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256/497 Cruzeiro do Sul-RS
(Última cidade registrada nos 3 dias (de 04 a 06/10)....foram 38 municípios nos 1.091 km rodados, sendo 187 km de chão. O nosso Estado é muito lindo....
Também visitei o túmulo de um saudoso e grande amigo, parceiro de muitas viagens (Uruguai/Argentina-Ushuaia/Chile e Peru-Machu Picchu), fiquei muito emocionado, ele sempre foi um grande amigo e parceiro de viagens e hoje estaria junto comigo nos desafios FC... Meu amigo Walmor Ely, descanse em paz. Logo após passei na casa da cunhada dele, Loraine)
Localiza-se a uma latitude 29º30'46" sul e a uma longitude 51º59'07" oeste, estando a uma altitude de 37 metros. Sua população estimada em 2016 era de 12 215 habitantes.
Faz divisa com os municípios de Lajeado, Estrela, Bom Retiro do Sul, Mato Leitão, Venâncio Aires e Santa Clara do Sul.

História
E a grande referência na história do povoamento é o casal João Xavier de Azambuja e Laura Centeno de avezedo que , em1855, adquiriu as terras situadas entre os arroios Sampaio e o de Moinhos, denominando a grande área da Fazenda São Gabriel. A sede da Fazenda, com a moradia dos proprietários, situava-se onde hoje é a Prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Sequência histórica: - Em 1872, o Tenente Coronel Primórdio Centeno Xavier de Azambuja, um dos filhos do casal proprietário da Fazenda São Gabriel que lutou da Guerra do Paraguai (1864-1870), construiu sua moradia na margem direita do rio taquari. No ano seguinte, uma grande enchente inundou sua casa, o que o fez construir a nova residência num lugar mais alto, o que tornou conhecida como "Casa do Morro";
-Em 24 de julho de 1883, Dom Sebastião Dias Laranjeira, bispo do Rio Grande do Sul, autorizou a construção da capela dedicada a São Gabriel Arcanjo, em terreno doado pela Viúva Laura Centeno de Azambuja como agradecimento pelo retorno de seus três filhos da Guerra do Paraguai; Em 1889, o agrimensor Guilherme H. Rochet fez o levantamento do povoado com elaboração da planta dando assim origem ao planejamento urbano;
- Em 12 de outubro de 1892, os descendentes de Laura Centeno de Azambuja doaram uma área de terras para o Município de Lajeado (emancipado no ano anterior) instalar uma praça e logradouro públicos;
- Em 1895, a fábrica "Chocolates Natal" iniciou suas atividades;
- Em 18 de abril de 1896, é lançada a pedra fundamental da Igreja Evangélica São Gabriel de Estrela, inaugurada em 20 de setembro de 1896;
- Em 12 de janeiro de 1922, pelo Ato n° 1.006, o Intendente Municipal João Batista de Mello elevou o povoado de São Gabriel de Estrela à condição de 6° Distrito de Lajeado;
- Em 30 de junho de 1939, o Governador do Estado, por meio do decreto n° 7.842, mudou o nome de São Gabriel da Estrela para Cruzeiro do Sul;
- Em 16 de agosto de 1941, é fundada a Sociedade Hospital São Gabriel Arcanjo; - Em Agosto de 1963 relato da propaganda dos emancipacionistas para a criação do município (Foto abaixo).
- Em 22 de novembro de 1963, pela lei 5.097, foi criado o Município de Cruzeiro do Sul, sendo eleito Emilio Treter Sobrinho como primeiro Prefeito, empossado em 22 de março de 1964 constituindo a Primeira administração datada de 22 de março de 1964 até 30 de janeiro de 1969. No dia seguinte à posse, foram nomeados os primeiros secretários, funcionários e professores. Professor Rudi Blásius Assmann foi o secretário da administração e seu braço direito. Para isso, renunciou à vereança. Como no início ainda não estavam definidos as secretarias, integravam o governo várias pessoas para as mais variadas funções administrativas. Entre elas Harri Gehlen, Vergílio Goerck, João Celso Schmitt, Ivo Bottega e Beatriz Junqueira Sulzbach na área da educação. O chefe de obras era Canísio Leoblein. Como Município-Mãe, por alguns anos, alguns funcionários de Lajeado continuaram a dar assessoria administrativa.
