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146/497 Doutor Mauricio Cardoso-RS
Doutor Maurício Cardoso é um município brasileiro do noroeste estado do Rio Grande do Sul, situado às margens do rio Uruguai, na fronteira com a Argentina.

Localiza-se a uma latitude 27º30'21" sul e a uma longitude 54º21'39" oeste, estando a uma altitude de 282 metros.
Sua população estimada em 2016 era de 5 154 habitantes.[3]
É um município que conta com as águas do rio Uruguai e que tem fronteira fluvial por 42 km de extensão com a Província de Missiones, na República Argentina.
Estão reformando a prefeitura, registrei a reforma e também do outro lado da rua o local improvisado de atendimento
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147/497 Horizontina-RS
Horizontina é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, Região Sul do país. Localiza-se no noroeste rio-grandense, distando 496 km de Porto Alegre, a capital do estado. Ocupa uma área de 229,398 km², e sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2017 em 19 338 habitantes, sendo então o 112º mais populoso do estado.

A colonização do atual município deu-se em 1927, quando os primeiros colonizadores alemães instalaram-se na região. Um ano depois, chegaram mais colonos descendentes de outros grupos étnicos, incluindo portugueses, eslavos e italianos, fazendo com que o lugar se desenvolvesse. O primeiro nome de Horizontina foi Belo Horizonte, mudando para Vila Horizonte, Horizonte e para o atual nome em 1944. Antes de ser elevado à categoria de município, era um distrito pertencente a cidade de Santa Rosa. Somente em dezembro de 1954 esse distrito foi emancipado.
Horizontina é conhecida como o "Berço Nacional das Colheitadeiras Automotrizes" devido a construção da primeira colheitadeira automotriz brasileira no município em 1965. Ainda hoje, uma unidade da empresa norte-americana John Deere está instalada em Horizontina, gerando boa parte de sua arrecadação tributária e de seu Produto Interno Bruto. Também tornou-se notória por ser o local onde a supermodelo Gisele Bündchen cresceu e iniciou sua carreira.
Origens e colonização
Os primeiros moradores da região que atualmente compreende o município de Horizontina foram os indígenas.[7] Sua colonização ocorreu devido ao fato de o Estado pagar dívidas com o engenheiro alemão Frederico Jorge Logemann.[8] Este, por sua vez, deveria construir estradas e pontes na região.[8] Quando chegou, Logemann encontrou índios e algumas famílias de posseiros que desbravavam a mata.[8][9]
Logemann loteou as terras que recebeu, vendendo para os colonos.[10] Em 1927, os primeiros colonizadores alemães instalaram-se na região,[11] que pertencia ao município de Santo Ângelo, e recebeu o nome de Belo Horizonte já em 1928.[12] A partir daquele ano, chegaram mais colonos descendentes de alemães, de poloneses, de italianos, de russos, de luso-brasileiros e um pequeno grupo de japoneses.[11] De acordo com a lista dos compradores, a maior parte dos nomes eram de origem germânica (38,30%), mas também portuguesa (22,74%), eslava (20,48%), italiana (18,01%) e japonesa (0,47%). Os colonos seguiam as religiões católica e luterana.[7][13]
Formação administrativa e desenvolvimento urbano
Reunião da Comissão Pró-emancipação de Horizontina.
