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Resultados 31 a 40 de 108
  1. #31
    Data de Ingresso
    May 2020
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    Eu sou baiano, nascido em Salvador. A terra do axé, da diversidade, do dendê, da arte, da história e da folia! A terra da nossa gente boa.
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    17/417 Aporá

    17/417

    Salve Fazedores de Chuva!

    Continuando nossa viagem de volta pra casa...
    A rota que fiz foi saindo de Inhambupe e seguindo para o municipio de APORÁ!

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    Aporá é um município brasileiro localizado no leste da Bahia. Sua população é de 17.085 habitantes e sua área é de 572 km² (29,36 h/km²), segundo o censo do IBGE de 2002, desmembrado do município de Inhambupe em 14 de agosto de 1958 com a resolução de nº 89, ficou autorizada a criação do município de Aporá concretizada pela lei nº 1.021, assinada na mesma data referida. É a terra natal do Jogador do Fluminense Magno Alves.

    Aporá é cortado pelos rios Quatis, Gangu, Pamonhas e Papagaio. Possui a Lagoa de Aporá, Tanque da Água Branca, Lagoa da Rainha, Lagoa da Tapera e o açude de Itamira. Possui também uma pequena área de mata virgem, com animais de pequeno porte. Seu solo é muito fértil, constituído de massapé, misto, vermelho e arenoso.

    Festas tradicionais:

    Casamento da Maria - Realizado no período do São João (23 de junho), festa tradicional onde o homem se veste de mulher, e mulher veste-se de homem.

    Festa do Padroeira da Cidade: Nossa Senhora da Conceição, que realiza-se dia 8 de dezembro.

    Tradicional Churrasco de São João - Realizado no período de São João (24 de março), tradicional churrasco onde aglomera pessoas de vários lugares, e que hoje já está na XVII Edição, criado pela Família Dantas.

    Festa de Réveillon - Realizado no fim do ano com bandas, para comemorar a virada de ano.

    Festa de Reis (Itamira) - Festa Realizada entre os dias 5 e 6 de janeiro no distrito de Itamira, com encenação do grupo de teatro "Estrela de Itamira".

    Festa de São Roque - Realização dia 15 de agosto.

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  2. #32
    Data de Ingresso
    May 2020
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    18/417 Acajutiba

    18/417

    Salve, Fazedores de Chuva!

    Rapaz, quando saí de Aporá percebi que o meu celular tinha bugado...
    O aparelho não carregava mais, descarregou a bateria com o uso intenso do gps e me deixou na mão... Tive que seguir à moda antiga, seguindo as placas. Fica a lição: Não confiem apenas em um aparelho pra validar as prefeituras.
    A minha sorte foi que resolvi criar um canal no youtube pra registrar a minha aventura e levo comigo uma sport cam, SJ8 Pro, validei as prefeituras com ela. Acontece que eu tava sem celular pra ver o enquadramento das imagens e foi tudo na sorte mesmo... O resultado da foto foi um print da filmagem que fiz, dessa vez eu parei no municipio de ACAJUTIBA!

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    Em 1907 surgiram os trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado de Cajueiro à capital do estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo um surto de desenvolvimento para o comércio local.
    O povoado de Cajueiro, pertencente ao Município de Vila Rica, possuía em 1914, apenas 20 casas. Atraídas pela fertilidade das terras, várias famílias se fixaram no povoado,

    Em 1937, Cajueiro passou ao domínio de Esplanada, tendo mudado o seu nome para Acajutiba.
    O topônimo é um vocábulo tupi que significa 'o sítio onde há cajus'.

    Gentílico: acajutibense

    Em 1918, a sede do Município de Vila Rica foi transferida para o arraial de Cajueiro, extinguindo-se o município, em 1931, sendo seu território anexado a Esplanada.

