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25/417 São Félix
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Enfim, o trecho mais perigoso da viagem... Que me rendeu uma pequena queda. Que droga, hein! kkkk
Vergonha da zorra kkkk

O que separa Cachoeira de São Félix é aquela ponte da linha ferrea que eu coloquei a foto no post anterior.

Os Agentes de trânsito controlam as passagens pela ponte e motocicletas n pegam fila, atravessei essa ponte umas 4 vezes... Na última vez na volta eu me distraí e quando cruzei a linha do trem, não estava 100% na posição atravessada... passei a dianteira, mas a traseira escorregou no trilho e o papai veio ao chão em frente a toda aquela fila de carros aguardando kkkkkk Que vergonha, mas quem nunca! kkkkk
Fica a dica, cuidado com os trilhos! Não se distraiam !
Cheguei em São Felix e o municipio parece mais uma extensão de Cachoeira mesmo... A diferença é que fica à margem direita do Rio Paraguaçu.

De lá de São Félix são mais uns 22 km até o meu destino final, Maragogipe!
Segue Viagem!
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26/417 Maragogipe
26/417
Chegamos em Maragogipe! Depois de uns 22 km de São Félix!

Soube que lá tem vários lugares bacanas pra visitar: Alto do cruzeiro, porto do caijá, ilha dos Franceses, Ponta do Souza, Praia do Pina, cachoeira da gruta do sol... enfim, vários lugares! Eu fiquei com receio do horário, pra n ter que pilotar a noite... decidi ir seguindo a primeira placa que eu visse e foi a que indica a direção até a Ponta do Souza! Resolvi almoçar por lá!

Tinha uma galerinha lá comendo água (como dizemos aqui na Bahia hehehe) e ouvindo a famosa bregadeira kkkk
São vários bares na margem do rio, eu parei no mais vazio pra evitar aglomerações. Pedi uma carne do sol e bebi uma Brahma 0%


Aproveitei a pausa pra tentar ajeitar minha camera pra ver se conseguia fazer o vídeo na volta pra casa, mas n tive sucesso.. Acho que deve ser algum problema com o cartão de memoria, tentarei ajeitar para as próximas viagens!
Maragogipe é bastante rico no que diz respeito aos recursos naturais, apresentando um ótimo potencial para o desenvolvimento de atividades ligadas ao turismo ecológico, rural e principalmente o turismo náutico, incluindo a pesca desportiva. Apresenta excelentes condições para o turismo náutico, contando, inclusive, com uma ponte de atracação para embarcações de grande porte. Localizada ao fundo da Baía de Todos-os-Santos e situados à direita do estuário do rio Paraguaçu, onde se formou uma baía interna, a conhecida como Baía do Iguape. Maragogipe situa-se exatamente no ponto de encontro do rio Paraguaçu com o rio Guaí, formando uma extensa região de lagamar, cercada por cerca de 30 km de manguezais com, aproximadamente, 30 metros de largura. Como outras cidades da região, Maragogipe traz uma forte tradição religiosa católica, mas é também comprometida com o candomblé. A cidade pacata se transforma durante o mês de agosto, quando é celebrada a festa de seu padroeiro. O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural classificou o carnaval do município de Maragogipe, no Recôncavo, como patrimônio imaterial da Bahia depois de uma série de pesquisas e estudos feitos sobre a tradicional festa. O carnaval está inserido no livro de registros que abrange as manifestações. O carnaval de Maragogipe tem inspiração nas festas similares que ocorriam na Europa no século XIX, onde há uma forte predominância de fantasias de figuras folclóricas, como os antigos carnavais que hoje só acontecem em salões privados.
Essa região era habitada pelos índios da tribo Maragós, que alguns historiadores e memorialistas traduziram como: "braços invencíveis", ou "rio dos mosquitos", devido ao fato de ser situado numa ampla área de manguezal. Eram inteligentes, guerreiros, dedicando-se ao cultivo do solo, à pesca e à caça. Posteriormente, deslumbrados com a riqueza das matas e com a acessibilidade do sítio a qualquer embarcação, alguns exploradores resolveram fixar residência, dedicando-se à extração de madeiras, plantação de mandioca e de cana-de-açúcar, construção de engenhos e casas de farinha.
Durante a guerra de consolidação da independência brasileira, Maragogipe foi palco de uma escaramuça entre os portugueses e os brasileiros, liderados por Bento de Araújo Lopes Vilas Boas, com a vitória dos últimos. Como recompensa, foi-lhe concedido o título de Barão de Maragogipe pelo imperador brasileiro Dom Pedro I. O município foi criado com território desmembrado de Jaguaripe e denominação de Maragogipe por carta régia de 17 de dezembro de 1693 e portaria de 16 de dezembro de 1724. A sede foi elevada à categoria de cidade através da Lei Provincial de 8 de maio de 1850.

