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56/497 Mato Leitão-RS

Localiza-se a uma latitude 29º31'28" sul e a uma longitude 52º07'43" oeste, estando a uma altitude de 81 metros.
Possui uma área de 45,903 km² e sua população estimada em 2016 era de 4 240 habitantes.
Economia
Tem como base da economia a produção agrícola, principalmente de fumo, milho e erva-mate.
Destaca-se na indústria a empresa Calçados Beira Rio (calçados), Biscobom Alimentos (biscoitos), Frigorífico 3 K (abate e beneficiamento de carne bovina), Móveis Gottems (móveis), e Conservas Janaína, uma das maiores indústrias de alimentos da região. O município, além disto, possui uma grande quantidade de ateliês, que fabricam diversos produtos industrializados, tais como solas de calçados, camisetas e demais peças de roupas.



Última edição por Quinhones; 23-06-18 às 21:57.
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57/497 Venâncio Aires-RS

Venâncio Aires é um município brasileiro no centro do estado do Rio Grande do Sul. Emancipado de General Câmara em 1849 e instalado em 1891, seu nome é uma homenagem ao jornalista Venâncio de Oliveira Aires.
Em 2010 possuía 69,859 habitantes, 59,11% destes na zona urbana e 40,89% na zona rural, sendo o 30° município mais populoso do Rio Grande do Sul. Fala-se lá tanto o português como o alemão, em especial o dialeto hunsrückisch. É considerada a "capital nacional do chimarrão", devido à sua produção de erva-mate, sendo também um dos maiores produtores de fumo do Brasil.
A região de Venâncio Aires era habitada, no século XVI, por índios, principalmente nos vales dos rios e arroios.[6] Os primeiros registros escritos de povoamento da região onde está Venâncio Aires datam de 1762, com a compra de terras do posseiro Francisco Machado Fagundes da Silveira.
O município de Venâncio Aires intensificou sua povoação a partir de 1800, com a chegada e fixação dos açorianos às margens do Rio Taquari e do Arroio Castelhano. Os colonos açorianos dedicavam-se, primeiramente, à pecuária, à exploração de madeira e à produção de erva-mate.
Em 1849, o município de Taquari se emancipou de Triunfo, levando, consigo, General Câmara (na época, Santo Amaro) e Venâncio Aires, nomeado Faxinal dos Tamancos. Entre os anos de 1853 e 1856, os primeiros imigrantes alemães chegaram à região, dedicando-se à agricultura e localizando-se no vale do Arroio Sampaio. Santo Amaro conquistou autonomia de Taquari em 1881. O Arroio Castelhano ganhou sua primeira ponte em 1878, o que foi importante para o escoamento de produtos para a região.
Em 8 de maio de 1884, a localidade de Faxinal dos Tamancos alcançou sete mil habitantes e se elevou a "Freguesia de São Sebastião Mártir". Neste ano, também se iniciou a construção de uma capela para o santo padroeiro, São Sebastião.
"Ato nº 371 de 30 de abril de 1891, o vice Governador do Estado resolve elevar a villa, a Freguesia de São Sebastião Mártir a condição de Distrito do município de Santo Amaro, com a denominação de Venâncio Aires".
Através desta declaração do então governador do Rio Grande do Sul Fernando Abbott, de 30 de abril de 1891, surgiu o município de Venâncio Aires, ainda que sua sede fosse uma vila. O nome originou-se como homenagem ao jornalista Venâncio de Oliveira Aires, que foi do estado de São Paulo viver no Rio Grande do Sul. A vila elevou-se à cidade no dia 11 de maio de 1891.
Em 1913, começou-se o planejamento das ruas do centro da cidade, em linhas retas. Em 1920, a iluminação pública passou a ser com lâmpadas. Surgiram os primeiros telefones na cidade e a população atingia 17 mil habitantes. Em 1924, a sociedade já possuía 48 grupos alemães. Em 1934, os negros entraram na comunidade venancio-airense.
