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  1. #41
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    Mar 2016
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    Santa Maria RS região Sul do Brasil
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    37/497. Farroupilha-RS

    Durante uma confraternização do grupo Goldwing BR nessa cidade, aproveitei para registrar essa linda cidade.

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    População 69.542 hab. (RS: 29º)*–* estimativa IBGE/2017[4]
    Densidade
    193,55 hab./km²

    Município de Farroupilha
    "Berço da imigração italiana no Rio Grande do Sul"
    "Capital Nacional da Malha"
    "Capital nacional do kiwi"
    "Terras das uvas moscatéis"
    "Coração da Serra Gaúcha

    Farroupilha é caracterizada por ser o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul e da imigração italiana em Santa Catarina. As primeiras famílias de imigrantes se estabeleceram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875, vindas da região de Milão, ao norte da Itália.
    A estrutura do município de Farroupilha começou a tomar forma quase que imediatamente à instalação das primeiras famílias de imigrantes em Nova Milano. Segundo dados históricos, entre 1885 e 1886, na Colônia Sertorina, que ficava em parte dentro do atual território farroupilhense, entre (Montenegro), Linha Palmeiro (Bento Gonçalves) e a 1ª e 2ª Léguas (Caxias do Sul) Luiz Antônio Feijó Júnior‎, dono das terras, instalou uma comunidade habitada por imigrantes italianos, principalmente trentinos e trevisanos.
    A localidade, onde atualmente é o bairro Nova Vicenza, tomou o nome de Linha Vicenza, e posteriormente de Nova Vicenza, paróquia de São Vicente. Os primeiros moradores teriam sido imigrantes italianos já assentados na Colônia Conde D'Eu (atual Garibaldi). Sentindo as potencialidades de desenvolvimento da nova comunidade, esses imigrantes venderam o que possuíam e instalaram-se na nova área. Como a mesma distava muito de Caxias do Sul e da Colônia Dona Isabel (atual Bento Gonçalves), tiveram de criar condições de sobrevivência, surgindo os primeiros artesãos, a casa de comércio, a igreja, o ferreiro.
    O lugarejo prosperou rapidamente. Conseguiram um padre permanente e a instalação de uma escola, sob a responsabilidade das irmãs da congregação de São Carlos. Não havia ainda estradas na Colônia Sertorina. Era utilizada a estrada Caxias do Sul – Bento Gonçalves, que corria junto a linha do limite Norte da Colônia Sertorina. Enquanto isso Nova Milano, situada fora da Colônia Sertorina, localizada a cerca de 8*km ao Sul de Nova Vicenza, também progredia. Já era 3º distrito de Caxias do Sul, tinha cartório, padre, igreja, sub-intendente e a atividade econômica principal era a agricultura. Em 1º de junho de 1910 foi inaugurada a ferrovia Montenegro - Caxias do Sul. A linha férrea passou entre as duas localidades, tendo sido construída a estação de trem e o armazém da ferrovia onde hoje é área central de Farroupilha.
    A estação foi denominada “Nova Vicenza” e em torno da mesma começou a surgir um novo núcleo habitacional. Em seguida surgiu a estrada Júlio de Castilhos que iniciava em São Sebastião do Caí, passava por Nova Milano, estação Nova Vicenza, pela Nova Vicenza original, seguindo até Antônio Prado, dando mais força à expansão do novo núcleo urbano, esvaziando populacional e economicamente Nova Milano e a outra comunidade, a primeira Nova Vicenza. Em 1918 o 3º distrito de Caxias do Sul teve sua sede administrativa transferida para a estação Nova Vicenza. Em 1927, pelo grande desenvolvimento, Nova Vicenza foi designada como 2º distrito de Caxias do Sul.
    Com o progresso econômico da nova região foi inevitável que surgisse um movimento de emancipação. Os moradores dos novos núcleos queriam autonomia administrativa e política. Em 1934, uma comitiva de 35 farroupilhenses, liderados por Ângelo Antonello representando as comunidades de Nova Vicenza, Nova Milano, Vila Jansen e Nova Sardenha, entregou uma petição ao então interventor federal José Antônio Flores da Cunha. O município de Farroupilha foi criado através do decreto estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. O nome é em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha, comemorado no ano seguinte.
    Geografia[editar | editar código-fonte]
    Farroupilha é um município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O município está situado no paralelo 29º13'30" S e meridiano 51º20'52" O. Tem uma área de 360,390*km². Pertence à Mesorregião do Nordeste Rio-Grandense e à Microrregião de Caxias do Sul. Faz divisa com os municípios de Nova Roma do Sul Nova Pádua,Pinto Bandeira ao norte, Garibaldi,São Vendelino,Alto Feliz e Carlos Barbosa ao sul e Bento Gonçalves a oeste e Caxias do Sul a Leste. Está a 110*km da capital do estado, Porto Alegre, e a aproximadamente 1 980*km de Brasília. Faz parte da Aglomeração Urbana do Nordeste do Rio Grande do Sul, que reúne também os municípios de Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul,Flores da Cunha, Garibaldi, Nova Pádua, Monte Belo do Sul, São Marcos e Santa Tereza.

