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Prefeitura Municipal de Rosario Oeste MT 25/141
História
Rosário Oeste
Mato Grosso - MT
Histórico
A história da fundação de Rosário Oeste está ligada à descoberta do ouro. Rosário nasceu no bairro Monjolo. De acordo com informações históricas, por volta de 1750, chegaram à região os primeiros moradores. Encontraram ali povos da nação Bakari. Aos poucos, com a chegada da imagem de Nossa Senhora, o povoado foi se formando.
As pessoas que ali moravam faziam roças e vendiam mantimentos para as minas de Cuiabá. No século XIX, o povoado é mudado para o lugar atual. Em 1861, foi elevado a município e em homenagem à santa padroeira, passou a chamar-se Nossa Senhora do Rio Acima, devido à interação com o rio Cuiabá.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora do Rosário do Rio Acima, pelo decreto nº 30, de 26-08-1833, no município de Cuiabá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora do Rosário do Rio Acima, pela lei provincial nº 8, de 25-06-1861, desmembrado do município de Cuiabá. Sede na antiga povoação de Nossa Senhora do Rosário do Rio Acima. Constituído do distrito sede. Instalada em 07-01-1865.
Em divisão administrativa referente ao no de 1911, a vila é constituída do distrito sede.
Pela lei estadual nº 694, de 11-06-1915, a vila de Nossa Senhora do Rosário do Rio Acima tomou a denominação de Rosário Oeste.
Elevado á condição de cidade com a denominação de Rosário Oeste, pela lei estadual 772, de 16-07-1918.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 3 distritos: Rosário Oeste, Araras e Nobres.
Pelo decreto-lei estadual nº 545, de 31-12-1943, o distrito de Araras passou a denominar-se Bauxi.
Pela lei estadual nº 166, de 25-10-1948, é criado o distrito de Arruda (ex-povoado), e anexado ao município de Rosário Oeste.
Pela lei estadual nº 166, de 25-10-1948, é criado o distrito de Praia Rica (ex-povoado), e anexado ao município de Rosário Oeste.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Rosário Oeste, Arruda, Bauxi (ex-Araras), Nobres e Praia Rica.
Pela lei estadual nº 701, de 15-12-1953, o distrito de Praia Rica foi transferido do município de Rosário Oeste para Chapada dos Guimarães.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Rosário Oeste, Arruda, Bauxi e Nobres.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1943, de 11-11-1963, desmembra do município de Rosário Oeste o distrito de Nobres. Elevado á categoria de município.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31-XII-1971.
Pela lei estadual nº 4011, de 06-11-1978, é criado o distrito de Mazargão e anexado ao município de Rosário Oeste.
Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 4 distritos: Rosário Oeste, Arruda, Bauxi e Marzagão.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Alteração toponímica municipal
Nossa Senhora do Rosário do Rio Acima para Rosário Oeste, alterado pela lei estadual nº 694, de 11-06-1915.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:27.
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Prefeitura Municipal de Campo Verde MT 26/141
História
Campo Verde
Mato Grosso - MT
Histórico
Antes de ser criada a cidade de Campo Verde, o primeiro núcleo de povoamento no território campoverdense foi no Capim Branco ou Coronel Ponce. Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi um político que governou o Estado no início do século XX. A denominação Capim Branco foi a primeira, sendo que até os dias de hoje, os mais antigos moradores se referem ao lugar por este nome.
Burity dos Borges é ponto histórico da região. Ali existe uma casa construída de ″adobes″, abrigando diversos cômodos. Não fica muito longe de Capim Branco, sendo o lugar onde os membros da família Borges Fernandes se fixaram.
Esta família, liderada por Diogo Borges, chegou à região na década de 1880, procedente de Uberaba, Minas Gerais - fugiam de perseguições políticas, causadas por ideias monarquistas e republicanas.
Do período pioneiro dos Borges Fernandes, destacam-se os nomes de Diogo Borges, Ilédio Pereira Borges, Ulisses Pereira Borges, Zeca Fernandes, Martim dos Santos, Avó Venância, Virgínia Camilo Fernandes, João Acendino da Costa, José Lisboa, D. Maria Leopoldina Moreno, José Antonio de Albuquerque e tantos outros.
Em 1926, passou pela região do Rio das Mortes, a Coluna Prestes. Os soldados, conhecidos como ″revoltosos″, vinham da zona meridional tentando alcançar território boliviano.
Em meados de 1966, a família Côcco fixou-se às margens da atual BR-70, iniciando nova fase no processo migratório, desta feita, a colonização sulista. A viagem de reconhecimento ao lugar foi feita por Pedro Côcco. Em seguida vieram outras famílias: David, Bomfilho, José Archanjo e depois, outras. Vinham do sul, da localidade de Pinhal Grande, no município de Júlio de Castilhos.