Depois de me alimentar validei a prefeitura de Maragogipe e no caminho de casa tive um pequeno problema na estrada.

Perdi minha placa na estrada, vim rodando sem placa e consegui chegar em casa sem surpresas. Graças a Deus!
Estou vendo se vale a pena colocar a placa Mercosul ou se é melhor repor a antiga. Por enquanto a motoca está descansando na minha garagem, mas assim que eu resolver isso daremos continuidade a esse desafio insano que eu to adorando fazer!!!
Valeu, Fazedores de Chuva!
Até a próxima!!
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27/417 Amélia Rodrigues
27/417
Salve, Fazedores de Chuva!
Consegui comprar uma placa nova pra minha moto!
E depois de alguns dias resolvi turistar em Morro de São Paulo, falarei um pouco dessa ilha posteriormente.
Fiz uma rota pela BR e voltei pelo ferry boat!
Pra chegar em Morro você precisa fazer uma travessia de barco, trata-se de uma ilha. As opções é atravessar de catamarã direto de SSA, travessia de 2 horas ou atravessar do municipio mais próximo que é Valença, de Lancha dá uns 25 minutos de travessia. Fui até Valença.
Por conta do horário que saí n consegui pegar todos os municipios que eu tinha planejado, deixei uns 2/3 municipios sem validar por conta do horário em que eu chegaria em Valença pra pegar a lancha. Outros municipios, incluindo Valença, resolvi fazer na volta pra casa quando eu fosse até o Ferry, mas por conta do horário que saí de Morro tb, fui direto pra casa sem validar prefeitura nenhuma. Vou ter que voltar lá hehehe! Portanto vou compartilhar a rota apenas dos municipios que validei que foram: Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Conceição da Feira, Muritiba, Cruz das Almas, Sapeaçu, Conceição do Almeida, Dom Macedo Costa e Santo Antonio de Jesus. Até o último municipio rodei 250 km!

A primeira parada foi em Amélia Rodrigues!
Amélia Rodrigues é um município brasileiro do estado da Bahia criado em 1961 e desmembrado de Santo Amaro, localizado na Região Metropolitana de Feira de Santana. Sua população estimada em 2018, segundo dados do IBGE, é de 25 224. Seu território pertencia à sesmaria dos irmãos Luiz Vaz e Manoel Nunes Paiva, doada em 1609 pelo Governador do Brasil, Dom Diogo de Menezes. Transferida por testamento ao Mosteiro de São Bento da Cidade do Salvador, em 1622, nela os beneditinos construíram o engenho "São Bento de Inhatá", primeiro ponto povoado da região.
Em 1702, no local da sede municipal, mais tarde denominado Marucá, edificou-se a capela de Nossa Senhora da Lapa, formando-se o povoado "Lapa", o qual desenvolveu-se em função da cultura da cana-de-açúcar. O arraial passou à sede de distrito em 1936, integrando o município de Santo Amaro. Em 1944, teve seu nome mudado para Traripe e em 1961 para Amélia Rodrigues, em homenagem à educadora e poetisa Amélia Rodrigues, ali nascida.
Distante a 84 quilômetros da Capital, Salvador, 24 km de Feira de Santana e 15 km do município de Conceição do Jacuípe.

Tentei usar minha camera novamente pra filmar essa trip, mas ela ainda está com problema. Tentei trocar o SD Card e não obtive sucesso, uma pena! Mas em outra oportunidade vou consertar ou quem sabe pegar uma nova!
Seguiremos pra São Gonçalo!!! Vamo nessa!
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28/417 São Gonçalo dos Campos
28/417
Rumo a São Gonçalo dos Campos!

