Guarani das Missões é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Foi colonizado em sua maioria por imigrantes poloneses, sendo conhecida como a "capital polonesa dos gaúchos".
Guarani das Missões é o maior centro da colonização polonesa do país. Em 1991 foi comemorado o Centenário da Imigração Polonesa e criado o BRASPOL, entidade representativa desta etnia. Além dos poloneses, fizeram parte do povoamento da região os imigrantes italianos, alemães, suecos, russos e portugueses.
Possui uma área de 292,63 km² e sua população estimada em 2016A colonização do Município iniciou em 1891. Os primeiros colonizadores foram os suecos. Depois vieram os poloneses e os nativos e também, italianos, alemães, russos, portugueses, tchecoslovacos, austríacos, espanhóis, ucranianos e outros. Hoje existe uma miscigenação grande de etnias.
A denominação “Guarani das Missões” foi assumida em 1950. É de origem indígena e se refere aos índios Guaranis que aqui habitavam.
O Município foi criado pela Lei Estadual nº 3.699 de 31 de janeiro de 1.959 e a instalação ocorreu, no dia 27 de maio do mesmo ano, com a posse do primeiro Prefeito e da Câmara de Vereadores, data em que se comemora o Dia do Município.
“Uma cidade com muita história, pra você viver a sua”.[6]
Economia
A economia do município é baseada na agropecuária. O agronegócio se destaca no município, principalmente na transformação de grãos de soja em óleo vegetal, é pioneira no incentivo a plantação de canola, girassol e linhaça, teve uma das primeiras fábricas de óleo de linhaça do Brasil, do professor Izidoro Osowski.
O município conta com fábricas de esquadrias metálicas e de madeira e na indústria metal-mecânica conta com a primeira fábrica de globo da morte do Brasil, tendo hoje duas fábricas que se destacam no Brasil e no mundo, neste mesmo ramo contamos com metalúrgicas especializadas em chassis e carrocerias de caminhões e carretas rodoviárias e agrícolas. Guarani das Missões, foi pioneira no Brasil em Cooperativa de Crédito Rural. era de 8.114 habitantes. Localiza-se a uma latitude 28º08'27" sul e a uma longitude 54º33'29" oeste, estando a uma altitude de 267 metros.
Área 94,042 km² [2]
População 2 773 hab. Censo IBGE/2016[3]
Densidade 29,49 hab./km²
Altitude 216 m
Clima Subtropical úmido
O núcleo colonial de Salvador das Missões surgiu praticamente na mesma época do início da colonização de Serro Azul, hoje Cerro Largo.
Em 1906, chegaram a esta localidade, os pioneiros da colônia local: Nicolau Nedel Filho e José Aloísio Franzen procedentes de São Salvador do Sul (atual Salvador do SUl) de Montenegro - RS, e para lembrar sempre a terra natal deram o nome de Linha São Salvador.
O núcleo colonial foi se desenvolvendo rapidamente, construindo-se logo a escola comunitária juntamente com a capela e a primeira loja comercial.
Depois disso inicia-se o movimento para emancipação.
A variante riograndense do dialeto brasileiro de origem alemã Hunsrückisch (um nome que recentemente vem ganhando uma transliteração em língua nacional: hunsriqueano), ou Riograndenser Hunsrückisch, é falada na região desde os tempos pioneiros.
As estimativas do número de falantes varia, desde a nível local, como no município de Salvador das Missões, bem como a nível estadual e mesmo para toda a Bacia do Prata para onde essa língua regional se expandiu nos quase duzentos anos de sua história.
Assim, dependendo dos métodos utilizados, as estimativas mais conservadoras tendem a oscilar por volta de um milhão de falantes, já as mais abrangentes chegam a passar da casa dos três milhões. Alguns dos fatores a serem considerados na computação dos dados são os seguintes:
Existem muitas pessoas cresceram falando o Riograndenser Hunsrükisch mas há anos não a falam mais, e por escolha, isso resulta em grande parte por causa de forte desprestígio social gerado em grande parte pela Campanha de nacionalização de repressão linguística por Getúlio Vargas (ver também: Punição coletiva; muitas outras pessoas mais não são fluentes na língua e prontamente respondem que não sabem falar ela apesar de manterem forte contato com ela, em grande parte baseado em relações afetivas, quando as gerações mais antigas ainda hoje preferem a língua materna - é muito comum as pessoas afirmarem que entendem tudo mas não falam o dialeto.
