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Prefeituras do mato grosso fc ✌🏻

Prefeitura Municipal de CARLINDA MT 01/141
ESTRADEIROS DA SERÁ MT
BIGS NORTAO. MT
História
Carlinda
Mato Grosso - MT
Histórico
É termo de origem geográfica, em referência ao rio Carlinda, que corta a rodovia que liga a BR-163 à cidade de Alta Floresta.
A denominação do rio Carlinda é homenagem à Sra. Carlinda Lourenço Teles Pires, esposa do capitão Antônio Lourenço Teles Pires, militar que procedeu levantamento do rio Paranatinga ou São Manoel, o qual, a partir de 1882, tomou o nome de rio Teles Pires em sua lembrança. O capitão Teles Pires faleceu, em desastre, cinco quilômetros antes de sua embarcação chegar à barra do rio Paranaíta.
A localidade de Carlinda por muitos anos ficou conhecida pelo nome de Quatro Pontes. Ocorre que ao tempo da colonização de Alta Floresta, a INDECO, companhia povoadora, construiu uma ponte sobre o rio Carlinda, que foi destruída no período das chuvas, isto em 1976. Posteriormente, foram construídas mais duas pontes, que tiveram o mesmo destino. No período das cheias as pontes iam embora, pois o ribeirão transbordava e ficava irreconhecível, dado o desmesurado volume d′água. A última e quarta ponte edificada permaneceu firme e forte às margens do rio Carlinda.
O nome de Quatro Pontes não evoluiu, permanecendo o de Carlinda. O efetivo povoamento do lugar deu-se a partir de 1981, por conta de um assentamento de reforma agrária do INCRA, em área de 89 mil hectares, denominado Parque Carlinda.
Papel importante teve Ariosto da Riva, o fundador de Alta Floresta, que respeitou a área reservada para que o INCRA pudesse executar o assentamento daquelas famílias impossibilitadas de comprar uma área de terra. Foi designado para implantar o assentamento o Sr. Manoel do Vale, sendo que, em 1981, foram estabelecidas 54 famílias.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Carlinda, pela lei estadual nº 5111, de 09-04-1987, subordinado ao município de Alta Floresta.
Em divisão territorial datada de 1988, o distrito de Carlinda figura no município de Alta Floresta.
Elevado à categoria de município com a denominação de Carlinda, pela lei estadual nº 6594, de 19-12-1994, desmembrado do município de Alta Floresta. Sede no atual distrito de Carlinda (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 13:28.
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PREFEITURAS MT 03/141 itauba mt

Prefeitura Municipal de Itauba - MT 02/141
História
Itaúba
Mato Grosso - MT
Histórico
O nome Itaúba foi adotado como típico e expressivo do lugar, devido à essência vegetal dominante nas matas virgens onde a cidade foi projetada, ainda no início da década de setenta, graças à construção da BR-163. O naturalista alemão Karl Friedrich Philipp von Martius (1863), classificou a árvore itaúba como lígnum lapideum, madeira de pedra, dura, resistente como a pedra. A classificação botânica da árvore é mezilaurus itaúba, espécie da família das lauráceas. Apresenta folhas espessas e oblongas, pequenas flores e frutos de bagas negras. É a rainha das madeiras de construção, largamente utilizada nas propriedades rurais como mourões de cerca.
Desta forma, presume-se que, ao dar o nome de Itaúba à localidade, os pioneiros queriam indicar que o povo desta região tinha uma postura decidida, firme, dura na luta como a itaúba nas matas.
Os principais colonizadores do atual município de Itaúba foram os irmãos Bedim, catarinenses de Aberlardo Luz, que, em 1973, adquiriram terras com o fito expresso de explorar madeiras, beneficiá-las e em seguida abrir pastagens. Em seguida vieram Erci Vicente dos Santos, Getúlio Gelioli, Jorge Strapazon, João Pelechatti e outros. Eles lançaram a semente do núcleo de povoamento do que seria a cidade de Itaúba.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Itaúba, pela lei estadual nº 4158, de 18-12-1979, subordinado ao município de Colider.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Itaúba figura no município de Colider.