Considerada a cidade Jardim, pois antigamente os enfermos de tuberculose iam até a São Gonçalo, pois seu clima era considerado propício ao tratamento. É banhado pelo Rio Jacuipe e possui uma vegetação e um ambiente extremamente bucólico.
Com o aparecimento de uma imagem do Santo São Gonçalo na área denominada Campos da Cachoeira, no início do século XVIII, foi construído então uma capela com o nome de São Gonçalo do Amarante, em torno da qual se formou um arraial de Jesuítas e Nativos.
O Município criado então, com os territórios das freguesias de São Gonçalo dos Campos da Cachoeira e de Nossa Senhora do Resgate das Umburanas, que foram desmembrados de Cachoeira por Lei Provincial de 28.07.1884, chamando-se então São Gonçalo dos Campos. Em 1931, teve o nome simplificado para São Gonçalo, mas em 1943 Retomou a denominação atual.
A sede, criada freguesia com a denominação de São Gonçalo dos Campos da Cachoeira, foi elevada em 1689 à categoria de cidade por Lei Estadual de 25.06.1895.
O municipio de São Gonçalo dos Campos é banhada pela Região Industrial do Recôncavo Baiano; o Centro Industrial do Subaé que está localizado entre o Sul de Feira de Santana e o Norte de São Gonçalo dos Campos é o terceiro maior Centro Industrial da Bahia perdendo apenas para o Polo Petroquímico de Camaçari e para o Centro Industrial de Aratu , o CIS é o maior centro industrial da Região Metropolitana de Feira de Santana .
Outras fontes de renda de grande importancia para o municipio são a Fumicultura , a Avicultura , a Agricultura em geral e a Pecuária. São Gonçalo dos Campos por estar localizada na região da Mata Fina possui o clima e o solo ideal para o plantio do fumo, está é a principal região fumageira do estado da Bahia e engloba varios municipios do Recôncavo Baiano entre São Gonçalo dos Campos e Cruz das Almas .
É em São Gonçalo dos Campos que está instalada a Menendez & Amerino , maior fabricante de charutos do Brasil detendo 70% do mercado nacional. Atualmente a renda do municipio tambem está voltada diretamente a avicultura tornando-se um novo polo regional com a Perdigão S/A e a Gujão Alimentos. O municipio de São Gonçalo dos Campos faz parte do Polo Avícola da Bahia que engloba varios municipios da Região do Recôncavo Baiano em que se destaca a cidade vizinha Conceição da Feira que é considerada a Capital do Frango.
São Gonçalo dos Campos é a cidade em que se localiza a única indústria de tintas automotivas do nordeste a Alquimia Tintas (Ultracolor) tambem está em construção na cidade o Centro de Distribuição do Grupo O Boticário com investimentos de 155 milhões de R$, a previsão é que até o segundo semestre de 2013 o CD já esteja em pleno funcionamento o que deve gerar cerca de 150 empregos diretos o que ajudará a dinamizar ainda mais a econômia do municipio. Ainda acrecentando que no centro da Cidade também podemos encontrar uma filial da Mundial Promotora correspondente bancário representante das maiores instituições bancárias do país cuja matriz está localizado na cidade vizinha, Conceição da Feira.

Agora iremos passar por Conceição da Feira! Vamo nessa!!
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29/417 Conceição da Feira. A capital do Frango
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Chegamos na Capital do Frango!
Conceição da Feira!

A economia da cidade é baseada na Avicultura, atividade econômica na qual se destaca no estado a ponto de ser conhecida como a Capital do Frango, só no ramo da Avicultura estão instaladas na cidade. Os principais comércios são a Panificadora Sampaio e entre outros tambem. Muitos produtores individuais na cidade prestam serviços a essas empresas. O comércio da cidade apesar de pequeno é bem diversificado, existem quatro grandes supermercados e outros menores, papelarias e lojas de móveis e eletrodomésticos que completam o comércio da cidade.
A feira livre realizada na cidade durante o dia de sábado, é fonte de emprego e renda para os pequenos produtores e feirantes da região e atraem muitas pessoas que compram tanto na feira livre quanto nos supermercados. O São João da cidade não traz muitos atrativos, ainda assim, atrai um número significativo de pessoas, principalmente os habitantes da Capital do estado que vêm aproveitar as festas juninas nas cidades do Recôncavo Baiano, como a "caminhada do jegue".

Agora iremos validar o municipio de Muritibaa!!
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30/417 Muritiba
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Salve, Fazedores de Chuva!
Falaremos de Muritiba agora!