São Pedro do Butiá localiza-se a uma latitude 28º07'28" sul e a uma longitude 54º53'14" oeste, estando a uma altitude de 194 metros. Sua população estimada em 2016 era de 2.987 habitantes.
"Wir freuen uns auf Euern Besuch!" ou "Nos contentamos com a sua visita" - são as boas-vindas em alemão e em português que refletem a riqueza humana bilíngüe de um dos mais novos emancipados municípios riograndenses, o qual se apresenta oficialmente com o dístico de que é "O Jardim Missioneiro".
O município de São Pedro do Butiá foi fundado em 1907 pelo pioneiro colonizador Pedro Thomas. Logo vieram mais famílias, todas de ascendência[6] alemã, as quais formaram a base da próspera comunidade butiaense atual.
O dialeto alemão mais comum nesta região é comumente chamado de Hunsrückisch (brasileiro), também conhecido na região como Hunsrückisch Platt. Uma referência moderna e mais formal que está sendo utilizada é Riograndenser Hunsrückisch ou hunsriqueano riograndense (em português).
Mas o pomerano ou o Pommersch Plattdeutsch também é conhecido e praticado na região.
Nas últimas décadas este linguajar alemão regional sofreu graves perdas devido às políticas culturais punitivas de nacionalização de Getúlio Vargas que atingiram todos os grupos minoritários lingüísticos (de imigração, alóctones) do Brasil meridonal, desde os teuto-brasileiros aos ítalo-brasileiros, dos brasileiros de origem japonesa aos brasileiros de origem polonesa e iídische (falada principalmente em Porto Alegre na época), entre outros grupos mais.
"Komm und mach mit!" ou "Venha e participe!": A ExpoButiá Missões - Exposição Agropecuária, Industrial, Comercial e Cultural e São Pedro do Butiá é um dos eventos mais significativos do município.
A primeira e histórica ExpoButiá ocorreu em 17-19 de março de 2000, festejando o oitavo aniversário do município.
Entre as muitas atividades anuais se destacam: o Rodeio Crioulo, a Mostra da Suinocultura, a Expo de Viveiros e Plantas Ornamentais, a Festa do Búfalo, as Estandes com Laboratórios de Física/Universidade de Ijuí - UNIJUÍ, os espetáculos musicais e de muito chope.
Também os concursos das mais belas jovens da localidade fazem parte da festa, como é comum em todas as zonas de colonização alemã, italiana e polonesa do sul do país.
A Igreja Matriz em estilo neo gótico da católica, localizada no centro, é o ponto mais impressionante da arquitetura local. As casas mais antigas também refletem todo um processo de transição e aculturamento do teuto-brasileiro ao mainstream da sociedade brasileira dominante.
Em 11 de dezembro de 2008 foi inaugurado o "Monumento a São Pedro" e o "Centro Germânico Missioneiro", duas importantes atrações para o desenvolvimento do turismo no município. O Monumento a São Pedro, é uma estátua em concreto de 30 metros de altura. Dentro da estátua há uma capela com uma cruz missioneira de 10 metros de altura. Ao pé da cruz encontram-se relíquias trazidas da Terra Santa. O Centro Germânico Missioneiro é um complexo de quatro casas em estilo alemão, que contam com sala de exposições, restaurante, museu e venda de produtos coloniais.[7][8]
Entre as atividades tradicionais favoritas dos residentes de São Pedro do Butiá se destacam o futebol, o boliche (chamado localmente de bolão ou Kecheln no dialeto alemão) e a dança.
Campina das Missões é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 27°59'20" sul e a uma longitude 54°50'22" oeste, estando a uma altitude de 163 metros. Sua população em 2016 era de 6.031 habitantes.