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  2. #42
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    Dec 2012
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    Citação Postado originalmente por Quinhones Ver Post
    Vamos ver se consigamos nos encontrar... estarei na Argentina e Chile a partir do dia 19/03. Como é um passeio entre, Mendoza-Arg e Antofagasta-Chile, acredito estar de volta até o dia 02/04. Mas onde você estiver dentro do RS, o acharei... abraço meu irmão e amigo
    Sem necessidade de preocupação, estaremos no evento de Artigas e antes disso sem destino pelo sul.
    Abraços formiguentos,



    Formigão NRME
    "Levantando Poeira"

  3. #43
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    38/497. Santana da Boa vista-RS

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    História
    Jacinto Inácio da Silva (1772/1841), filho de Leonardo Fagundes e Inácia de Jesus, ambos naturais dae Ilha Terceira, nos Açores (segundo registros civis), morador da Costa do Camaquã/Campina (então Caçapava do Sul), homem de posses e pessoa de projeção no seu meio, sofreu o ataque de uma Onça, popularmente chamada de "tigra", ferindo-se gravemente no ano de 1821. Religioso, invocou o nome de Nossa Senhora de Santa Ana, apelando por salvação. Ao se colocar atrás de um árvore, o cachorro que o acompanhava mordeu a Onça, chamando a atenção desta, que deu as costas para Jacinto Inácio. Neste momento, ele aproveitou para abater a fera. Para agradecer pela sua salvação, mandou que fosse erguida uma capelinha de sapê, em agradecimento à Santa Ana.

    A 1 de novembro de 1821, deu-se a permuta da terra onde hoje está a cidade de Santana da Boa Vista, que pertenceu a João Aleixo Carvalho. A área permutada localizava-se em "Faxinal", nome primitivo do lugar.

    O município de Santana da Boa Vista foi pró-emancipado a 26 de julho de 1965, e emancipado a 17 de setembro de 1965. Data de 6 de maio de 1966 a instalação do município.

    Brasão
    O Brasão de Armas de Santana da Boa Vista é formado pelos seguintes elementos:

    O Escudo em estilo Português apresenta no seu interior, uma representação do local conhecido como Toca da Tigra, no qual Jacinto Inácio enfrentou uma Onça, a qual também aparece no desenho. Já o Touro passante representa Força;
    A Coroa mural de Quatro Torres aparentes, representa a elevação do stauts da localidade para Vila.[nota 1]
    Já o Apoio é formado por ramos de Milho e Feijão;
    Listel: traz o Mote formado pelo nome do município, seguido da sigla "RS", e em seus extremos, as datas de 1822 e de 1965, ano da emancipação política.

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    Localiza-se a uma latitude 30º52'19" sul e a uma longitude 53º06'55" oeste, estando a uma altitude média de 306 metros.

    Possui uma área territorial de 1.420,617 km² e população de 8.163 habitantes[6].

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  4. #44
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    Mar 2016
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    39/497. Canguçu-RS

    Canguçu é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, considerado o município com o maior número de minifúndios [6] do Brasil, possui cerca de 14 mil propriedades rurais, sendo reconhecida assim, como a Capital Nacional da Agricultura Familiar [7]. O município tem uma população de 55.956 habitantes segundo o censo de 2016.

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    A denominação de Canguçu deriva da palavra indígena Caa-guaçu, significando mata grande ou mato grosso, de igual forma que já foi denominada primitivamente a região onde se situa a célebre Avenida Paulista em São Paulo, bem como outros locais, segundo se conclui ou lê-se em descrições mais antigas.

    Caa-guaçu era uma alusão à milenar mata grande que encobriu primitivamente a encosta da Serra dos Tapes voltada para a Lagoa dos Patos, e que daria o nome a ilha de Canguçu, mais tarde chamada de ilha da Feitoria como parte da estância Feitoria depois de adquirida por esta. Apesar disso, muitas fontes regionais apontam para a origem do nome do município como a derivação da palavra indigena acaanguaçu, nome dado pelos indios a uma pequena onça que habitava aquela região.

    Os primitivos habitantes de Canguçu foram os índios tapes, tapuias, guaranizados e subordinados aos guaranis, e que deram seu nome a região onde Canguçu se assenta. Vestígios deles ainda são encontrados nos traços de habitantes do Posto Branco, Canguçu Velho e Herval.