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Mais uma etapa para chegar aos 300 municípios...
257/497 Encruzilhada do Sul-RS
Encruzilhada do Sul é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, localizado no Vale do Rio Pardo. Ao longo de sua história, já foi conhecido como Santa Bárbara de Encruzilhada, Encruzilhada e, por fim, Encruzilhada do Sul.[6] É o 20º município mais antigo do estado do Rio Grande do Sul, tendo sido criado em 19 de julho de 1849[7], e o 82º em quantidade populacional. Pertence à Mesorregião do Sudeste Rio-Grandense e à Microrregião das Serras de Sudeste. Dista 170 quilômetros da Capital Estadual, Porto Alegre, e 2.275 quilômetros da Capital Federal, Brasília.

História
Ainda no Século XVIII, durante épocas de domínio português, porém marcado pelo confronto com os rivais espanhóis, foram demandados à Encruzilhada do Sul seus primeiros desbravadores. Estes, oriundos do Exército Português situado em Rio Pardo à época, e conhecido como 3º Regimento de Cavalaria de Guardas,e também sob denominação de "Regimento de Dragões de Rio Pardo". Tais soldados, quando instalados em Encruzilhada, escolheram como Santa protetora a imagem de Santa Bárbara, dando origem ao primeiro nome do local: Santa Bárbara de Encruzilhada.
No decorrer dos anos de 1715 até 1766 os primeiros habitantes instalaram-se no Capivari, região que hoje fica a alguns quilômetros da cidade.
Surgiram na campanha os primeiros estabelecimentos pastoris, formados por uma vanguarda de missionários e índios, que lutaram juntamente com guardas que protegiam a Província das invasões espanholas.
Com a doação de uma parte de terras ao governo, onde fica a cidade de Encruzilhada do Sul, por Domingos Bitencur, para que fosse construída uma freguesia, começou a chegada dos primeiros povoadores de Rio Pardo, São Paulo, Açores e Laguna. Estes pioneiros instalaram-se onde hoje existe a atual praça Barão do Quaraí, no qual abriram um caminho até a capela de Santa Bárbara. Hoje este caminho é a Av. Rio Branco, que nos meados de 1850 chamou-se de Rua Direita.
Em 1799 o povoado é elevado a condição de Capela Curada e em 1837 passou a condição de Freguesia.
A Lei nº 178, de 19 de julho de 1849, assinada pelo Tenente General Francisco José de Sousa Soares de Andréa, deu autonomia política ao município. Porém, a instalação solene dos primeiros representantes da Câmara Municipal do Município fora em 2 de janeiro de 1850, data da posse dos eleitos no ano anterior. Como primeiro presidente desta, foi eleito o Sr. Felisberto Pereira Borges. Os demais vereadores eleitos foram os Srs. Joaquim Antônio Barbosa, Libindo José Moreira, Manuel Antônio Correia da Silveira, Enéas Apolinário Pereira de Morais, Manuel Bibiano dos Santos e Antônio Correira da Silveira.
Na data de 26 de novembro de 1857, a lei provincial que criou o núcleo colonial de São Feliciano, um 5º distrito de Encruzilhada, hoje Dom Feliciano, que posteriormente se emancipou de Encruzilhada.
No ano de 1938 Encruzilhada foi elevada à cidade, começando a se chamar Encruzilhada do Sul sete anos depois, em 1943.
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258/497 Estrela-RS
(Nessa cidade, quando parei para perguntar a um morador onde era a prefeitura, o mesmo me reconheceu... tinha servido no exército comigo na década de 90)
Estrela é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localizado na mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense e na microrregião de Lajeado-Estrela, no Vale do Taquari, a uma latitude 29° 30' 07" sul e a uma longitude 51° 57' 57" oeste.

