Localiza-se a uma latitude 29º32'52" sul e a uma longitude 51º25'32" oeste, estando a uma altitude de 126 metros.
Possui uma área de 48,663 km² e sua população estimada em 2016 era de 4.638 habitantes.
Harmonia fica ao lado da cidade de São Sebastião do Caí, e está a 64 km da capital, Porto Alegre.
O centro da cidade, comumente chamada de "Vila", é predominante plano.
História
Município desde 13 de abril de 1988, Harmonia foi criado pela Lei Estadual nº 8562/88, que ratificou o plebiscito que havia ocorrido em 20 de setembro de 1987. Antes disso, seu território era distrito de Montenegro desde 1897.
Harmonia surgiu no embalo da colonização alemã no Vale do Caí, que se iniciou por São José do Hortêncio em 1828 (apenas quatro anos depois da chegada dos primeiros imigrantes ao Estado) e começou a se expandir para o restante da região a partir de 1840.
Era por volta de 1854 quando José (Juca) Inácio Teixeira, encarregou o agrimensor Ernesto Müzel de medir e lotear parte da fazenda Parecy, de sua propriedade e que abrangia desde os atuais municípios de Pareci Novo até o atual município de Tupandi. Filho de descendente portugues e mãe brasileira, Juca Teixeira vendeu os primeiros lotes do novo empreendimento aos colonos Pedro Kuhn e Pedro Heck, de São José do Hortêncio.
O fazendeiro encarregou os dois da venda dos demais lotes e, a partir de 1855, foram chegando também Pedro Kuh, Nicolau Hech, João Hartmann, Matias Hockenbach, Adão Fink, Eduardo Grünewald, Domingos Hilger e Jacó Jung, além das famílias Berwanger, Nedel, Simon, Diehl, Kenze e outras que foram chegando aos poucos. Nos anos seguintes, foram surgindo as primeiras indústrias, com os moinhos de cereais, seguidas das fábricas de queijo, olarias, serralherias e carpintarias. Em 1873 foi construída uma capela de madeira, que era atendida pelos padres jesuítas de Tupandi.
Já o ensino no princípio era desenvolvido em alemão, funcionando em escolas ao ar livre ou mesmo nas casas dos professores. As aulas eram particulares e os professores trabalhavam de manhã na escola e à tarde na roça. Outros ofícios exercidos por eles eram os de diretores de canto e de sacristãos nas igrejas.
Localiza-se a uma latitude 29º28'35" sul e a uma longitude 51º25'16" oeste, estando a uma altitude de 63 metros.
Possui uma área de 669,1 km² e sua população em 2010, segundo o IBGE, era de 3 919 habitantes.
História
Tupandi, assim como grande parte do Vale do Caí, foi colonizada por imigrantes alemães, que chegaram à região nos século XIX.
Em 1855, Juca Inácio Teixeira, residente em Pareci e proprietário de enorme extensão de terras ao lado direito do Rio Caí, iniciou a venda de lotes coloniais alemães. Rapidamente a região foi povoada e surgiram picadas prósperas e futuras, tal o início do povoado ao qual se deu o nome de São Salvador e assim, na época chamada, ficou uma região colonial florescente. O nome de São Salvador se deveria de um ermitão luso-brasileiro chamou Salvador, que escolhera a solidão daquelas matas virgens para habitação.
Em 1945 passou a chamar-se Tupandi, que segundo o padre Jesuíta Gotzman, ex-vigário da Paróquia Cristo Redentor, de Tupandi, possivelmente significava "Luz do Céu”. Os primeiros moradores que se estabeleceram na região já não encontraram o tal Salvador, mas puderam, ainda, dedicar-se com as saborosas frutas das laranjeiras que aí havia plantado.
Economia
É um município de economia voltada ao setor primário (mais de 70% da arrecadação provém dele) sendo a criação de aves e suínos fator importante para o aumento da arrecadação local.
