a tornam mais perigosa. A cidade bem mais organizada e com uma ótima apresentação.
Retornamos a BR 392 para chegar até Canguçu, cidade das mais antigas da região, que eu passei na porta inúmeras vezes e não havia entrado para conhecer. Me surpreendi positivamente com cidade, que tem pouco mais de 50 mil habitantes e conta com mais de 160 anos de história. A Prefeitura que fica em frente a uma bela Praça, encontramos um senhor aparentando seus 70 anos e algumas cicatrizes que o tempo lhe reservou, se aproximou para conversar. Como de regra supresso com nossa viagem de motocicleta, pela distância, com a Wilma na garupa, nos prestou algumas informações sobre a cidade e se despediu caminhando com alguma dificuldade.
Abastecemos a moto bem próximo a Prefeitura e seguimos para Santa da Boa Vista, também as margens da BR 392, que eu já conhecia. Cidade pequena, localizada no alto de vários morros, tornando as ruas aclives acentuados, na sua maioria com calçamento de pedra irregular. A Prefeitura bem modesta, como de resto a pequena cidade.
A próxima parada foi em Caçapava do Sul, as margens da BR 392, Município de pouco mais de 30 mil habitantes, mas com um passado de história pelos seus 190 anos de emancipação. Já foi Capital Farroupilha na época da revolução. Hoje seguramente a economia se baseia na mineração do calcário, sendo um dos principais polos do RS, seguido pela agricultura e pecuária.
Na sequência, partimos para visitar Lavras do Sul, um Município também relativamente antigo, que em maio próximo, completará 140 anos de emancipação. É pequeno, com pouco mais de 7 mil habitantes e parece não ter evoluído muito desde a última vez que estive por lá, nos anos 80. Cidade que fica a 65 km da BR 392 em direção à fronteira com o Uruguai. A estrada e a paisagem típica da região da campanha são as duas coisas que salvam essa visita. Muitas curvas de média e baixa velocidade, com pavimento perfeito, nos ofereceu prazer em pilotar até a pequena cidade.
Antes de aportar em Santa Maria, passamos para fazer o registro em São Sepé, as margens da BR 392, cidade já muito conhecida e visitada por nós, pois fica distante apenas 62 km de Santa Maria.
Às 17 h e 30 estávamos chegando em Santa Maria, onde ficamos hospedados em nosso apartamento.
O domingo reservamos para descanso e ajustar o roteiro que eu havia desenhado para a fronteira com Uruguai e Argentina. O combinado é que a Wilma ficaria em Santa Maria para rever uma irmã e acompanhar uma sobrinha, enquanto eu tentaria fazer em três dias uma grande parte das cidades da região da campanha, num total de 21 Municípios.
Dia seguinte parti às 6 h e 30 min, para aproveitar o clima ameno das primeiras horas da manhã, e às 7 h já estava fotografando a Prefeitura de Dilermando de Aguiar. Onde aproveitei para visitar a antiga Estação Ferroviária, que muito representou para aquela população, a qual está relativamente preservada, pois a linha férrea ainda está em atividade para os trens de carga. Como filho de ferroviário, onde vivi minha infância nesse meio, as boas lembranças foram inevitáveis.
Dessas 21 cidades eu já conhecia todas, mas vale ressaltar aos leitores algumas, como a cidade de Mata, conhecida nacionalmente por cidade das florestas petrificadas.
Cacequi também me trouxe boas recordações, pois foi um importante entroncamento ferroviário do RS, onde encontramos uma Estação Ferroviária bem conservada e sendo utilizada pelo Município para abrigar Secretárias, contribuindo assim para a preservação da memória do Município. Entroncamento esse, que no passado teve grande relevância na região, e hoje se encontra tão estagnado e mesmo decadente. Triste ver essa transformação negativa.
Quando estava me aproximando de Alegrete, cidade natal do meu pai, já falecido, foi um momento que muitas lembranças de histórias contadas me vieram a mente, sem eu fazer qualquer esforço. Região que na época tinha na pecuária sua principal atividade, na qual meu pai trabalhava desde menino.
Em dado momento na estrada muito bem conservada, até porque é relativamente nova, me deparo com uma cena tipicamente da campanha. Diminui a velocidade e rapidamente percebi um tropeiro organizando o gado em uma bela estância. Parei a moto no acostamento, fiz um sinal para o cavaleiro, que se aproximou da cerca com seu cachorro escudeiro. Conversamos um pouco, me chamou a atenção pela formosura da sua montaria, um belo cavalo alazão, muito bem cuidado, com a pelagem linda, lisa e brilhosa, um espetáculo.
Ao me despedir, parabenizei o tropeiro que lidava com o gado, pelo bom trato com sua montaria e também pela organização da propriedade. Comecei a pensar quando eu ainda exercia minhas funções no 1º Regimento de Polícia Montada, em Santa Maria, onde costumava montar a cavalo, no mínimo três vezes na semana, inclusive tive um, também alazão.
Mas naquele momento eu não deixava de estar montado, não em um cavalo, animal, mas sim, eu estava montado no meu cavalo de aço, que virou minha melhor forma de lazer e prazer. Não tenho dúvidas, que tanto um como outro, nos trazem uma forma de lidar com a vida e nossas emoções, que são similares e nos mostram um caminho de liberdade a aventura.
E assim fluía o pensamento, no sentido que de alguma forma segui os passos do meu pai, ele na lida do campo, e eu viajando o mundo e descobrindo caminhos, montado na minha motocicleta. Mas montado!
Ao adentrar na cidade, em uma das principais avenidas me deparei com o Museu do Gaúcho, tendo uma estátua de grande porte de um "Gaucho" estilizado, entre a cerca e o prédio, centrado em um gramad0.
De Alegrete segui para Quaraí, onde as distâncias são largas e as estâncias dão o tom da viagem. O dia rendeu e consegui ir dormir em Itaqui, apesar do forte calor após as 13 h, chegando na boca da noite.
Dia seguinte parti cedinho para Maçambará por uma estrada que corta lavouras intermináveis de soja. A BR 472 que liga São Borja a Barra do Quaraí, passando por Uruguaiana está em obras de recapeamento, mas ainda tem trechos com muitas imperfeições, muito distantes do tempo em que era quase impossível ver 100 metros de bom pavimento na estrada.
Quando a tarde chegou já estava Bossoroca com a temperatura nas alturas, e um fato inusitado vivenciei no trecho da RS 168, entre a BR 287 e Bossoroca. A estrada que na última vez que havia percorrido, mais parecia um queixo suíço, de tanto buraco. Mas hoje totalmente recapada e com sinalização horizontal revitalizada, você roda praticamente todo esse trecho sentindo as imperfeições do pavimento como se estive em uma estrada de chão, daquelas com infindáveis “costelas de vaca”. Nunca havia passado por uma rodovia nessas condições.
Em Itacurubi, após o registro na Prefeitura, aproveitei para abastecer e fazer um pequeno lanche no Posto de Combustível Mielli, onde encontrei o proprietário Sandro, que também é motociclista. Me contou que em razão do vírus chinês, teve de vender sua moto Shadow 600. Agora está com uma Honda XL 125, ano 1998, que ele mesmo refez toda a moto para rodar pela região, onde grande parte das estradas são de terra e cascalho. Me reportou também que planejam ir a Argentina só por estradas de terra, com amigos. Trocamos adesivos, pois ele faz parte do MC Os Tauras, de Itacurubi.
No final da tarde já estava de retorno a Santa Maria, com 21 cidades visitadas em dois, justamente na região onde as distâncias entre os Municípios são mais extensas.
Com essa antecipação do meu retorno em um dia, não teve jeito, depois de um bom banho já peguei o mapa e rabisquei outro roteiro na região central do Estado, acrescentando mais 8 cidades da região da Quarta Colônia, acrescida de Formigueiro e Restinga Seca, as quais consegui percorrer na manhã do dia 02/02/2022.
Como tinha deixado para registrar algumas cidades as margens da BR 290 quando do meu retorno a Itajaí, rabisquei novamente meu mapa e acrescentei mais 7 Municípios para o dia 03/02.
Ao final do dia fomos para Porto Alegre, onde fomos visitar meu cunhado Ivan, irmão da Wilma.
Dia seguinte foi só deslocamento para Itajaí, onde chegamos às 15 h, com um total de mais 50 Municípios visitados, bem mais dos 35 projetados.
Agora pretendo deixar a moto que comprei e acabou de chegar, na garagem do meu apartamento em Santa Maria, onde ficará como ponto base e de partida para a conclusão do Desafio Valente FC RS.
Até breve, até breve!
Cidades visitadas no primeiro dia, 29-01-2022 - 470 Km
Capão do Leão - Morro Redondo - Canguçu - Santana da Boa Vista - Caçapava do Sul - Lavras do Sul - São Sepé
141/497 - Capão do Leão