Sua população segundo o Censo de 2016 é de 32.950 habitantes,[5] sendo o 68º mais populoso do RS, e possui uma área de 184,2 km².[6] É banhado pelo Rio Taquari, sendo um dos poucos municípios no estado que contam com um entroncamento rodo-hidro-ferroviário, devido à presença do Porto de Estrela, de uma ferrovia ligada à Ferrovia do Trigo e das rodovias BR-386 e RST-453 (Rota do Sol).
Durante a Guerra dos Farrapos, em 1835, se estabeleciam os primeiros habitantes no lugar denominado Bom Retiro. A família Louzada e o fazendeiro Antônio Israel Ribeiro foram os primeiros moradores, possuindo enormes extensões de terras.[7]
Entretanto, a fundação está situada por volta do ano de 1856, época em que foi instalada a Fazenda Estrela, com elementos fundamentalmente germânicos, de propriedade do coronel Victorino José Ribeiro, cujas terras pertenciam administrativamente à freguesia de São José do Taquari, hoje município de Taquari.[7][8] Após dois anos, Carlos Arnt criou a colônia de Teutônia, também em Taquari.[7]
Em 1872, o coronel Antônio Vitor Sampaio Menna Barreto, grande proprietário de terras, fundou o povoado, sob a invocação de Santo Antônio. O coronel foi líder do movimento emancipacionista e é considerado fundador de Estrela.[8] Logo após chegaram os Ruschel, família numerosa que lançaria as bases para o desenvolvimento da indústria e comércio locais.[9] A Lei nº 857, de 2 de abril de 1873, criava a freguesia de Santo Antônio da Estrêla,[10] que se desmembrava, assim, da de São José do Taquari.
O município se emancipou em 20 de maio de 1876, conforme a Lei nº 1044, sancionada pelo então presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul conselheiro Tristão de Alencar Araripe, sendo assim o segundo município mais antigo do Vale do Taquari.
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259/497 Colinas-RS
Contornada pelo Rio Taquari, a cidade está cercada por uma sequência de morros muito utilizados para a prática de esportes, como trilhas, escaladas e trekking, além de outras atividades, incluindo estudos ambientais e birdwatching.
A origem do nome deu-se devido aos morros e colinas que cercam o município.
Sua população estimada em 2016 era de 2.499 habitantes.

História
A denominação de Corvo à cachoeira, porto e morro foi dada pelos primeiros marinheiros, identificando acidentes geográficos no percurso da navegação, como forma de relatar fatos e assinalar distâncias.
A origem do nome não se encontra em relatórios oficiais. Pode ter sido o paradeiro de aves da família dos Corvídeos, como também a indicação de paisagem semelhante ou de algum marinheiro originário da pequena ilha, morro, porto e cidade açoriana de Corvo.
Há uma tradição de que os bandeirantes paulistas tinham escolhido Corvo como ponto de concentração de suas forças e estratégias para o apresamento dos índios, erguendo paliçadas na área inundável como meio de defesa.
Ao sul encontram-se as terras da Fazenda Beija-Flor, requeridas por Álvares Cabral da Silveira da Cunha Godolfim, segundo Lothar Francisco Hessel. Ao norte, onde se encontra o território de Roca Sales, se localizava o latifúndio de José Francisco dos Santos Pinto. A área intermediária eram terras devolutas.
Madeira de lei era a principal fonte de renda. Peões, escravos e seus administradores formavam os primeiros povoadores, bem como os foragidos da lei, soldados desertores ou perseguidos políticos durante o decênio da Revolução Farroupilha.
O livro de registros de 1890, consigna a existência de vários moradores de origem luso-brasileira no 14º quarteirão eleitoral, residentes na área, tais como os irmãos Polinário Justiniano de Castro, nascido em 1857, falecido em 1929, e João Avelino de Castro, nascido em 1859, falecido em 1923, filhos do português Teresino J. de Castro; Antônio Maria da Costa, nascido em 1840, filho de João Maria da Costa; Francisco Elói de Sousa, nascido em 1834, filho de Elói Antônio Pereira, e seus filhos José de Manuel; José Luís dos Santos, nascido em 1847, filho de Joaquim L. dos Santos, Miguel Arcanjo de Sousa; Félix Antônio de Oliveira; Paulo Silveira de Assis; Ricardo Rodrigues da Silva; Silvino João da Silveira.