Entre 1940 e 1960, o Porto de Mariante, na localidade de Mariante, transformou Venâncio em um centro comercial, impulsionando a economia. Em 1968, alcançou a liderança na produção de fumo, com uma colheita de 7 400 toneladas. Na década de 1970, iniciou-se o processo de industrialização do município, com continuação na década de 1980, fazendo com que o município chegasse às primeiras posições no cenário econômico do Rio Grande do Sul nos anos 1990. Em 2005, com a crise no agronegócio e prejuízos com a produção de erva-mate e fumo, foi feito o Seminário do Plano de Desenvolvimento Estratégico - Venâncio 2020, onde foram tracejadas as próximas metas para o desenvolvimento da cidade.








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58/497 Candelária-RS

História
Redução Jesus Maria (1633-1636)
Remonta a novembro de 1633 a fundação da Redução Jesus Maria pelo jesuíta espanhol Pedro Mola, no local que hoje é conhecido como Trincheira, na localidade de Linha Curitiba, a cerca de 3,5 km da cidade. Esta povoação de índios é uma das 18 fundadas na primeira fase das reduções, tendo elas surgido em virtude de um acordo entre o governador da Província do Rio da Prata e a Companhia de Jesus em 4 de julho de 1626.
A mais próspera das 18 reduções era a de Jesus Maria, na qual viviam cerca de 6 mil índios da nação Tupi-Guarani em uma espécie de cidade que apresentava condições de vida favoráveis em termos de subsistência. Dedicavam-se a agricultura, produzindo milho, trigo e mandioca, além de possuírem significativos rebanhos de bovinos, ovinos e suínos.
Justamente pela pujança e grandeza da redução candelariense, bandeirantes paulistas foram atraídos na intenção de aprisionar índios e escravizá-los. Porém a redução contava com um ferrenho sistema de defesa formado por trincheiras, paliçadas e armamentos, além de índios adestrados militarmente por especialistas em operações de guerra. Uma boa explicação para a heróica resistência de seis horas(das 8h as 14h) frente a bandeira poderosa comandada por Antônio Raposo Tavares.Na batalha de 3 de dezembro de 1636 caiu, com ares de heroísmo, a resistência da Redução de Jesus Maria, pondo fim ao primeiro capítulo da história candelariense.
Colonização até hoje (1862-Hoje)
Em 1862 dois filhos de imigrantes alemães, João Kochenborger e Jacob Welsch decidiram mudarem-se da cidade de Rio Pardo para as terras onde hoje está Candelária, na época um distrito de Rio Pardo. Kochenborger passou a viver onde hoje é Linha Curitiba e, anos mais tarde construiu um aqueduto com a finalidade de transportar água do arroio Molha Grande até sua propriedade, onde a força hidráulica movimentaria um engenho de serra e um moinho de milho e trigo.
Jacob Welsh depois de residir por um período na atual rua Dr. Middendorf, mudou-se para onde hoje é a linha Passa Sete, ali estabelecendo-se para o resto da vida.
O povoado cresceu significativamente baseado na agricultura e pecuária, tendo aos poucos o desenvolvimento do comércio e pequenas indústrias. Devido ao desenvolvimento, em 9 de maio de 1876 o distrito foi elevado a freguesia, denominada Nossa Senhora de Candelária.
No alvorecer do século XX o núcleo urbano contava com aproximadamente 150 moradores, estabelecidos majoritariamente às margens da Rua do Comércio, atual Avenida Pereira Rego. Pois foi justamente o Coronel José Antônio Pereira Rego, chefe da política republicana de Rio Pardo, que instruiu os partidários já desde 1924 em reuniões no Clube Rio Branco, marcando a tentiva de emancipação política de Candelária.