Em 1929, foi fundada a primeira sociedade, que recebeu o nome de "Sociedade de Bolão Concórdia", passando a promover concursos e passeatas.[8] Com a formação da vila de Belo Horizonte, chegaram a região profissionais dos mais diversos ofícios.[8] Em outubro de 1937, a vila foi elevada à categoria de distrito com o nome de Vila Horizonte, passando a ser o 7° distrito do município de Santa Rosa.[11] Sua instalação verificou-se em 1 de janeiro de 1938.[11] Em 29 de dezembro de 1944, o nome do distrito foi alterado de Horizonte para Horizontina, seu atual nome.[14][15]
Em 14 de junho de 1945, foi constituída a Schneider Logemann e Cia. (SLC). A empresa comandava um moinho, uma serraria, uma ferraria, e produzia equipamentos agrícolas. Em 5 de novembro de 1965, produziu a primeira colheitadeira automotriz (65-A) do Brasil.[16][17][18][19] Sendo a primeira indústria nacional de colheitadeiras automotrizes, foi crucial para que a cidade se desenvolvesse e conferiu a Horizontina o título de "Berço nacional das colheitadeiras automotrizes."[11][20][21] Nas palavras do segundo prefeito, Pedro Paulo Barriles, "se afastássemos de nossa cidade a indústria da firma Schneider Logemann e todos os elementos a ela ligados notaríamos a redução considerável da cidade."[19]
Em 19 de julho de 1953, a Comissão Pró-emancipação foi escolhida.[8] Os debates e os estudos realizados pela comissão concluíram que o distrito tinha "renda suficiente, população muito além da fixada em lei e largas possibilidades de desenvolvimento, estando, por conseguinte, em condições de pleitear suas emancipação."[22] Em dezembro de 1953, houve um plebiscito sobre o assunto, no qual 956 eleitores participaram: 898 foram a favor da emancipação (85,6%) e 151 contrários (14,4%).[23] Em 18 de dezembro de 1954, o governador Ernesto Dornelles sancionou a lei que criou o município, de nº 2 556, verificando-se a sua instalação em 28 de fevereiro de 1955.[8][15] Jorge Logemann foi seu primeiro prefeito.[8]
História recente
Gisele Bündchen (na foto) e sua família são de Horizontina, o que tornou a cidade mais conhecida.
Em uma divisão territorial de 1960, o município era composto por cinco distritos: Horizontina, Cascata, Doutor Maurício Cardoso, Pitanga e Pranchada.[14] Doutor Maurício Cardoso emancipou-se em 8 de dezembro de 1987.[14] Esse mesmo decreto desmembrou de Horizontina os distritos de Doutor Maurício Cardoso, Pitanga e Pranchada, que passaram a fazer parte de Doutor Maurício Cardoso.[14]
A multinacional norte-americana John Deere iniciou suas atividades na cidade em 1979, quando comprou um quinto da Schneider Logemann e Cia., assumindo o controle total da empresa em 1999.[24] Em 2008, a linha de tratores foi transferida para Montenegro, na Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre.[25] Em 2010, a filial de Horizontina possuía 1,8 mil funcionários.[26]
No século XXI, Horizontina tornou-se famosa por ser o local onde a supermodelo Gisele Bündchen cresceu e iniciou sua carreira. Embora a família Bündchen seja de Horizontina, incluindo o avô de Gisele (Walter Bündchen, prefeito do município entre 1971 e 1975), há fontes que afirmam que Gisele nasceu no Hospital São Vicente de Paulo, em Três de Maio, uma cidade vizinha localizada a 20,2 quilômetros.[27][28][29][30] Em 2014, Gisele e sua família iniciaram o projeto Água Limpa, com a intenção de recuperar os córregos horizontinenses e os de Tucunduva.[31][32][33]
Geografia
Wikimedia | © OpenStreetMap
Mapa interativo de Horizontina e região.