Colonizada por descendentes de alemães e russos (eslavos). Possui uma das maiores colônias de descendentes russos do Rio Grande do Sul. Sua economia está fundamentada na agricultura de minifúndios. Predomina o cultivo de soja e milho. Possui poucas indústrias, como de roupas e esquadrias.
A história de Campina das Missões começa em 1902, quando foi decidido colonizar as terras localizadas entre o Rio Uruguai e o Rio Comandaí, pois a ocupação definitiva do estado era um dos objetivos do governador Borges de Medeiros.
A região, denominada "Campina" (pelo fato de, no início do século XX, ser uma verdadeira campina em meio à mata virgem) começou a ser colonizada em 1909, por imigrantes russos, em sua maioria, provindos da Sibéria. Acostumados com o frio, os imigrantes russos sofreram com o clima tropical e a dificuldade com o manejo das terras. A primeira construção na cidade foi o Condor, que servia de centro de administração e coordenação da imigração a ser iniciada na nova colônia.
A imigração alemã, começou em Campina, entre 1910 e 1911. Os novos imigrantes, em sua maioria provindos das "Colônias Velhas" (São Sebastião do Caí, Feliz, São Leopoldo, Montenegro, Estrela, Lajeado e Santa Cruz do Sul), tinham experiência com a agricultura e, ao contrário dos russos, já estavam acostumados com o clima tropical e o meio agreste, o que fez com que vingassem melhor suas iniciativas.
Em 1 de outubro de 1920, Campina foi elevada à categoria de nono distrito de Santo Ângelo, sendo a partir de então denominada de Campina das Missões. Em 9 de agosto de 1931, com a emancipação política e do município de Santa Rosa, o 9º distrito de Santo Ângelo passou a figurar como 5º distrito de Santa Rosa.
No dia 22 de novembro de 1962, os representantes da indústria, comércio e agricultura, escolheram em Assembleia Geral na sede do Clube Bela Vista, os membros da Comissão Emancipadora, que promoveria todos os trabalhos necessários para a emancipação do distrito de Campina, parte do distrito de Cândido Godói e parte de Ubiretama, pertencente ao município de Giruá. Foram escolhidos dez nomes para a Comissão Emancipadora.
Campina das Missões foi emancipada em 9 de outubro de 1963, elevando-se à categoria de município. O primeiro governo municipal teve seu início em 1964.
Cândido Godói é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. A cidade é conhecida como a capital mundial dos gêmeos, pois são registrados pouco mais de 100 pares de gêmeos idênticos em toda a população, proporção considerada notável. O fato intrigante é que dada a incidência geral de gêmeos, que é de 1% da população, Cândido Godói sai do padrão com uma incidência de 10%, ou seja, a cada 10 nascimentos, 1 será de gêmeos.
A alta incidência de gêmeos, aliada ao fato da população ser de descendência alemã, dentro do padrão de beleza ariano, defendido pelos nazistas, levou o historiador argentino Jorge Camarasa, no livro "Mengele, o Anjo da Morte na América do Sul", a associar a alta taxa de nascimentos de gêmeos com supostas experiências conduzidas pelo médico alemão Josef Mengele, que teria passado por Cândido Godói em 1963.
Neste livro, o historiador argentino diz que o médico alemão é o responsável pela alta incidência de gêmeos no pequeno município gaúcho – uma ocorrência a cada cinco partos. Na maioria dos casos, as crianças nascem loiras e de olhos azuis, modelo considerado ideal por Hitler.
Além da língua portuguesa, o alemão Riograndenser Hunsrückisch é um dialeto minoritário que é falado ainda hoje e faz parte da história do município já desde a sua fundação. Este dialeto germânico, que é uma língua ágrafa na prática (pois utiliza-se a língua nacional para a escrita), é comumente falado por toda a região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul; região esta que antigamente era conhecida por die Neikolonie (Neukolonie) em alemão pois seus pioneiros geralmente eram provenientes das colônias alemãs antigas, die Altkolonie, do leste do estado.
Localiza-se a uma latitude 27º57'07" sul e a uma longitude 54º45'07" oeste, estando a uma altitude de 321 metros.
Possui uma área de 247,21 km² e sua população estimada em 2016 era de 6.587 habitantes.