    A área urbana de Canguçu, no período de 1780 a 1799, foi denominada Rincão do Tamanduá, fazendo parte da área de mais de doze léguas de sesmarias, situado nas Serras do Sudeste, sendo proprietário o nobre português capitão-mor Dom Paulo Rodrigues Xavier Prates.

    De 1762 a 1777 houve violentos choques entre espanhóis e portugueses, visando ambos o domínio de que hoje constitui o Rio Grande do Sul e a República Oriental do Uruguai. Praticamente cessou a instituição de novos povoados, preferindo os que para o sul vinham, estabelecer-se nos núcleos anteriores, e destes, em especial nos mais resguardados de investidas castelhanas.

    Após o término dessas lutas, foram concedidas sesmarias para a região onde hoje está constituído o município de Canguçu. Por volta de 1793, os sesmeiros Paulo Rodrigues Xavier de Prates e João Francisco Teixeira de Oliveira, que até então viviam disputando a posse do Rincão do Tamanduá, e visando solucionar o litígio, doaram o sítio para a construção de uma capela. A 26 de dezembro de 1799, cento e quarenta moradores da região dirigiram ao governador Sebastião Xavier da Veiga Cabral da Câmara, uma petição requerendo a concessão do rincão para erigir a capela e fundar a povoação. A 30 do mesmo mês e ano era a permissão concedida, com a ressalva de que enquanto não se formasse uma irmandade legalmente constituída, coubesse ao cura e a dois homens bons do lugar a administração dos ditos terrenos.

    Seguindo este critério, seis dias após a petição, ou seja, a 10 de janeiro de 1800, era lançada a pedra fundamental da capela de Nossa Senhora da Conceição, sendo seu primeiro cura o padre Pedro Rodrigues Tourem.

    Ergueram-se as casas quase que imediatamente, e logo florescia uma povoação de tamanho considerável e bem organizada. Tais foram os méritos, que a capela curada era em doze anos levada à categoria de freguesia. Tal se deu por carta régia do príncipe regente D. João, assinada a 31 de janeiro de 1812, sendo a décima sétima freguesia da capitania. Havia então, no Rio Grande do Sul, apenas quatro municípios, sendo que a freguesia de Canguçu fazia parte de Rio Grande, passando somente em 1830 ao de Piratini, do que se constituiu distrito.

    Canguçu, antes distrito da capital farroupilha Piratini, foi o 22º município gaúcho a ser criado, por desmembramento do município de Piratini, do qual foi o distrito de 1831 a 1857. Em ata da sessão de 1857, assinada pelo líder farrapo Vicente Ferrer de Almeida, deu-se a emancipação. Desde cinco anos antes da criação de Canguçu, seus filhos já eram batizados na pia batismal construída em 1851 pelo francês Marcelino Tolosan (Marcellin Tholozan), seis anos depois da pacificação farroupilha.

    Canguçu teve grande participação e projeção, pois as tropas que integraram a Brigada Liberal de Antônio de Sousa Neto, que o apoiaram em 10 de setembro de 1836 no vitorioso combate do Seival e, no outro dia na proclamação da República Rio-Grandense, era constituída por canguçuenses na proporção de cerca de ¼.

    Ao ser instalada a República Rio-Grandense em Piratini, em 6 de novembro de 1836, quem carregou o pavilhão tricolor pela primeira vez foi o canguçuense major de lanceiros Joaquim Teixeira Nunes – o Coronel Gavião, considerado pelo general Tasso Fragoso como "a maior lança farrapa", e que se tornou célebre no comando do Corpo de Lanceiros Negros Farroupilhas, personagem abordado com grandeza e simpatia na minissérie A Casa das Sete Mulheres pelo ator Douglas Simon.

    Canguçu foi palco de dois combates denominados de Canguçu, respectivamente em 25 e 26 de outubro e 6 de novembro de 1843, nos locais Pedra das Mentiras e Cerro do Ataque, nos fundos do atual Colégio Nossa Senhora Aparecida, em ambas as margens do arroio. E ambos combates foram vitórias imperiais de Chico Pedro.

    Foi em Canguçu que o maior cronista farrapo – Manuel Alves da Silva Caldeira, veterano farrapo, escreveu cartas-depoimentos aos historiadores Alfredo Varela, Alfredo Ferreira Rodrigues, Alcides Lima e a Piratinino de Almeida, que lhes permitiram resgatar expressivamente a memória do Decênio Heróico.

    A vila de Canguçu, em momentos difíceis da revolução, abrigou por diversas vezes Bento Gonçalves até agosto de 1843, conforme se concluiu de ofício do Barão de Caxias ao ministro da Guerra.