De etnia alemã, o morador mais antigo de Corvo foi Antônio Brentano, filho de João Brentano, nascido em 1837 e falecido em 2 de abril de 1922. Como toda a colonização do Vale, o processo de ocupação pelo pequeno proprietário teve início em Corvo e todo o Vale do Arroio da Seca em sentido oeste, pela margem esquerda do Rio Taquari na década de 1860, em prosseguimento da colonização de áreas mais abaixo. Em sentido quase inverso, mais pelo sul, na década seguinte, outra corrente imigratória vinha em prosseguimento da colonização de Teutônia, composta normalmente por vestfalianos.
A área alagadiça junto ao rio Taquari obrigou a localização do núcleo urbano mais distante, em espaço elevado, onde os pioneiros queriam construir uma capela, no final do século passado. Antônio Brentano destinou uma área para a escola, cemitério e igreja, inaugurada em 1906. A colônia e povoado foram crescendo. Em 26 de junho d e1913, pelo ato nº 254, foi criado o 4º distrito, com sede em Corvo, cedendo parte do seu território em 17 de junho 1955, para formar o distrito de Arroio da Seca. Ao perceberem que novos municípios na região obtinham mais vantagens com a emancipação, os corvenses decidiram se mobilizar para se separar de Estrela e constituir um novo município. A comissão emancipacionista também não gostou do topônimo da localidade e estabeleceu o novo nome de Colinas.
Emancipou-se no dia 20 de março de 1992, antes era distrito de Estrela.
Idiomas regionais
Riograndenser Hunsrückisch (ou hunriqueano riograndense em língua nacional) é uma língua minoritária sulbrasileira de origem germânica falada desde tempos pioneiros em Colinas[7] bem como por milhares de pessoas espalhadas por vários outros municípios do estado e mesmo em regiões adjacentes, como em Misiones, Argentina, e Oeste de Santa Catarina e Oeste do Paraná.[8]
Westfälisch
Arquitetura
A arquitetura em estilo enxaimel ainda é preservada nos diversos casarões do interior. A estrutura dos prédios é feita com tirantes de madeira encaixados entre si, com travessas em diagonal para oferecer maior resistência às paredes de alvenaria, ou com pedras assentadas sobre a armação de madeira. Além da resistência, a estrutura contribui para a estética e ornamentação das casas. Vidros das janelas e portas, recortados, também são utilizados como enfeites.
Cultura e turismo
Entre os principais pontos turísticos estão o Rio Taquari, a ferrovia e seus túneis e viadutos, o Morro do Roncador e o Zuckerhut, entre outros.
Anualmente, na primavera, ocorre no município o Blumentanzfest (Baile das Flores), festa tipicamente germânica e que reúne mais de vinte grupos de dança típica das mais diversas regiões do Estado, trazendo ao município grande número de visitantes inclusive de outros países latino-americanos.
É uma tradição de Colinas espalhar bicicletas pintadas por todo o seu centro, durante o ano inteiro. Na Páscoa, coelhos de pelúcia posam em diversos locais, como na entrada da cidade, nas igrejas, na Praça dos Pássaros, no quintal da prefeitura, e em todas as mini-praças. Coelhos são postos até mesmo em bicicletas, e sempre encenam atividades relacionadas ou não à Páscoa. Em 2016, por exemplo, na igreja evangélica dois coelhos foram postos simulando uma cena de casamento e outro preparando-se para pular com um asa-delta. No Natal, a tradição se repete, porém com Papais Noéis. Essas peculiaridades de Colinas a tornam um atrativo turístico muito forte na região, principalmente para famílias com crianças. Outras atividades turísticas que Colinas realiza são a caça aos ovos de páscoa, que na verdade são sacos repletos de doces que todos os jovens em determinada idade podem procurar, desenterrar e levar para casa. Em 2016 um carro em forma de trem foi adquirido. Ele passa pela cidade (fazendo uma espécie de city tour) mostrando os principais cenários montados.
Em 2015, a prefeitura de Colinas gastou mais de 6 milhões de reais no turismo.