Horizontina está localizada no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, estando distante a 496 quilômetros da capital estadual, Porto Alegre, e a 1 899 quilômetros da capital federal, Brasília.[34][35][36] Situa-se a 27º37'28" de latitude sul e 54º18'32" de longitude oeste.[37] Com uma área de 229,398 km², limita-se com os municípios de Doutor Maurício Cardoso a norte, Tucunduva a oeste, Três de Maio a sul, e Crissiumal e Nova Candelária a leste.[1][38][39] Também se encontra a 27 quilômetros de Colonia Aurora, na Província de Misiones, Argentina.[40]
De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[41] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Ijuí e Imediata de Três de Maio.[2] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Três Passos, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Noroeste Rio-Grandense.[42]
Horizontina é constituída por dois distritos, Horizontina e Cascata, e 22 vilas, além do centro.[14][43] Há, ainda, 42 localidades no interior do município.[44] A altitude média de Horizontina é de 343 metros, tendo a altitude máxima no Morro de Bela Vista, no distrito de Cascata, que chega aos 418 metros, enquanto que a altitude mínima está no Vale do Lajeado Seco.[45][46] O restante do território municipal é constituído de leves ondulações, coxilhas, sem nenhum outro acidente geográfico significativo.[46] Como parte do bioma Mata Atlântica, seu solo é fértil, ocasionalmente inundável e com cobertura arbórea densa.[46]
O município conta com uma vasta rede hidrográfica formada por rios, lajeados, sangas, córregos e açudes domésticos, que servem apenas para irrigação agrícola e abastecimento da população rural.[46] Seus principais rios, Buricá e Pratos, que desaguam no rio Uruguai, possuem potencial hidrelétrico, mas não condições de navegabilidade.[46]
De acordo com a Classificação climática de Köppen-Geiger, o clima é caracterizado como subtropical úmido, com as quatro estações distinguindo-se claramente e tendo temperatura média anual de 20,8 °C.[44][47][48] O mês mais quente, janeiro, tem temperatura média de 26,1 °C, sendo a média máxima de 32,1 °C e a mínima de 20,2 °C.[47] O mês mais frio, julho, de 15,1 °C, com 21,3 °C e 8,9 °C as médias máxima e mínima, respectivamente.[47] Em 22 de julho de 2013, foi registrado a ocorrência de neve,[49] fenômeno esse que também foi registrado em 4 de agosto de 2010 e em 20 de agosto de 1965.[8][50] A precipitação média anual é de 1 684, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem 108,4.[47] Em outubro, o mês mais chuvoso, a média fica em 187,2.[47]
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148/497 Três de Maio-RS
Três de Maio é um município brasileiro estabelecido na faixa noroeste do estado do Rio Grande do Sul, pertencente a denominada Grande Santa Rosa, microrregião na qual apresenta grande relevância, sendo o segundo município mais populoso da mesma, mantendo-se apenas detrás de Santa Rosa. O município em sua extensão urbana é intitulado Cidade Jardim, haja vista a ornamentação das principais vias urbanas, continuamente adornados com canteiros de flores que estão sob incumbência e esforço do poder público municipal. Em sua região é aceito como referência em diferentes âmbitos, dando maior realce à esfera educacional e ao ramo industrial, que vem progressivamente se ampliando e se diversificando.

Conforme o último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 2010, o município de Três de Maio dispõe de uma população de 23.726 habitantes, entretanto, no ano de 2016, a estimativa populacional é de cerca de 24.497, constantando-se assim um acréscimo de um pouco mais de 3% na população em um período de 6 anos, a despeito do desenvolvimento do município, cuja emancipação ocorreu em 1954, desmembrando-se desta maneira do município de Santa Rosa, do qual porta no presente momento, grande insubordinação, já que Três de Maio, desfruta de serviços qualificados e capacitados.
Três de Maio apresenta em seu estruturamento populacional, diferentes congregações étnicas, sendo que as de maior presença na constituição populacional são a alemã, italiana e polonesa, na devida ordem. Entre a população três-maiense é corriqueiro o emprego do dialeto alemão, frequente em diferentes municípios gaúchos que vivenciaram a colonização alemã e que concebem o Rio Grande do Sul, uma agregação de milhares de enunciadores do dialeto há mais de 200 anos de história. Como decorrência de tamanha interferência do dialeto alemão na conversação em inúmeros municípios, a Assembleia Legislativa de maneira uniforme, votou em 2012 pela admissão do dialeto alemão rio-grandense como parte do patrimônio cultural imaterial, sendo este o dialeto alemão de maior expressão no Brasil, assim comprometendo-se em sua perpetuação e conservação, já que constitui uma língua em ameaça de extinção. Um dos respaldos da cultura alemã no município de Três Maio verifica-se no âmbito musical, através de interpretes/cantores de canções executadas na língua alemã. Exemplo destes artistas é Lúcia Luft, cantora