    Isto até que Canguçu fosse ocupado pela ala esquerda do Exército ao comando de Caxias, de setembro de 1843 em diante. Comandou a referida ala esquerda o célebre guerrilheiro Francisco Pedro Buarque de Abreu, o futuro Barão de Jacuí.

    Canguçu foi criado município junto com Passo Fundo por sugestão do simbolista farrapo major Bernardo Pires, autor do desenho da bandeira da República Rio-Grandense e, desde 1891, adotada como a bandeira do Rio Grande do Sul.

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  5. #45
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    Mar 2016
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    40/497. Morro Redondo-RS

    Morro Redondo é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Seu nome vem do fato de haver um morro situado na zona urbana da cidade cujo aspecto apresenta-se arredondado.

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    Na década de 80 a luta pela conquista da emancipação da cidade de Pelotas contou com o apoio de toda a comunidade, onde suas principais metas eram melhores condições de trabalho e saneamento básico adequado. Em Abril de 1988, realizou-se o plebiscito para apurar a decisão da comunidade sobre a proposta de emancipação política do Município. De acordo com a lei n° 8.633 sancionada pelo então Governador Pedro Simon, aos 12 dias do mês de Maio de 1988, Morro Redondo conquistou sua emancipação política, deixando de ser o 8° distrito do Município de Pelotas.

    A primeira eleição municipal para o poder legislativo e executivo deu-se no dia 15 de novembro de 1988 , quando foram eleitos Valdino Krause e Antônio Carlos Bandeira para ocuparem os cargos de prefeito e vice-prefeito, respectivamente; as nove cadeiras dispostas na Câmara Municipal foram ocupadas por Claudio Antônio Mello da Silva, Iloni Tavares, José Ronaldo da Silva Amaral, Jair Nizolli dos Santos, Leny Esteves Waltzer, Paulo Gilberto Costa Gomes, Rui Valdir Otto Brizolara, Willi Becker e Zilda Demari Boteselle. A posse dos eleitos deu-se em 1 de janeiro de 1989.

    Localiza-se a uma latitude 31º35'18" sul e a uma longitude 52º37'55" oeste, estando a uma altitude de 245 metros.

    Possui uma área de 247,14 km² e sua população estimada em 2016 era de 6 548 habitantes.

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  6. #46
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    41/497 Pelotas-RS

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    Pelotas é um município da região sul do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Considerado uma das capitais regionais do Brasil, possui uma população de 343.651 habitantes e é a terceira cidade mais populosa do estado.

    Está localizado às margens do Canal São Gonçalo que liga as Lagoas dos Patos e Mirim, as maiores do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, ocupando uma área de 1 609 km² e com cerca de 92% da população total residindo na zona urbana do município. Pelotas está localizada a 261 quilômetros de Porto Alegre, a capital do estado.

    Na história econômica do município, destaca-se a produção do charque, que era enviado para todo o Brasil e que fez a riqueza de Pelotas em tempos passados.

    O município conta com cinco instituições de ensino superior, quatro grandes escolas técnicas, dois teatros, uma biblioteca pública, vinte e três museus, dois jornais de circulação diária, três emissoras de televisão, um aeroporto e um porto flúvio-lacustre localizado às margens do Canal São Gonçalo.

    Tanto a zona urbana quanto a rural de Pelotas conta com monumentos, paisagens e belas vistas, que levaram a televisão brasileira a escolher o município já por três vezes como cenário para suas produções: Incidente em Antares, cuja locação foi feita na zona do porto; A Casa das Sete Mulheres, gravada numa charqueada na zona rural, e do filme O Tempo e o Vento, cujas filmagens ocorreram no fim de abril de 2012.

    Em Pelotas, é realizada, todos os anos, a tradicional Fenadoce - Feira Nacional do Doce, festa de eventos ancorada pelos famosos doces de origem portuguesa que fazem a fama de Pelotas.

    A história do município começa em junho de 1758, através da doação que o General Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, fez ao Coronel Thomáz Luiz Osório, das terras que ficavam às margens da Lagoa dos Patos. Em 1763, fugindo da invasão espanhola, muitos habitantes da Vila do Rio Grande buscaram refúgio nas terras pertencentes a Thomáz Luiz Osório. Mais tarde, vieram também os retirantes da Colônia do Sacramento, entregue pelos portugueses aos espanhóis em 1777.[7]

    Em 1780, instala-se em Pelotas o charqueador português José Pinto Martins. A prosperidade do estabelecimento estimulou a criação de outras charqueadas e o crescimento da região, dando origem à povoação que demarcaria o início do município de Pelotas.[7] Com o sucesso desta indústria, os charqueadores, dispondo de duas estações amenas, construíam palacetes para suas habitações e promoviam a cultura e a educação, no ambiente urbano, exemplificado pela inauguração do Teatro Sete de Abril, em 1831, quatro anos antes de Pelotas ser elevada à condição de cidade.[8]