    Restaurou-se o município, ainda com o nome de Vila Rica, em 1933, porém, extinto novamente, em 1935, anexando-se seu território ao Município de Conde.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Cajueiro figura no Município de Vila Rica.
    Pelo Decreto Estadual nº 9673, de 13-08-1935, o Município de Vila Rica foi extinto passando o Distrito de Cajueiro a pertencer ao Município de Esplanada.
    Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Distrito de Cajueiro figura no Município de Esplanada.

    Em 1937, o Distrito de Cajueiro passou ao domínio do Município de Esplanada, sendo o seu nome, em virtude do Decreto Estadual nº 12.978, de 1º de junho de 1944, mudado para Acajutiba.

    Em 28 de novembro de 1952, pela Lei Estadual nº 505 foi criado o Município de Acajutiba, constituído de distrito único, com sede na vila de mesmo nome e desmembrado do Município de Esplanada.

    Pelo Decreto-Lei Estadual nº 11089, de 30-11-1938, o Distrito de Cajueiro adquiriu território do extinto Distrito de Dona Bela do mesmo Município de Esplanada.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o Distrito de Cajueiro figura no
    Município de Esplanada.

    Pelo Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31-12-1943, o Distrito de Cajueiro passou a denominar-se Acajutiba, confirmado pelo Decreto Estadual nº 12978, de 01-06-1944.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o Distrito de Acajutiba (ex-
    (Cajueiro) figura no Município de Esplanada.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

    Elevado à categoria de município com a denominação de Acajutiba, pela Lei nº 505, de 28-11-1952, desmembrado de Esplanada. Sede no antigo

    Distrito de Acajutiba. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1955.
    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Alteração toponímica distrital

    Cajueiro para Acajutiba, alterado pelo Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31-12-1943.
    Fonte: Confederação Nacional dos Municípios; IBGE



  3. #33
    Data de Ingresso
    May 2020
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    19/417 Esplanada

    19/417

    Salve, Fazedores de Chuva!

    Seguindo o roteiro feito, parei no municipio de ESPLANADA.

    Confesso que fiquei surpreso com a estrutura do lugar, a entrada que peguei pra chegar no centro não me passava a sensação que o municipio era bem estruturado. Municipio arrumadinho,vei! O prédio da prefeitura é bonitão kkkk
    Sigo incomunicável e a foto é outro printzão da tela, se liguem aí!

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    Sobre Esplanada:

    No inicio do século XIX, aventureiros portugueses desbravaram o território pertencente a Vila do Conde. Atraídos pela fertilidade das terras, ali se fixaram formando o Arraial da Esplanada. O atual Município de Esplanada teve sua origem no Arraial pertencente ao Município do Conde, havendo logrado considerável progresso o advento da estrada de ferro, antiga Viação Férrea Leste Brasileira, hoje Ferrovia Atlântica cujo final de linha se destinavam a vizinha localidade de Timbó, no qual Antonio Conselheiro construiu o primeiro cemitério do Timbó.
    Naquela época já era significativo o seu desenvolvimento, foi quando em 1904 a 1908, um Frade Capuchinho em missão de catequese na região, construiu um convento que tinha como objetivo ministrar o princípio da doutrina cristã e abrigar pessoas idosas para o seu repouso. E a Escola Marista foi fundada por interesse de Frei José de Monsano. Os Maristas adquiriram o terreno e o prédio em 1917. Em 1924 o Colégio começou a funcionar fazendo um grande bem a comunidade. Por várias dificuldades o Colégio não se manteve, vindo a fechar. Hoje o prédio é patrimônio do convento.