Vei, que cidadezinha bonitinha!
As formações rochosas da estrada, as pontes sobre o rio Paraguaçu, a entrada da cidade... tudo bem bonito, gostei mt!

De acordo com o livro História e Estrela de Muritiba, do muritibano Anfilofio de Castro, o nome teve origem por causa da existência abundante, naquela época, de uma palmeira chamada Boritiba, espécie encontrada desde o Pará até São Paulo, conhecida por buritizeiro, muriti, muruti e pissandó. Redundando na corruptela Moritiba e Muritiba. Entretanto, no livro O Tupi na Geografia Nacional, o antropólogo Theodoro Sampaio, escreve que Muritiba é uma variação deturpada do vocábulo indígena merutyba, que significa o mosqueiro ou mosca em abundância. No brasão da cidade há quatro torreões num escudo azul semeado de moscas de prata como prova da fertilidade do solo muritibano e abundância de fruteiras, com destaque para a jaca, nome pelo qual a cidade ficou por muito tempo conhecida ("Cidade das Jacas").
Muritiba tem início com a vinda de exploradores e jesuítas da Companhia de Jesus em 1559, que avançaram nas regiões de Cachoeira e São Félix. Posteriormente, ao subirem a serra às marges do Rio Paraguaçu, fundaram um templo e um convento dando origem ao povoado de Muritiba.
Muritiba passou à categoria de Vila em 8 de agosto de 1919, mediante Lei 1.349 proferida pelo então Governador da Bahia, Antonio Muniz Sodré de Aragão. Três anos depois, no dia 3 de agosto de 1922, no mandato do Governador José Joaquim Seabra, elevou-se à categoria de cidade.
Seus primeiros moradores participaram ativamente das lutas pela independência da Bahia, com destaque para o Major José Antônio da Silva Castro, avô do poeta Castro Alves, que comandava 700 homens no Batalhão dos Periquitos, entre eles uma mulher, Maria Quitéria, heroína da independência.

Validado! vamos seguir para Cruz das Almas!!
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31/417 Cruz das Almas
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CRUZ DAS ALMAS!

Chegamos em Cruz!
O município de Cruz das Almas foi criado através da Lei nº 119 de 29 de julho de 1897, desmembrando-se de São Félix. Diz à lenda que o nome Cruz das Almas faz referência aos antigos tropeiros que passavam pela região que ao chegarem à antiga vila de Nossa Senhora do Bonsucesso, eles encontravam no centro da vila uma cruz em frente a Igreja Matriz onde paravam e rezavam para as almas dos seus mortos.
Os primeiros povoadores do município procederam de São Félix e Cachoeira, no século XVIII, atraídos pela uberdade do solo. Sabe-se que dentre os principais pioneiros, se acham as tradicionais famílias Batista de Magalhães e Rocha Passos, brasileiros e descendentes de portugueses, ambas.
Os precursores estabeleceram plantação de cana-de-açúcar, fundaram engenhos e iniciaram a construção do arraial no grande planalto, à margem da estrada real que, partindo de São Felix se dirigia ao Rio de Contas e em seguida para Minas Gerais e Goiás.
O novo arraial pertencia à freguesia de São Félix. A capela existente foi elevada depois à freguesia com o nome de Nossa Senhora do Bonsucesso da Cruz das Almas, por Alvará Régio de 22 de janeiro de 1815. Até o fim do Império, pertencia à freguesia de Outeiro Redondo. Nove anos depois da proclamação da República, obteve independência.
Assim, o Arraial foi elevado à categoria de Vila e Município, ficando autônomo pela Lei Estadual nº 119, de 29 de julho de 1897.
Cidade nacionalmente conhecida pela exuberante festa de São João. O São João de Cruz das Almas é um dos maiores do Brasil, nesta época a cidade chega a receber mais que o dobro de sua população ficando até com mais de 150 mil habitantes. Também possui vários eventos de grande expressão, tanto na música secular quanto em eventos gospel que atrai milhares de pessoas de outras cidades.
A economia da cidade é voltada em torno da agricultura, com destaque para plantações de fumo, laranja, limão tahiti e mandioca. O município possui várias indústrias e distribuidoras nacionais que exportam seus produtos para vários países. A cidade é conhecida por ser apelidada de "Capital do Fumo" por ser a maior produtora de tabaco da Bahia e possuir muitas indústrias voltadas para a cultura do fumo. A cidade é uma das maiores exportadoras de fumo da América Latina, distribuindo mais de 1000 toneladas de fumo por ano a países de todo o mundo.
No setor secundário a cidade também se destaca. A indústria cruzalmense é conhecida por ter um pólo industrial calçadista e têxtil, que abriga filiais de empresas do ramo.
No setor terciário, a cidade possui várias redes de serviços, grandes cadeias de lojas, além de possuir cinco agências bancárias.