O movimento contava com o apoio do também republicano e Presidente do Estado Dr. Borges de Medeiros, desta forma deu-se em 7 de julho de 1925 o decreto de criação de Candelária, tendo sido nomeado Intendente o Sr. Albino Lenz.
Área 934,930 km² [2]
População 31 541 hab. est. IBGE/2016[3]
Densidade 33,74 hab./km²
Altitude 57 m
Clima subtropical Cfa



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59/497 Novos Cabrais-RS

Novo Cabrais é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, emancipado de Cachoeira do Sul e Cerro Branco e instalado em 1995.
A origem do nome do município possui duas possibilidades: a primeira é a chegada da família Cabral em seu território; a segunda deriva da existência de cabras nos arredores da cidade.[6]
Os primeiros resgistros da ocupação de terras no município data de 1814, quando o agricultor Antônio José Menezes adquire um lote de terras ao sul do município, em um território nomeado Mangueirinha. Logo após, o governo provincial concede a Francisco José da Silva Moura uma área conhecida hoje como Cortado.[7].
Geografia
Localiza-se na Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense e na Microrregião de Cachoeira do Sul. Seu território está empregado nas Escarpas do Botucaraí, pertencendo à Região Centro-Serra, também fazendo parte do Corede Jacuí Centro.
Atinge uma altitude média de 50 metros ao nível do mar. Está às margens da RSC-287, estando a 30 quilômetros de seu principal polo, Cachoeira do Sul, e a 210 quilômetros da capital estadual, Porto Alegre.
Demografia
A população total do município, segundo os dados preliminares do censo de 2016, realizado pelo IBGE, é de 4 107 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 27 hab/km².
A população urbana, em 2006, representa 8,81% e a população rural corresponde a 91,19%[8].
O sexo feminino representa 48,56% da população, enquanto o sexo masculino corresponde a 51,44%[9] (na zona urbana o sexo feminino possui uma desvantagem de 47,45% contra 52,55% da masculina[10]; na zona rural, há 51,34% da população sendo homens e 48,66% sendo mulheres[11]), de modo que a população estimada neste ano era de 3.739 habitantes.





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60/497 Paraiso do Sul-RS
OBS: Para essa etapa, aproveitei que precisava finalizar a BR 101 no RFC e dessa forma saí de Santa Maria, sendo o primeiro município a registrar Santana da Boa Vista, indo em direção a Rio Grande e São Jose do Norte, saindo em Osório onde finalizei o RFC BR 101 e de lá retornando para casa e registrando um total de 23 municípios em 1.175 km rodados em 2 dias.

Paraíso do Sul é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. O município de Paraíso do Sul localiza-se na Região Central do estado do Rio Grande do Sul e possui uma área de 342,448km² e posição geográfica estabelecida entre os paralelos 29°33’31” e 29°51’05” de latitude sul e entre os meridianos 53°02’02” e 53°13’31” de longitude oeste. Sendo que a cidade de Paraíso do Sul localiza-se na interseção do paralelo 29°44’00” de latitude sul e o meridiano 53°11’00” de longitude oeste e estando a uma altitude de 34 metros acima do nível do mar.
História
No que diz respeito à ocupação humana, segundo Wilian Werlang na obra "História da Colônia Santo Ângelo", na região onde hoje se localiza o município de Paraíso do Sul, foram encontrados sítios arqueológicos, com pelo menos 8 mil anos de existência, havendo vestígios da presença de indígenas das tradições: Humaitá, Vieira e Tupi Guarani, pois a extensa várzea do Rio Jacuí sempre atraiu populações, devido a riqueza de suas águas e matas que propiciavam a pesca e a caça. Outro motivo para a atração exercida por estas várzeas foi a fertilidade do solo, que possibilitou a prática da agricultura. Além disso, o rio também servia de estrada para pequenas embarcações. No período das cheias, os índios migravam para as áreas mais elevadas, retornando nos períodos de secas.