    Gentílico: esplanadense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Conde em 1702.
    Elevado à categoria de vila com a denominação de Conde. Sede na localidade de Conde. Instalada em 17-12-1806.
    Pela Lei Provincial nº 2359, de 01-08-1882, foi criado o Distrito de Palame e anexado a Vila de Conde.
    Pela Lei Estadual nº 889, de 10-06-1912, é extinto o Município de Conde passando à condição de distrito do Município de Arraial de Esplanada.
    Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1—IX-1920, o município é constituído do distrito sede.
    Elevado à condição de cidade e sede municipal com a denominação de Arraial de Esplanada, pela Lei Estadual nº 1525, de 19-08-1921.
    Pelo Decreto nº 7455, de 23-06-1931, o Município de Arraial de Esplanada passou a chamar-se Esplanada.
    Pelo Decreto nº 7479, de 08-07-1931, o Município de Esplanada adquiriu o território do extinto Município de Conde.
    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Esplanada, Conde e Palame.
    Pelo Decreto nº 9662, de 10-08-1935, desmembra do Município de Esplanada o Distrito Conde. Elevado novamente à categoria de município.
    Pelo Decreto 9673, de 13-08-1935, o Município de Esplanada adquiriu do extinto Município de Vila Rica.
    Em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Esplanada, Dona Bela, Cajueiro e Palame.
    Pelo Decreto Estadual nº 11089, de 30-11-1938, é extinto o Distrito de Dona Bela, sendo seu território anexado ao Distrito Cajueiro, do Município de Esplanada.
    No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Esplanada, Cajueiro e Palame.
    Pelo decreto-Lei estadual nº 141, de 31-12-1943, o Distrito de Cajueiro passou a denominar-se Acajutiba.
    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 3 distritos: Esplanada, Acajutiba (ex-Cajueiro) e Palame.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
    Pelo Decreto-Lei Estadual nº 505, de 26-11-1952, o distrito de Acajutiba foi desmembrado do Município de Esplanada. Elevado à categoria de município.
    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Esplanada e Palame.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1997.
    Pela Lei Municipal nº 439, de 05-12-1999, foi criado o Distrito de São José do Mucambo e anexado ao Município de Esplanada.
    Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 3 distritos: Esplanada, Palame e São José do Mucambo.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Alteração Toponímica Municipal

    Arraial de Esplanada para Esplanada, alterado pelo Decreto nº 7455, de 33-06-1931.
    Fonte
    Confederação Nacional de Municípios; IBGE


  4. #34
    Data de Ingresso
    May 2020
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    20/417 Entre Rios

    20/417

    Salve, Fazedores de Chuva!

    Seguindo o planejamento fomos em direção a ENTRE RIOS!

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    Mermãão... Demorei um pouco pra achar essa prefeitura, viu? Rapaz...
    Primeiro que sem o gps eu quase passei desembestado pela entrada do municipio kkkkk
    Já tava cheio de fome, mas resolvi adiantar o lado porque eu ainda tinha que chegar em Araças e ainda ia trabalhar de madrugada. Entrei na cidade.
    Fui seguindo as placas, mas não tem informação nenhuma de que a prefeitura é realmente a prefeitura. Parei umas 3 vezes pra pedir informação, mesmo assim ainda passei direto do local, vei!
    A prefeitura fica dentro de um lugar que parece mais um complexo de alguma coisa, tem uma torre de telefonia dentro do complexo que parece mais uma área de alguma empresa dos segmento. O porteiro confirmou que o local era a prefeitura, mas proibiu o meu acesso, tirei a foto com a sport cam sem ter a certeza do enquadramento. Validei, porém com o sentimento de incerteza de que se a foto validaria ou não. Nosso amigo Gilmar me deu uma luz, pesquisou a prefeitura pelo Google Maps e pegou a imagem do street view. Foi exatamente como tirei a foto, que cagada! kkkkk
    Ficar sem celular em uma viagem dessa é ruim demais...