    A Freguesia de São Francisco de Paula, fundada em 7 de Julho de 1812 por iniciativa do padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada à categoria de Vila em 7 de abril de 1832. Três anos depois, em 1835, a Vila é elevada à condição de cidade, com o nome de Pelotas.[7]


    Antigo engenho de arroz, localizado nas proximidades do Canal São Gonçalo.
    Nos primeiros anos do século XX, o progresso foi impulsionado pelo Banco Pelotense, fundado em 1906 por investidores locais. Sua liquidação, em 1931, foi nefasta para a economia local.[9][10]

    O topônimo do município, "Pelotas", teve origem no nome das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios na época das charqueadas.[7]

    A Lei Complementar Estadual número 9184, de 1990, criou a Aglomeração Urbana de Pelotas, que em 2001 passou a se denominar Aglomeração Urbana de Pelotas e Rio Grande, e em 2002, Aglomeração Urbana do Sul. Esta caracteriza-se por proporcionar uma forte integração entre os municípios que a constituem e é o embrião de uma futura região metropolitana. Integram-na os municípios de Arroio do Padre, Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande e São José do Norte, que totalizam uma população aproximada de 600.000 habitantes.

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  7. #47
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    Rio Grande é um município brasileiro localizado no litoral sul do estado do Rio Grande do Sul. Possui uma população de 208 641 habitantes (dados de 2016), segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo a mais meridional dentre todas as cidades brasileiras de médio e grande porte.

    Rio Grande foi fundada em 1737 pelo brigadeiro José da Silva Pais, e elevada - com substancial ajuda de Francisco Xavier Ferreira - à condição de cidade em 27 de junho de 1835, ano em que o coronel da guarda nacional Bento Gonçalves iniciou a Revolução Farroupilha. Está situada no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim, a Lagoa dos Patos (a maior laguna do Brasil) e o oceano Atlântico.

    A cidade construiu a sua riqueza ao longo de sua história devido à forte movimentação industrial. Ainda hoje, é uma das cidades mais ricas do Rio Grande do Sul, e a mais rica da região sul do estado, principalmente devido ao seu porto — o quarto em movimentação de cargas do Brasil[10] —, e à sua refinaria (a cidade é a sede da "Refinaria de Petróleo Riograndense", antiga "Refinaria Ipiranga").

    Rio Grande forma, juntamente com Arroio do Padre, Capão do Leão, Pelotas e São José do Norte, uma das três aglomerações urbanas do Rio Grande do Sul, sendo classificada como centro sub-regional 1.[11]

    Quando até a chegada dos primeiros europeus à região, ela se situava no limite entre o território dos índios minuanos, ao sul, e o dos índios carijós, ao norte.[12] A área de Rio Grande já era mostrada em mapas holandeses décadas antes do início da colonização portuguesa na região. Por volta de 1720, açorianos vindos de Laguna chegaram à região de São José do Norte para buscar o gado cimarrón (selvagem) vindo das missões, possibilitando a posterior fundação do Forte Jesus, Maria, José e de Rio Grande, em 1737.

    Nesse ano, uma expedição militar portuguesa a mando de José da Silva Paes foi enviada com o propósito de garantir a possessão das terras situadas ao sul do atual Brasil. Em 19 de fevereiro, Silva Paes fundou o presídio de Rio Grande, uma colônia militar na desembocadura do Rio São Pedro, que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico. Este presídio é o Forte Jesus, Maria, José, que constituiu o núcleo da colônia de "Rio Grande de São Pedro", fundada oficialmente em maio do mesmo ano. O termo "Rio Grande" é uma alusão à desembocadura da Lagoa dos Patos no Oceano Atlântico, e a origem do nome do próprio estado.

    A escolha do lugar, com o estabelecimento de estâncias de gado, permitiu apoiar as comunicações por terra entre Laguna e Colônia do Sacramento. Assim, foi fundada a cidade mais antiga do estado do Rio Grande do Sul. Mesmo que já existissem os Sete Povos das Missões, de domínio espanhol, com povoados de formação jesuíta e que posteriormente ganharam o status de cidade, oficialmente o estado foi colonizado pelos portugueses onde Rio Grande é a cidade mais antiga que também deu nome ao Rio Grande do Sul.

    Em 1760, Rio Grande, que até então estava sujeita à Capitania de Santa Catarina, passou a ser a capital da nova Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, dependente do Rio de Janeiro.