Entre os anos de 1993 e 2006 o crescimento econômico foi de mais de 500%, fazendo com que Tupandi figure entre os municípios gaúchos de maior destaque em crescimento econômico[carece de fontes]. A administração municipal recebeu o título de Prefeitura Empreendedora 2006, sendo considerada a melhor gestão pública entre os municípios do Rio Grande do Sul, em prêmio concedido pelo Sebrae.
Situado na Microrregião de Montenegro e de clima ameno, de fácil acesso, entre a Grande Porto Alegre e a Serra Gaúcha.
Localiza-se a uma latitude 29º29'20" sul e a uma longitude 51º21'12" oeste, estando a uma altitude de 37 metros. Está limitado ao norte pelo município de São Vendelino, ao sul por São Sebastião do Caí, a leste por Feliz e a oeste por Barão, Tupandi e Harmonia.
Possui uma área de 88,242,8 km² e sua população estimada em 2016 era de 14.000 habitantes, sendo 7.815 eleitores.
História
O primeiro nome de Bom Princípio teria sido Serraria, em 1814, época em que a atual área do município pertencia a Luiza Theodora Feijó. Bem antes da colonização alemã, quando tudo ainda era mata com trilhas percorridas por índios caingangues.
Em 1840 o imigrante João Guilherme Winter, que veio da cidade alemã de Klüsserath, comprou uma grande quantidade de terras junto ao Rio Caí e ao Arroio Forromeco. O local passou a ser chamado de Wintersohnschneiss (Picada de Winter Filho, em alemão). Quatro anos depois, o nome já havia sido reduzido para Winterschneiss (Picada do Winter). Nome que, apesar de não constar em nenhum documento oficial, ainda é lembrado e usado para designar Bom Princípio, principalmente pelos nativos de mais idade.
Já o nome Bom Princípio teria sido criado em 1853, pelo comerciante Philip Jacob Selbach, para que a localidade tivesse um nome em português.
Sobre Guilherme Winter
Nascido em 13 de março de 1806, em Klüsserath, Guilherme Winter chegou ao Brasil em 1829. Perdeu o pai, Philipp, na viagem de navio e foi se instalar com a mãe, Irmina, e irmãos em São José do Hortêncio. O fundador de Bom Princípio também lutou na Guerra dos Farrapos, primeiro do lado dos Imperiais e depois passou para o lado Farroupilha.
Ele só foi morar em suas novas terras em 1852, construindo sua casa junto de onde hoje é a Igreja Matriz Nossa Senhora da Purificação. Mesmo assim,foi o primeiro morador alemão do local. A colônia foi oficializada pelo Império em 1859 e seu proprietário teve que assumir uma série de compromissos perante o governo central.
Por exemplo, ninguém que morasse na colônia de Winter poderia praticar outra religião que não o catolicismo, seguindo as normas nacionais. Assim, se alguém dos colonos viesse a se tornar apóstolo de outra religião e procurasse converter os católicos, este alguém deveria ser expulso da colônia, ficando sujeito às leis do país como perturbador do sossego público.
Não eram admitidos nas escolas públicas os ensinos em outra língua sem que os alunos estivessem fluentes na língua portuguesa.
Sobre o catolicismo é interessante notar que, enquanto nas outras cidades é comum se ter uma igreja católica e outra luterana (pela chegada também de imigrantes de religião protestante ao Estado), Bom Princípio teve só templos católicos. Atualmente o município conta com centros de outras religiões evangélicas como Assembleia de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus.
Já o idioma português foi difícil de pegar até o final do século XIX, tanto que até hoje existem idosos que não falam português. A vantagem é que atualmente boa parte da população é bilíngue, inclusive crianças[7].
Terra do Morango
Bom Princípio tem como seu símbolo o morango, ou "moranguinho".
A fruta é cultivada por cerca de 160 famílias, produzindo, em uma pequena área, mais de mil toneladas de morango por ano. Cada produtor planta em média meio hectare, sendo que o uso de técnicas como a plasticultura garante alta produtividade mesmo na entressafra. O morango é produzido durante oito meses do ano, entre maio e dezembro [8].