Elevado à categoria de município com a denominação de Itaúba, pela lei estadual nº 5005, 13-05-1986, desmembrado do município de Colider. Sede no atual distrito de Itaúba (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 13:46.
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Boa noite FC Feijão,
Seja bem vindo ao TFC, local onde se reúnem os insanos amantes das duas rodas com motor.
Fique à vontade para postar e se tiver dúvidas é só falar.
Juntei os dois tópicos que você criou em um só, pois tratava-se do mesmo desafio.
Ao fazer novos posts, NÃO coloque nada no campo "título" senão vai abrir um novo tópico.
Nesses dois tópicos falta a foto nr. 1, por favor, dá uma revisada.
No mais é partir pras estradas e ser feliz, afinal "a vida é breve, faça o que quiser".
Abração
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Prefeitura de Nova Olimpia MT 08/141
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Brasil Mato Grosso
Nova Olímpia
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História
HISTÓRICO DE NOVA OLÍMPIA
Nova Olímpia foi fundada pelo Sr. Belizário de Almeida, no dia 19 de março de 1954.
Sr. Belizário de Almeida, nasceu em Barretos - SP, no dia 24 de fevereiro de 1903, vindo portanto para essa região com 51 anos de idade com sua mulher e filhos.
Comprou grande extensão de terras dessa Gleba que denominou Nova Olímpia, por ter vindo de Olímpia - SP e de onde muitas famílias daquela localidade o acompanharam e comprara fazendas nessas Gleba.
No início da Colonização era muito difícil a vida por aqui as terras digo as estradas eram péssimas.
Do povoado do Assari para Nova Olímpia não havia estrada, apenas um picadão dentres as matas, dizem que pessoas que se aventuravam a vir para cá foram ajudados por muitos índios que por aqui pararam.
Essas famílias que foram os pioneiros, sofreram muito com os mosquitos, as chuvas torrenciais, as doenças, a falta de assistência médica, se uma pessoa ficasse doente tinha de ser levada para Cuiabá em caminhão ou jipe, demorava-se até uma semana para chegar lá, os tratamentos de saúde erma feitos por remédios caseiros, benzimentos e promessas.
Por volta de 1961, se instalou na Vila o Sr. José Castanhola, uma pessoa simples, mas que entendia muito de doenças e remédios farmacêuticos, montou -se aqui uma farmácia e tratava a todos como médico. Sabe-se pelos antigos que muitas vidas foram salvas pelas suas mãos, nessa época mudaram de São Paulo para cá muitas famílias com as do Sr. Ângelo Masson, Antonio Teodoro Correa, Pedro Quita, Clemente de Souza, e muitos outros.
Em meados de 1963 iniciou-se um movimento para elevação de Nova Olímpia a Distrito, pelo jovem Wilson de Almeida, Ângelo Masson e outros.
Em 15 de maio de 1964, de acordo com a Lei 2.153, Nova Olímpia, elevou-se a Distrito de Barra do Bugres, tendo sua Sede Localizadora às margens da Rodovia 358, eqüidistante 40 km de Barra do Bugres. Sua Economia na época baseava-se na extração da poaia, pecuária de corte, arroz, milho.
Em 1970 Nova Olímpia já possuía um bom número de casas comerciais, serrarias, máquina de beneficiar arroz, farmácias, bares etc. Houve também uma maior expansão das áreas agrícolas e melhorou substancialmente as rodovias o que super valorizou as propriedades rurais.
Em 1980, o Grupo Itamarati iniciou os trabalhos para instalação da Destilaria Itamarati no Município.
Em 1982, iniciaram as obras de montagem de Usina Itamarati e o comércio sentiu melhora com a chegada de Empresas que vieram para montagem da Usina, a população começou a acreditar que o progresso de Município estava ali começando.