    Em 12 de maio de 1763, o espanhol Pedro de Ceballos, governador de Buenos Aires, invadiu a então vila de Rio Grande, conquistando o forte e removendo os portugueses até São José do Norte, na margem oposta a Rio Grande — a qual também seria ocupada por Ceballos, passando a capital da capitania à população de Viamão em 1766. Os povoadores portugueses que não fugiram até Porto dos Casais foram transladados por Ceballos a Maldonado, dando origem ao povoado de São Carlos. Na noite de 6 de julho de 1767, as tropas portuguesas, por ordem do governador da Capitania do Rio Grande do Sul, coronel José Custódio de Sá e Faria, depois de violentos combates, expulsaram os espanhóis de São José do Norte.

    A permanência dos espanhóis na vila durou até 1º de abril de 1776, data em que o comandante general português de São José do Norte, o alemão Johann Heinrich Bohm, atacou os fortes de "Santa Bárbara" e "Trindade" e recuperou a vila com ajuda do sargento maior Rafael Pinto Bandeira.[13]

    Pedro de Ceballos foi o primeiro vice-rei do Vice-reino do Rio da Prata e, ao ser nomeado, recebeu a ordem de deter a expansão portuguesa. Em princípios de 1777, Ceballos e seus homens recuperaram a Ilha de Santa Catarina, sem disparar um só tiro, já que a esquadra portuguesa abandonou a ilha. Em 21 de abril, chegou a Montevidéu, onde atacou o Forte de Santa Teresa, no atual departamento uruguaio de Rocha, e dirigia-se mais uma vez contra a cidade de Rio Grande quando recebeu notícias de um tratado de paz assinado entre Espanha e Portugal, que o obrigava a retirar-se da cidade.

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  8. #48
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    São José do Norte é um município brasileiro localizado no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, banhado pelo Oceano Atlântico e pela Lagoa dos Patos. Tem sua economia baseada na agricultura, pecuária, pesca e extrativismo vegetal.

    São José do Norte é uma cidade litorânea, com mais de 100km de praias na costa do Oceano Atlântico. Toda a sua área municipal se situa em baixa altitude com, no máximo, 5 metros acima do nível do mar. A maior parte do município é composta por campos, com vegetação rasteira e herbácea (pampas). Também há pequenos bosques com árvores plantadas (eucaliptos e pinhos). Dunas de areia relativamente altas são encontradas em toda a área municipal. O clima de São José do Norte é temperado oceânico, com invernos relativamente frios, verões amenos e precipitações regularmente distribuídas durante o ano. Uma característica climática da cidade é a ocorrência de ventos fortes durante todo o ano.

    Esta restinga conhecida, antigamente, por "Península de Pernambuco" - fazendo parte do território mais tarde chamado de Capitania del Rei, Província do Rei, Capitania do Rio Grande, Capitania do Rio Grande de São Pedro, entre outros, hoje estado do Rio Grande do Sul, - era primitivamente habitada por índios carijós, charruas, e minuanos.

    Os desbravadores desta região foram Cristóvão Pereira de Abreu, considerado por muitos como fundador e João de Magalhães, com sua célebre frota.

    Cristóvão Pereira de Abreu chegou, na região, entre 1720 e 1725. Era tropeiro, mais tarde tornou-se estancieiro e sua importância para a região foi marcada por designações, como: ponta de Cristovão Pereira, "língua" de terra que avança na Laguna dos Patos, dentro da gleba chamada, hoje, de "Rincão de Cristóvão Pereira", atual município de Mostardas. É ele também relacionado com a origem da freguesia de Mostardas.

    Brito Peixoto, governador de Laguna, mandou seu genro João de Magalhães e seus homens, os quais formavam a conhecida "Frota de Magalhães", estabelecer um posto de vigilância na margem setentrional do canal, na chamada "Barranca do Norte", no local da atual cidade de São José do Norte, para assegurar a posse da barra, impedir a entrada de espanhóis e garantir o comércio de gado francamente praticado por dezenas de tropeiros. Estes conduziam centenas de cabeças de gado, ao longo do litoral, rumando a São Paulo, de onde as reses seriam dirigidas para o trabalho nas áreas de mineração. Permaneceu João de Magalhães neste local de 1725 a 1733.

    Foi o primeiro posto de vigilância no Rio Grande do Sul e marcou, sem duvida, o início da ocupação no local, já que serviu de apoio a uma série de pousos e currais entre a Barra do Rio Grande e o Rio Tramandaí.

    Os primitivos habitantes do município foram os índios carijós, charruas e minuanos, cuja antiga presença é lembrada em histórias que o povo conta e por utensílios usados pelos índios que são trazidos á luz pelo arado do lavrador ou desenterrados pelo vento que sopra na região.