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    Sobre o municipio:

    Os primitivos habitantes da região foram os índios tapuias.
    A primeira exploração das terras de Entre Rios ocorreu no século XVI, com concessão de sesmarias à Casa da Torre de Garcia D'Ávila.
    Desbravando as terras dos rios Joanes, Inhambupe e Itapicuru, os bandeirantes fixaram-se na região, desenvolvendo a agricultura e a criação de gado. A fertilidade das terras atraiu novos colonos que se estabeleceram formando o Povoado de Nossa Senhora dos Prazeres.
    Foi edificada uma capela, elevada à condição de freguesia em 1848, com a denominação de Nossa Senhora dos Prazeres de Entre Rios, desmembrada da Freguesia do Divino Espírito Santo de Inhambupe. Em 1872, o povoado, elevado à vila, teve o nome simplificado para Entre Rios.
    O topônimo, conservando a designação do povoado, se deve à localização daquele núcleo entre os rios Inhambupe e Subaúna.

    Gentílico: entrerriense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Entre Rios, pela Lei Provincial nº 308, de 01-07-1848, subordinado ao Município de Inhambupe.
    Elevado à categoria de vila com a denominação de Entre Rios, pela Lei Provincial nº 1178, de 03-04-1872, desmembrado de Inhambupe. Sede no antigo distrito de Entre Rios. Constituído do distrito sede. Instalado em 23-08-1873.
    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 5 distritos: Entre Rios, Cambuís, Capela da Conceição, Divina Pastora e Subaúna
    Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
    Pelo Decreto Estadualnº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Conceição (ex-Capela da Conceição) passou a chamar-se Pondé.
    No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Entre Rios, Cambuís, Divina Pastora, Pondé (ex-Conceição) e Subaúna.
    Pelo Decreto-Lei Estadual nº 141, de 31-12-1943, retificado pelo Decreto Estadual nº 12978, de 01-06-1944, o Distrito de Divina Pastora tomou a denominação de Pastora.
    Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Entre Rios, Cambuís, Pastora (ex-Divina Pastora), Pondé e Subaúna.
    Pela Lei Estadual nº 628, de 30-12-1953, o distrito de Pondé tomou o nome de Ibatuí.
    Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 5 distritos: Entre Rios, Cambuís, Ibatuí (ex-Pondé), Pastora e Subaúna.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
    Pela Lei Estadual nº 1765, de 30-07-1962, foi desmembrado do Município de Entre Rios, o Distrito de Pastora. Elevado à categoria de município com a denominação de Cardeal da Silva.
    Pela mesma lei acima citada o Distrito de Cambuís foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do Município de Cardeal da Silva.
    Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 3 distritos: Entre Rios, Ibatuí e Subaúna.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Fonte: Confederação Nacional de Municípios; IBGE


  5. #35
    Data de Ingresso
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    21/417 Araçás

    21/417

    Salve, Fazedores de Chuva!

    Finalmente encerrando o roteiro da viagem pra Inhambupe hehehe
    O roteiro acaba no municipio de ARAÇÁS!

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    Sua história confunde-se com a história de Alagoinhas, do qual foi desmembrado através da Lei Estadual nº. 4.849, datada de 24 de fevereiro de 1989 e publicada em 25 e 26 de fevereiro do mesmo ano.
    Na época de escravidão, existia uma estrada que vinha de Subaúma e passava no povoado de Aranha. ″Araçá″ era uma fazenda que ficava próxima a esse povoado. A fazenda Araçá era do Capitão Manoel Dantas Novaes.
    Certa vez no povoado Aranha deu-se uma epidemia, da qual morreram um grande número de pessoas. Como o terreno desse povoado era pedregoso, reuniu-se um grupo de pessoas e saíram para procurar um terreno arenoso para fazer um cemitério, encontrando-o na Fazenda Araçá. O Capitão Manoel Dantas Novaes resolveu doar cem tarefas de terras para que fossem construídos a capelinha e o cemitério, haja vista seu sobrinho João Barbosa Novaes ser Padre, dando origem assim o Povoado Araçás.
    Araçás se desenvolveu bastante, feitos dois barracões onde eram realizadas as feiras, existiam mercearias e até um sobrado. Nesta época Antonio Conselheiro, líder da revolução de Canudos, resolveu passar uma noite no Povoado. As pessoas que eram contra suas idéias, jogaram abelhas e formigas no local em que ele dormia. Indignado, Antonio Conselheiro ao sair bateu suas botas com força e disse: ″Araçás nunca será goiaba, e sim sempre araçá, nunca passará disso″.