três-maiense que acompanha em seus shows, além da língua, a indumentária germânica. Destes cerca de 24.000 habitantes, em torno de 75% residem na área urbana, sendo que o percentual restante auxilia na ocupação dos mais de 422 quilômetros quadrados apossados pelo município, que no presente momento encontra-se fragmentado em 6 unidades territoriais, a unidade sede, na qual se localiza a área urbana do município, e outros 5 distritos que em ordem populacional são: Consolata, Progresso, Manchinha, Quaraim e Entrada da Barrinha. O município pode ser julgado como densamente povoado, sendo que se pressupõe que cerca de 75 habitantes ocupem cada quilômetro quadrado. Três de Maio possui 8 municípios limítrofes, tendo em conta a ampla extensão territorial. Ao norte, o município vizinha-se com Horizontina e Tucunduva. Ao sul e a sudeste, delimita-se com Independência e Alegria, respectivamente. A leste, Três de Maio demarca sua divisa com Nova Candelária, Boa Vista do Buricá e São José do Inhacorá, todos estes por intermédio do Rio Buricá, cuja bacia hidrográfica é de grande relevância para o município assim como no âmbito regional. Já a oeste, o Rio Santa Rosa estabelece os limites do município com Santa Rosa e Giruá.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) refere-se a uma medida que contrapõe diferentes países para classificar seu nível ou estágio de desenvolvimento humano. Para tal propósito, habitua-se a categorizar os países em desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. O mesmo índice é empregue para julgar a educação, renda e longevidade dos municípios. O Rio Grande do Sul apresenta como IDH, 0,746, o que projeta a média estadual, sendo que Três de Maio apresenta IDH superior a média estadual. O IDH do município é de 0,759, estando estabelecido na 71ª posição no ranking estadual. O IDH do município é categorizado como alto. O índice intrínseco a renda é de 0,756, enquanto que na esfera educacional, o índice é de 0,694, sendo apontado como médio. Já na questão da renda, o índice ascende para 0,834, sendo apontado como muito alto. O Produto Interno Bruto (PIB) reproduz a soma em valores monetários de todos os meios, recursos e serviços gerados em determinada região e duração. Três de Maio está assentado na 90º colocação estadual no tocante ao PIB, sendo este de R$466.665,00. Já o PIB per capita, o qual exprime o Produto Interno Bruto fracionado pelo número de habitantes de determinado local, é, conforme o Censo gerado no ano de 2010, de cerca de US$3466,00.
Formação Histórica
O espaço, que no presente momento, constitui o município de Três de Maio era integrante da Província das Missões, a datar de 1682, quando então era comandado pelos jesuítas. Esta situação se manteve até meados de 1750, quando então ocorreu a subscrição do Tratado de Madrid entre Portugal e Espanha, sendo que a região onde está estabelecido o município, passou a pertencer a área de comando português. Com a assinatura do tratado foi executada por portugueses e espanhóis, a evacuação dos jesuítas, o que ocorreu por volta de 1757 com o controle de milicianos espanhóis na região. A reconquista das Missões verificou-se em torno de 1801 por José Borges de Canto e Manuel dos Santos Pedroso, que as incorporaram de maneira permanente ao território Rio-grandense. Houve um amplo crescimento e prosperidade entre as populações que estavam assentadas na região missioneira. O território do município de Três de Maio, pertenceu sucessivamente aos seguintes municípios: Rio Pardo, entre 1809 e 1819, Cachoeira do Sul, entre 1819 e 1834 e Cruz Alta a partir de 1834. Decorridos quase quarenta anos, precisamente em 1873, o controle da região do município passou a ser responsabilidade de Santo Ângelo, que naquele momento era centro de um vasto município do qual, gradativamente, se emanciparam: Palmeira das Missões, São Borja, São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santa Rosa.
Verifica-se que nos primórdios da colonização, nem todas as comercializações efetuadas no município eram registradas de maneira concomitante. No ano de 1923, Casemiro Kochewitz concedeu determinada área para a construção da sede da Igreja Católica, de maneira quase que simultânea ao feito de Frederico Jorge Logemann, que também havia ofertada determinada área para a construção da Igreja Evangélica, cuja pretensão era de edificar uma igreja e uma escola. Neste momento, podemos constatar que a disposição dos colonizadores voltava-se para o lugarejo, onde hoje está estabelecido o Centro de Três de Maio e não mais para os arredores de Flor de Maio, como ocorria anteriormente. Neste mesmo período, ocorreu a concessão de terras por Emilio Tesche para a instalação de um cemitério pelas comunidades evangélica e luterana do município, enquanto que Antônio Cereser concedeu um terreno à direita deste para a instauração do cemitério destinado à comunidade Católica. Posteriormente, houve a demanda pela expansão da área do cemitério, a qual foi ampliada com a exigência de que a referida área se conservasse arborizada.