Ainda segundo este autor, os índios da tradição Humaitá viviam em grupos e alimentavam-se da caça, da pesca e da coleta. Confeccionavam utensílios de pedra, que serviam para cortar e retalhar animais ou ainda para escavar o solo com o objetivo de extrair raízes. O ambiente quente e úmido, não permitiu que fossem encontrados vestígios de habitações dessa tradição.
Já os indígenas da tradição Vieira, chegaram à região aproximadamente a 3 mil anos atrás e o artefato característico dessa tradição era a ponta-de-projétil, elemento típico de um grupo de caçadores especializados, sendo que este artefato era utilizado na caça, na guerra e na pesca.
Os índios da tradição Tupi-Guarani chegaram a região por volta do ano 1000 a.C. Nos sítios arqueológicos dessa tradição foram encontrados artefatos cerâmicos, o que indica serem um grupo especializado na agricultura. Eram bons navegadores e sabiam explorar com eficiência os recursos da floresta. Com suas armas, que eram constituídas por lanças, tacapes, arcos e flechas e também com a agressividade de suas incursões, foram expulsando as tribos rivais por onde passavam. Usavam a coivara (queimadas controladas) para abrir clareiras na mata, onde as mulheres faziam o plantio e a colheita. Ao longo do Rio Jacuí, existem vestígios de habitações que abrigariam até 300 índios. Estes índios já cultivavam o fumo, o milho, a mandioca, o amendoim e o feijão, além de outras culturas.
Segundo Fortes & Wagner na obra "História Administrativa, Judiciária e Eclesiástica do Rio Grande do Sul", no ano de 1809 foi criado o município de Rio Pardo e a região passa a integrar o território deste. A partir de 1819 a área em estudo passa a ser administrada pelo município de Vila Nova de São João da Cachoeira, hoje Cachoeira do Sul, devido a emancipação deste. Nesta época a região era habitada por grupos indígenas isolados e por estancieiros de origem portuguesa ou açoriana, que criavam gado e cultivavam suas terras utilizando mão-de-obra escrava, existindo também proprietários que criavam gado e cultivavam suas terras utilizando somente a ajuda da família.[5]
Por volta de 1857 teve o início de sua colonização, com a chegada dos primeiros imigrantes alemães. A partir de 1880 começaram a chegar os primeiros italianos. Em 1940, Paraíso recebia o nome de Marupiara, que voltou a ser Paraíso do Sul em 1959, quando foram criados os distritos de Rincão da Porta e Paraíso do Sul.
No dia 24 de abril de 1988, foi realizado um plebiscito e o resultado foi favorável a emancipação. No dia 12 de maio de 1988 foi criado o município de Paraíso do Sul, que uniu os dois distritos cachoeirenses de Rincão da Porta e Paraíso do Sul. Sendo a cidade a sede do distrito Rincão da Porta que passou a se chamar Paraíso do Sul e o distrito de Paraíso do Sul, passou a chamar-se Vila Paraíso.[6]
A população paraisense etnicamente é composta por descendentes de alemães, portugueses, italianos e negros, entre outros. Em 2010, os Brancos predominavam na cidade com 6.481 pessoas, seguido pelos Pardos com 544, os Negros com 299 e pelos Amarelos com 12 pessoas.
Segundo dados do Censo Demográfico 2.010 realizado pelo IBGE, a população total residente no município de Paraíso do Sul era de 7.336 habitantes, sendo que destes, 2.852 ou 38,9 % residiam na área urbana e 4.484 ou 61,1 % residiam na área rural e a densidade demográfica era de 21,42 hab./km². O município apresentava ainda, no ano de 2010 uma população jovem, entre 0 e 19 anos, de 1.901 habitantes, que correspondia a 25,9 % e a população adulta, entre 20 e 59 anos, era de 4.157 habitantes ou 56,7 %. Enquanto que a população idosa, com mais de 60 anos, era de 1.278 habitantes, o que representava 17,4 % da população total do município, mostrando a elevada expectativa de vida desta população. Em relação à distribuição da população por sexo, os homens correspondiam 3.694 habitantes ou 50,4 % e as mulheres correspondiam a 3.642 habitantes ou 49,6 %, com o predomínio do sexo feminino nas faixas etárias mais elevadas, devido a maior expectativa devida das mulheres.