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    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Araçás, lei provincial nº 1239, de 21-06-1872, subordinado a vila de Alagoinhas.
    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Araçás, figura no município de Alagoinhas.
    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Araçás, figura no município de Alagoinhas.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
    Elevado à categoria de município com a denominação de Araçás, pela lei estadual nº 4849, de 24-12-1989, desmembrado de Alagoinhas. Sede no antigo distrito de Araçás. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-06-1989.
    Em divisão territorial datada de 1991, o município é constituído do distrito sede.
    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
    Fonte
    Prefeitura Municipal <www.aracas.ba.gov.br>


  6. #36
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    É isso meu irmão, planejar e executar. Não importa a velocidade mas sim o foco no objetivo que com certeza vai ser atingido. Eu fiz a repostagem das minhas fotos no site, pode dar uma conferida. Tem também uns mapas que fiz da minha trajetória no teu estado. Abraço e um ótimo desafio.

  7. #37
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    Citação Postado originalmente por Everardo Passos Luz Ver Post
    É isso meu irmão, planejar e executar. Não importa a velocidade mas sim o foco no objetivo que com certeza vai ser atingido. Eu fiz a repostagem das minhas fotos no site, pode dar uma conferida. Tem também uns mapas que fiz da minha trajetória no teu estado. Abraço e um ótimo desafio.
    Eu dei uma olhada no post! Simplesmente inspirador! Impressionante como a fachada de algumas prefeituras mudaram em 2 anos kkkk Achei até que eu tinha tirado foto do lugar errado kkkk

    Preparei uma planilha, na verdade ela tá em andamento...
    Fiz algumas rotas e previsões de gastos, mas pela suas postagens já deu pra perceber que o roteiro não está tão diferente. A sua etapa inicial do desafio tá semelhante a minha etapa final! Enfim, a Bahia é gigante! Vai levar um tempo pra executar o desafio, mas tenho certeza que vai valer a pena! Obrigado pela repostagem, Verô! Salvei como favoritos e agora tenho uma referencia. Parabéns, você é uma lenda! Tamo junto! Acompanhe ai o desenrolar desse VFC! Abraço

  8. #38
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    22/417 Conde

    22/417

    Salve, Fazedores de Chuva!

    A data foi dia 12/10, feriado do dia das crianças. Estava em casa de bobeira e recebi uma ligação do meu amigo Juca dizendo que estava por Conde, esse municipio fica no Litoral Norte em direção a Aracaju. Se não for o último municipio baiano do LN é um dos últimos, lá tem umas cachoeiras e algumas praias legais...Convidei minha amiga Lay e ela topou a aventura, o percurso da minha casa até o Conde dá 163 km. Percorridos cerca de 330km.


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    Preparei a motoca e caí pra dentro da estrada!

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    Como a garupa não tava acostumada a pegar estrada e ficar um tempo maior em cima da moto a gente fez algumas paradas, a primeira foi em um mirante em Diogo pra beber uma água de coco.

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    Depois paramos em Massarandupió pra tomar um café da manhã e uma pausa pro banheiro. Esse posto é meio que uma parada obrigatória pra quem faz o percurso SSAxAJU hehehe

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    Aproveitei a parada no posto e completei o tanque da moto, fomos direto para a Prefeitura de Conde!
    Percebi na entrada do municipio que a minha camêra deu problema e n consegui registrar a aventura em vídeo como eu gostaria, uma pena...

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    De lá liguei pra Juca e ele me ensinou a chegar na cachoeira que ele estava, fomos pra lá e foi só alegria! Comida, bebida e água de cachoeira! Muito bom!

