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  1. #71
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    Mar 2016
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    66/497. Jaguari-RS (Esse sexto município, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, porém no retorno da viagem, quando saímos por Santo Tomé-Arg)

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    Jaguari, conhecido como a "cidade das belezas naturais", é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.

    Jaguari (Jaguar-y) é uma palavra de origem guarani e significa "rio do jaguar".[6]

    O local onde atualmente localiza-se o município de Jaguari teve como primeiros habitantes os índios guaranis. Porém, ao contrário do que muitas vezes se afirma, a Redução Jesuítica de São Tomé não fez parte da fundação da cidade de Jaguari. Esta redução foi fundada em 1632 pelo Padres Manuel Bertot, Luís Ernot, Romero mais Cristóvão de Mendoza e Paulo Benavides nas proximidades da margem direita do rio Jaguari Mirim, onde hoje é a localidade de São Tomé, no primeiro distrito de São Francisco de Assis. Essa, que foi a mais próspera das Reduções da região, não teve um período de duração muito longo, tendo sido abandonada em 1638.[7]

    Muitos indígenas remanescentes voltaram a região, habitando, dentre outras, o Sítio em São Francisco de Assis e as margens do rio Jaguari dentro dos atuais limites do município de Jaguari.[7]

    Em 29 de abril de 1871 foi criada uma colônia agrícola para nacionais e estrangeiros na costa da Serra Geral, que margeia o rio Jaguari Grande, no distrito de São Vicente, então município de São Gabriel. No ano de 1877, começou o povoamento das colônias de Silveira Martins, enquanto São Tomé que ficou aguardando para ser povoada.

    Não havendo mais terras devolutas naquela região, alguns imigrantes desviaram de Silveira Martins para a região de matas entre São Vicente, Santiago do Boqueirão e Júlio de Castilhos, chamada de Jaguari devido ao rio que a percorre. Nesse local, a Comissão de Medição já havia demarcado 78 lotes de 25 hectares cada um, para o futuro núcleo de Jaguari, e iniciado a construção do barracão que deveria abrigar não só o pessoal da comissão como também os imigrantes recém chegados.

    O núcleo colônia instalou-se em 1889, à margem direita do rio Jaguari. A urbanização foi planejada e demarcada pelo engenheiro José Manuel de Siqueira Couto, acompanhado dos primeiros imigrantes italianos que obtiveram seus lotes. A estes se seguiram os húngaros, poloneses, russos, alemães, entre outros.

    Os primeiros colonizadores foram organizando suas habitações e lavouras em meio à mata virgem, onde a flora e a fauna eram exuberantes e variadas. Nas muitas comunidades que iam se formando, erguia-se, no centro, a capela dedicada ao santo de sua devoção. Ao lado, surgia o salão que, após as devoções, era ponto de reunião para conversa entre amigos e realizações de festas e jogos. A religião entre os imigrantes foi sempre fator de integração.

    O distrito de Jaguari foi criado pelo ato municipal de 15 de fevereiro de 1893, no então município de São Vicente do Sul. Neste mesmo ano teve início a construção da igreja matriz, projetada por Pelegrini e decorada pelo pintor Angelo Lazzarini, sendo colocado em uma das torres um grande relógio, ainda hoje em perfeito funcionamento. A igreja tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, e teve sua obra concluída em 1907.

    Por volta de 1894, a população de Jaguari aproximava-se dos oito mil habitantes, cerca de 270 famílias. Neste período teve início a instrução publica com dois professores: Gregório Cony e Guilhermina de Lemos Javorski. Ainda neste ano, foi instalada a iluminação a querosene por particulares, o que deu grande impulso ao núcleo que se orgulhava do seu desenvolvimento.

    Na sede do distrito havia 88 contribuintes do imposto de indústrias e profissões, e o comércio mantinha-se ativo com a capital e as demais cidades.

    Em 1899, quando houve a encampação do serviço de iluminação publica, ocorreu, de forma festiva, a inauguração da ponte Júlio de Castilhos sobre o rio Jaguari. Assim como o sistema rodoviário, também o ferroviário foi uma constante preocupação do administrador da colônia, no que resultou na ampliação do ramal ferroviário de Dilermando de Aguiar até Jaguari.