Roque Gonzales foi colonizada inicialmente, em boa parte, por teuto-brasileiros (Deutschbrasilianisch) oriundo das antigas colônias alemãs (conhecidas como Altkolonien, em alemão) do leste do estado. Essa colonização teve seus princípios na primeira parte dos anos 1900 quando da instalação de uma usina hidrelétrica junto ao Salto Pirapó, Rio Ijuí.
Ainda hoje são falados os dialetos pomerano (Pommersch) e o Riograndenser Hunsrückisch ou Hunsrückisch platt. Estas são duas variantes dialetais do idioma alemão historicamente bem reconhecidas no sul do país. Esses dialetos regionais brasileiros têm as suas origens na região do Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, e na Pomerânia (Pommern), localizada no nordeste da Alemanha e no noroeste da Polônia, junto ao Mar Báltico.
Muito embora o bilingualismo esteja passando por um sério declínio no município de Roque Gonzales e em seus arredores, desde as últimas décadas, ainda assim, existem pessoas que sabem falar nos antigos dialetos regionais que tanto caracterizaram historicamente a região.
Outras etnias/idiomas de imigrantes como o polonês e o talian (um regionalismo italiano unicamente sul-brasileiro freqüentemente equiparado ao dialeto vêneto da Itália por causa de suas origens nele) também se fizeram presentes ao longo de sua história e desenvolvimento, mesmo que em menor escala.
Logicamente, os elementos luso e nativo sul-brasileiro também sempre estiveram presentes na história do município, sendo que o cultivo às tradições gaúchas é legendário em Roque Gonzales.
Antes da chegada dos imigrantes europeus, o povo mbyá-guarani habitava a região. A existência de artefatos, pedras-bolas e também lascas de pedra trabalhadas para sua incorporação em armas ou em ferramentas para a preparação de peles e outros produtos animais e vegetais na esfera doméstica são provas concretas da existência deste povo na região.
Outros grupos ou nações indígenas podem ter habitado a região no passado e provavelmente o fizeram. O povo mbyá-guaraní em seu sistema de crenças acreditava num e conceito da terra sem male. A vida nômade e/ou semi-nômade propiciava ou ajudava a construir estes valores. A natureza e os seus ciclos e a harmonia com todas as coisas de todos os reinos, do animal, do vegetal, inanimado, etc... tudo fazia parte da ampla estrutura espiritual indígena.
Mais tarde chegariam os padres jesuítas da Companhia de Jesus.
Roque Gonzales é um município que conta com as águas do rio Uruguai e do rio Ijuí. Roque Gonzales tem fronteira fluvial com a Argentina através do rio Uruguai e, conseqüentemente, mantém constante contato com pessoas da Argentina que por ali passam a caminho de outras partes do Brasil.
O Salto Pirapó é uma das belezas naturais da região, localizado não muito distante da cidade. A Usina Elétrica Pirapó faz parte da história do lugar, sendo que foi construída nos primórdios da colonização da região. Hoje o local também dispõe de duas áreas para acampamento, sendo que uma delas permite aos visitantes banhos de rio. O local é ideal para explorar a fauna e a flora às margens do rio Ijuí.
As emissoras de rádio argentinas, sobretudo com seus programas musicais de tango, chamamé, etc fazem parte da vida na região missioneira de Roque Gonzales.
Roque Gonzales também é a terra natal e de residência do escritor Nelson Hoffmann, autor de Eu Vivo de Ternuras, traduzido ao italiano como Io vivo di tenerezze. Nelson Hoffmann também é autor de várias outras obras literárias mais. O dístico Roque Gonzales, Terra e Sangue das Missões, adotado oficialmente pelo município de Roque Gonzales, também é de sua autoria.
Ao discutir Roque Gonzales, merece destaque o Premio Missões de literatura (antologias coletivas) organizado por João Weber Griebeler, editor do jornal local, o Jornal Igaçaba.
Área 346,622 km² [2]
População 7 206 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade 20,79 hab./km²
Altitude 151 m
Nessa cidade conquistei um novo amigo, conforme relatarei no final e logo após a história do município.