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    E a volta eu fiz numa perna só, parei apenas em um posto no caminho pra ir ao banheiro e pra garupa descansar um pouco tb! É importante respeitar as limitações da garupa! Deu até pra aproveitar o Pôr do sol! hehehe

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    Se vcs observarem o carregador do celular tava conectado... E eu acabei esquecendo ele ligado por dias, a bateria descarregou e atrasou um pouco algumas viagens que eu tinha planejado do desafio kkkkk

    No geral foi uma viagem legal e ainda tem muita coisa pra conhecer na região do Conde, voltarei lá com mais tempo e com calma.
    Sobre o Conde:

    Século XVII. É nesse século que se inicia a história do Município de Conde, mais precisamente por volta do ano 1621. O território onde hoje se situa Conde foi no passado uma parte das terras que pertenceram a Garcia D’Ávila, latifundiário influente e poderoso do Brasil Colônia.

    O então, Garcia D’Ávila, concedeu por meio de sesmaria terras ao norte de Salvador, mais precisamente aquelas próximas às margens do rio Itapicuru de Baixo. O objetivo estava em catequizar os povos indígenas, conhecidos por Tupinambás, que habitavam essa região, pois assim ficaria mais fácil conquistá-los e os colonos, então, dominariam a ocupação dessas terras que, a essa época, a Metrópole já tinha a consciência de se tratarem de terras férteis e propícias para a lavoura da cana-de-açúcar e do fumo.

    É nesse contexto que se dá a colonização do território ocupado pelos jesuítas que, por sua vez, construíram uma capela dedicada a Nossa Senhora, sobre uma pequena elevação do relevo local, a qual ficou por isso conhecida pela denominação de Nossa Senhora do Monte. Essa igreja existe até hoje, localizada no distrito de Vila do Conde e é frequentada pelos cristãos. Recentemente, no ano de 2012, foi elevada a Santuário de Nossa Senhora do Monte pela Diocese de Alagoinhas-BA.

    A capela de Nossa Senhora do Monte tornou-se tão importante na época colonial que em 07 de janeiro de 1702 foi elevada à categoria de Freguesia com o nome de Nossa Senhora do Monte de Itapicuru da Praia, a partir de uma solicitação do então rei de Portugal ao Provedor Mor da Fazenda Real de Estado do Brasil.

    Percebe-se então, que o domínio senhorial e territorial de Garcia D’Ávila foi determinante na expansão da colonização. Um processo de povoamento de colonos que estavam incumbidos de criar gado que servisse para fornecer carne para alimentação e couro para as vestimentas da população colonizadora, onde uma mão de obra de escravos negros plantava cana-de-açúcar, tabaco e faziam as demais atividades braçais.

    Porém, com o passar do tempo, no Decreto N° 9.662, de 10 de Agosto de 1935, Conde foi emancipado a município se separando do então Município de Esplanada.

    Pode-se perceber, portanto, que o Município de Conde tem um passado histórico que remota ao processo de ocupação, povoamento e exploração da colônia brasileira.

    A partir dessa breve descrição histórica, talvez, seja por questões como essas que o perfil de “SER” do povo condense esteja mais voltado para as atividades de agricultura e pecuária, apesar de Conde ser uma cidade litorânea.

    Pois, Conde tem cerca de 42 km de litoral, distribuído em quatro praias, Barra do Itariri, Sítio do Conde, Poças e Siribinha. Está entre duas desembocaduras de rios: Itariri e Itapicuru. São praias belíssimas, três delas apropriadas para banho, todas com potencial turístico elevado e muito conhecidas na região. Ainda têm-se atividades culturais a exemplo: o Samba de Roda do Coco e a Puxada de Rede.

    Mas, Conde também é conhecido como “Pantanal Baiano” por possuir uma extensa área alagada por diversos rios que cortam o território do município. Ou seja, Conde também tem potencial para o ecoturismo.