    O município de Jaguari foi capela curada em 12 de dezembro de 1889, passando a ser paróquia em 8 de dezembro de 1915. Em 16 de agosto de 1920, Jaguari foi elevada à categoria de município, possuindo quatro distritos: 1° - sede, 2° - Santo Izidro, 3° - Ijucapirama e 4° - Taquarichin. Seu primeiro intendente provisório foi o bacharel Miguel Chimiclewisk.

    Geografia
    Jaguari localiza-se a uma latitude 29º29'51" sul e a uma longitude 54º41'24" oeste, estando a uma altitude de 112 metros. Sua população estimada em 2016 era de 11 551 habitantes e, segundo o IBGE. Com uma área de 861,4 km quadrados. O município é banhado pelo rio Jaguari, afluente do rio Ibicuí.

    Localiza-se na Região Centro-oeste do Estado, possui como limites ao sul, São Vicente do Sul e Mata; ao leste, Jari; ao oeste, São Francisco de Assis e Nova Esperança do Sul.

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  2. #72
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    67/497. Mata-RS (Esse sexto e último município desse post, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, porém no retorno da viagem, quando saímos por Santo Tomé-Arg)

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    Os primeiros habitantes de Mata foram os índios das tradições Umbu, Humaitá e Tupi-Guarani, que remontam ção de São José, com a chegada dos Jesuítas Espanhóis, que em pouco tempo já abrigava 2.936 habitantes, em sua maioria índios, sendo que o fim desta redução deu-se em 1640. Em 1801, este território, passa para a América Portuguesa. O início da colonização das terras de Mata, foi em 1836 quando chega o casal Randolpho José Pereira da Silva e Francisca Pereira da Silva, Militar, português, procedente do Porto de Pernambuco (Argélia), que tinha como missão, colonizar e povoar a região, para eles, o Governo Imperial destinou uma légua de sesmaria de campos.

    Em 1902, deu-se início a primeira corrente migratória alemã, que se instalou na localidade Sertão. Em 1919, com a inauguração da ferrovia, que liga Santa Maria a Jaguari, começa a crescer em torno da Estação Férrea, uma nova vila chamada Mata, hoje sede do Município. Em 1920, chegaram ao povoado os imigrantes italianos, começando assim, realmente o desenvolvimento do Município, integrando-se aos alemães e nativos que aqui moravam. Em 1960, foi formada uma Comissão Pró-Emancipação, mas somente em 27 de setembro de 1964 foi realizado o plebiscito. A 2 de dezembro de 1964 foi criado o Município de Mata, começando existir administrativamente em 1965, com a posse do primeiro prefeito eleito Ângelo André Paraboni. Sua economia é baseada no setor primário, destacando-se a pecuária e agricultura.

    A maior área ocupada na agricultura é com o os cultivos de milho e soja, porém o maior rendimento é conseguido através do cultivo do arroz. Mas em 1876, com a chegada do Padre Daniel Cargnin, pároco de Mata, apreciador de estudos de Paleontologia, passa a conscientizar a população sobre a riqueza fosselífera aqui existente, que até o momento era desconhecida. A riqueza fosselífera trata-se de fósseis vegetais com a idade aproximada de 200 milhões de anos. Em 1977, por iniciativa do Padre Daniel Cargnin, comunidade e administração municipal iniciaram a construção de vários pontos turísticos, bem como a divulgação dos mesmos, pois os fósseis vegetais, por serem tão raros no mundo inteiro, deveriam ser conhecidos.

    Geografia
    Limita-se com os municípios de Jaguari, São Vicente do Sul, Jari e Toropi, com uma área de 299,70 km², Sua população estimada em 2016 era de 5 111 habitantes.

    Possui uma área de 902,120 km², abrangendo, principalmente, uma faixa de transição entre a Depressão Central do Rio Grande do Sul e o rebordo do Planalto Central brasileiro.

    O turismo influi diretamente na economia do Município, pois se constitui de importante fator de desenvolvimento. O Município de Mata, possui numerosas atrações culturais e turísticas, sendo considerado um "Museu a Céu Aberto". É o maior reduto de fósseis do Brasil. O município foi reestruturado para melhor atender a demanda de turistas.