    Depois de 1732, as terras do Rio Grande do Sul começaram a atrair os povoados que se tornaram os primeiros fazendeiros. Eram os lagunistas de Brito Peixoto que vinham descendo e e povoando as terras virgens do Rio Grande do Sul. Vieram, também, alguns paulistas e mineiros, na sua maioria, tropeiros.

    Com a chegada de Silva Paes e a fundação oficial do Rio Grande, em 1737, toda a região foi beneficiada. Um dos primeiros atos do Brigadeiro foi a criação da Fazenda Real de Bujuru, em 1738, atualmente, 3º distrito do Município de São José do Norte, com a finalidade de criar gado. Proveniente das Ilhas do Açores, vieram os casais açorianos que se fixaram no Estreito e em Mostardas, para desenvolverem a agricultura.

    Quando a Vila do Rio Grande, em 1763 foi tomada pelos espanhóis, a restinga recebeu os refugiados. Mas os espanhóis atravessaram o canal e ocuparam a "Barranca do Norte" e com isso, os restantes penetraram mais para o interior, surgindo as primeiras freguesias: Mostardas e Estreito. A povoação de Nossa Senhora da Conceição do Estreito foi elevada á freguesia em 1765. Com a criação do Município de Mostardas, em 1963, passa a ser considerada, como primeiro núcleo de povoação do Município de São José do Norte, a localidade do Estreito.

    A capela do Estreito serviu de Matriz e a Igreja de São José do Norte era uma dependência desta Matriz. A Carta Régia de 18 de Abril e a Provisão Eclesiastica de 11 de Março de 1822 elevam a Capela de São José do Norte à categoria de freguesia, consequência lógica do desenvolvimento da localidade. Por Decreto Regencial s/n, de 25 de Outubro de 1831, foi criada a Vila de São José do Norte como sede do município de mesmo nome. A instalação do Município deu-se em 15 de agosto de 1832.

    Pelo Decreto nº 7199, de 31 de Março de 1938, São José do Norte foi elevada à categoria de cidade. Com a criação do Município de Mostardas, em 26 de dezembro de 1963, o Município perdeu os antigos distritos de Mostardas e São Simão

    Origem do Nome: São José do Norte
    Na noite de 6 de junho de 1767, as tropas portuguesas, após violentos combates, expulsam os espanhóis que haviam dominado o território e novamente as terras ficam sob o domínio de Portugal.A bandeira lusa volta a ser hasteada e por ser o aniversário do Rei D. José I, o município até então chamado de Norte, Arraial do Norte e Povo do Norte, recebeu o nome de São José do Norte O nome apresenta duas versões: a primeira, vem da crendice de que os primeiros habitantes da região depositavam crença em São José e que os historiadores acrescentaram o nome "do Norte", por que era Município que ficava ao norte do município do Rio Grande; A segunda é que o nome "São José" era em homenagem ao Rei de Portugal, D. José I.

    Participação na Guerra dos Farrapos

    Homenagem aos Farrapos
    O Município teve participação decisiva na Guerra dos Farrapos. Em 1836, a vila de São José do Norte foi sitiada pelas forças revolucionarias do Coronel Onofre Pires da Silveira Canto. Na Estância Real de Bujuru, essas forças se abasteceram dos gados preciosos para sua manutenção, assim como, em 1840, quando foi novamente sitiada pelos Farroupilhas, sob o Comando do General Bento Gonçalves da Silva. A batalha decisiva deu-se na madrugada de 15 para 16 de julho de 1840, quando as tropas imperiais comandadas pelo mostardeiro Coronel Antônio Soares de Paiva, travam luta contra as tropas farroupilhas comandadas diretamente pelo General Bento Gonçalves e José Garibaldi. Os combates tiveram início nos arredores da então vila de São José do Norte, na madrugada do dia 16 de julho, cujo local era considerado ponto estratégico para as tropas que conseguissem a vitória e consequentemente, pudessem se apossar do porto de mar que dominava a barra do Rio Grande. As trincheiras naturais da região que eram oferecidas pelos cômoros de areia favoreceram a posse do porto. Depois de terem as tropas invasoras dominado praticamente a Vila, houve uma reação violenta por parte do Coronel Antonio Soares de Paiva, que havia recebido reforços do Rio Grande através de dois lanchões postados no canal. Com esses lanchões atacavam os Farrapos, aliados ao combate por terra. Eram, então, nove horas da manhã, quando Bento Gonçalves, que tomara a Vila com cerca de 1.200 homens contra 600 e que ao final já estava enfrentando uma força numericamente superior, determinou a retirada. Domingos Crescêncio deu a ideia para Bento Gonçalves de incendiar a vila. Bento preferiu recuar do que sacrificar a vida de civis. Os farrapos retiram-se definitivamente, vendo frustradas todas as suas tentativas de conquista deste posto avançado que, no momento, representava a defesa do Império Brasileiro.