Posterior aos grandes fluxos imigratórios e ao desenvolvimento de diferentes atividades no local, a exemplo da agricultura, ocorre o aparecimento de casas comerciais no então vilarejo, sendo estas geralmente construídas de madeira. É de grande relevância mencionar nomes daqueles que foram pioneiros em seu ofício no atual município de Três de Maio, a exemplo de: Frederico Willig como ferreiro, Casemiro Kochewitz, Antônio Cereser e Frederico Frank como comerciantes, Pedro Krewer como açougueiro, Ernesto Mullenschlader como médico, Arlindo Ruschel como dentista, Amália Drews como agente postal, Amandio Araújo como juiz de casamentos, Walter Kreher como proprietário de indústria de bebidas e caramelos, Humberto Spilari como ourives, Luiz Giacomelli como advogado, Alma Schaeffer como costureira, Germano Kreutler como primeiro pastor da Igreja Evangélica a residir no município, Padre Gambetti como pároco católico, Augusto Muller e Germano Reimann como mecânicos, Carlos Lupz como padeiro, Albino Schunke como farmacêutico, Pedro Giacomelli como alfaiate, Alberto Martens como proprietário de hotel, Eugênio Schaeffer como funileiro, Emiliano Cassol como carpinteiro, José Gresele como sapateiro, Albino Veronese como telefonista, Ricardo Rusch e Carlos Verri como barbeiros, Rodolfo Nass como motorista de carro de aluguel, Maria Pinzon como parteira, Germano Dockhorn como motorista de caminhão de carga, Jorge Reimann como oleiro e Emilio Boesk como marceneiro.
No ano de 1931, o então vilarejo 14 de Julho, adquiriu sua independência do município de Santo Ângelo, compondo um novo município, Santa Rosa. Buricá passou a ser o segundo distrito do município de Santa Rosa, passando a ser intitulado Santa Rosa-Buricá, em decorrência de seu posicionamento entre os rios: Santa Rosa e Buricá, que no presente momento constituem os rios de maior significância nos diferentes âmbitos ao município. Major Antônio Joaquim Rodrigues foi o primeiro subprefeito do lugarejo, enquanto que Vilarim Rodrigues foi o primeiro escrivão. Os pioneiros na colonização do município eram descendentes de alemães, italianos, poloneses e russos em sua generalidade.
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149/497 Independência-RS
Localiza-se a uma latitude 27º50'00" sul e a uma longitude 54º11'18" oeste, estando a uma altitude de 372 metros.
Possui uma área de 353,12 km² e sua população estimada em 2016 era de 6 625 habitantes.

Limita-se ao norte com Três de Maio, por divisa seca, ao leste com Alegria, através do Rio Buricá, com Inhacorá também ao leste, com Catuípe ao sul, por divisa seca e ao oeste com Giruá, através do Rio Santa Rosa.
História do nome do Município
Ninguém sabe ao certo porque foi dado o nome de Independência a esta localidade, hoje município. A versão mais corrente é a seguinte: Antes do início da colonização com efetiva ocupação das terras, a região era ocupada por extensa mata e povoado por animais ferozes e grupos indígenas sobre os quais nada se sabe. Independência pertenceu ao município de Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Santo Ângelo, Santa Rosa e Três de Maio. Conta-se, mas sem nenhuma base científica ou fundamento histórico, que Independência tem seu nome ligado a bandidos banidos de Santo Ângelo ainda antes de 1890 e que expulsos daquele município tinham que atravessar o Rio Santa Rosa com os seus pertences e instalar-se neste território, muito vasto. Esses "condenados", expulsos e que não sucumbiam face às dificuldades, foram cultivando suas roças para terem alimentos para sobrevivência, embora caça abundante. Um desses bandidos teria voltado a Santo Ângelo com a sua família e surpresas as autoridades de Santo Ângelo, da época, lhe perguntaram"Mas como? Você Voltou? - Sim, voltei porque fiz a minha Independência". É que ele havia se localizado nas proximidades da atual cidade de Independência onde, em regime de economia familiar, objetos artesanais com matéria prima eram oferecidos pela própria natureza.