Saúde
O município possui apenas um pequeno posto de saúde, mas mesmo assim a saúde pública dele tem o 2º maior IDESE de saúde do Rio Grande do Sul (perdendo apenas para Nova Pádua e empatando com Coqueiro Baixo). Outro destaque à saúde de Colinas é o IFDM da saúde. Nele, a cidade pontou 0,9784, atingindo a 11ª colocação do estado.[10][11]
Por ser um apenas um posto de saúde, que realiza principalmente exames e consultas, não possui leitos. A taxa de habitantes por médico surpreende: 500. Isso é o dobro do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e também garante uma posição de destaque para Colinas: 19º colocado no estado.[12] Colinas tem 5 médicos (1 deles veio através do Programa Mais Médicos) e 6 agentes de saúde, que prestam assistência a toda população colinense.
Os ótimos resultados da saúde do município não são refletidos nos investimentos aplicados a ela. Enquanto a receita obtida foi de R$ 11.966.858,51, os investimentos somaram R$ 2.012.346,41 (16,82% da receita), ficando em 424º no estado. Dados de 2015.
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260/497 Teotônia-RS
Área 179,170 km²
População 27 265 hab. Censo IBGE/2010

História
Teutônia surgiu em 1858, quando o comerciante Carlos Schilling adquiriu terras devolutas na região. Buscando aumentar as chances de sucesso da colônia foi fundada a Empresa Colonizadora Carlos Schilling, Lothar de la Rue, Jacó Rech, Guilherme Kopp & Companhia, todos membros do alto comércio de Porto Alegre. O nome Teutônia tem sua origem provavelmente no prefixo “Teuto-”, que significa de origem germânica. Este nome surge como um nome tribal de Teutões, eles, juntamente com os Cimbrianos (existem algumas comunas cimbrias no norte da Itália na região de Belluno e Trento), foram aniquilados pelos Romanos.
Em 1861 foi iniciada a medição e divididos os 600 prazos coloniais, com superfície variável de 30.000 a 200.000 braças quadradas. Despesas de transmissão, escrituras, conflitos de divisas e disputas por fontes de água causaram o atraso nas vendas e vinda de colonos.
Os primeiros habitantes chegaram em maior número a partir de 1865, sendo imigrantes alemães oriundos da antiga colônia de São Leopoldo. Em 1868, mais imigrantes vieram da Alemanha, principalmente das regiões de Vestfália, Pomerânia, Saxônia, Boêmia e Silésia. Os alemães adquiriam as terras e se dedicavam à agricultura. Posteriormente, pequenas indústrias foram criadas pelos imigrantes, principalmente calçadistas. Teutônia se municipalizou em 1981, antes fazia parte do município de Estrela. Teutônia adotou o dia 24 de maio como dia do município porque foi nesta data que ocorreu o plebiscito que deu a vitória do "sim" a favor da emancipação.
A instalação da nova cidade aconteceu no dia 31 de janeiro de 1983, cuja primeiríssima sessão da Câmara de Vereadores presidida pelo vereador e professor Selby Wallauer, recebeu o juramento do Prefeito Elton Klepker e do vice Silvério Luersen.
A Miss Brasil 2012, Gabriela Markus, que é de Teutônia, representou o Rio Grande do Sul no concurso, dia 29 de setembro de 2012 e de lá saiu vitoriosa.
Idiomas regionais
Riograndenser Hunsrückisch (ou hunriqueano riograndense em língua nacional) é uma língua minoritária sulbrasileira de origem germânica falada em Teutônia por muitos habitantes desde tempos pioneiros, bem como por milhares de pessoas espalhadas por vários outros municípios do estado e mesmo em regiões adjacentes, como em Misiones, Argentina, e Oeste de Santa Catarina e Oeste do Paraná.[6] [7]
Geografia
O município possui uma circunscrição territorial de 179,17 km². Está localizado na região do Vale do Taquari, mais precisamente na encosta inferior do nordeste. Suas coordenadas geográficas são: 51°47’57” W de longitude; 29°26’36” S de latitude.