    E o povo de Conde? Onde entra nesse cenário? Pelo que se percebe, ainda temos uma população que pouco conhece os atrativos da terra e pouco sabe sobre sua constituição histórica no cenário baiano e brasileiro e desconhece o mérito dos seus patrimônios naturais, materiais e imateriais. É como se cada comunidade com sua particularidade cultural, econômica e turística, vivesse seu próprio mundo.

    Os munícipes da Região das Praias/Orla são de sua maioria pescadores e operadores de turismo. Eles têm traços peculiares de gente que vive em constante interação com os turistas e veranistas por isso estão mais ligados a atividades comerciais, culturais e esportivas. Os moradores das adjacências da Linha Verde preservam aquele aspecto mais tranquilo típicos do homem campo e gente que trabalha e vive da agropecuária familiar. As pessoas que vivem no Centro já têm um ritmo urbano perante ao fluxo de pessoas que vem diariamente das localidades para o Centro em busca de serviços públicos e privados.

    Os Condenses carregam em sua identidade uma diversidade cultural que os configuram como um povo acolhedor e carismático.

    Assim mesmo, o povo condense é cordial, pacífico, gentil e alegre. Além do que muito religioso com predomínio das religiões cristãs e alguns Terreiros de Umbanda. Também muito receptivo às festas de largo. Talvez por isso, também seja uma das poucas cidades da Bahia que festeja o Carnaval na data oficial do calendário carnavalesco e por isso, muito procurada por turistas nesse período.

    Além de referência regional em festejos de Carnaval, São João e Réveillon, o município conta com um calendário oficial de eventos bastante diversificado com atividades de cunho sociocultural e de entretenimento durante o ano todo. Esse Calendário é respaldado pela Lei Municipal n. 911 de 31 de Agosto de 2017.

    Portanto, Conde é um município muito importante. Cidade que mescla atividades agropecuárias onde destaca-se como o maior produtor de coco do Brasil com atividades culturais diversificadas em seu Calendário de Eventos e os diversos produtos turísticos sendo um dos munícipios mais promissores da Zona Turística Costa dos Coqueiros.

    Embora ainda precise despertar um olhar para todo esse potencial para empreender as operações turísticas existentes em prol do desenvolvimento sociocultural e econômico, mas, sem esquecer-se das ações voltadas para preservação ambiental.

    Vamos valorizar Conde difundindo a satisfação e privilégio de estar na Terra do Coco, nas praias, rios e estuários paradisíacos; no Cenário do Filme Tieta do Agreste; na maior orla marítima dos municípios da Zona Turística Costa dos Coqueiros; no Santuário abençoado de Nossa Senhora do Monte; na imensidão de terras verdes e com uma grande biodiversidade natural e sobretudo um povo que esbanja alegria e simpatia.





    FONTE: ABREU, João Capistrano de. Capítulos de história colonial (1500-1800). Brasília: Fundação Biblioteca Nacional, Departamento Nacional do Livro, 2006.Disponível:<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2074>. Acesso em 10/07/19

    BAHIA (Estado). Decreto nº 9.662, de 10 de agosto de 1935, Eleva à categoria de Vila e Distrito Administrativo do Conde e CREA o município do mesmo nome. Salvador, BA, Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XX, 1958. 10 p.

    BANDEIRA, Luiz Alberto M. Feudo. A Casa da Torre de Garcia D’Ávila: da conquista dos sertões à independência do Brasil. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

  9. #39
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    Eu sou baiano, nascido em Salvador. A terra do axé, da diversidade, do dendê, da arte, da história e da folia! A terra da nossa gente boa.
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    23/417 Santo Amaro

    23/417

    Salve, Fazedores de Chuva!!

    Depois de mais de um mês da última viagem, comprei os cabos de chupeta e liguei a moto.

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    Planejei uma rota até o municipio de Maragogipe. Rota essa que eu validaria 4 municipios, foram 142km de ida e voltei pelo mesmo caminho, percorri cerca de 280 km.