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150/497 São José do Inhacorá-RS
Originalmente era um distrito da cidade de Três de Maio, que obteve a emancipação político-administrativa e transformou-se em município.
O município é considerado o menos perigoso para se viver no Brasil, juntamente com Borá (SP). Com índice de 0 mortes por 100 mil habitantes, São José tem violência erradicada.[6]

Localiza-se à latitude 27º43'29" sul e à longitude 54º07'45" oeste, estando à altitude de 220 metros.
Possui uma área de 77,352 km² e sua população estimada em 2010 era de 2 200 habitantes.
Línguas minoritárias
Os falares germânicos Riograndenser Hunsrückisch (Hunsriqueano Riograndense) e o Pommersch (Veja Língua pomerana) fazem parte da cultura regional desde os primórdios da colonização da região. Ambas estas línguas são faladas em comunidades espalhadas por várias outras regiões do sul do Brasil e do Espírito Santo, e elas vêm ganhando renovado e crescente prestígio social e participação nas mídias sociais na internet[7] e vêm reconhecimento oficial por parte do Estado[8][9] em diferentes pontos do país.
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151/497 Boa Vista do Buricá-RS
O nome Buricá é do nome do rio que nasce no interior do Estado do Rio Grande do Sul, na região Noroeste e corre na mesma direção, desaguando no Rio Uruguai. A origem do nome é tupi-guarani, pois "Buri" é espécie de palmeira e "Caã" significa mato. Assim, juntando os dois significados, pode-se dizer que Buricá, significa "mato de palmeiras". Há de fato, uma espécie comum, muito abundante, de palmeiras nesta região, conhecida por coqueiros.

Os primeiros colonizadores eram procedentes das Colônias Velhas, como Santa Cruz do Sul, Rio Pardo, Roca Sales, Venâncio Aires, que vinham aqui em busca de melhores lugares. O Sr. Emílio Müller foi o primeiro colonizador que procedia a venda de terras na região, que adquiria do governo. Já o Sr. Jacob Schneider foi o primeiro cidadão que comprou terras do Sr. Emílio Müller. O primeiro morador, no entanto, foi o Sr. Jacob Müller, em terras que hoje pertencem ao Sr. Celso Raimundo Werlang, em Esquina Palmeiras.
Iniciada a colonização, muitos agricultores, todos de origem germânica, correram para adquirir terras aqui, pois já fizeram nome as terras que aqui existiam. Muitos moradores da "Terras Vermelhas" - com ocorrência de formigas - da Colônia do Grande Santa Rosa, venderam tudo e aqui se estabeleceram nas "terras escuras".
Geografia
Boa Vista do Buricá localiza-se a uma latitude 27º40'07" sul e a uma longitude 54º06'36" oeste, estando a uma altitude de 291 metros. Possui uma área de 108,75 km² e sua população estimada em 2016 era de 6 822 habitantes.
O clima é o subtropical. Há três rios no município: rio Buricá, rio Inhacorá e rio Reúno.
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152/497 Nova Candelária-RS

Localiza-se a uma latitude 27º36'26" sul e a uma longitude 54º06'25" oeste, estando a uma altitude de 303 metros.
Possui uma área de 98,495 km² e sua população no ano de 2016 era de 2 810 habitantes[3].
Cidade mais conhecida como capital per capita da suinocultura
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153/497 São Martinho-RS
Área 171,661 km² [3]
População 5 773 hab. Censo IBGE/2010[4]
Densidade 33,63 hab./km²
Altitude 448 m

A história de São Martinho começa no ano de 1920, com a chegada de famílias luso-brasileiras que se instalaram no interior do município. Sabe-se que o local já estava sendo povoado por famílias de caboclos, que se preocupavam apenas com a sobrevivência, desmatando e extraindo a erva-mate nativa.
Aos poucos, esses caboclos foram abandonando suas terras ou expulsos de suas propriedades para dar lugar aos novos colonizadores que começavam a chegar a este local.
Em meados de 1935, o lugar tornou-se conhecido quando foi concluído o estradão que ligou São Martinho, que era conhecido como Vila Nova da Serra, a Boa Vista do Buricá.
