Rumo Norte
Dia 25 - 15/04/18
Cidade do Panamá - Jacó/Costa Rica
Saímos cedo da cidade do Panamá, pois seria mais um dia fronteira.
Pela nossa frente uma pistaduola daquelas de dar gosto é tirar o atraso. Boa haviam recomendado para andarmos a no máximo 100 km/h. Realmente não dá pra desenvolver velocidade no Panamá. Sem exagero, nesse trecho de 500 km devemos ter passado por mais de 50 policiais de trânsito. Se não estavam com radar na mão, era pq estavam multando quem pegaram minutos antes. E os limites da estrada oscilam entre 80 e 100. Em um trecho q mudou de 100 para 80 e não percebemos um policial nos parou. Estávamos s 96 km/h, e talvez por isso só nos advertiu e nos liberou.
Calor de 37 C andando a 80 km/h é quase o mesmo q estar em uma sauna.....
Chegamos na aduana do Panamá as 14:30, e.... mudança de turno. Rsrs. Esperamos até as 15:00, fizemos a saída das motos e depois as nossas. Seguimos para a migraciones da Costa rica, e iniciamos os trâmites de lá.
Sello pra lá, seguro pra cá, fotocópias... e por aí vai.
Tudo resolvido? Não. O fiscal agropecuário cismou com o pelego q a gente tem sobre as motos. (Migué daqueles...) disse q a gente tinha q ter fumigado no Panamá, e tais... argumentei com ele q esses pelegos são industrializados e já recebem todo tratamento químico necessário, mas ele foi contundente. Mas.... disse q eu poderia conversar com o chefe dele... (essa é velha. Rsrs). Pois bem, fomos lá. Chegando lá o tal chefe era outro chefe e o 171 não deu certo. Falei com o responsável q eu era Veterinario (realmente sou) argumentei, e ele nos liberou.
Saímos abaixo de chuva e seguimos até a cidade de Jaco, um ponto turístico badalado e à beira mar da Costa Rica.
Rumo Norte
Dia 26 - 16/04/18
Jacó/Costa Rica - Sebáco/Nicarágua.
Com uma hora a menos no fuso, demos uma descansada extra, tomamos o café e partimos.
As estradas da Costa Rica são gostosas de rodar. À beira mar, com algumas curvas nos sobe e desce entre uma praia e outra, e seguimos até a fronteira com a Nicarágua. Ahhh a fronteira com a Nicarágua... essa merece um capítulo à parte. Rsrs
Parte de saída da Costa Rica foi tranquila. A aduana está em um prédio recém inaugurado, muito bom. Paga-se 8,00 dólares por pessoa na migraciones e estamos prontos para a Nicarágua.
Vou tentar lembrar de todos os trâmites q foram feitos e os U$ gastos.
Chegando lá contamos com ajuda de dois “despachantes” se não fossem eles teríamos feito tudo certinho, mas acredito com o dobro do tempo.
Lá é uma bagunça só.
Vamos lá:
Migraciones - pagamos 1,00 dólar só para entrar no prédio, e mais 12,00 pelo carimbo de entrada (temos um detalhe importante q já conto)
Fumigação - 3,00
Taxa de turismo - 5,00 (essa acho q era migue... mas...)
Seguro das motos - 13,00
“Agentes aduaneiros” 20,00 pra cada
(Tudo acima em dólar)
Aduana, polícia local e narcóticos não teve custo.
O detalhe importante é: a Nicarágua exige um e-mail com 7 dias de antecedência para os turistas q ingressarão no
Pais.
Nós não havíamos feito e isso nos consumiu tempo e propinas. Mas, conseguimos entrar.
Praqueles q irão ingressar na Nicarágua sugiro se informarem a respeito dessa solicitação q começou a vigorar a pouco tempo.
Por fim, enviamos o tal e-mail (q devia ser enviado 7 dias atrás), e nos liberaram (mediante propina...)
Seguimos proa Norte e fomos até a cidade de Sebáco. Chegamos já noite e nos hospedamos em um agradável hotel à beira da Rodovia Nic - 1.
Rumo Norte
Dia 27 - 17/04/18
Sebáco/Nicaragua - Omoa/Honduras
Novamente rumo Norte pelas estradas da América central e em 2 horas chegamos no Paso Las Manos, fronteira com Honduras.
O trâmite de saída da Nicarágua foi muito mais ágil. Aconselho a quem viajar pra esses lados levarem dólares em notas de 1 e 5. A saída da Nicarágua te cobram 1 dólar de taxa da prefeitura e 2 nas migraciones, e normalmente eles não têm dinheiro trocado.
Do lado de Honduras a migraciones e aduana tb foram rápidos.
Paga- se 32 dólares por moto para ingressar no país, e 6 por pessoa.
Seguimos rumo Norte passando por Tegucigalpa, capital de Honduras.
Qdo nos aproximamos da Costa leste, o movimento de gente, vans e caminhões com containers aumentou muito. Não por menos, estávamos nos aproximando de uma area com varias indústrias, e do maior porto da América central, Puerto Cortés.