Em 1982 foi instalado no Estado o Programa POLONOROESTE, um programa do Banco Mundial que visava contribuir para fixação do homem à terra. Várias construções foram feitas na cidade com recursos do Polonoroeste, como construção do escritório da Emater-MT, construção do Centro Comunitário, Posto de Saúde, Posto Telefônico, Posto de Correios.
A Emater-MT iniciou seus trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural no dia 24 de fevereiro de 1982 e sua sede própria foi inaugurada no dia 25 de janeiro de 1983.
Em 1983, a Comunidade se reuniu e construiu um Hospital no Município, mais tarde esse Hospital seria doado a um médico que instalasse sua residência por aqui, foi o que aconteceu. O Dr. Francisco Soares de Medeiros instalou a sua residência no Município e o Hospital foi doado a ele para que atendesse a população.
Em meados de 1984, pela degradação das pastagens e a falta de recursos financeiros, falta de técnicas corretas na condução das propriedades, houve uma evasão de pequenos produtores rurais para o Estado de Rondônia, vários venderam suas propriedades para aventurarem naquele Estado.
Em 1986, houve a Emancipação política administrativa de Nova Olímpia, no dia 13 de maio de 1986, pela Lei nº 4.996. Houve eleição para Prefeito em um mandato de 2 anos.
Primeiro Prefeito de Nova Olímpia foi Sr. João Gregório da Silva e Vice Devanil Maria Luiz. Nessa época houve uma expansão da área urbana, com condições de lotes área de 50 alqueires doadas pelo Governador Carlos Bezerra, hoje denominado Bairro Jardim Ouro Verde.
Em 1.989, houve a segunda eleição para prefeito sendo eleito o Sr. Derivan Monteiro e vice o Sr Jair do Nascimento. Nesse ano foi construído um prédio para funcionamento do posta avançado do Banco do Brasil e instalada a agência do Banco Bamerindus do Brasil, um centro telefônico com linhas DDD e
DDI.
Em 1.992 houve a terceira eleição no Município sendo novamente eleito o Sr. João Gregório da Silva para prefeito e Heleno Bibiano para vice.
No mesmo ano foi inaugurada a agência do Banco do Brasil com Prédio Próprio.
Em l.993, foi comprada pela Prefeitura uma área de terras, a qual foi dividida em lotes urbanos mais ou menos 220 lotes e distribuído as famílias carentes do Município, hoje denominado Bairro Boa Esperança.
Em l.994, foi iniciado um novo loteamento no município de propriedade particular denominado Jardim São João, iniciado as vendas em l.995.
Em l.995, aproveitando a área do antigo aeroporto de Nova Olímpia o Prefeito João Gregório da Silva, loteou 330 e fez doações para famílias carentes, hoje denominado Bairro Aeroporto.
Em l.996 houve a quarta eleição no Município sendo eleito o Sr. José Elpídio de M. Cavalcante para prefeito e o Sr, Derivan Monteiro para Vice. No seu início de mandato, já trouxe para o município o CIRETRAN, FÓRUM de pequenas causas, inaugurou o Centro Recreativo Ângelo Masson onde o mesmo efetuou varias reformas, após a posse o Prefeito entregou precisamente 523
para pessoas carentes do município o qual foi denominado Jardim Santa Rosa, foi iniciado um novo loteamento de propriedade particular denominada Loteamento Castanheira, Construção de mais 01 Posto de Saúde e reforma dos demais, efetuou também reforma e ampliações nas seguintes escolas municipais Sagrado Coração de Jesus, Escola l3 de Maio e reforma nas demais escolas da Zona Rural.
Situação geográfica - Região Sudoeste do Estado de Mato Grosso.
Centros urbanos mais próximos - Município de Barra do Bugres, distante 40 km, Município de Tangará da Serra, dista 38 km.
Dotação de Recurso naturais - Aspectos físicos.
Clima - Quente e úmido com temperatura média variando em torno de 25ºC.
Regime pluviométrico - As precipitações giram em torno de 1750 a 1800 mm anuais com grandes intensidade nos meses de dezembro a março.