São Luís das Missões, mais tarde chamada de São Luiz Gonzaga, foi fundada em 1687 pelo padre Miguel Fernandes, em região localizada a noroeste do atual Estado do Rio Grande do Sul, no chamado território das Missões, estas criadas em decorrência da ação dos jesuítas destinada à catequese dos índios guaranis, habitantes daquela área.
As missões jesuíticas se desenvolveram por largo território que atingia Argentina e Paraguai, além do Brasil, criando uma florescente civilização de construtores, escultores, entalhadores, pintores, músicos e outros artesãos, os quais deixaram marcas que hoje perduram nas ruínas da denominada República Guarani. Das trinta reduções jesuíticas existentes, sete se fixaram à margem esquerda do Rio Uruguai depois de 1687, dando origem aos Sete Povos das Missões, em cujos territórios hoje se situam os atuais municípios de São Luiz Gonzaga, São Borja, São João Batista, São Nicolau, São Miguel das Missões e Santo Ângelo. Sobreviveram até 1756, quando guaranis e jesuítas foram expulsos por tropas portuguesas e espanholas por força da nova divisão do território entre as duas nações estabelecida pelo Tratado de Madri de 1750.
Com a expulsão e morte da população indígena local pelos invasores, apesar da heroica resistência liderada pelo chefe guarani Sepé Tiaraju, a região passou por uma fase de abandono e estagnação até o século XIX, quando iniciou o desenvolvimento da atividade agrícola e pecuária, alcançando um momento de progresso que culminou com a emancipação política em 1880.
José Gomes Pinheiro Machado, ao retornar dos seus estudos de Direito em São Paulo, em 1878, se estabeleceu na cidade com banca de advocacia e passou a desenvolver a pecuária na Fazenda Piraju, de propriedade da sua família, muito trabalhando durante a sua carreira política pelo progresso do município.
Dedicando-se apaixonadamente à causa republicana, fundou em São Luiz o primeiro Clube Republicano Riograndense.[6] Mais tarde, já como senador da República pelo Estado do Rio Grande do Sul, no alvorecer do século XX, procurou criar para a região a infraestrutura para o progresso, através da construção da estrada de ferro, da ponte sobre o Rio Piratini, da criação da escola agrícola e de outras iniciativas.
Com a chegada de importante unidade do Exército Brasileiro, o 4º Regimento de Cavalaria, em 1905, novos fatores de progresso daí se desenvolveram.
O município, por estar situado na região das Missões, é valorizado pelo turismo, que oferece muitos pontos de interesse para os visitantes a partir da história local. Além disso, é lugar de belas paisagens, cortadas por diversos arroios e rios, como o Piratini, o Ijuí e o Ximbocu.
Dentre os vários pontos turísticos, podemos destacar:
Igreja matriz católica
Em estilo gótico, a qual em seu interior abriga várias esculturas religiosas, em excelente estado, do período das reduções(1687-1756) feitas pelos índios guaranis.
Ruínas de São Lourenço Mártir
Remanescentes da antiga redução jesuítica, fundada em 1690.
Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Construída fruto de promessa feita pelas senhoras da comunidade, juntamente com o Monsenhor Stanislau Wolski, referente ao não confronto entre as forças governamentais e as tropas rebeldes liberadas por Luiz Carlos Prestes (que permaneceu em São Luiz por dois meses); as orações foram atendidas e a promessa cumprida. Hoje a Gruta Nossa Senhora de Lourdes além de ser um local de profundas orações é um local turístico e histórico. Visitação obrigatória para todo aquele que queira estudar sobre a marcha revolucionária da Coluna Prestes.
Monumento ao Payador Jayme Caetano Braun - (lê-se:Pajador)
Payador é aquele que faz versos de improviso, décimas, ao som de milonga. Escultura de seis metros de altura e nove toneladas, que representa o poeta e pajador que mais soube entender a alma do homem simples do sul: o Gaúcho. Uma homenagem de todos admiradores do mestre do improviso, que através de doações voluntárias patrocinaram toda a obra.