Vamos agora até Sapeaçu!
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31/417 Sapeaçu
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Mermão...
O sol tava de lascar, meu velho! Derretendo a moleira!

A sede tomava conta de mim e a fome tava começando a aparecer, foi aí que deixei escapar uns 3 municipios do planejamento pra adiantar a minha chegada até Valença!
O meu traseiro já estava começando a doer, meus amigos já tinham chegado em Valença e estavam me mandando fotos de cerveja e comida... Isso tudo me afetou psicologicamente e eu decidi que ia validar Sapeaçu e mais 3 municipios pelo caminho. pararia em Santo Antonio de Jesus. E foi aí que eu segui!

Originalmente, a região de Sapeaçu era habitada por índios caetés (sabujás).
As terras em que hoje se situa Sapeaçu integravam a sesmaria de Paraguaçu e foram doadas pelo 2º governador-geral do Brasil, d. Duarte da Costa, ao seu filho Álvaro da Costa em 17 de janeiro de 1557.
Os indígenas locais foram expulsos para a formação da Fazenda Sapé Grande, no século XVIII, que passou a pertencer a Pedro Barbosa Leal (falecido em 1732), onde foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição.
Pedro cedeu terrenos a vários colonos baianos, que construíram suas casas em torno da capela, formando o povoado Sapé, que nessa época pertencia ao município de São Félix do Paraguaçu.
Em 9 de setembro de 1885, o arraial de Sapé foi elevado à condição de freguesia, sob invocação de Nossa Senhora da Conceição, através da lei provincial nº 2.548. Neste mesmo período, foi criado a Liga Sapeense, em prol da sua emancipação política, estando nessa luta José Ribeiro Machado, Manoel Afonso da Silva, Manoel Martins Valverde e dr. Rafael Jambeiro. Houve uma tentativa falha de emancipação em agosto de 1891.
Com a criação da vila de Cruz das Almas, em 29 de julho de 1897, a freguesia de Sapé passou a ser 1º distrito da vila de Cruz das Almas, sendo o intendente o cônego Antônio Silva França.
O nome do distrito foi alterado de Sapé para Sapeaçu em 1° de julho de 1944. Sapeaçu é um topônimo de origem tupi-guarani e significa "palha grande".
Em 1947, foi apresentado na Assembleia Legislativa da Bahia pelos deputados Carlos Aníbal Correio e Joel Presídio o projeto de emancipação de Sapeaçu.
No dia 27 de abril de 1953, foi sancionada pelo governador da Bahia, Régis Pacheco, a lei que emancipava Sapeaçu de Cruz das Almas.
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32/417 Conceição do Almeida
32/417
Passei por Conceição do Almeida.
Acredito que deixei passar Castro Alves, São Felipe e Muniz Ferreira.
Eu já tinha pilotado por mais ou menos 5 hrs.
Por esse motivo minha passagem foi muito breve nos próximos municipios.