Altitude média - 232 metros longitude: 53º05?19? Latitude: 23º28?19?
Área do Município - 1.672.83 km2.
Topografia - Plana em média de 60%, ondulada chegando a 35% a montanhosa 0,5%.
Solos -
Tipo predominante - Latossolo vermelho-amarelo.
Textura - Arenosa em quase a totalidade da área.
Fertilidade natural - Média/baixa
Possibilidade de mecanização - Total, sendo que às margens de alguns cursos d?agua a mecanização deve ser precedida de drenagem.
Aptidão agrícola - Na região os poucos estudos de solos desenvolvidos não identificaram fatores prejudiciais, impeditivos à quaisquer cultivo corretamente conduzido.
A predominância de culturas pouco exigentes é conseqüência direta da baixa incorporação de tecnologia.
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Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:39.
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Prefeitura Municipal de Nova Mutun MT 18/141
História
Nova Mutum
Mato Grosso - MT
Histórico
Em 1978, o paulista José Aparecido Ribeiro adquiriu terras de Jorge Rachid Jaudy para o Projeto de Colonização Mutum. A denominação Mutum tem origem no nome da ave mutum, facilmente encontradiça na região.
A exploração do cerrado estava trazendo novas perspectivas para a agropecuária. O projeto estabeleceu inicialmente duas etapas agropecuárias, e foi destinada uma terceira para a futura cidade de Mutum.
Os primeiros moradores chegaram à região dia 6 de junho de 1978. A denominação original foi conservada e quem deu o nome à fazenda, ao projeto, e à cidade foi o Sr. José Aparecido Ribeiro.
Surgiram crises entre a população e a firma colonizadora. Assim, não se optou pelo nome de Mutum, dado pela firma, mas pelo de Nova Mutum, dando a entender que o progresso escapava das mãos da empresa.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nova Mutum (ex-povoado), pela lei estadual nº 4408, de 26-11-1981, subordinado ao município de Diamantino.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Nova Mutum figura no município de Diamantino.
Elevado à categoria de município com a denominação de Nova Mutum, pela lei estadual nº 5321, de 04-07-1988, desmembrado do município de Diamantino. Sede no antigo distrito de Nova Mutum. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:32.
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Prefeitura Municipal de Campo Verde MT 26/141
História
Campo Verde
Mato Grosso - MT
Histórico
Antes de ser criada a cidade de Campo Verde, o primeiro núcleo de povoamento no território campoverdense foi no Capim Branco ou Coronel Ponce. Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi um político que governou o Estado no início do século XX. A denominação Capim Branco foi a primeira, sendo que até os dias de hoje, os mais antigos moradores se referem ao lugar por este nome.
Burity dos Borges é ponto histórico da região. Ali existe uma casa construída de ″adobes″, abrigando diversos cômodos. Não fica muito longe de Capim Branco, sendo o lugar onde os membros da família Borges Fernandes se fixaram.
Esta família, liderada por Diogo Borges, chegou à região na década de 1880, procedente de Uberaba, Minas Gerais - fugiam de perseguições políticas, causadas por ideias monarquistas e republicanas.
Do período pioneiro dos Borges Fernandes, destacam-se os nomes de Diogo Borges, Ilédio Pereira Borges, Ulisses Pereira Borges, Zeca Fernandes, Martim dos Santos, Avó Venância, Virgínia Camilo Fernandes, João Acendino da Costa, José Lisboa, D. Maria Leopoldina Moreno, José Antonio de Albuquerque e tantos outros.
Em 1926, passou pela região do Rio das Mortes, a Coluna Prestes. Os soldados, conhecidos como ″revoltosos″, vinham da zona meridional tentando alcançar território boliviano.
Em meados de 1966, a família Côcco fixou-se às margens da atual BR-70, iniciando nova fase no processo migratório, desta feita, a colonização sulista. A viagem de reconhecimento ao lugar foi feita por Pedro Côcco. Em seguida vieram outras famílias: David, Bomfilho, José Archanjo e depois, outras. Vinham do sul, da localidade de Pinhal Grande, no município de Júlio de Castilhos.