    A cidade de Mata faz parte, junto com a cidade de São Pedro do Sul, dos Sítios Paleobotânicos do Arenito Mata, criados pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos. De idade Triássica, estas exposições de "florestas petrificadas" estão entre os mais importantes registros do planeta, tendo se formado a mais de 200 milhões de anos [6].

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  3. #73
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    68/497 Santa Vitória do Palmar-RS
    (Registro nessa etapa, a parceria do meu amigo, irmão ISF e FC Tarso)

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    Área 5 243,577 km² [2]
    População 31 274 hab. estimativa populacional IBGE/2017[3]
    Densidade 5,96 hab./km²
    Altitude 23 m

    Os Campos Neutrais
    Em 1777, portugueses e espanhóis assinaram o tratado de Santo Ildefonso, onde estes trocavam a Colônia do Sacramento pelas Missões. Entre estes dois territórios ficou uma faixa de terra "sem dono". Essa zona (da Estação Ecológica do Taim ao município do Chuí) é onde, hoje, se encontra Santa Vitória do Palmar, que naquela época foi chamada de Campos Neutrais, fazendo analogia a campos neutros, ou seja, não pertencentes nem a espanhois e nem a portugueses. Por esse motivo e pela extrema proximidade com o Uruguai concentravam-se muitos criminosos na região, conhecida na época como "terra sem lei". Mais tarde, as terras passaram a ter dono de acordo com o Tratado de Tordesilhas: os portugueses.

    No início da década de 50 do século XIX, Francisco José de Sousa Soares de Andrea, Presidente da Província do Rio Grande de São Pedro de 27 de julho de 1840 a 30 de novembro de 1840 e de 10 de abril de 1848 a 6 de março de 1850, em sua estada no Taim, autorizou a criação de uma povoação em torno de uma igreja, a pedido dos moradores da região, cujo nome primitivo foi Povoação de Andrea.[6] Em 19 de dezembro de 1855, o Comendador Manuel Corrêa Mirapalhete, amigo do Marechal Andrea, fundou a povoação que, 33 anos depois, passou a se chamar Santa Vitória do Palmar em homenagem a Santa Vitória, uma santa mártir italiana a qual a família Andrea era devota. A imagem da santa chegou ao povoado em 1858, vinda da cidade de Ravena, na Itália. Em 30 de outubro de 1872, a povoação foi elevada à categoria de vila, emancipando-se do município de Rio Grande. Em 15 de maio de 1874, foi criado o município de Santa Vitória do Palmar. Finalmente, anos mais tarde, em 24 de dezembro de 1888, a vila fronteiriça foi elevada a categoria de cidade.

    Imigrantes
    Ao longo de sua história, principalmente nas primeiras décadas após a sua fundação, Santa Vitória do Palmar recebeu uma considerável leva de imigrantes - na sua maioria, vindos do Prata, nativos ou europeus que aportavam em Buenos Aires e Montevidéu -. Entre eles, podem-se destacar uruguaios, argentinos, espanhóis, portugueses, sírios, libaneses, turcos, franceses, alemães e, em maior parte, italianos. Geralmente, os imigrantes chegavam sozinhos e logo formavam família, fosse com pessoas de mesma origem, solidificando a sua cultura, ou outras, gerando a miscigenação que atualmente se vê no município. Outros, em menor parte, chegavam em casais com ou sem filhos.

    Pelo censo de 1900 da população, segundo o sexo e a nacionalidade, encontramos 166 italianos e 66 italianas, sobre um total populacional de 8.970 pessoas, sendo 80% destes, brasileiros. É interessante notar o número excessivo de homens italianos para o de mulheres, o que colabora para a ideia de migração em cadeia.

    Imigrantes italianos estão presentes em Montevidéu desde o início do século passado, sendo significativa a atuação de inúmeros combatentes italianos. Assim como no Rio Grande do Sul, no Uruguai também chegou um grande número de imigrantes destinado a ocupar territórios despovoados. Segundo BRIANI, em 1843 o censo registrava cerca de 4.025 italianos em Montevidéu constituindo-se na segunda coletividade estrangeira, sendo os franceses em primeiro. Desde essa data, a freqüência de chegada de italianos no porto de Montevidéu aumentou, continuando intenso até a I Guerra Mundial. A contribuição desses imigrantes foi significativa, mas a conjuntura política e econômica na segunda metade do século passado, tanto no Uruguai como na Argentina, provocou uma migração interna, fazendo com que muitos desses imigrantes percorressem cidades do interior, procurando melhores condições de vida. É interessante notar que mais de 50% dos entrevistados afirmam ter como destino inicial Buenos Aires (5) ou Montevidéu (9), fazendo parte da entrada oficial de imigrantes na Argentina e Uruguai.