Estátua de Sepé Tiaraju São-luisense e Missioneiro
Homenagem ao símbolo maior da resistência guarani diante ao desumano tratado de Madrid. Em sua figura ele representa a defesa do homem de bem que tem como único caminho resistir. O título da obra: A cruz acima da lança. Como a dizer que a paz era seu principal objetivo, mas a lança estava presente.
" Acabei passando da entrada de Dezesseis de Novembro e São Nicolau por causa da escuridão da noite na BR e também porque não havia placa indicativa, apenas sobre algumas fazendas da região e fui parar em São Luíz Gonzaga num posto de gasolina para pedir informações, quando estacionou uma moto e dela veio um motociclista perguntando o que eu precisava, quando pedi a ele uma dica de hotel econômico, o mesmo me convidou para posar em sua casa, após agradecer na primeira vez e vindo dele a insistência, acabei aceitando o convite e me dei muito bem, o Douglas montou a única cervejaria e Pub de cerveja artesanal da cidade. Enquanto sua mãe fazia o jantar, fomos na empresa e o Douglas após me contar toda a história do empreendimento e mostrar a fábrica, me serviu uma prova (4 copos) com diversos sabores os quais degustei com muito prazer... Isso só acontece com motociclista que pega a estrada e não foi a primeira vez que aconteceu algo semelhante no tocante à apoio e pouso por pessoas desconhecidas mas com um mesmo perfil... motociclismo... IRMANDADE. No outro dia bem cedo registrei a prefeitura e segui para Dezesseis de Novembro, São Nicolau e Garruchos."
(Nessa cidade tive uma surpreendente recepção, do próprio prefeito o qual relato logo abaixo e após a história do município).
Área 216,848 km² [2]
População 2 769 hab. est. IBGE/2016[3]
Densidade 12,77 hab./km²
Altitude 178 m
Em 1936 a família de Luiz Hengen veio para a região onde hoje se localiza o município de Dezesseis de Novembro, iniciando seu primeiro núcleo populacional. A família Hengen era originária de Tupanciretã.
Com o passar dos anos chegaram novos moradores. Em 1942 instalaram-se as famílias de João Paulo Ricachewski e de Severino Monge, ambas originárias de Guarani das Missões. Nesta época também residiam no local Hugo Hoff e Daniel Schneider.
Em 1945 instalou-se na região a família Behling, de São Pedro do Sul, e também chegaram as famílias Sauressig e Preuss, vinda de Doutor Maurício Cardoso. Seguiram depois as famílias Tambará, Schingel, Oliveira e Brondani.
A primeira casa de comércio foi de Paulo Knoll, e quem abriu a primeira rua da nova cidade foi João Paulo Ricachewski.
Em 1959 foi criado o distrito de Dezesseis de Novembro, pertencente então ao município de São Luiz Gonzaga.
Emancipação
Com o passar dos anos, a comunidade de Dezesseis de Novembro foi sentindo a necessidade de tornar seu distrito em um município independente de São Luiz Gonzaga.
Os trabalhos para a concretização deste ideal iniciaram-se em 20 de dezembro de 1987, quando Dezesseis de Novembro realizou a consulta plebiscitária e o "SIM" venceu por grande maioria dos votos.
Em 11 de abril de 1988, pela Lei Estadual nº 8.555, foi criado oficialmente o município de Dezesseis de Novembro.
Origem do nome
A origem do nome do município tem duas versões.
Umas delas é que no dia 16 de novembro de 1942 o Sr. João Paulo Ricachewski derrubou a primeira árvore na sede do município. Como o fato ocorreu na data referida, estabeleceu-se o nome Dezesseis de Novembro.
A segunda versão consta que algumas famílias residentes na localidade se reuniram em um ponto da mata, onde desmataram uma parte do local para celebrar uma festa pela ocasião. Como era o dia 16 de novembro, os desbravadores Hugo Hoff e Daniel Schneider decidiram denominar o local como Dezesseis de Novembro.
Usina Hidrelétrica Passo São João
Em novembro de 2007, A Eletrosul Centrais Elétricas iniciou as obras de implantação da Usina Hidrelétrica Passo São João, no leito do Rio Ijuí, entre os municípios de Dezesseis de Novembro e Roque Gonzales.