A cada 2 anos, no mês de setembro, a cidade realiza a "Festa Nacional do Moranguinho", atraindo visitantes das cidades próximas. Intercalando estes anos é realizada a Construmóvel, feira do setor cerâmico e moveleiro.
Na cidade, há ainda um morango gigante conhecido como "Morangão", para saudar os visitantes e conscientizá-los de que estão adentrando na "Terra do Morango".
São Vendelino é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 29º22'08" sul e a uma longitude 51º22'37" oeste, estando a uma altitude de 100 metros. Sua população estimada em 2010 era de 1.944 habitantes. Possui uma área de 37,984 km².
História
A denominação São Vendelino deve-se à origem de muitos de seus fundadores, imigrantes católicos, provenientes da cidade alemã de Sankt Wendel, próxima a Trier, no estado do "Saarland".
Língua minoritária
Assim como muitos municípios do estado do Rio Grande do Sul, língua alemã faz parte da história de São Vendelino desde a sua fundação. O dialeto falado na região é o Riograndenser Hunsrückisch, uma variante do dialeto prevalente na região do Hunsrück, no sudoeste da Alemanha.
Em 2012 a Câmara de Deputados do Rio Grande do Sul aprovou em voto unânime o reconhecimento oficial do dialeto alemão riograndense como parte integral do patrimônio cultural do estado.
Localiza-se a uma latitude 29º22'37" sul e a uma longitude 51º29'44" oeste, estando a uma altitude de 642 metros. Sua população estimada chega em 2016 a 6086 habitantes. O município de Barão é composto pelos seguintes distritos: Arroio Canoas, Francesa Alta, General Neto e Francesa Baixa.
Turismo
Possui uma área de 122,31 km². Município com predominância da colonização alemã, encanta qualquer visitante com suas belas paisagens, sua requintada arquitetura, seu clima agradável e a ótima hospitalidade dos moradores do lugar. Dados Gerais
Município, desmembrado de Salvador do Sul em 12 de maio de 1988, situado na Encosta Superior do Nordeste, a 110 km de distância da Capital do Estado, via RST 470, a com área geográfica de 124,5 km², de acordo com o censo de 2010, com 5.742 habitantes, Barão teve a origem de sua denominação, segundo pesquisas do historiador Rubem Neis, rm Luiz Henrique, Barão de Holleben que nasceu em Saxe Mainer, na Alemanha.
Luiz Henrique, Barão de Holleben (Ludwig Heinrich von Holleben)
Formado em engenharia na Inglaterra, veio ao Brasil, casando-se com Maria da Luz dos Santos na cidade de Curitiba no Paraná. Em setembro de 1880, o Barão von Holleben acompanhou o engenheiro Carvalho Borges a Conde D’Eu, hoje município de Garibaldi e Bento Gonçalves a fim de, como engenheiro responsável pela construção da rua Buarque de Macedo, dirigir as obras entre Montenegro e Bento Gonçalves e, então, estabeleceu residência no ponto mais avançado da colonização alemã entre Salvador do Sul e Carlos Barbosa. Na época, o local era pouco habitado e, devido à referência das pessoas ao mesmo que, para identificá-lo, diziam: “vou lá no Barão” por ser ele pessoa destaque ali residente, emprestou seu nome à localidade, posteriormente distrito de Montenegro e de Salvador do Sul e, pela Lei nº 8.635 emancipado política-administrativamente em 12 de maio de 1988. O Barão Luiz Henrique von Holleben ficou residindo por 2 anos no atual município, transferindo-se depois para a capital Porto Alegre onde, entre 1882 e 1894, dedicou seu trabalho na linha de bondes Ferro Carril. Existe, porém, uma outra versão que, segundo o historiador Campos Neto, no seu livro “Montenegro” (página 451), diz que o nome Barão é originário de Francisco Pedro de Abreu, conhecido também como Chico Pedro, o Barão do Jacuí.