Segundo o historiador e poeta Geraldo Coni Caldas Santos, o antigo povoado conhecido como Capela do Almeida desde o final do século XVIII, da sua fase embrionária, até a emancipação municipal de 1790 a 1890, podemos observar fatos que mudaram o curso da história nacional: nossa própria história, 1822, independência, 1851, proibição do tráfico negreiro; 1871, lei do ventre livre; 1888 lei Áurea, com a abolição da escravatura e finalmente, em 1889, proclamação da república. Naquele espaço de 100 anos, participamos na vida da colônia no Brasil, até o Brasil república com Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, quando 8 meses do advento da República o antigo Curato do Almeida (Capela do Almeida) depois de Vila da Nossa senhora da Conceição do Almeida, Conceição do Almeida se emancipou do surgimento como aglomerado ou povoado, até o Curato do Almeida ou Capela do Almeida, a origem cuja denominação se deu a uma família de agricultores cujo patriarca era Antonio Coelho D’Almeida Sande, que com sua devoção a Santa Nossa Senhora da Conceição, edificaram uma capela, onde hoje é a Igreja matriz. As terras da Capela do Almeida juntavam-se às da freguesia de São Felipe (São Felipe das Cabaceiras ou São Felipe das Roças), termo da antiga Vila de são Bartolomeu de Maragojipe sendo esta última criada em 1724. A Capela do Almeida passou a Vila da Nossa Senhora da Conceição do Almeida, originando suas terras da primeira Vila do Recôncavo da Bahia, que deu origem como outras antigas Vilas a dezenas de municípios da Região do Recôncavo, já em 1872, pela lei Provincial de nº 1.176, de 23 de março. O então distrito da Capela do Almeida passou a Vila. Era presidente da Província da Bahia o Desembargador Jõao Antonio de Araújo Freitas Henrique e à frente do Império do Brasil estava a Princesa Dª. Isabel, exercendo a regência na ausência do Imperador D. Pedro II. Já nessa época, três almeidenses exerciam influência no então distrito que tinha como sede a Vila de Nossa Senhora da Conceição do Almeida, eram os Srs. Inocêncio Correia Caldas, José Leandro Gesteira e Clementino Correia Caldas, nascidos na antiga Capela, já nos idos de 1883, Rufino Correia Caldas como Conselheiro Municipal em São Felipe, lutava ao lado dos mencionados almeidenses pela emancipação do Distrito do Termo de São Felipe. O Município de Conceição do Almeida foi emancipado por ato de 18 de julho de 1890, sendo seu território desmembrado do município de São Felipe, verificando-se a sua instalação a 4 de agosto do mesmo ano.
Foram emancipadores do município de Conceição do Almeida os Coronéis José Leandro Gesteira e Clementino Correia Caldas. Ambos agricultores comerciantes, líderes dos partidos políticos “Conservador e liberal”, ainda no Império. Emancipado o município de Conceição do Almeida, foi nomeado seu primeiro intendente o Coronel José Leandro Gesteira e eleito e reeleito o segundo intendente o Coronel Clementino Correia Caldas, sendo o Presidente do 1º Conselho Municipal o Coronel Rufino Correia Caldas em 1890, além de tais feitos os líderes emancipadores também criaram a estrutura socioeconômica do município, no plantio e beneficiamento do fumo em folha na cidade.
Quando da emancipação do município, era presidente da República o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca e o Governador do Estado o General Hermes Ernesto da Fonseca. Em 1909, por lei Estadual nº 761, do projeto de autoria do deputado Antonio Correia Caldas, já no governo de Jõao Ferreira de Araújo Pinho, passou a gozar foros de cidade a Sede Municipal, denominando-se Afonso Pena, estendendo-se ao município e seu Distrito Sede, fato que se deu no Governo da Presidência da República Augusto Moreira Pena.
Em 1943, o decreto Estadual de 31 de dezembro, retificado pelo Dec. Estadual nº. 12.978, de 1 de junho de 1944, restabelece-se o topônimo de Conceição do Almeida para o Município de Afonso pena, constituído pelos três distritos que formavam, isto é Conceição do Almeida (sede do 1º Distrito), Vila do Comércio (sede do 2º distrito), e Vila de Santana do Rio da Dona (sede do 3º Distrito). As confrontações e limites se dá: ao Norte, municípios de Castro Alves, Sapeaçu e Cruz das Almas. Ao Leste com os municípios de São Felipe e Dom Macedo Costa, ao Sul com o município de Santo Antonio de Jesus e a Oeste o município de Castro Alves. Sua superfície é de 262 km², com uma população de aproximadamente 24.000 habitantes e o percentual sobre na área total do Estado é de 0,05%. A distância da capital é de 160 km, sendo 69 na BR-101, incluindo o acesso a cidade e 91 na BR-324. Sua região administrativa: 2ª Entrância Judiciária, 4ª Região de saúde, 13ª Região de educação (DIREC 04), 17ª Região Fiscal.
Conceição do Almeida está situada na zona fisiográfica do Recôncavo da Bahia, zona que totaliza 10.531 km² e o município ocupa 262 km². (micro-região homogênea do Recôncavo com 6.497 km²).
O município tem clima saudável e a queda das chuvas é de média anual de 1.350 mm, o que significa excelente pluviosidade. A temperatura é de 20º, média das mínimas do mês mais frio e 30º, média das máximas no mês mais quente. A média anual oscila entre 23º a 25º centígrados de um clima tropical. Mês mais quente, fevereiro; mês mais frio, agosto; mês mais chuvoso, maio/junho; mês menos chuvoso, outubro; mês de maior umidade, julho/agosto. Seus principais rios são: Rio Jaguaripe, Rio Mocambo, Rio Cedro e Córrego Mutum (extraído do livro Observações Pluviométricas, pesquisa de 17 anos, do autor Geraldo Coni).
Nossa cidade conheceu um período de glória na sua história, quando até a década de 70, ainda sobrevivia a cultura do fumo e consequentemente o beneficiamento do mesmo, que empregava grande quantidade de operários. Entretanto a grande produção foi na década de 50 quando na elevada produção de fumo e café e com a mecanização do beneficiamento, toda a produção foi retirada do Município para a cidade de Conceição do Jacuípe, depois para cruz das Almas, desempregando os operários que trabalhavam o produto. Por outro lado os grandes latifúndios desenvolveram a pecuária na região e muitos proprietários de pequenas áreas, foram forçados pelas circunstâncias a venderem seus minifúndios, uma vez que não era mais possível viverem ilhados pelos arames farpados dos pecuaristas. Criou-se assim, uma situação de desemprego e dificuldades, onde a juventude sem perspectiva, abandona a sua terra natal em busca de oportunidades e vai na maioria das vezes aumentar o problema social dos grandes centro.
Com base neste pequeno levantamento histórico, graças aos homens e mulheres de boa vontade, podemos afirmar que apesar dos pesares, Conceição do Almeida é uma cidade limpa e hospitaleira, tratada carinhosamente pelos seus filhos de CAPELA, única a merecer um poema do Vate das Américas e Poeta da Liberdade – Antonio Frederico de castro Alves, com versos dedicados a CAPELA DO ALMEIDA, hoje Hino municipal com letra do Poeta Social, no ano de 1871 e música de Antonio Ribeiro Falcão (Ex. prefeito). Assim a antiga “CAPELA”, mereceu o título de Sultana das Flores.
Seu hino foi composto pelo poeta Castro Alves.