    Membros do grupo italiano de Santa Vitória do Palmar fundaram a Società Benevolenza, em 1880, com exclusiva participação de italianos. Seus membros fundadores foram: o médico Francisco Palombo, Carmine Brundo, Luigi Bottini, Antonio Blasi, Pietro Martino, Stefano Ferrari e Giovanni Boraglia.

    "Mergulhão"
    O gentílico "mergulhão" vem da semelhança de costume da população vitoriense (principalmente nos tempos antigos) com os de uma ave abundante na planície costeira do Rio Grande do Sul: da mesma maneira que a ave mergulha com seus filhotes ao perceber movimentação estranha, o vitoriense que vivia nas estâncias e fazendas na imensidão dos campos, ao notar a aproximação de forasteiros ao longe, tentava proteger a família escondendo-a em cômodos sem comunicação com o exterior ou nos matos - tempos onde era comum o banditismo. Depois de identificada a visita, sendo pessoas conhecidas ou de confiança, aos poucos os moradores iam reaparecendo, dos mais velhos aos mais novos, começando pelo pai ou pela mãe, certificando-se se era ou não alguma patrulha ou corpo militar que estivesse recrutando soldados à força.

    Hoje em dia, a maioria dos vitorienses gosta de ser identificada pelo gentílico "mergulhão", principalmente quando se encontra longe do município, em outras cidades ou estados. Até há pouco tempo, a palavra chegou a ter, para algumas pessoas, o mesmo significado ofensivo de "bicho-do-mato", pessoa rude.

    Vitoriense ou santa-vitoriense?
    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o gentílico que designa quem nasce em Santa Vitória do Palmar é "vitoriense", porém, para uma considerável parte da população, a expressão mais comum é "santa-vitoriense". Esse costume pode ser visto, inclusive, em inúmeras publicações de diversas entidades e órgãos públicos do município desde as primeiras décadas da fundação da cidade. Entretanto, a título de curiosidade, quando o gentílico é empregado em nomes de bairro, de instituições ou no comércio, apenas o "vitoriense" é utilizado (exemplo: Bairro Vitoriense, Esporte Clube Vitoriense, Jornal O Vitoriense, Arrozeira Vitoriense etc.).

    Independentemente do costume popular, é importantíssimo ressaltar que o gentílico "santa-vitoriense" oficialmente designa quem nasce no município de Santa Vitória, no estado de Minas Gerais. Portanto, o correto é referir a quem nasce ou o que se origina em Santa Vitória do Palmar pelo gentílico "vitoriense".

    Em 28 de dezembro de 1995, Santa Vitória do Palmar cedeu uma pequena parte de sua área ao Chuí, município que se emancipara. Até então, Santa Vitória do Palmar era considerada a cidade mais ao sul do Brasil, título que foi perdido para o novo vizinho emancipado. Porém, o extremo sul geográfico do país (uma pequena curva do arroio Chuí, a cerca de 2,7 quilômetros de sua foz) não foi incluído no novo município e ainda pertence a Santa Vitória do Palmar. O mesmo vale para a foz desse arroio junto à Praia da Barra do Chuí, que é o extremo sul do litoral brasileiro.

    Lagoas
    Santa Vitória do Palmar é banhada por duas grandes lagoas, a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de outras lagoas de pequeno porte. Estas duas, somadas à Lagoa dos Patos e ao Lago Guaíba, compõem o maior complexo lagunar da América Latina.