A altitude média é de 83 metros (ponto mais baixo: 37,5 metros; ponto mais alto: 600 metros). O território do município é banhado pelo Arroio Boa Vista, que deságua no Rio Taquari.
Teutônia faz divisa, ao norte, com os municípios de Imigrante e Westfália; a oeste com Estrela e Colinas; ao sul com Fazenda Vilanova e Paverama; e a leste com Poço das Antas, Boa Vista do Sul e Brochier.
O arroio Boa Vista foi aproveitado já a partir do ano de 1869 com a instalação de uma roda d'água que moveu o primeiro moinho de milho. O proprietário e imigrante alemão Johan Rudolf Schonhorst após instalou uma serraria e uma carpintaria sendo este germânico o pioneiro na construção de salas de aula em estilo enxaimel.
No ano de 1932, Henrique Sommer construiu no mesmo local uma barragem e instalou uma turbina e um gerador produzindo então energia elétrica para as localidades de Boa Vista, Languiru, Boa Vista Fundos, Linha Capivara e Linha Frank. Em 1939 o empreendimento foi adquirido por Afonso Wallauer e Emílio Rex.
Turismo
Atualmente amantes e profissionais do esporte Skate Long Board tem visitado o local para pratica do esporte. Além desses, no mês de maio, nas comemorações do aniversário de emancipação, ocorre o maior encontro de motociclismo do Vale do Taquari promovido pelo moto clube local com apoio municipal. Este evento atrai visitantes de diversas cidades do estado, de outros estados e de países vizinhos.
Lagoa da Harmonia
A Lagoa da Harmonia é um lago artificial perene localizado a aproximadamente 500 metros de altitude. Um dos maiores cartões postais do município, sua construção se deu na década de 1950, liderada por Reinoldo Aschebrock, com o objetivo de armazenar água para a geração de energia elétrica (PCH), dando origem à Cooperativa de Eletrificação Rural Teutônia Ltda (Certel), hoje a maior e mais antiga cooperativa do gênero no Brasil.
Campeonato Mundial de Downhill
Em Teutônia é realizado o campeonato Mundial de Speed Downhill, onde estão os atletas mais velozes do mundo em suas modalidades. São elas, por velocidade: Street Sled, Street Luge, Skate Longboard, patins Inline e Dirt Surf. As velocidades chegam aos 140 km/h. O campeonato ocorre sempre no mês de Novembro, conta com mais de 200 atletas do mundo inteiro e atrai mais de 3 mil pessoas da região.
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261/497 Poço das Antas-RS
Poço das Antas é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Sua população estimada em 2016 era de 2.108 habitantes.

História
O município foi criado pela lei n° 8.630 de 12 de maio de 1988, desmembrando-se de Salvador do Sul. As primeiras famílias que se estabeleceram no local eram de origem alemã (ver imigração alemã no Brasil), provindas de São Sebastião do Caí, Estrela e São Leopoldo. Através de grupos folclóricos de canto e dança, tais famílias mantiveram vivas suas tradições.
A respeito da origem do nome, contam os moradores que, antigamente, antas viviam nos morros e, habitualmente, satisfaziam a sede no poço do arroio; daí a denominação de Poço das Antas.
Geografia
O município está situado em uma região montanhosa com terreno acidentado em forma de vale, cortado pelo arroio Poço das Antas e pelo arroio Boa Vista. Faz divisa com os municípios de Brochier, Teutônia, Barão, Salvador do Sul e Maratá.
O município tem seu acesso pela RS-419.
Possui diversas cascatas, vegetação abundante e, inclusive, uma gruta de índios.
Economia
Desde o início, a agropecuária foi o grande destaque da colônia de Poço das Antas, sendo o milho o principal produto para o consumo próprio e para a comercialização. Outros produtos, como: feijão, cana-de-açúcar e mandioca, também são cultivados. Aos poucos, surgiram pequenas indústrias, como moinhos, serrarias, curtume, queijo, banha e mandolate. Atualmente, sobressaem a produção de carvão e a criação de frangos de corte.
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262/497 Westfália-RS
Sua população estimada em 2011 é de 2 793 habitantes. Sua área é de 63,702 km² e pertence à macro-região do Vale do Taquari. A maioria da população é de origem germânica.