Famílias pioneiras
A formação do povo baronense iniciou-se com a vinda dos imigrantes alemães e italianos que, criando raízes profundas, muito contribuíram e contribuem na cultura desta terra e, posteriormente, em menor número, vieram os suíços, franceses e holandeses. Hoje, juntam-se a eles bolivianos e portugueses entre outros, formando uma população com diversidade de raças, línguas e credos mas almejando um único objetivo e, juntando esforços, lutam pelo engrandecimento e o progresso do município. As primeiras famílias de imigrantes alemães foram: Mayer, Beckenbach, Neuhaus, Stein, Schmitz, Koch, Ebeling, Blei, Schäfer, Neukamp e Selbach, entre outros. As de imigrantes italianos: De Marchi, Biasetti. Dai Prá, Grando, Basso, Cerutti, Maragnon, Bedini, Cestari, Delazzari, Bassegio, Grespan e Costa, entre outros. Esses imigrantes alemães e italianos deixaram profundas raízes, influenciando a cultura do povo de Barão com seus hábitos e costumes, sua culinária, suas crenças e fizeram, da agricultura, sua fonte de renda para manter-se e sobreviver na terra desconhecida. Sem dúvida, enfrentaram grandes problemas mas, lutando conseguiram vencer e legaram ao povo seus valores.
Primeiros estabelecimentos
Em 1889, Valentim Diemer, que era Juiz de Paz, fundou o 1º Cartório de Barão. No começo do século XX, Carlos Selbach e Luiz Calliari exerceram influência marcante na comunidade sendo este último, Mestre da Capela. Até 1916, as celebrações religiosas eram feitas na residência de João Schmitz, músico, regente de coral, doador do primeiro harmônio para a comunidade católica baronense. Barão desenvolveu-se a partir da construção e ao lado dos trilhos da via férrea, que ligava Porto Alegre a Caxias do Sul, entre 1906 e 1911 sendo, em 1 de dezembro de 1909, inaugurada estação de Barão. Para os trabalhos de construção e, posterior, conservação da ferrovia, abriu-se uma pedreira nas terras de João Baseggio e Vvª Itália Dai Prá fazendo a ligação à pedreira. Na área mais central, perto da Estação, funcionava uma Cantina e, também, o Armazém de Secos e Molhados Hartmann com grande sortimento de produtos coloniais, utensílios domésticos, ferramentas, tecidos e gêneros alimentícios entre outros. As uvas produzidas na região eram transportadas em carroças puxadas por juntas de bois trazidas pelos próprios produtores em tonéis e cestas.
A Ferrovia é Desativada Com o decorrer dos anos, as condições da ferrovia foram se tornando precárias pelo relevo bastante acidentado que dificultava sua manutenção o que levou à sua desativação em 10 de junho de 1979. Com o desaparecimento do trem de cargas e de passageiros, surgiu a necessidade de ampliação e de melhoria nos meios de transporte rodoviário. Apareceram, então, mais linhas de ônibus que até aí somente possuía um horário a Porto Alegre e um a Garibaldi, caminhões e carros particulares em substituição ao trem e, também, os carros de bois e cavalos, muito ousados antigamente, foram desaparecendo.