Quando chegaram, encontraram um goiano, o senhor ″Duca″, que tinha um pequeno armazém, um ″bolicho″. Com o tempo, o goiano foi embora, devido ao escasso lucro que o lugar oferecia.
Por muitas décadas a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década de 1970, com a chegada de migrantes vindos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo Verde deu os primeiros sinais de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia local, depois a soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município.
Em 1974, chegou à região o Sr. Otávio Eckert, gaúcho de Carazinho, que adquiriu terras e fundou a Fazenda Campo Real. No ano seguinte, abriu o Posto Paraná, às margens da BR-70, o primeiro grande estabelecimento comercial do lugar. Por muitos anos o povoado ficou conhecido pelo nome de Posto Paraná.
Em 1980, Júlio Pavlac criou o loteamento Jupiara; o empreendimento devido a alguns problemas não evoluiu. Anos mais tarde se transformaria no progressista bairro Jupiara. Mas foi ali que surgiu a primeira escola, ao lado de diversas casas. A escola feita de varas de cerrado e coberta com folhas de babaçu, atendendo inicialmente a quatro crianças - chamava-se PAVLAC - sendo professores o Sr. Geraldo Adão e D. Sebastiana Lotero. A primeira denominação do povoado foi Vista Alegre.
Eckert anteviu o surgimento de uma grande cidade neste lugar. Olhou para o lado e animou-se com o regular aumento populacional do bairro Jupiara. Surgiu então o Loteamento Campo Real. Não demorou muito e parte de suas terras estavam loteadas. A partir daí iniciou-se a venda de lotes urbanos a quem quisesse construir casas na futura Campo Verde. O processo colonizador fortaleceu-se com a instalação de rede de energia elétrica da Fazenda Olvebra até o Posto Paraná. Em seguida Eckert mandou furar um poço artesiano, construiu um posto telefônico e uma escola com três salas de aula.
Em 4 de julho de 1988, por Otávio Eckert, Campo Verde conquistou a tão sonhada emancipação político administrativa. O município é banhado pelos rios: São Lourenço, das Mortes, Aricá Mirim, Cumbica, Roncador, Ximbica, Galheiros e rio da Casca.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 4898, de 02-10-1985, subordinado ao município de Dom Aquino.
Elevado à categoria de município com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 5314, de 04-07-1988, desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino. Sede no atual distrito de Campo Verde (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce, ambos desmembrados do município de Dom Aquino. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:26.
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Prefeitura de Ipiranga do Norte MT 33/141
História
Ipiranga do Norte
Mato Grosso - MT
Histórico
A denominação original do município é Projeto Ipiranga, tendo surgido de um projeto de colonização dentro do município de Tapurah. Com o passar dos tempos o nome foi alterado para Ipiranga do Norte, mantendo o nome original e acrescentado o termo 'do Norte', para diferenciá-lo de município homônimo e localizá-lo geograficamente em Mato Grosso.
Com o crescimento econômico e populacional pleiteou-se a emancipação política, conseguida através da Lei Estadual nº 7.265, de 29 de março de 2000, de autoria do deputado José Riva e território desmembrado de Tapurah.
Apesar dos esforços não houve eleição municipal em Ipiranga do Norte, em 03 de outubro de 2000, consequentemente não houve a instalação do município que continua com funções de distrito do município de Tapurah.
Um dos grandes incentivadores da criação do município foi o vereador Orlei José Grasselli, do município de Tapurah e residente no então Projeto Ipiranga, que presidiu a reunião que visava à consulta plebiscitária.