    A Lagoa Mirim é a maior lagoa do estado do Rio Grande do Sul. Anteriormente considerada nesta condição era a Lagoa dos Patos (que hoje sabe-se tratar de uma laguna - a qual se liga à Lagoa Mirim pelo Canal São Gonçalo). Ela faz a divisa entre o extremo sul do Brasil e o leste uruguaio. Um pequeno porto lacustre se encontra às suas margens, a 6,5 quilômetros do centro de Santa Vitória do Palmar, tendo acesso pela Avenida Getúlio Vargas. Durante alguns anos, a prefeitura do município investiu em reformas para a revitalização do porto com a finalidade de desenvolvê-lo em relação ao turismo e, também, na tentativa de integrá-lo ao Mercosul como porta de entrada e saída de produtos comercializados pelo Brasil. À beira da lagoa, o entorno do porto dispõe de quiosques e churrasqueiras, oferecendo à população da cidade uma oportunidade de lazer. A Mirim é palco de intensa atividade pesqueira e apresenta preciosas paisagens, incluindo o seu pôr-do-sol. A lagoa permite a prática do iatismo esportivo e da pesca, destacando-se a traíra, o pintado e o peixe-rei.

    A Lagoa Mangueira se localiza no interior do município, próxima à Estação Ecológica do Taim e ao Oceano Atlântico, separada deste apenas por uma estreita faixa de dunas de areia. Por estarem distantes das áreas de concentração populacional, as águas doces da Lagoa Mangueira estão longe da poluição e a sua coloração impressiona quem a visita. A Mangueira é tida como uma das lagoas mais belas e límpidas do mundo, ideal para o mergulho livre. O seu entorno já foi cenário de ralis e trilhas feitas por jipeiros de várias partes do Brasil, do Uruguai e da Argentina.

    Praias
    Santa Vitória do Palmar possui duas praias - as quais são tidas como balneários do município: a Praia do Hermenegildo (chamada pelos vitorienses simplesmente de Hermena) e a Praia da Barra do Chuí, localizada no extremo sul do território, onde faz fronteira com o Uruguai. A Praia do Hermenegildo é o balneário mais frequentado pelos moradores do município, tendo um movimento intenso de veranistas durante do verão. É conhecido na região sul do estado como um bom lugar para o veraneio.

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  4. #74
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    69/497 Chui-RS
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    O Chuí é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, localizado no extremo sul do Brasil. É a cidade mais meridional do país, fazendo fronteira conurbada com a cidade do Chuy, no Uruguai. Possui uma população de 6 413 hab. est. IBGE/2016, constituída por brasileiros, uruguaios e árabes palestinos (estes últimos muito ligados ao comércio). A cidade está situada a 525 km de Porto Alegre, 2.552 km de Brasília e 347 km de Montevidéu, capital do Uruguai.

    O Chuí é separado do Chuy apenas por uma longa avenida com um canteiro central. No lado brasileiro, a avenida leva o nome de Avenida Uruguai, e, no lado uruguaio, a mesma leva o nome de Avenida Brasil. No Chuy, são famosos os free shops, que atraem brasileiros e uruguaios a fim de consumir os produtos livres de impostos. Durante o verão, o comércio binacional chama a atenção de turistas vindos de longe - principalmente argentinos - em viagem às praias uruguaias e brasileiras como Punta del Este, José Ignacio, La Paloma, Punta del Diablo, Barra del Chuy, Barra do Chuí, Hermenegildo e cidades como Montevidéu, Porto Alegre e Florianópolis.

    Alguns meses antes do desembarque do brigadeiro José da Silva Paes na barra do Rio Grande, em 1737, Cristóvão Pereira já havia montado um posto avançado português no Morro de São Miguel, próximo ao Arroio Chuí. Em 1763, tropas espanholas partiram de Buenos Aires, na Argentina, e derrotaram os portugueses, estendendo seus domínios até a barra do Rio Grande. Em 1777, os portugueses retomaram seus antigos territórios e celebraram com os espanhóis o Tratado de Santo Ildefonso, mediado pelo Papa, segundo o qual ficavam constituídos os Campos Neutrais, uma faixa desabitada de terra que se estendia do Taim até o Arroio Chuí, de forma a evitar um confronto direto entre os colonizadores portugueses e espanhóis. Apesar do tratado, com a criação da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, foram concedidas sesmarias ao oficiais do exército português dentro dos Campos Neutrais.

    Após a Independência do Brasil, sobreveio a Guerra da Cisplatina que resultou na independência do Uruguai e as campanhas contra os caudilhos uruguaios Oribe e Rivera.