Os primeiros imigrantes que aportaram a esta terra eram, na sua maioria, de origem alemã. De 1939 a 1940, grande número de colonos começaram a chegar a estas terras, sendo atraídos pelos aspectos geográficos, terrenos pouco acidentados, solo fértil, terra barata e fácil de trabalhar, pouco mato, em sua maioria macega, onde na época, ainda viviam grandes bandos de macacos, antas e veados.
Sua denominação atual originou-se do padroeiro São Martinho, que foi um célebre bispo da Igreja Católica que viveu na França.
São Martinho é conhecida como a cidade das flores[carece de fontes].
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154/497 São Valério do Sul-RS
São Valério do Sul é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 27º47'14" sul e a uma longitude 53º56'13" oeste, estando a uma altitude de 421 metros. Fica a 468 km de distância de Porto Alegre. Sua população estimada em 2010 era de 2 647 habitantes. Possui uma área de 115,84 km².

No dia 20 de março de 1992 através da Lei nº 9624, o então Distrito de São Valério desmembrou-se do Município de Santo Augusto e tornou-se município.
A escolha do nome é uma homenagem a um antigo morador que chamava-se Valério, mesmo nome do pequeno rio que cruza a região. Para chegar em São Valério do Sul as principias vias de acesso são RS-155 e RS-10.
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155/497 Santo Augusto-RS
Localiza-se a 528 metros de altitude, nas coordenadas 27º51'03" de latitude sul e 53º46'38" de longitude oeste. Sua população em 2010 era de 13.910 habitantes.[3]

A história de Santo Augusto teve início a partir das Missões religiosas jesuíticas dedicados à catequese dos indígenas. No entanto, tais missões não deixaram marcas, já que se dedicaram especialmente à extração da erva-mate.
A colonização e o povoamento tiveram origem no ano de 1918, com a instalação de uma casa comercial à margem da estrada que ligava a Colônia Militar do Alto Uruguai a Ijuí e Catuípe (este conhecido por Rio Branco). A casa comercial foi instalada pelo Sr. Pompílio Silva, contando com o apoio do fazendeiro João Batista Chagas, o qual possuía grande parte das terras daquela região. Com a morte deste último, seus sucessores iniciaram a colonização de parte de suas terras, mais precisamente a zona da mata. Dividiram-na em 360 colônias que foram vendidas pelo próprio Pompílio Silva. A partir daí, houve significativo movimento migratório, com famílias vindas de diversos municípios, formadas principalmente por descendentes italianos, germânicos, poloneses e também luso-brasileiros, que passaram a residir na localidade.
Filho mais novo do Barão de Candiota[6], João Batista Chagas havia dado às suas terras o nome de Fazenda Augusto, como homenagem a seu filho Augusto Chagas. Este, quando ainda era jovem, viera de Porto Alegre, onde estudava, para passar férias com sua família e quando retornava de um de seus passeios a cavalo pelo campo, ao abraçar sua irmã, o revólver que portava caiu de seu coldre e ao chocar-se ao solo a arma detonou acidentalmente, ferindo-o de morte.
Com a idéia de homenagear a família Chagas e perpetuar o nome da Fazenda, a Sra. Josefina Lucas Silva – dona Fifina -, esposa de Pompílio Silva, sugeriu então o nome de Santo Augusto, tornando-se definitivo tal nomenclatura ao local que até então já fora conhecido como Rincão de São Jacob e posteriormente Boca da Picada.
Em 28 de outubro de 1928, Santo Augusto passou a ser Distrito de Palmeira das Missões e em 1945, com a emancipação de Três Passos, passou a integrar este, na condição de Distrito.
Em 1959, pela Lei Estadual n° 3.721 de 17 de fevereiro, foi criado o Município de Santo Augusto. Em maio do mesmo ano foram realizadas as primeiras eleições para eleger os mandatários do Município, sendo eleitos os senhores Oswaldo Pio Andrighetto - para Prefeito -, e Arnaldo Macagnam – para Vice-Prefeito. Em 30 de maio do mesmo ano foram empossados, sendo esta a data escolhida para comemorar o dia do Município.
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