Quando chegaram, encontraram um goiano, o senhor ″Duca″, que tinha um pequeno armazém, um ″bolicho″. Com o tempo, o goiano foi embora, devido ao escasso lucro que o lugar oferecia.
Por muitas décadas a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década de 1970, com a chegada de migrantes vindos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo Verde deu os primeiros sinais de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia local, depois a soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município.
Em 1974, chegou à região o Sr. Otávio Eckert, gaúcho de Carazinho, que adquiriu terras e fundou a Fazenda Campo Real. No ano seguinte, abriu o Posto Paraná, às margens da BR-70, o primeiro grande estabelecimento comercial do lugar. Por muitos anos o povoado ficou conhecido pelo nome de Posto Paraná.
Em 1980, Júlio Pavlac criou o loteamento Jupiara; o empreendimento devido a alguns problemas não evoluiu. Anos mais tarde se transformaria no progressista bairro Jupiara. Mas foi ali que surgiu a primeira escola, ao lado de diversas casas. A escola feita de varas de cerrado e coberta com folhas de babaçu, atendendo inicialmente a quatro crianças - chamava-se PAVLAC - sendo professores o Sr. Geraldo Adão e D. Sebastiana Lotero. A primeira denominação do povoado foi Vista Alegre.
Eckert anteviu o surgimento de uma grande cidade neste lugar. Olhou para o lado e animou-se com o regular aumento populacional do bairro Jupiara. Surgiu então o Loteamento Campo Real. Não demorou muito e parte de suas terras estavam loteadas. A partir daí iniciou-se a venda de lotes urbanos a quem quisesse construir casas na futura Campo Verde. O processo colonizador fortaleceu-se com a instalação de rede de energia elétrica da Fazenda Olvebra até o Posto Paraná. Em seguida Eckert mandou furar um poço artesiano, construiu um posto telefônico e uma escola com três salas de aula.
Em 4 de julho de 1988, por Otávio Eckert, Campo Verde conquistou a tão sonhada emancipação político administrativa. O município é banhado pelos rios: São Lourenço, das Mortes, Aricá Mirim, Cumbica, Roncador, Ximbica, Galheiros e rio da Casca.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 4898, de 02-10-1985, subordinado ao município de Dom Aquino.
Elevado à categoria de município com a denominação de Campo Verde, pela lei estadual nº 5314, de 04-07-1988, desmembrado dos municípios de Cuiabá e Dom Aquino. Sede no atual distrito de Campo Verde (ex-localidade). Constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce, ambos desmembrados do município de Dom Aquino. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Campo Verde e Coronel Ponce.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:26.
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Prefeitura Municipal de Jangada MT 27/141
História
Jangada
Mato Grosso - MT
Histórico
A denominação do município é de origem geográfica, em referência ao ribeirão Jangada, que passa junto à sede municipal. No início da povoação de Jangada, seus moradores valeram-se muito da riqueza de transporte do rio Cuiabá. O histórico rio das entradas e bandeiras banha o município. Desta forma, o pioneiro jangadense pôde contar com sua parceria em inúmeras oportunidades, desde os tempos em que Jangada ainda era chamada de ″Passa Três″ - denominação dada pelos antigos moradores do lugar.
O povoado em formação passou a ser chamado de Jangada em função do riacho que leva este nome, corta a sede municipal e despeja suas águas no Cuiabá.
A abertura da BR-29, em 1940, deu novo alento ao lugar, criando expectativas de progresso em sua gente. Posteriormente, esta rodovia passou a se chamar BR-364, acesso para a BR-163 e para a MT-358, que dá entrada para Barra do Bugres e Tangará da Serra. O desenvolvimento propriamente dito deveu-se ao fato da região ser entroncamento rodoviário, com acesso a diferentes regiões do Estado, facilitando o fluxo migratório daqueles que vinham em busca de novos rumos.
Os primeiros colonizadores de Passa Três foram Félix José de Trindade, Ricardo Firmo da Cunha, Joaquim Marques da Silva, Antonio de Almeida e Fidêncio Ribeiro. Estas famílias foram a mola propulsora da colonização local.
O pioneiro Félix José de Trindade atribuía sua longevidade à tranquila e pacata vida levada naquelas paragens de Passa Três. Trindade morreu em 1955, aos 110 anos de idade.
Os primeiros cidadãos que se aventuraram nas lidas com o comércio local foram: Inocêncio Vieira de Almeida, Antonio Borges de Figueiredo e Sebastião Corrêa de Moraes, que traziam mercadorias para revenda da antiga vila da Passagem da Conceição, hoje distrito de Várzea Grande.