História
A cidade brasileira de Westfália desmembrou-se, em 1996, dos municípios gaúchos de Teutônia e Imigrante.
O nome é uma homenagem aos imigrantes alemães, na maioria originária da região de Westfalen, na Alemanha, que chegaram ao local por volta de 1869 e falavam o dialeto da língua alemã Hunsrück, ainda hoje muito difundido entre os moradores da localidade. Do trabalho e da integração desses imigrantes, junto com os italianos e lusos, resultou o progresso e o desenvolvimento que transformou o município em potencial turístico, cultural e econômico no Vale do Taquari, região do estado do Rio Grande do Sul.
O nome dos bairros é uma homenagem aos primeiros imigrantes da região, entre eles Daniel e Jacob Frank, Cristian e Peter Schmidt e os irmãos Horst [6]
Seus habitantes são chamados westfalianos.
Cultura
Westfália se destaca no cenário regional pela extensa programação em seu calendário de eventos, em sua grande maioria relacionada com a cultura alemã. Para isso, o município conta com grupos de danças, diversas sociedades de cantores, corais, grupos do lar e clube de mães.
Além das casas enxaimel e da paisagem, que fica entre serras e vales, ressalta-se a Igreja Evangélica Sião de Linha Frank IECLB onde foi batizado Ernesto Geisel, presidente do Brasil na década de 1970.
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263/497 Imigrante-RS
Localiza-se a uma latitude 29º21'19" sul e a uma longitude 51º46'37" oeste, estando a uma altitude de 100 metros. Possui uma área de 73,36 km² e sua população estimada em 2016 era de 3 152 habitantes.

História
O nome foi dado ao município devido à sua população ser composta por descendentes de imigrantes alemães e italianos, e assim feita uma homenagem aos valentes desbravadores dessa terra, que ergueram com seu próprio suor uma bela cidade.
O município de Imigrante, resultou da junção de dois distritos: Arroio da Seca (do município de Estrela) e Daltro Filho (do município de Garibaldi). Sendo que Arroio da Seca era de colonização predominantemente alemã e Daltro Filho de colonização predominantemente italiana.
Daltro Filho foi ocupado por italianos que foram descendo de nordeste para sudoeste, a partir da antiga Colônia Conde d'Edu, atual Garibaldi. Já foi chamado de povoado de Castro, sendo que seu nome oficial era Azevedo Castro. Em 2 de agosto de 1919, pelo Ato Municipal nº38, da Intendência de Garibaldi, é criado o distrito de Azevedo Castro.
Inicialmente, Arroio da Seca e Corvo faziam parte da Fazenda Beija-Flor, de Pedro Álvares Cabral da Silveira da Cunha Godolfim (posteriormente de João Altenhofen) e as grandes concessões de terra de José Francisco dos Santos Pinto. Arroio da Seca foi colonizado a partir de 1882, de oeste para leste, por colonos de origem germânica ou portuguesa, que subiam o Arroio da Seca (entrada natural dos colonizadores, que era reforçada pela presença no outro lado do rio Taquari da importante Fazenda São Caetano, de Custódio Silvestre Ribeiro), ou que vinham da colônia Teutônia, ao sul, passando por várias picadas (Catarina, Bismarck, Berlin, Moltke, Köln, Krupp e Imhoff). Os sete casais que subiram inicialmente o Arroio da Seca foram João Batista Tonini e Maria Tereza Michelli Tonini, os outros eram da família Prediger, Ambrósio, Antônio, José (filho) e José (pai) e ainda João Mildner e Ana Mildner, e José Kaplan e Ana Kaplan.
O povoado no começo do século era chamado de Secca Rica ou de Arroio da Seca, ou mais raramente de Arroio Seco. Havia mais ao oeste, o povoado de Seca Baixa, e nas imediações do rio Taquari, o povoado de Barra da Seca, que é atualmente Linha 31 de Outubro. Arroio da Seca era o centro de um conjunto de picadas, que abrangia oficialmente as chamadas Herval, 11 de Novembro, Castro Alves, Almirante Barroso (Berlim), Boa Vista (Norte e Sul) e Ernesto Alves (em parte). Arroio da Seca tornou-se distrito no dia 17 de junho de 1955, quando pelo Ato Municipal nº 323, da prefeitura de Estrela, foi destacado do distrito de Corvo, atual Colinas, passando a constituir o 3º distrito.