    Geografia
    O município, localizado em uma península, é banhado ao sul pelo estuário da Lagoa dos Patos (conhecido popularmente como Canal da Barra), ao oeste pela Lagoa dos Patos e ao leste pelo Oceano Atlântico.


    Praia do Mar Grosso
    É uma cidade litorânea, com mais de 100 km de praias na costa do Oceano Atlântico. A maior parte do município é composta por campos, com vegetação rasteira e herbácea da costa do litoral do sul do Brasil. Também há pequenos bosques com árvores plantadas (eucaliptos e pinhos). Dunas de areia relativamente altas são encontradas em toda a área municipal. Localiza-se na Planície Litorânea a qual se estende por toda costa Leste do Brasil. Essa restinga é uma alongada faixa arenosa, estendendo-se de Torres até o limite do Canal do Rio Grande. É dominado pelas areias lagunares-marinhas em formação de Dunas. Em alguns trechos, como na Ponta Rasa, há algumas formações de areia misturadas com partículas de argila vermelha, que o vento trouxe dos barrancos.

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  9. #49
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    Tavares é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.

    Localiza-se à latitude 31º17'14" sul e à longitude 51º05'37" oeste, com altitude de 15 metros. Sua população estimada em 2012 era de 5.353 habitantes, distribuídos em 604,26 km² de área. Com uma grande praia e duas lagoas (dos patos e do peixe) Tavares também é conhecida pela grande plantação de cebola.

    Município de origem açoriana que cultiva suas culturas até os dias de hoje, com a Corrida de Cavalhadas, os Ternos Juninos e os Ensaios de Pagamento de Promessas - da cultura afro.

    Os mesmos são mostrados aos visitantes durante a Feira Exposição do Camarão e da Cebola (Expocace), que é realizada sempre no terceiro final de semana de março.

    Destaque para o artesanato, com a confecção de cobertores de lã de ovelha, ponches, chergão, chales, mantas e outros, feitos em teares.

    Dentre os atrativos próximos ao município estão o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, o Farol de Mostardas na orla do Atlântico e os históricos Farol Capão da Marca e Farol Cristóvão Pereira, ambos construídos no século XIX.

    Os sambaquis do sítio arqueológico de idade pleistocênica de tradição Umbu e Vieira, localizado a beira da Lagoa dos Patos, a 13 quilômetros da sede do município.

    O Farol de Mostardas está situado, atualmente, em Tavares, mas guarda o nome pelo qual ficou conhecido na navegação marítima, pois a área em que foi construído pertenceu a Mostardas até a constituição do município de Tavares.

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  10. #50
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    A colonização de Mostardas foi feita por imigrantes açorianos.

    Em 1738 já existia um Posto Militar de Vigilância chamado "Guarda das Mustardas". O nome Mustardas permaneceu até o início do século XX, quando passou a ser conhecido como Mostardas.

    No dia 18 de janeiro de 1773 é criada a Freguesia de Mostardas. Posteriormente, torna-se distrito de São José do Norte.

    Em 26 de dezembro de 1963, o distrito emancipa-se e, em 11 de abril de 1964, são instalados os Poderes Executivo e Legislativo.

    Quanto ao nome Mostardas, não há uma explicação documentada e oficial. Uma das hipóteses sugerem que o município recebeu-o por causa da grande quantidade do vegetal comestível encontrado na região (ver mostarda).

    Outra hipótese elencada pela historiadora Marisa Oliveira Guedes informa que o nome Mustardas foi dado não pela quantidade de vegetal, que não existe em abundância nos campos, e sim, porque Mustardas eram trincheiras usadas durante as guerras em Portugal, as quais eram cobertas com uma esteira de taquara e junco, camufladas pelo vegetal mostarda, visto que este vegetal não murcha.

    Livro sobre a cidade
    O Livro Histórias Antigas de Mostardas, de Jayme Collares Neto, traz um apanhado de informações genealógicas e histórias de moradores de épocas mais antigas. Lançado em setembro de 2017, encontra-se disponível em Mostardas (Mega Informática) e em livrarias de Porto Alegre (Érico Veríssimo, Martins Livreiro), Rio Grande e Pelotas (Vanguarda).

    Geografia
    Localiza-se a 31º 06' 25" latitude sul e a 50º 55' 16" longitude oeste, estando a uma altitude de 17 metros. O município faz parte do litoral sul do Estado do Rio Grande do Sul, num istmo formado pela Laguna dos Patos e pelo oceano Atlântico. Sua população estimada pelo Censo do IBGE de 2016 é de 12.758 habitantes.


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