A Emancipação
No início de sua formação, Barão pertencia ao município de São João de Montenegro o qual, em 1 de dezembro de 1914, transferiu a sede do 4º distrito de Badensberg para Barão elevando-o à categoria de Vila pelo Ato Municipal nº34. Em 1963, Barão foi elevado a segundo distrito, foram surgindo ideias emancipacionistas e a primeira tentativa ocorreu em 1982 quando a consulta popular deu vitória ao “Não” com uma diferença de 700 votos no plebiscito realizado. Cabe salientar que as Prefeituras envolvidas realizaram campanhas contrárias à emancipação. Todavia, o movimento reiniciou em 1986 e obteve autorização para a realização do plebiscito em 1987. Finalmente, em 24 de abril de 1988, realizou-se mais um plebiscito que deu vitória ao “Sim” com 2900 dos 3925 votos. Sua emancipação política administrativa ocorreu em 12 de maio de 1988 pelo Decreto Lei nº 8365. No mesmo ano realizaram-se as eleições para a 1ª administração do município e o primeiro prefeito foi Valério José Calliari e Bernardino Scottá o primeiro vice-prefeito, 1989/1992 seguidos de Francisco Mário Simon, prefeito e José Inácio Heinzmann, vice-prefeito (1993/1996), Valério José Calliari prefeito e vice, João Paulo Debacker em 1997/2000. Na gestão de 2001/2004 prefeito João Paulo Debacker e vice, Plínio Schneider. Durante a gestão 2005/2008, esteve a frente do Executivo Municipal, Cláudio Ferrari como prefeito e Francisco Mário Simon vice. Cláudio Ferrari foi reeleito como prefeito para a Gestão 2009/2012 tendo como vice Tercílio Anselmini. Para a gestão 2013/2016, foi eleito Jefferson Schuster Born como prefeito e José Flach como vice-prefeito. Na gestão 2017/2020, Cláudio Ferrari e Tercílio Anselmini venceram os então atuais prefeito e vice, Jefferson e Flach. Cláudio Ferrari torna-se assim o primeiro prefeito a ser eleito para 3 mandatos frente à prefeitura municipal de Barão. A Câmara Municipal é composta por nove vereadores.
Salvador do Sul é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, está situado na Serra Gaúcha uma das regiões de maior exploração turística do país. No inverno, as temperaturas podem, inclusive, ter registros negativos, possibilitando a ocorrência de precipitações de neve. Predominam as etnias germânica e italiana.
História
O município foi colonizado por colonos alemães a partir de 1855, quando José Inácio Teixeira começa a vender suas terras. As vendas ficaram a cargo de Peter Kuhn, procedente da Picada dos Portugueses. Os novos habitantes vieram das colônias mais antigas, como Dois Irmãos, assim como recém chegados da Alemanha.
A intenção dos colonizadores foi formar uma colônia católica, motivo pelo qual evitavam vender terras aos protestantes. Em 1860 foi criada uma escola comunitária que servia de capela aos domingos.
Salvador do Sul obteve sua emancipação política em 09 de outubro de 1963. Desde então, vem construindo sua trajetória de progresso, amparada especialmente, pela força de sua atividade primária. Seu grande referencial econômico está na avicultura, sendo, atualmente, o maior produtor de ovos e perus do estado do Rio Grande do Sul.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 29º26'18" sul e a uma longitude 51º30'41" oeste. Altitude 493 metros.
Sua área total é de aproximadamente 99,158 km² e sua população estimada em 2018 era de 7.705 habitantes, com densidade demográfica de 68,04 hab/km². Sua distância da capital é de 100 km.
Sua população estimada em 2010 foi de 2.082 habitantes.
História
A história de São José do Sul começa em 1993 quando um grupo emancipacionista decide formar um município. As porções de terras viriam, em maior parte do município de Salvador do Sul, ao qual pertencia a Linha Dom Diogo, atual sede de São José do Sul, uma parte de Montenegro, a Linha São José do Maratá, e de Maratá.
A nova cidade, após a emancipação, recebeu o nome de São José do Sul, devido àquela linha que até então fazia parte do município de Montenegro.
A emancipação foi oficializada em 1996.
Em 2006 recebeu o titulo de Cidade do Antúrio Gaúcho pela Lei Ordinária n° 255/2006 de 22 de Março de 2006 devendo todas as repartições usarem o antúrio como flor decorativa.
Possui uma área de 86,324 km² e sua população estimada em 2016 era de 2 668 habitantes.
Foi colonizado por imigrantes alemães na metade do século XIX. São traços marcantes do município a forte cultura germânica ainda presente e sua produção agropecuária.
Localiza-se a uma latitude 29º32'56" sul e a uma longitude 51º33'14" oeste, estando a uma altitude de 30 metros.