A reunião ocorreu nas dependências da Escola Municipal de 1º Grau Nossa Senhora Aparecida e participaram também as seguintes pessoas: Valmir Canever, Miguel Valdemar Ramos, Inês Carmem Manfrim, Sady Zanatta, Luíz Carlos Lopes Escobar, Valmir Fanguetto, José Augusto Leite Fernandes, Messias Alves Dias, Paulo Centenaro, José Roberto da Silva e tantos outros, todos moradores do Projeto Ipiranga. Em 21 de março de 2000, o então presidente do TRE/MT, Desembargador Orlando de Almeida Perri, expediu ofício nº 58/00 comunicando a homologação do resultado favorável da consulta plebiscitária para a criação do município de Ipiranga do Norte.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação Ipiranga do Norte, pela lei estadual nº 7265, de 29-03-2000, desmembrado de Tapurah. Sede no atual distrito de Ipiranga do Norte (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-2005.
Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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Prefeitura Municipal de Barra do Bugres MT 09/141
História
HISTÓRICO DE BARRA DO BUGRES
ESTADO DE MATO GROSSO
BARRA DO BUGRES MT
Antigo distrito de Cáceres , a história do povoamento de Barra do Bugres está intimamente ligado à aquele município , que teve inicio com as penetrações levadas a efeito no rio Paraguai pelas primeiras bandeiras que subiram o grande rio até suas cabeceiras e posteriormente ,a fundação de Vila Maria , que iniciou efetivamente o povoado da extensa zona que compreendia aquela parte da capitania de Mato Grosso e Cuiabá.
Se Caceres evoluiu freneticamente , graças aos cuidados que lhe dispensou o Capitão General Luiz de Albuquerque de Melo Pereira e Caceres 4º Governador da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá , o mesmo não aconteceu com a região que hoje compreende o município de Barra do Bugres, que ficou isolada , sem mesmo ter as vantagens que decorriam da estrada pioneira Vila Bela da Santíssima Trindade .
Somente em 1.878 , chegaram os primeiros povoadores da zona onde se plantariam os fundamentos da atual cidade de Barra do Bugres . Naquele ano chegou ali PEDRO TORQUATO LEITE ROCHA procedente de Cuiabá acompanhado de familiares . Ergueu rancho , iniciou o cultivo de produtos de subsistência , e cuidou de explorar as cercanias do local em busca da preciosa poaia com resultados satisfatórios. Um ano depois precisamente em 1.879 , chegavam ali PACOAL DE OLIVEIRA CABRAL, que como seu predecessor trazia consigo, camaradas e poaieiros .E assim continuou o povoamento de Barra do Bugres , engrossando ainda mais com a chegada de : NICOLAU GOMES DA CRUZ , MAJOR JOSÉ CASSIANO CORREA , CAPITÃO TIBURCIO VALERIANO DE FIGUEIREDO ( EX ? Comandante da Guerra do Paraguai, terminada em 1.870 ) , MANOEL DE CAMPOS BORGES e vários outros . Apoiaram-se na Barra onde há o cruzamento da águas do Rio do s Bugres com a correnteza turvosa do Rio Paraguai, cuja forma (V) da vitória reflete a beleza da natureza num reboliço de cores de águas se misturando , da relva verde dos montes escuros e do céu azul. Nesse lugar acamparam ?se protegendo-se das intempéries e dificuldades e dos possíveis ataques das tribos da região pertencentes aos UMUTINAS OU BARBADOS . Mais tarde outros exploradores adentraram a região e descobriram outras potencialidades que aqui existiam além da ipecacuanha , como madeiras de lei , borracha nativa , diamante e ouro.
Em 8 de abril de 1.896 , é criada a Paroquia de Santa Cruz de Barra do Bugres , sob a Lei n º 145, o nome foi escolhido pelos povoadores , com jurisdição em São Luiz de Cáceres , fortalecendo então o já existente núcleo populacional.
Grandes eram as festas de Espirito Santo e de Santa Cruz. Uma cavalaria passava de casa em casa com o programa da festa . O pessoal da cavalaria iam mascarados , menos um , José de Campos Borges que lia os programas da festa . Os cavalos também iam fantasiados . Nestas festas bem organizadas haviam leilões , quermesses e quadrilhas .