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    Depois de ligar a moto, amarrei minha mochila no banco, lubrifiquei e ajustei corrente, parti pro posto de gasolina calibrei e abasteci o tanque da moto e a minha barriga com um café da manhã hehehe

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    Rodei uns 80 km até o municipio de Santo Amaro.

    Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada pela tribo tupi dos tupinambás.

    A cidade foi fundada em 1557 e cresceu sobre terraços ao lado do rio Subaé. Em 1559, a sesmaria que englobava o atual território de Santo Amaro foi doada a Fernão Rodrigues Castelo Branco. No ano seguinte, o mesmo a doou a Francisco de Sá, filho do governador-geral Mem de Sá. Francisco construiu o Engenho Real de Sergipe. Francisco morreu antes do pai, que passa para sua filha Felipa de Sá

    Felipa de Sá vendeu aos monges beneditinos. Em 1667, monges beneditinos construíram a Capela de Santo Amaro. Felipa de Sá doou ainda ao colégio de Santo Antão de Lisboa o Engenho do Conde e nele os Jesuítas construíram a Igreja de Nossa Senhora da Purificação em 1608. Em 1678 este templo ruiu, em 18 de Outubro de 1700 foi realizada uma missa no local que em 1706, foi iniciada a construção da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. Foi elevada a vila o município em 5 de janeiro de 1727. Tornou-se cidade em 13 de março de 1837, denominada de "Leal e Benemérita". Em 1847, foi estabelecida ligação marítima regular com a capital da província, Salvador, por navio a vapor. Em 1855, uma epidemia de cólera dizimou metade da população.

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    Santo Amaro é grande, tem umas cachoeiras por lá também...Mas eu apenas passei por lá, em outra oportunidade irei lá com mais calma, até porque é perto de onde moro! Segue Viagem!!

  10. #40
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    24/417 Cachoeira. A cidade Heróica

    24/417

    Segue viagem, Fazedores de Chuva!!

    Vamos em direção a Cachoeira, cidade famosa pelo licor caseiro. Em periodo de São Jõao a galera aqui na Bahia consome demais esses licores!!

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    Quando eu ultrapassei o limite entre os municipios me deparei com a placa que todo motociclista gosta de ver!!

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    Belas curvas e que cidade bonita, vei!

    A fundação do povoado é atribuída ao célebre náufrago português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.Foi a iniciativa de duas famílias portuguesas, os Dias Adorno e os Rodrigues Martins, que possibilitou sua elevação a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário em 1674. Devido à sua localização estratégica, um entroncamento de importantes rotas que se dirigiam ao sertão, ao Recôncavo, às Minas Gerais ou a Salvador, então capital da colônia, logo passou a se enriquecer e, em 1698, tornou-se a Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira do Paraguaçu - o nome se dá por se situar próxima às quedas d'água presentes na cabeceira do Rio Paraguaçu.

    O desenvolvimento do cultivo de cana-de-açúcar, da mineração de ouro no Rio das Contas e a intensificação do tráfico pelas estradas reais e da navegação do Rio Paraguaçu colaboraram para o rápido desenvolvimento econômico da região a partir do século XVIII. Já em inícios de 1800, a sociedade cachoeirana detinha grande influência política e participa ativamente das guerras pela Independência da Bahia, em 1821, constituindo a Junta de Defesa. Por isso conhecida como cidade heróica

    A vila foi elevada à categoria de cidade por decreto imperial de 13 de março de 1837 (Lei Provincial nº 44).

    Cachoeira é considerada monumento nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

    Cachoeira também é a segunda capital do estado, de acordo como a Lei Estadual nº 10.695/07. Todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, num reconhecimento histórico pelos feitos da cidade em prol do país.

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    Depois de validar a prefeitura de Cachoeira o destino foi São Félix!

    Vamo nessa!!!

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