História
A colonização de município iniciou em 1857, quando imigrantes alemães desembarcados em São Leopoldo, se instalam nas margens do Arroio Maratá, motivados pela beleza do lugar e pela fertilidade do solo.
A principal força econômica da cidade nos seus primeiros anos era a agricultura. Para escoar a rica produção regional chegou a ser implantado por Andréas Kochenborger um serviço de navegação até Porto Alegre, partindo do arroio Maratá e passando pelo, mas acredita-se que esta navegação era feita somente próxima ao rio caí pois o arroio Maratá não é navegável em sua extensão rio Caí. A ferrovia São Leopoldo - Caxias do Sul, finalizada em 1906, foi de grande importância para a localidade, pois a estação implantada no povoado tornou-se um centro de escoamento da produção agrícola da região. Junto com isso veio também o desenvolvimento cultural e educacional, com a notável participação da família Rücker.
Nos anos 70 a via férrea foi desativada e a cidade passou por um período de estagnação que só foi revertido com o início do processo de emancipação. Em 20 de março de 1992, Maratá se desligou de Brochier e foi criado o novo município.
Economia
A agropecuária é a responsável pela maior parte da produção econômica municipal, com uma fatia de 45% do PIB. Em segundo lugar vem a indústria com cerca de 28%, essa porcentagem é praticamente a mesma do ramo de comércio e serviços, que é de aproximadamente 27% do PIB municipal.
As principais atividades agropecuárias são a criação de frangos e suínos, seguidos pela silvicultura (acácia-negra e eucalipto) e citricultura (laranjas e bergamotas), destacando-se ainda a produção de leite.
O setor industrial é representado principalmente pela Jacob, fabricante da marca Kildare, que emprega atualmente 470 funcionários. Ela representa mais de 90% de toda a arrecadação do setor industrial na cidade. O restante vem do Atelier Maratá, carvoarias, e pequenas indústrias instaladas no município.
A cidade conta com uma incubadora empresarial, um prédio com 375 metros quadrados onde estão instaladas duas empresas. Na mesma área, estão em fase de conclusão as obras de mais dois pavilhões, um de 375 metros quadrados e outro de 200 metros quadrados. Os espaços servirão para atrair novos investimentos.
Turismo
A Cascata de Maratá em dezembro de 2012.
Maratá conta com interessantes belezas naturais, principalmente cascatas.
Localiza-se a uma latitude 29º32'43" sul e a uma longitude 51º35'10" oeste, estando a uma altitude de 90 metros. Está a 75 km da capital Porto Alegre.
Possui uma área de 115,52 km² e sua população estimada em 2016 era de 4.975 habitantes.
História
Por volta do ano de 1832 os irmãos João Honoré e Augusto Brochier se estabeleceram na região hoje pertencente ao município, formando uma das primeiras colonias francesas do Brasil.[6] A família Brochier adquiriu extensões de terras na região com objetivo de extrair madeira de araucária, que era levada por balsas pelos arroios Brochier (inicialmente conhecido como Arroio dos Franceses) e Maratá até o rio Caí, onde era vendida para suprir as necessidades do Vale do Caí e Região Metropolitana de Porto Alegre.[7]
Entre os anos de 1854 e 1855 a família Brochier contribuiu para o povoamento da região com a venda de lotes para colonos alemães, que se estabeleceram em grande número não só na atual região de Brochier, como também na cidade de Maratá, desabitados até então.[8]
No ano de 1873 foi criado o Distrito de Brochier, pertencente à cidade de Montenegro. Em 20 de dezembro de 1987 foi realizado plebiscito pela emancipação, quando 2.980 dos 3.291 eleitores da cidade se manifestaram favoráveis à emancipação, efetivada com a promulgação da Lei nº 8.556, de 11 de abril de 1988.[9]
A cidade de Brochier é conhecida como Capital do Carvão Vegetal, sendo um dos principais produtores de carvão vegetal do estado. Além do carvão a cidade se destaca pela produção de barcos infláveis e indústria de calçados.[10]