Em 1.910 o Governo do Estado através da Assembléia Legislativa , desapropriou das terras de Manoel de Campos Borges 2.000 hectares de terra para a formação do patrimônio e povoamento de Barra do Bugres (Lei n.º 541)
A intensa procura da poaia transformou em pouco tempo o vilarejo em adensado urbano sempre acrescido por novos forasteiros que ali vinham buscar fixação .com a desvalorização dos preços da ipeca ,e borracha , decai a produção e segue um novo ciclo caracterizado na extração de madeiras .
Em 1.926 , os revoltosos da coluna Prestes escreveu aquela que seria uma triste página na história do município . Pelo menos quinze homens perderam a vida em Batalha as margens do Rio Paraguai , tentando defender a cidade ; não conseguiram e a vila foi saqueada e incendiada .
O povoamento passa ser um centro comercial e industrial com base na exploração e processamento de madeiras , principalmente o cedro e a peroba , o crescente resultado na exploração das riquezas vegetais do Distrito ficou efetivada através de decreto em dezembro de 1.940com a criação de uma Coletoria de Rendas Estaduais , comprovando o volume de bens ali gerados .
Em 31/12 /43 a Lei 545 criava o município de Barra do Bugres . O novo município foi instalado a 19 e abril de 1.944 coroado a êxito os esforços barrabugrenses, tendo sido nomeado para ocupar a Prefeitura Municipal, o professor Alfredo José da silva.
Em 1.948 foram empossados os primeiros vereadores no município, eleitos por sufrágios (votos). Sendo eles:
Claret Otaviana Dias
Pedro de Campos Borges
Tito José Parada
Aureliano Maximiniano de Jesus
Almicar Josseti,
João Arantes de Souzxa
Antonio Liria Passos
E neste mesmo dia toma posse o primeiro prefeito eleito JOAQUIM MARIANO DE MIRANDA, aos habitantes do município dá-se a denominação de ?BARRENSES? ou ?BARRABUGRENSES?
A vida econômica foi transformada com a vinda de colonos de Minas Gerais, São Paulo e Ceará, trazendo alterações no plano agrícola, sendo que a pecuária ocupa lugar de destaque neste período mais recente da economia .
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:38.
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Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Livramento MT 19/141
História
Nossa Senhora do Livramento
Mato Grosso - MT
Histórico
Em 1730, paulistas descobriram ouro no Ribeirão Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros do local onde mais tarde se formou a primeira povoação, berço da futura cidade. As origens do município são garimpeiras.
O primeiro nome popular foi Cocais, depois São José dos Cocais, em referência ao rio e ao santo protetor. A lei nº 11, de 26 de agosto de 1835, criou a Paróquia de Nossa Senhora do Livramento, alterando, assim, o nome original de São José dos Cocais.
A crendice popular livramentense conta que, durante uma viagem, ainda no começo do século XIX, a imagem de Nossa Senhora do Livramento passava pelo povoado de São José dos Cocais, vinda de Portugal, carregada em cima do lombo de um burro. A comitiva parou para descansar e na saída o animal, que carregava a imagem da santa empacou. Não queria mais sair do lugar. Ao ser tirada a imagem de cima do lombo do animal, este se punha a andar. A cada tentativa de colocá-la no lombo do burro observava-se nova empacada. Com isso, os chefes da comitiva decidiram desistir de ir adiante e construíram um pequeno rancho, no qual entronizaram a imagem de Nossa Senhora do Livramento. A partir daí a santa emprestou seu nome à localidade.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Livramento, por lei provincial nº 11, de 26-08-1835, no município de Cuiabá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Livramento, por lei provincial nº 593, de 21-05-1883, desmembrado do município de Cuiabá. Sede no atual distrito de Livramento. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-06-1884.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 208, de 26-10-1938, é criado o distrito de Pirizal e anexado ao município de Livramento.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, o município de Livramento passou a denominar-se São José dos Cocais.
No quadro para vigorar no período de 1944-1948, o município de São José dos Cocais é constituído de 2 distritos: São José dos Cocais e Pirizal.