Seguiremos para a penultima prefeitura do dia, Dom Macedo!
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33/417 Dom Macedo Costa
33/417
Cheguei em Dom Macedo!
Na entrada da cidade tava rolando um churrascão que foi de dar água na boca, passei pelo restaurante e fui direto para a prefeitura!
A cidade é pequena, não foi tão dificil achar a prefeitura... Bati a foto e segui em direção à Santo Antonio de Jesus.

O município de Dom Macedo Costa tem a sua história vinculada desde o século XVII à grande freguesia de São Bartolomeu de Maragogipe, freguesia esta repartida em quatro no decorrer do século XVIII, entre elas a de São Felipe, criada em 1718. Nesta freguesia situava-se a fazenda São Roque, de propriedade da família Souza Pithon, que através de doações e arrendamentos propiciou as condições para o povoamento da área por centenas de agricultores dando origem ao Distrito de São Roque, mais conhecido como São Roque do Bate Quente, em virtude de haver muitas brigas e discussões. Criado em 1883, quando a família Souza Pithon ergueu a capela de São Roque, e que em 22 de maio do mesmo ano o Padre Francisco Felix de Souza Pithon rezou a primeira missa inaugurando a capela que hoje é a Igreja Matriz da cidade. Durante os estudos Sacerdotais, o Padre Pithon conheceu um grande religioso, o Arcebispo de Salvador em 1890, Dom Antonio de Macedo Costa, nascido em 1830, filho da cidade de Maragogipe a quem a vila pertencia no seu início, tornou-se amigo da família e de toda Vila. Em 04 de abril de 1962, o Distrito se emancipa politicamente e seus moradores resolvem dá o nome de Dom Macedo Costa, em homenagem ao Grande amigo da família Souza Pithon e do povo da vila. Dom Macedo Costa, Município criado em 1962, pela Lei Estadual nº 1652 – de 04 de abril de 1962, sancionada, pelo governador da Bahia, General Juraci Magalhães, publicada no Diário Oficial de 06/04/1962, desmembrando da Cidade de São Felipe.
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