Com relação ainda a população do município, o Censo do IBGE revelou a existência de 2.522 domicílios, com uma média de 2,9 pessoas por residência.
Ainda segundo o IBGE, naquele ano, no município, 3.808 pessoas que se declararam evangélicas (diversas denominações), 3.421 católicas, 86 sem religião e 21 pessoas eram espíritas.

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Controle de tempo e km rodados por etapa/viagens.
Partindo de Santa Maria-RS
1. São Vicente e Cacequi-RS
Data= 30/10/2017
Km Rodados= 249 km
Tempo= 1 Dia
2. Tupanciretã e Julio de Castilhos-RS
Data= 04/11/2017
km rodados= 265 km
Tempo= 2 Dias
3. Condor, Panambi, Bozano, Pejuçara, Quinze de Novembro, Fortaleza dos Valos e Boa Vista do Incra-RS
Data= 11/11/2017
Km Rodados= 569 km
Tempo: 2 Dias
4. São Francisco de Assis, Manoel Viana, Alegrete e Rosário do Sul-RS
Data= 27/11/2017
Km Rodados= 490 km
Tempo= 1 Dia
5. São Sepé, Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Aceguá, Bagé, Hulha Negra, Dom Pedrito, São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Vila Nova do Sul-RS
Data= 01/12/2017
Km Rodados= 932 km
Tempo= 2 dias
6. Porto Alegre (ficou pra trás essa publicação, foi quando fui com o Tarso buscar a nova moto dele)
Data= 08 Julho 2017
Km Rodados=608 km
Tempo= 1 dia
7. Dilermando de Aguiar
Data= 09/12/2017
Km Rodado= 97 km
Tempo= 1 dia
8. Silveira Martins, São João do Polêsine, Faxinal do Soturno, Nova Palma, Pinhal Grande, Dona Francisca, Agudo, Restinga Seca e Formigueiro.
Data= 10/02/2018
Km Rodado= 320,8 km
Tempo= 1 dia
8. Farroupilha.
Data= 03/03/2018
Km Rodado= 773,4 km
Tempo= 2 dias
9. (Santana da Boa Vista-Canguçu-Morro Redondo-Pelotas-Rio Grande-São José do Norte-Tavares-Mostardas-Palmares do Sul-Capivari do Sul-Osório-Caraá-Santo Antônio da Patrulha-Glorinha-Gravataí-Nova Santa Rita-Tabaí-Lajeado-Mato Leitão-Venâncio Aires-Candelária-Novos Cabrais e Paraiso do Sul)
Data= 09/03/2018
Km Rodado= 1.175 km
Tempo= 2 dias
9. (Sant'Ana do Livramento-Quaraí-São Borja-Santiago-Nova Esperança do Sul-Jaguari e Mata)
Data= 20/03/2018
Km Rodado= 5.987 km (incluindo a viagem pelo Uruguai, Argentina e Chile)
Tempo= 10 dias
Total=67/497 municípios do RS
Última edição por Quinhones; 03-04-18 às 10:02.
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61/497. Sant' Ana do Livramento-RS (Esse primeiro município, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, no primeiro dia quando entramos pelo Uruguai)

Sant'Ana do Livramento é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Localiza-se a uma latitude 30º53'27" sul e a uma longitude 55º31'58" oeste, estando a uma altitude de 208 metros e a uma distância de 498 km da capital Porto Alegre, a 500 km de Montevidéu (capital do Uruguai), 634 km de Buenos Aires (capital da Argentina), 2 434 km de Brasília (capital do Brasil) e 380 km do porto de Rio Grande.