O caminho desenhado às margens do rio Cuiabá era percorrido por comerciantes que traziam mercadorias em lombo de burros, e às vezes em carros de boi. O percurso durava 10 dias, em viagem de ida e volta. O primeiro professor do povoado de Passa Três foi Arlindo de Souza Bruno - pioneiro da educação. Depois veio o professor Alcendino Montezuma de Carvalho Montezuma, fez história em Jangada.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Jangada (ex-povoado), pela lei estadual nº 209, de 02-12-1948, com território desmembrado do distrito de Engenho, subordinado ao município de Cuiabá.
Pela lei estadual nº 691, de 12-12-1953, transfere o distrito de Jangada de Cuiabá para o constituir novo município de Acorizal.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Jangada figura no município Acorizal.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Jangada, pela lei estadual nº 5051, de 11-09-1986, desmembrado do município de Acorizal. Sede no antigo distrito de Jangada. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1989.
Em divisão territorial datada de 1993, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Transferência distrital
Pela lei estadual nº 691, de 12-12-1953, transfere o distrito de Jangada de Cuiabá para o novo município de Acorizal.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:25.
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Prefeirura Municipal de Primavera do Leste MT 28/141
História
Conhecida na década de 1960 por diversos nomes, Bela Vista das Placas, Cabeceira da Velha Joana e BR 070, a história do município remonta ao tempo dos Bandeirantes, que ingressaram em terras mato-grossenses em busca de riquezas minerais. Conta-se que em 1673, por ali chegou um bandeirante vindo do Mato Grosso do Sul, subindo o Morro de São Jerônimo, chegando a Cuiabá e passou pelo Rio das Mortes.
Em 1906, o Presidente Afonso Pena decidiu construir a Estrada de Cuiabá a Porto Velho. Apenas em 1912 surgiu o primeiro traçado, resultado da demarcação da primeira rede telegráfica na região, realizada pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, ligando Vilhena a Cuiabá. Desse trabalho resultou também a linha telegráfica, ligando Cuiabá à Barra do Garças, passando pela cidade de Primavera do Leste.
Com a criação da SUDAM, no Governo do Presidente Castelo Branco, começa a se definir a ocupação produtiva da Amazônia. Atraídos pelo incentivo do Governo Federal ao desenvolvimento do Cerrado, através de programas como o Pró-Terra, Polo Centro, chegam os migrantes do sul do país.
Uma das pessoas mais antigas que se tem notícias que morou por ali foi a senhora Joana, conhecida como Velha Joana, e que por muitos anos habitou as margens do córrego que leva seu nome, mais precisamente onde hoje é a chácara n.º 75 do Parque Eldorado.
Um outro nome ligado aos migrantes foi o Dr. Sabino Arias, médico de formação e pioneiro nas atividades de exploração econômica, da agricultura e da pecuária de Primavera do Leste. É atribuída ao Dr. Sabino a abertura dos primeiros 30 km da atual rodovia MT 130. Em 1965, o município de Poxoréo construiu uma ponte sobre o rio das Mortes, entre os rios Várzea Grande e Sapé, sob o comando do vereador Tarquínio, transformando os 30 km de estrada particular de acesso à fazenda, em estrada municipal, ficando a mesma distante 600 metros da sede da fazenda.
Em 1971, um grupo de empresários paulistas chega a BR 070 dando início a um projeto agropecuário apoiado pela SUDAM. Com um corpo técnico incorporando tecnologia moderna, assenta-se o Projeto da Fazenda Primavera, surgindo assim a empresa Primavera D’Oeste S.A., formada pelos sócios Dr. André Beer, Dr. Luiz Eulálio Bueno Vidigal Filho, Dr. Edgard Cosentino, Pedro Botelho, Mário Cordeiro de Menezes, o norte-americano James Watus Júnior e o proprietário da fazenda, Sr. Frederico José Thimóteo.
Em 1976, o Sr. Adevino Castelli construiu um barracão metálico e alugou para a CASEMAT receber as colheitas de arroz da região. Neste mesmo ano, o Sr. Adivino Castelli doa ao prefeito de Poxoréo um local e iniciam-se as atividades da Escola Municipal Monteiro Lobato próximo ao Mercado do Takaschi, escola esta localizada onde mais tarde funcionou o primeiro Posto da Polícia Militar.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Primavera pela Lei Estadual n.º 4.351, de 25-09-1981, subordinado ao município de Poxoréo.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983 o distrito de Primavera figura no município Poxoréo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Primavera o Leste pela Lei Estadual n.º 5.014, de 13-05-1986, sendo desmembrado do município de Poxoréo. Sede no atual distrito de Primavera do Leste. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
Última edição por FEIJAO; 06-04-18 às 16:24.
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Parabéns fc feijão, vamos nessa acelera,só falta 113 isso é mole pra você com a tigresa kkkkk
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Prefeitura Municipal De Nova Ubirata MT 29/141
História
Nova Ubiratã
Mato Grosso - MT
Histórico
A localidade foi fundada pelo Sr. Manoel Pinheiro. Foi também Manoel Pinheiro quem denominou o núcleo de Ubiratã, formando o patrimônio de Ubiratã.