142/497 - Morro Redondo

143/497 - Canguçu

144/497 - Santana da Boa Vista

145 /497 - Caçapava do Sul

146 /497 - Lavras do Sul
Última edição por Renato Lopes; 17-02-22 às 12:25.
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147/497 - São Sepé

Roteiro 04
Cidade visitada e retorno no segundo dia, 31-01-2022 - 820 Km
Dilermando de Aguiar - São Pedro do Sul - Mata - São Vicente do Sul - Cacequi - São Francisco de Assis - Manuel Viana - Alegrete - Quaraí - Barra do Quaraí - Uruguaiana - Itaqui
148/497 - Dilermando de Aguiar

149/497 - São Pedro do Sul

150/497 - Mata
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151/497 - São Vicente do Sul

152/497 - Cacequi

153/497 - São Francisco de Assis

154/497 - Manuel Viana
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155/497 - Alegrete

156/497 - Quaraí

157/497 - Barra do Quaraí

158/497 - Uruguaiana
Última edição por Renato Lopes; 15-02-22 às 16:26.
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159/497 - Itaqui

Roteiro 04
Cidade visitadas no terceiro dia, 01-02-2022 - 769 Km
Maçambará - São Borja - Unistalda - Itacurubi - Bossoroca - Santiago - Capão do Cipó - Nova Esperança do Sul - Jaguari
160/497 - Maçambará

161/497 - São Borja

162/497 - Unistalda
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163/497 - Itacurubi

164/497 - Bossoroca

165/497 - Santiago

166/497 - Capão do Cipó

167/497 - Nova Esperança do Sul
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