No último censo realizado, Livramento apresentou um dos maiores índices de evasão populacional em todo o estado (-9,18%). Em números absolutos, se destaca na estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tendo perdido mais de 8 000 habitantes desde o censo de 2000, caindo de 90 849 pessoas para 82 513 habitantes. Possui uma área de 6 950,37 km², sendo o segundo maior município gaúcho e também da Região Sul.
Faz parte da Região da Campanha do Rio Grande do Sul, destacando-se na pecuária (bovinos e ovinos) e na produção de arroz e soja. Mais recentemente, vem ampliando a produção frutífera, com destaque para a vitivinicultura.
Em 2009, foi declarada oficialmente pelo governo brasileiro como a cidade-símbolo da integração brasileira com os países membros do Mercosul.[6]
Os primeiros ocupantes conhecidos da região do atual município foram os índios charruas e minuanos. Em seguida, vieram jesuítas espanhóis, depois ao longo do século XIX vieram imigrantes portugueses e italianos. Em 1810, a instabilidade política que levaria à independência das colônias espanholas na Bacia Platina motivou a vinda de tropas portuguesas para a região, com a finalidade de resguardar a fronteira luso-espanhola. Essas tropas, comandadas por Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo, deram início à atual cidade de Sant'Ana do Livramento, através da construção de uma capela dedicada à santa homônima. A povoação portuguesa permanente da região iniciou-se com a doação de sesmarias feitas pelo Marquês de Alegrete, em 1814[7]. Fundada a cidade em 30 de julho de 1823, foi elevada à categoria de município em 1857, emancipando-se de Alegrete.
Sant'Ana do Livramento situa-se na fronteira do Brasil com o Uruguai; do outro lado da divisa seca (uma rua urbana), situa-se Rivera. É um dos municípios mais antigos, e o segundo maior em extensão territorial do Rio Grande do Sul. Atravessou períodos de grande prosperidade, quando despontavam grandes lanifícios, frigoríficos, organizações sociais e clubes de futebol. Lentamente, a economia foi fenecendo, por múltiplas razões, dentre as quais podem ser citadas: isolamento (distância de outros centros econômicos expressivos), visão centralista (na política, na indústria, no comércio, na organização territorial), opção econômica voltada centralmente para a agropecuária e o comércio, sem ênfase ao desenvolvimento da indústria, que realiza o papel de "ponte" entre as atividades anteriores e posteriores citadas.
Livramento registra mais de 100 quilômetros de faixa de fronteira seca com o Uruguai.
Em 1912, passou a ter a primeira estação de trem do Brasil com tráfego internacional, entre Sant'Ana do Livramento e Rivera (Uruguai), fazendo com que os trens pudessem ligar Rio de Janeiro e São Paulo a Montevidéu e Buenos Aires. Atualmente, o Trem Internacional encontra-se desativado[8].
A área do município localizada entre o Rio Quaraí e o Arroio Invernada (denominada como Rincão de Artigas) é reclamada pelo governo do Uruguai desde 1934.
Nessa Última foto, registra-se o jantar em restaurante de Santana do Livramento, na noite anterior ao inicio da viagem em direção ao Chile. Com os amigos Carlos de Lajeado-RS, Mena e seu filho Mateus de Livramento.
Última edição por Quinhones; 05-06-21 às 17:59.
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63/497. São Borja-RS (Esse terceiro município, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, porém no retorno da viagem, quando saimos por Santo Tomé-Arg)

São Borja é um município da Região Sul do Brasil, localizado no estado do Rio Grande do Sul. A cidade foi fundada em 1682 pelos padres jesuítas, a primeira cidade dos Sete Povos das Missões. São Borja tem a civilização mais antiga do estado, e uma das mais antigas do Brasil, sendo povoada ininterruptamente desde sua fundação. Situa-se na fronteira oeste do estado, sendo banhada pelo rio Uruguai, que é a fronteira natural com a cidade de Santo Tomé localizada na província de Corrientes, na Argentina.