    A situação das fronteiras permaneceu confusa. A solução definitiva somente viria com o tratado de limites entre Brasil e Uruguai, celebrado em 12 de outubro de 1851, pelo qual a nação vizinha aceitou a incorporação dos Campos Neutrais Chuí-Taim ao território brasileiro.

    Em 1997, o município do Chuí foi emancipado do município de Santa Vitória do Palmar.

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ID:      	120558 Nessa última foto em sinal de negativo, significa que não conseguimos atravessar o Uruguai por falta de documento de um FC rsrsrs

  5. #75
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    Área 785,374 km² [2]
    População 25 441 hab. est. IBGE/2016[3]
    Densidade 32,39 hab./km²
    Altitude 21 m

    A origem do nome da cidade possui diversas ramificações, a principal é de que na região havia um capão (Mato isolado no meio dos campos) que abrigava um leão-baio, também conhecido como onça-parda, suçuarana, cougar, puma ou leão da montanha. Há registros de que o nome já existia no ano de 1809, quando o príncipe regente português Dom João VI pediu a instalação de uma capela no “lugar denominado Capão do Leão da fazenda de Pelotas”.

    Os moradores da cidade relatam de três versões da origem do nome da cidade, a primeira conta sobre um comercio próximo a um capão, tal comercio pertenceria a um senhor português de nome ou sobrenome Leão. Este comercio seria parada de tropeiros que vinham da Campanha trazendo gado para as charqueadas de Pelotas. Mas quanto a esta versão é preciso analisar os seguintes fatos: Havia algum senhor de sobrenome Leão antes ou por volta de 1809? Haveria tal comercio por esta região, já que o comercio de feito por tropeiros geralmente era de gados capturados na região e nos campos rio-grandinos.

    Outra versão da origem do nome é a de que por volta de 1900 um circo estava em temporada em Pelotas, porém, por sua irregularidade, a polícia fez uma blitz no local. É dito que tais artistas circenses fugiram do local e foram para regiões próximas, tal lugar seria a “Vila de Capão do Leão”, mas logo as autoridades estavam em seu encalço, por este motivo os artistas fugiram para a direção do Uruguai, mas antes disto tiveram que soltar diversos animais na região, entre eles micos, um leão africano e um urso. Todavia tal versão não explicaria como o nome da região já existiria em 1809, quando não era nada comum circos na região.

    A última versão, e a mais plausível, é a de que na região haveria Leões-Baio (puma) próximos a um capão, os quais teriam dado o incentivo a origem do nome da cidade como Capão do Leão.[8]

    Povos indígenas do período de pré-colonização na região do Capão do Leão

    Pouco se sabe sobre a história dos povos indígenas do Brasil no período pré-colonial, porém o Historiador Joaquim Dias escreveu a respeito dos povos que viviam na região que hoje pertence a cidade do Capão do Leão, em um texto que foi publicado no jornal Tradição, entre 01 e 07de maio de 2009:

    “Antes da colonização portuguesa no século XVIII, dois grupos indígenas ocupavam a área do atual território do município. Próximo ao São Gonçalo, nas várzeas e banhados do Pavão, nos terrenos arenosos do Arroio Fragata e às margens do Piratini – isto é, na porção oriental do Capão do Leão – havia pequenos grupos de MINUANOS. Estes eram índios de estatura baixa, porte corpulento e face sanguínea, comuns na bacia da Lagoa Mirim. Não há registros documentais de sua presença, porém achados arqueológicos comprovam que estiveram por aqui. Os minuanos pertenciam ao grupo pampeano, no qual se incluíam também os charruas e chanás.

    O outro grupo indígena era o TAPE. Os índios tapes abundavam na região, fato verificado pela serra que recebe seu nome. Desde o Arroio Itaita, passando pelo Passo das Pedras, nas elevações do Descanso e das Almas, pela Hidráulica e por nossa zona-sede, estes índios viviam de modo seminômade, sobrevivendo da caça e da coleta e de uma incipiente agricultura. Seguramente muitos leonenses de nossa época são descendentes de tapes. Ao contrário dos minuanos, os tapes (que também eram chamados de arachanes) pertenciam ao grupo guarani, mais comum no Brasil, principalmente no litoral. Aliás, o grupo guarani foi aquele que mais influenciou culturalmente a nação brasileira. O hábito de tomar banho, o consumo do aipim, a cestaria, lendas e palavras, entre outras coisas, são uma herança guarani. Não por acaso, a própria palavra CAPÃO é de origem guarani.” (DIAS, 2009)

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  6. #76
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    Arroio Grande é um município brasileiro localizado na microrregião de Jaguarão, estado do Rio Grande do Sul. Sua população em 2016 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 18 935 habitantes,[3] distribuídos em 2.518 km² de área.