Já estava escurecendo e o Waze nos apontava q estávamos nos aproximando de túmulos. 😳. Mas nao era tão assustador assim, túmulo em Honduras significa quebra molas. Rsrs
Seguimos por mais 20 km costeando o mar do Caribe e chegamos ao nosso destino final, Paraiso RainForest Beach Hotel, um resort à beira mar onde passaríamos a manhã do dia seguinte para um merecido descanso.
Rumo Norte
Dia 28 - 18/04/18
Omoa/Honduras - Tikal/Guatemala
Tiramos a manhã para descansar no hotel, visto q Tikal esta a 400 km.
Hotel bom, com piscina para o mar do Caribe e uma praia particular à frente.
As 11:30 saímos com destino a Guatemala. A fronteira fica a uns 20 minutos.
A fronteira é integrada (a primeira até agora), o q facilita os trâmites visto os guichês serem um ao lado do outro.
A aduana é em um prédio a 100 mts, tb integrada.
Paga-se uma taxa de 30 dólares por moto para ingressar na Guatemala, e o pagamento deve ser feito no banco q fica a 14 km.
Mas, como em todo lugar q tem dificuldades existe alguém vendendo facilidades, havia uma senhora a uma 100 metros q paga online e cobra uma taxa extra de 5 dólares.
Trâmites relativamente rápidos (1:30) ingressamos na Guatemala q muito se assemelha a região em q vivemos no MT. Gado Nelore, pastagens, plantações de teca, estrada sem acostamento e irregular, morros e curvas, seguidos por alguns km de retas.
Chegamos no Portal do Parque Nacional Tikal as 18:00, e ingressamos sem os tickets pois nao aceitam dólar nem cartão. Só a moeda local, quetzal. Como havíamos trocado pouco, não tínhamos o suficiente. Mas isso não foi problema. Deixaram a gente ingressar visto q tínhamos reserva do hotel. Pessoal do hotel trocou dolar pra gente e providenciou a compra. Perfeito.
Rumo Norte
Dia 29 - 19/04/18
Tikal/Guatemala - Chetumal/México
Havíamos contratado um guia na noite anterior, o Chezare. Marcamos saída as 9:00 para um passeio de 4 horas.
Melhor q eu ficar falando de Tikal, q é muito impressionante, lhes “control c control v” um texto da Wikipédia:
Tikal dominava as terras baixas dos maias, mas estava freqüentemente em guerra. Várias inscrições dão conta de muitas alianças e guerras com outros estados maias vizinhos, dentre os quais Uaxactun, El Caracol, Naranjo e Calakmul.
Tikal foi um dos maiores centros populacionais e culturais da civilização maia.
Já no século IV a.c., iniciava-se a construção de sua arquitetura monumental, mas as estruturas que hoje lá se vêem provêm do período clássico, ocorrido entre 200 d.c. e 850 d.c. Depois deste período, nenhum grande monumento foi construído, coincidindo com depósitos que comprovam ocorrência de incêndio em alguns palácios usados pela elite da cidade. Desse período em diante, iniciou-se o gradual declínio de sua população até seu abandono completo, por volta do Século X d.c.
O nome " Tikal " quer dizer " Lugar de Vozes " ou " Lugar de Línguas " na língua maia. Entretanto, a designação do nome antigo da cidade mais comum que se extrai dos hieroglifos a designam como Mutal ou Yax Mutal, que significaria " Pacote " ou " Pacote Verde ", e talvez metaforicamente "Primeira Profecia". Estudiosos estimam que, no seu auge, a cidade teria uma população entre 100.000 e 200.000 habitantes.
Almoçamos no hotel, e as 13:30 estávamos novamente na estrada.
Até o dia anterior pensávamos q havia ligação da Guatemala com México próximo a Tikal. Não há. Precisávamos entrar em Belize, para dai sim chegar ao méxico.
Nos relatos e blog q eu havia lidi, sempre havia reclamações da aduana de Belize. Mas, para nossa surpresa os trâmites foram tranquilos. Demorou mais pra fazer seguro (empresa terceirizada) q migraciones e aduana.
Com 1:30 de trâmites ingressamos em Belize, q foi colonizada por ingleses, e pudemos visualizar contruções e costumes dessa colonização. A língua oficial é o inglês.
Rodamos uns 200 km por esse país, q no começo tinha estradas irregulares, mas depois nos mostrou longos trechos de retas, q nos proporcionou render a viagem. Pensávamos q não chegaríamos a Chetumal, onde nosso amigo Nabil nos aguardava, mas as 20:00 estávamos na fronteira. Saída de Belize tranquila, e ingresso no México pela metade.
Pela metade pois fizemos só imigração. Como devemos fazer um depósito de 400 dólares por moto, e o banco já estava fechado, teríamos q voltar no dia seguinte para fazer esse trâmite.