A lei estadual 13.041/2009 declarou oficialmente São Borja "Terra dos Presidentes",[6] por ser cidade natal de dois ex-presidentes do Brasil: Getúlio Vargas e João Goulart.
Antigamente a cidade foi conhecida também como a Capital do Linho, devido ao forte cultivo da planta no município nas décadas do início do século XX, além disso, o município é um dos maiores produtores de arroz da região sul.
Em meados do século XVII, São Borja foi o primeiro dos chamados Sete Povos das Missões da Companhia de Jesus, que abrigou em seu seio a nação guarani e foi o lar de Sepé Tiaraju.
São Borja foi fundada em 1687 pelo jesuíta espanhol Francisco Garcia. O nome é homenagem a São Francisco de Borja, que foi o 3º geral ("general") da ordem dos jesuítas. Por estes motivos é que o brasão da cidade ostenta, em campo vermelho (evocativo da terra vermelha das Missões e do sangue guarani), uma Cruz de Lorena em ouro.
No início eram apenas 195 habitantes, oriundos da redução de São Tomé, foi a primeira reduções dos Sete Povos das Missões. Em 1707, contava com 2.814 habitantes.[7]
População 62,990 hab. Censo IBGE/2015[3]
A adoção a Cruz de Caravaca, também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Borgonha, é uma relíquia cristã de origem espanhola utilizada pelos jesuítas. Nas Missões pode ser vista em vários locais da região missioneira, inclusive nas Ruínas de São Miguel das Missões, principal sítio histórico dos Sete Povos das Missões.
Em meados do século XVII, São Borja foi o primeiro dos chamados Sete Povos das Missões da Companhia de Jesus, que abrigou em seu seio a nação guarani e foi o lar de Sepé Tiaraju.
São Borja foi fundada em 1687 pelo jesuíta espanhol Francisco Garcia. O nome é homenagem a São Francisco de Borja, que foi o 3º geral ("general") da ordem dos jesuítas. Por estes motivos é que o brasão da cidade ostenta, em campo vermelho (evocativo da terra vermelha das Missões e do sangue guarani), uma Cruz de Lorena em ouro.
No início eram apenas 195 habitantes, oriundos da redução de São Tomé, foi a primeira reduções dos Sete Povos das Missões. Em 1707, contava com 2.814 habitantes.[7]
A adoção a Cruz de Caravaca, também conhecida como Cruz de Lorena e Cruz de Borgonha, é uma relíquia cristã de origem espanhola utilizada pelos jesuítas. Nas Missões pode ser vista em vários locais da região missioneira, inclusive nas Ruínas de São Miguel das Missões, principal sítio histórico dos Sete Povos das Missões.
Alegria ao voltar ao nosso país...
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64/497. Santiago-RS (Esse quarto município, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, porém no retorno da viagem, quando saímos por Santo Tomé-Arg)

Localizado na região central do Rio Grande do Sul, Santiago é conhecido como a "Terra dos poetas ", devido a tradição literária e berço de muitos poetas de renome nacional e internacional. Terra com história riquíssima e belezas naturais. Santiago, além disso, possui o Festival da música Crioula de Santiago, por onde já passaram famosos cantores e compositores tradicionalistas. Município reconhecido pelo seu orgulho nas tradições Farroupilhas.
Localiza-se a uma latitude 29º11'30" sul e a uma longitude 54º52'02" oeste, estando a uma altitude de 409 metros.
Possui uma área de 2.413,075 km², e sua população em 2016 era de 49.071 habitantes, segundo o IBGE.
Povoamento da cidade
As referências sobre o local onde situa-se o Município de Santiago, datam desde a época em que ocorreu a ampliação das Missões do Paraguai, quando os Jesuítas, alcançando a margem oriental do rio Uruguai, fundaram povoações em territórios do Rio Grande do Sul, no século XVIII.