    O povoamento teve início em 1803, por Manuel Jerônimo de Sousa, avô do Barão de Mauá. Em 1812, Manuel de Sousa Gusmão, filho de Manuel Jerônimo, que ali havia se instalado com a esposa, dona Maria Pereira das Neves, doaram um terreno para ser edificada uma igreja. Diz a tradição que esta doação foi feita em troca de um milagre de Nossa Senhora das Graças. Segundo a mesma tradição, antes de ser fundada a povoação, surgiu uma divergência bastante acentuada entre os habitantes com respeito ao lugar exato onde deveriam assentá-la. Uns achavam que deveria ser erguida à margem direita do Arroio Grande na terra que pertencia aos Ferreira e outros à margem esquerda, nas terras doadas pelo casal Manuel de Sousa. Combinaram que a localidade se assentaria no lado do rio onde se fizesse a igreja.

    Os moradores da margem direita, da família Ferreira, começaram a construir. Os da margem esquerda, filhos de Manuel de Sousa Gusmão, para obter vitória, seguindo a ideia do filho mais novo, construíram secretamente, um rancho de palha com paredes de pau-a-pique, o qual posteriormente foi colocado sobre rodas e a noite puxado por dois bois. Então, foi conduzido e assentado no lugar em que mais tarde deveria ser construída a Igreja Matriz. Os habitantes da margem direita foram surpreendidos ao amanhecer pelo repicar dos sinos, anunciando que na margem esquerda um padre rezava a primeira missa na Paróquia de Nossa Senhora das Graças de Arroio Grande. A capela de Nossa Senhora das Graças de Arroio Grande foi construída em 14 de dezembro de 1815 e confirmada por Dom João VI a 15 de abril de 1821.

    Por Lei nº. 54, de 26 de maio de 1846, foi elevada à categoria de Freguesia e Curato de Nossa Senhora da Graça de Arroio Grande, constituindo a 39ª. Freguesia do Estado. A Lei nº. 596, de 2 de Janeiro de 1867, dividiu o município de Jaguarão em cinco distritos, dos quais o quarto era constituído pela freguesia de Arroio Grande.

    Por Lei Provincial nº. 843 de 24 de março de 1873, foi elevada à categoria de Vila com a mesma invocação e nome. Por Lei nº. 590, de 5 de novembro de 1890, foi elevada à categoria de cidade com a denominação de FEDERAÇÃO, sendo depois, por Lei nº. 522, de 6 de julho de 1891, restabelecida a antiga denominação de Arroio Grande.

    Erigida em municipalidade, procedeu-se à eleição da Câmara dos Vereadores, que se reuniu em 22 de dezembro de 1873, lavrando dos seus trabalhos circunstanciada Ata, pelo “Ato de Instalação”. Em 1959, o município perdeu parte de sua área para a criação do novo município de Pedro Osório.

    Durante a Revolução Farroupilha o território de Arroio Grande foi palco de acirradas lutas, nos quais tomaram parte grandes vultos da história riograndense como: João da Silva Tavares pertencente às forças imperiais, que derrotou o farrapo Manoel Antunes da Porciúncula, sendo este mais tarde vencido pelo famoso chefe farroupilha David Canabarro.

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  7. #77
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    Herval é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. O nome é uma referência à grande quantidade de ervais nativos existentes na região.

    Em 1777 Espanha e Portugal firmaram um convênio que recebeu o nome de Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas, destinado a demarcar os limites entre as possessões de um e outro. Por este tratado, o rio Piratini e seu afluente arroio Basílio limitariam as possessões dos dois países. Sendo este arroio o limite norte do atual município de Herval, ficava o mesmo, portanto, pelo tratado de 1777, sob o domínio espanhol. Porém, Rafael Pinto Bandeira, que ficara encarregado de guarnecer a fronteira estipulada pelos demarcadores, insistiu em fazer avançar até o rio Jaguarão o domínio lusitano.