No quadro para vigorar no período de 1944-1948, o município de São José dos Cocais é constituído de 2 distritos: São José dos Cocais e Pirizal.
Pela lei estadual nº 179, de 30-10-1948, o município de São José dos Cocais voltou a denominar-se Nossa Senhora do Livramento.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de distritos: Nossa Senhora do Livramento e Pirizal.
Pela lei estadual nº 1214, de 29-12-1958, é criado o distrito de Seco (ex-povoado), e anexado ao município de Nossa Senhora do Livramento.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Nossa Senhora do Livramento, Pirizal e Seco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1993.
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Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 4 distritos: Nossa Senhora do Livramento, Pirizal, Ribeirão dos Cocais e Seco.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alterações toponímicas municipais
Livramento para São José dos Cocais, alterado pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943.
São José dos Cocais para Nossa Senhora do Livramento, alterado pela lei estadual nº 179, de 30-10-1948.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:28.
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Prefeitura Municipal de Jangada MT 27/141
História
Jangada
Mato Grosso - MT
Histórico
A denominação do município é de origem geográfica, em referência ao ribeirão Jangada, que passa junto à sede municipal. No início da povoação de Jangada, seus moradores valeram-se muito da riqueza de transporte do rio Cuiabá. O histórico rio das entradas e bandeiras banha o município. Desta forma, o pioneiro jangadense pôde contar com sua parceria em inúmeras oportunidades, desde os tempos em que Jangada ainda era chamada de ″Passa Três″ - denominação dada pelos antigos moradores do lugar.
O povoado em formação passou a ser chamado de Jangada em função do riacho que leva este nome, corta a sede municipal e despeja suas águas no Cuiabá.
A abertura da BR-29, em 1940, deu novo alento ao lugar, criando expectativas de progresso em sua gente. Posteriormente, esta rodovia passou a se chamar BR-364, acesso para a BR-163 e para a MT-358, que dá entrada para Barra do Bugres e Tangará da Serra. O desenvolvimento propriamente dito deveu-se ao fato da região ser entroncamento rodoviário, com acesso a diferentes regiões do Estado, facilitando o fluxo migratório daqueles que vinham em busca de novos rumos.
Os primeiros colonizadores de Passa Três foram Félix José de Trindade, Ricardo Firmo da Cunha, Joaquim Marques da Silva, Antonio de Almeida e Fidêncio Ribeiro. Estas famílias foram a mola propulsora da colonização local.
O pioneiro Félix José de Trindade atribuía sua longevidade à tranquila e pacata vida levada naquelas paragens de Passa Três. Trindade morreu em 1955, aos 110 anos de idade.
Os primeiros cidadãos que se aventuraram nas lidas com o comércio local foram: Inocêncio Vieira de Almeida, Antonio Borges de Figueiredo e Sebastião Corrêa de Moraes, que traziam mercadorias para revenda da antiga vila da Passagem da Conceição, hoje distrito de Várzea Grande.
O caminho desenhado às margens do rio Cuiabá era percorrido por comerciantes que traziam mercadorias em lombo de burros, e às vezes em carros de boi. O percurso durava 10 dias, em viagem de ida e volta. O primeiro professor do povoado de Passa Três foi Arlindo de Souza Bruno - pioneiro da educação. Depois veio o professor Alcendino Montezuma de Carvalho Montezuma, fez história em Jangada.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Jangada (ex-povoado), pela lei estadual nº 209, de 02-12-1948, com território desmembrado do distrito de Engenho, subordinado ao município de Cuiabá.
Pela lei estadual nº 691, de 12-12-1953, transfere o distrito de Jangada de Cuiabá para o constituir novo município de Acorizal.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Jangada figura no município Acorizal.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Jangada, pela lei estadual nº 5051, de 11-09-1986, desmembrado do município de Acorizal. Sede no antigo distrito de Jangada. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Transferência distrital
Pela lei estadual nº 691, de 12-12-1953, transfere o distrito de Jangada de Cuiabá para o novo município de Acorizal.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:25.
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