Com a introdução do gado em 1534 pelos Jesuítas, organizaram-se pequenos currais nas cercanias dos povoados. Para transportar o gado das grandes estâncias até as aldeias, distribuídas no Planalto Meridional, utilizavam-se os desfiladeiros em Santa Maria da Boca do Monte e de Santiago do Boqueirão.
Assim, a Coxilha Seca que se prolonga até as terras baixas de São Francisco de Assis e que começa na elevação das nascentes dos rios Itu e Curuçu - o chamado Boqueirão - era uma passagem natural do gado procedente das estâncias missioneiras.
Já em 1753, as partidas de demarcação, organizadas para dar cumprimento ao estabelecido pelo Tratado de Madri, foram impedidas de dar prosseguimento ao seu trabalho por uma barreira formada no posto avançado de São Tiago, da Estância de Santo Antônio, que pertencia ao povo de São Miguel.
Conta-se, também, que em 1756 foi erguida uma capela pelos padres jesuítas em homenagem ao Santo Apóstolo Tiago, decorrendo daí o nome do Município.
Em torno de 1860 iniciou o processo que acelerou modificações na paisagem humana das Missões. Funda-se a quatro léguas do povo de São Luís das Missões, uma colônia que assentou 350 alemães, 14 belgas, 5 franceses e 4 suíços.
O coronel José Maria Pereira de Campos foi encarregado de organizar a colônia de Ijuí que traria mais europeus à região.
Os Polacos começaram a chegar no final da década de 1890 do século passado, com o estabelecimento da colônia de Jaguari, estendendo-se até as localidades de Sanga da Areia e Ernesto Alves.
Em 1834, Arsène Isabelle, diplomata francês radicado em Montevidéu, em viagem pelas regiões missioneiras, refere-se à localidade de Boqueirão de Santiago, onde registra a existência de três ou quatro chácaras e estâncias, constatando a escassez de habitantes.
Se os alemães e os italianos foram predominantes no fluxo de imigração européia na região missioneira, elementos de outras nacionalidades também trouxeram sua valiosa contribuição, como suíços, belgas, poloneses e franceses. Em síntese, as colônias estabelecidas a partir de 1860 na região missioneira proporcionaram diversificação de tipos humanos no Município de Santiago, como nos Municípios vizinhos, de procedência predominantemente européia.
Origem do nome do município
Santiago foi um território habitado pelos marroquinos e se constituía numa parte da Estância Jesuítica de São Miguel. Era a Estância de São Tiago ou Santiago.
Foi construída no Município a Capela de São Tiago, que pertencia a essa Estância de São Miguel e que se situava, de acordo com pesquisas de historiadores, no local que é hoje a Fazenda da Forqueta, de propriedade da sucessão de Dona Joaquina Lopes, a 15 km da cidade.
Neste local, até 1930 podia-se constatar a existência de paredes de pedras. Em 1756, houve a Batalha de Caiboaté, em que faleceu Sepé Tiaraju. Essa batalha aconteceu no interior do Município de São Gabriel e os índios, após a chacina que ocorreu lá, regressaram às Missões, que se chamava El Boquerón de Las Sierras[6][7].
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65/497. Nova Esperança do Sul-RS (Esse quinto município, fiz por ocasião de uma viagem pela Argentina e Chile, porém no retorno da viagem, quando saímos por Santo Tomé-Argentina)

Localiza-se a uma latitude 29º24'35" sul e a uma longitude 54º49'45" oeste, estando a uma altitude de 318 metros.
Possui uma área de 190,85 km² e sua população estimada em 2016 era de 5.087 habitantes.
Após os registros da Prefeitura do município, rumei para a Gruta Subterrânea Nossa Senhora de Fátima, pois sempre tive curiosidade em conhece-la.
Última edição por Quinhones; 03-04-18 às 09:26.
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