    Com esse objetivo, em meados de 1791, na margem direita do Arroio do Herval, inicia a construção de uma igreja, um quartel e um quadro de trincheiras. Aí estava, em pleno domínio adversário, o que seria o núcleo da atual cidade de Herval. Em meio a algumas escaramuças que esporadicamente ocorriam, o povoado foi crescendo.

    Geografia
    Localiza-se a uma latitude 32º01'25" sul e a uma longitude 53º23'44" oeste, estando a uma altitude de 287 metros.

    Possui uma área de 2798,3 km² e sua população estimada em 2016 era de 6 978 habitantes.

    Turismo
    Atualmente as festas mais importantes da cidade são: Fejunahe (Festa junina de Herval), que ocorre em Junho, e o Rodeio Internacional de Herval, que ocorre em Janeiro (juntamente com a semana da cidade e a Confraternização do Moto Grupo Unidos pela Máquina que ocorre em Março). A organização do rodeio cabe ao CTG Minuano e a Confraternização fica a cargo dos integrantes do moto grupo que dá nome a festa, com o apoio da Prefeitura Municipal de Herval.

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  8. #78
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    Localizado no extremo sul do país e fronteiriço ao Uruguai, o município é vista pelo governo federal como alternativa de travessia internacional pelo rio Jaguarão. Em 25 de março de 2009, o Senado Federal do Brasil aprovou a construção de uma ponte, em acordo com o país vizinho, assinado em 2007. A ligação acontecerá com a cidade uruguaia de Rio Branco.[6] Foi também onde ocorreu, na Guerra do Uruguai, a Batalha do Jaguarão.

    O começo de Jaguarão remonta a 1802 com um acampamento militar fundado às margens do Rio Jaguarão pelo tenente-coronel Manuel Marques de Sousa. Em 1777, com o Tratado de Santo Ildefonso, o município de Jaguarão ficava em terras espanholas. A primeira vila que começou a se formar a partir de 1751 no Rio Grande do Sul foi Rio Grande que, com a invasão dos espanhóis em 1763, transferiu sua sede de governo para Viamão.

    Com Dom João VI no Brasil, em 1808 e 1809, são criados definitivamente os municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha. Cachoeira do Sul, vizinha de Rio Pardo, foi criada dez anos mais tarde. Em dezembro de 1830 criaram-se Pelotas e Piratini e em outubro de 1831, Alegrete, Caçapava do Sul, São José do Norte e Triunfo.

    Jaguarão foi elevada a vila em 6 de julho de 1832, sendo o 12º município do estado. Situa-se na parte meridional do estado, na fronteira com a cidade de Rio Branco no Uruguai, às margens do Rio Jaguarão, que nasce na região montanhosa perto do município de Pinheiro Machado e corre aproximadamente em direção norte-sul até atingir as alturas de Aceguá, voltando-se depois para noroeste-sudeste, marcando a partir desta parte o limite entre as faixas centro-sul do estado e centro-oriental do Uruguai. Passa entre Rio Branco e o município de Jaguarão e deságua na Lagoa Mirim. Seu curso é de aproximadamente 270 quilômetros.

    Uma das principais causas da criação de Jaguarão, foi a falta de acesso à justiça do então vila do Espírito Santo do Serrito no Jaguarão. Mesmo elevado a vila em outubro de 1832, o município propriamente dito demorou a se instalar. Em 22 de Maio de 1833 o município de Jaguarão desmembrou-se de Rio Grande e deu posse aos seus primeiros vereadores.

    O município é conhecido por suas belas portas e está conservada e preservada por seus habitantes, exceto a Enfermaria Militar. Os exemplos de Arquitetura Eclética do centro da cidade datam de 1876 e de 1920, com frisos e marquises, e portas em estilo artesanal português.

    Geografia
    Localiza-se a uma latitude -32º33'58" sul e a uma longitude 53º22'33" oeste, estando a uma altitude de 26 metros. Sua área é de 2.054 km² Sua população segundo o censo 2016 é de 28.230 mil pessoas.

    Ponte Internacional Barão de Mauá inaugurada em 1930 uma das maiores obras da fronteira unindo Jaguarão a Rio Branco;

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  9. #79
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