Usina Hidrelétrica Passo São João
As obras para a construção da UHE Passo São João duraram 5 anos, gerando 1.100 empregos diretos e 1.600 empregos indiretos. Em 12 de agosto de 2011, ocorre o fechamento das comportas da barragem. Em 24 de março de 2012, inicia-se a geração de energia.
A Usina Hidrelétrica possui a potência de 77 MW, 2 unidades geradoras e tem a capacidade de beneficiar 582.000 habitantes, abastecendo 182.456 residências. A barragem possui 21 metros de altura e o reservatório formado no Rio Ijuí possui 20 km², abrangendo áreas de 5 municípios do Estado do Rio Grande do Sul: Dezesseis de Novembro, Roque Gonzales, São Luiz Gonzaga, São Pedro do Butiá e Rolador.
O município de Dezesseis de Novembro é conhecido como a Capital Brasileira da Alfafa.
Utilizada na alimentação de bovinos, equinos e suínos, a Alfafa, também conhecido por Luzerna, possui o nome científico de Medicago sativa e foi introduzida no Brasil pela região Sul, por imigrantes italianos.
Durante a colonização do município de Dezesseis de Novembro, os descendentes de italianos, provenientes da região de Jaguari, trouxeram a semente da Alfafa, que adaptou-se muito bem ao clima, solo e revelo acidentado do município. Com o passar dos anos, a produção da planta se tornou a base da economia do município. Nos anos 1980, sendo um dos locais com maior produção da forrageira no estado, Dezesseis de Novembro passou a ser conhecida como Capital Brasileira da Alfafa.
A Alfafa, é conhecida como a "Rainha das Forrageiras", por ser uma das plantas como maior teor de proteína bruta na natureza. Tanto que em árabe, Alfafa significa "o melhor alimento"
" Esse município foi singular ou interessante. Bem cedo (7:30) fui recepcionado pelo Prefeito "Mico" Ademir Gonzzaga-PP, o qual me deu um tratamento VIP, com café no gabinete contendo salame e biscoitos artesanais, além de tratarmos de vários assuntos, inclusive política, o cara é uma figuraça... até croqui dos municípios da região e as dicas de como chegar ele fez".
Em língua tupi-guarani significa "salto do peixe", certamente devido a abundância de peixes que havia no passado e que saltavam as cachoeiras do Rio Ijuí, cujo cenário tornava-se mais belo na época das piracemas, no Salto Pirapó, reduto predileto dos índios guaranis, atualmente localizado no município de Roque Gonzales.
História
Com a chegada da famíla de Henrique Sommer em 1903, a primeira família a chegar na região, e dos primeiros imigrantes alemães em 1904, deu-se início a colonização. Eles deixaram um legado cultural na história pirapoense: a igreja em estilo gótico e a casa canônica com seus belos adereços; a Casa de Cultura em estilo enxaimel germânico; a praça municipal, com a exposição de equipamentos históricos como a máquina a vapor que era usada na produção de energia através da água e do fogo em uma serraria, por volta da década de 1970; e o prédio restaurado em estilo enxaimel que abriga a sede da polícia civil e militar.
Língua regional
O dialeto alemão Riograndenser Hunsrückisch, em português hunsriqueano riograndense, falado por milhares de habitantes do estado do Rio Grande do Sul, e também em estados e países adjacentes, faz parte da história de Pirapó desde os seus tempos pioneiros.[6] Em 2012 a Assembleia Legislativa votou por unanimidade a favor do reconhecimento oficial do Riograndenser Hunsrückisch, o dialeto alemão mais falado no Brasil, e com a maior concentração de falantes no Rio Grande do Sul, como parte do patrimônio cultural imaterial a ser preservado e protegido.[7]
Geografia
Pertence à Mesorregião do Noroeste Rio-Grandense e à Microrregião de Santo Ângelo. É um município que conta com as águas do rio Uruguai e que tem fronteira fluvial com a Argentina.
Área 291,741 km² [2]
População 2 651 hab. est. IBGE/2016[3]
Densidade 9,09 hab./km²
Altitude 125 m