Seguimos até Chetumal, nos hospedamos no hotel Los Cocos e fomos para um restaurante típico onde pudemos comemorar com cervejas e tacos.
Aduana + Day off
Acordamos cedo e fomos fazer os trâmites das motos.
Deve se fazer um depósito de 400 dólares para cada moto para ingressar no México. Segundo eles, tal medida é para evitar q os mal intencionados vendam as motos no país.
Nos deram 7 dias no visto e 7 dias para as motos. Se sairmos antes, devolvem os 400. Caso contrário, confiscam.
De lá fomos deixar as motos no hotel e o Nabil, amigo do Gustavo (q se tornou nosso), nos buscou para irmos a Bacalar, uma Lagoa de água doce de um azul sem descrição.
Passamos o dia por lá aproveitando os bons momentos q esse tipo de viagem proporciona.
Rumo Norte
Dia 31 - 21/04/18
Chetumal - Playa del Carmen.
Um lugar tão turístico como Playa del Carnen não poderia ficar fora do roteiro. A intenção inicial era ir a Cancún, mas o charme dessa cidade nos atraiu.
De Chetumal a Playa del Carmen são pouco mais q 300 km.
Enrolamos um pouco em Chetumal, esvaímos passado das 10:00. Posta boa, traseiro moderado e antes das 14:00 estávamos em Playa, como chamam por aqui.
Fomos a um Beach Club à beira mar e por lá ficamos até o entardecer.
Voltamos ao hotel, banhos tomados e saímos para bater perna nesse lugar encantador.
Rumo Norte
Dia 32 - 22/04/18
Playa del Carmen - Coatzacoalcos
Saímos logo cedo, pois queríamos fazer o dia render.
Logo pegamos a auto pista para Mérida. Interessante q a gente pega um ticket na entrada (tipo os de estacionamento de shopping) e paga no trecho q está saindo.
Outra coisa interessante é q no México tem estradas pedagiadas (com Cuotas) e Sem pedágios (Libres). E ambas correm paralelas. Vc escolhe em qual andar. As pedagiadas não são baratas, mas vale muito a pena. Optamos por essas.
O policiamento é bastante ostensivo, com vários aparelhos de raio X para carros e caminhões.
Após Mérida a estrada costeia o golfo do México e a paisagem e de encher os olhos com suas águas azul turquesa.
Passamos em Villahermosa (seria nosso destino do dia, mas chegamos cedo demais) e resolvemos tocar até mais adiante.
Em Villahermosa mora o Jorge, amigo q fizemos via Whats app. Ele é administrador de grupo chamado Apoyo CentroAmerica México, onde só se posta informações de estradas e dicas desse trecho. Nele o viajante informa a hora e o local de saída e de chegada, e eles ficam monitorando.
Muito boa a iniciativa deles.
Não podíamos passar por lá sem dar um abraço de agradecimento nele, e assim fizemos.
Chegamos a Coatzacoalcos ao entardecer.
Rumo Norte
Dia 33 - 23/04/18
Coatzacoalcos - Real de Catorse
Saímos de Coatzacoalcos ao amanhecer.
Havia dois caminhos para optarmos. Um seguia pela costa e entraríamos nos USA pela cidade de Macallen, e outro seguiríamos sentido Cidade do México (pelo meião do México) e depois pra Nueva Laredo.
Optamos por essa pois pegaríamos clima mais ameno e aparentemente era mais rápido.
Logo começamos a subir montanha, e o clima e a vegetação mudaram do Verde e quente para árido e frio. Mas um “frio” gostoso na faixa dos 20 C.
Surpreendente é a vegetação. Parecia q estávamos num filme do Velho Oeste, só cactos e deserto... rsrs
O vento em alguns trechos também era forte. Não como os da Patagônia, mas por vários momentos tínhamos q inclinar as motos como lá. E aqui com o agravante de muitas vezes levar rajadas de vento com areia do deserto. Na moto é um “exercício” de compensação daqueles. Rsrs
A ideia era ir até San Luís de Potosi mas pra variar chegamos cedo e resolvemos tocar mais adiante.
Qdo estávamos em Playa del carmem, conhecemos o Patricio, um motociclista q veio conversar com a gente (isso acontece praticamente todos dias), e nos falou de um lugar chamado Real de Catorse, q estaria próximo da nossa rota. Então resolvemos ir até lá, pois sairíamos apenas uns 60 km fora do eixo.
O lugar é surpreendente.
A estrada de acesso final a cidade, muito mais. O “calçamento” é de pedras irregulares por 22 km e no fim dessa estada vc atravessa a cordilheira através de um túnel de uns 5 km e sai dentro dessa pequena vila a quase 3.000 metros de altitude.
Control c, control v do Wikipedia:
El pueblo de Real de Catorce era una población minera y actualmente es turística ubicada en el corazón de la sierra de Catorce, en el estado de San Luis Potosí, en el norte de México. El nombre fue tomado de la palabra Real, por sus minas de plata, .[4] y de catorce ladrones que se escondieron en este lugar.