No ano de 1987 abriu-se a oportunidade de criar novos municípios no Rio Grande do Sul, assim, os habitantes dos distritos de Daltro Filho e Arroio da Seca se sentiram capazes de formar um novo município. Em 8 de outubro de 1987 elegeu-se uma Comissão Emancipacionista, com a presidência de Carlos Hassmann. Em 10 de abril de 1988, realizou-se o plebiscito, sendo que foram 1808 votos a favor da emancipação e 405 votos contra. Em 9 de maio de 1988, o governador do Estado, Pedro Simon, sancionou a lei nº8605, criando o município de Imigrante.
No ano de 1996 foi criado o município de Westfália, e Imigrante perdeu parte de seu território. A Linha Berlim passou a pertencer a esse novo município.
Geografia
Localiza-se a uma latitude 29º21'19" sul e a uma longitude 51º46'37" oeste, estando a uma altitude de 100 metros. Possui uma área de 73,36 km² e sua população estimada em 2005 era de 3 066 habitantes.
Imigrante está localizado na região central do Rio Grande do Sul, entre a serra gaúcha e a Depressão Central do Rio Grande do Sul, no Vale do Taquari. Faz divisa ao norte com os municípios de Roca Sales e Coronel Pilar, a leste com Boa Vista do Sul, a sudeste com o município de Westfália, ao sul com Teutônia e a oeste com Colinas.
Possui um vale principal, o do Arroio da Seca, e vários vales pequenos, de afluentes do Arroio da Seca. Apresenta também vários morros, que não chegam a 700 metros.
Clima
O clima é subtropical com verões quentes e invernos mais moderados, mas que podem alcançar temperaturas negativas e mais raramente pode nevar fraco nas partes mais altas. É quase sempre úmido, mas ocorrem exceções em secas prolongadas.
Geologia
O seu terreno geológico é antigo, de origem vulcânica, mas há algumas camadas sedimentares muito antigas. Faz parte do Planato Meridional.
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264/497 Boa Vista do Sul-RS
Localiza-se a uma latitude 29º21'03" sul e a uma longitude 51º40'33" oeste, estando a uma altitude de 460 metros.
Possui uma área de 95,275 km² e sua população estimada em 2017 era de 2.859 habitantes.

O Município de Boa Vista do Sul tem sua base econômica e seu ponto forte na produção primária. Baseada nisso, a Administração Municipal está desenvolvendo um projeto que, a exemplo de muitos municípios, já deu certo e que será uma oportunidade aos produtores rurais e artesãos que aqui residem de divulgarem sua produção. Trata-se da FEIRA DO PRODUTOR RURAL. Esta feira visa desenvolver o comércio, a produção rural e o artesanato de Boa Vista do Sul, sendo um meio de mostrar nossa produção, aproximando os produtores dos consumidores. Como parte inicial do projeto, haverá um credenciamento na Prefeitura Municipal e será criado um Conselho, que irá deliberar sobre todas as questões referentes à feira. Para se credenciarem, é necessário que os interessados em participar possuam talão de produtor rural lotado em Boa Vista do Sul e que a produção dos produtos a serem comercializados seja feita no município. Para mais informações, contate a Prefeitura Municipal pelo telefone (54) 3435-5366.
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265/497 Coronel Pilar-RS
Coronel Pilar é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Emancipou-se de Garibaldi e Roca Sales em 16 de Abril de 1996, através da Lei Estadual nº 10.744 e instalado em 1 de Janeiro de 2001.

População
Coronel Pilar possui uma população total de 1.734 habitantes, de acordo com o censo de 2016. É o município com a menor população urbana do Brasil: apenas 174 habitantes. É também o segundo município com a menor população urbana apenas na sede do município (excluindo-se os distritos e os povoados), perdendo apenas para o município de União da Serra.
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