Segundo os moradores mais antigos da localidade, a denominação é referência à Fazenda Ubiratã, em cujo território desenvolveu-se o núcleo que deu origem ao atual município.
Outra corrente afirma que a origem do nome é homenagem à cidade de Ubiratã, localizada na região centro-oeste do Estado do Paraná. Vieram de lá, os primeiros colonos que habitaram esta região conforme afirmação de pioneiros.
Dentre as famílias mais antigas nomeiam-se os Feijó, Setter e Ross, dentre outros. A empresa que colonizou parte da área da antiga Fazenda Ubiratã foi a COMIPIL - Comércio de Imóveis Pinheiro Ltda., cujo principal acionista era o Sr. Manoel Pinheiro.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Nova Ubiratã, pela lei estadual nº 6691, de 19-12-1995, desmembrado dos municípios de Vera e Sorriso. Sede no atual distrito de Nova Ubiratã (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2003.
Em divisão territorial datada de 2007, o município é constituído de 7 distritos: Nova Ubiratã, Entre Rios, Novo Mato Grosso, Parque Água Limpa, Piratininga, Santa Terezinha do Rio Ferro e Santo Antônio do Rio Bonito.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Última edição por FEIJAO; 06-05-18 às 11:49.
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Prefeitura De Vera MT 30/141
História
Vera
Mato Grosso - MT
Histórico
A denominação Vera surgiu como forma de homenagear o primeiro topônimo pátrio, dado por Pedro Álvares Cabral, Terra de Vera Cruz, ″... o Capitam pos nome o monte Pascoal, e a tera de Vera Cruz', na forma original da carta de Pero Vaz de Caminha.
Na verdade, pretenderam também, os colonizadores da região, tendo à frente o Sr. Ênio Pipino, homenagear com nomes de mulheres as cidades que fundaram Santa Carmem e Cláudia, excluindo-se Sinop, que é a sigla da empresa povoadora - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná e Vera.
Coincidentemente, dois diretores da colonizadora tinham sobrinhas com o nome de Vera, segundo o Sr. Ascânio, antigo funcionário da companhia, não se tratou de homenagem familiar. A empresa não pretendeu seguir a tradição toponímica brasileira, que, mormente, dá nomes dos santos do dia, de origem indígena, de acidentes geográficos ou de vegetais aos sítios urbanos.
Em Vera, também nos bairros rurais os nomes foram dados homenageando mulheres; Nair, Rosa e Marta.
A colonização da cidade Vera deu-se oficialmente a partir 27 de julho de 1972.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de Vera, pela lei estadual nº 5003, de 13-05-1986, desmembrado do município de Sinop, Paranatinga e Nobres. Sede no antigo distrito de Vera. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 4 distritos: Vera, Feliz Natal, Novo Mato Grosso e Santo Antônio do Rio Bonito.
Em divisão territorial datada de 1997, o município é constituído de 3 distritos: Vera, Novo Mato Grosso e Santo Antônio do Rio Bonito.
Pela lei estadual nº 6684, de 17-11-1995, desmembra do município Vera o distrito de Feliz Natal. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1999, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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Prefeitura De Feliz Natal MT 31/141
História
Feliz Natal
Mato Grosso - MT
Histórico
A denominação do município é referência ao rio Feliz Natal, pequeno curso d′água que corta o território municipal. Feliz Natal surgiu a partir da penetração de famílias sulistas na floresta amazônica ainda intocada, à procura de madeiras e terras férteis.
Em 1978 as estradas eram precaríssimas, pareciam carreadores. Era o início do período das águas. Chuvas torrenciais e intermináveis de final de ano pegaram de surpresa alguns funcionários da Agropecuária Consul que pretendiam voltar a Sinop, a fim de participarem dos festejos natalinos com seus familiares.
Depois de alguns dias na estrada, quase intransitável, com poucos víveres, se depararam com um riacho transbordando. Instransponível. No entardecer do dia 24 de dezembro e no decorrer da noite choveu muito mais, fato que não permitiu o prosseguimento da viagem.
Conformados com a situação e saudosos dos familiares, por ser véspera de Natal, saudaram-se mutuamente. E um dos integrantes da comitiva sugeriu que o nome do riacho fosse Feliz Natal, o que foi prontamente aceito pelos demais.
Alguns anos depois, surgiu uma pequena comunidade nas proximidades do rio Feliz Natal. O povoado homenageando o infortúnio de uma noite natalina, em plena floresta tropical, foi batizado de Feliz Natal. O termo agradou os moradores.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Feliz Natal, lei estadual nº 6684, de 17-11-1995, desmembrado do município de Vera. Sede no atual distrito de Feliz Natal (ex-localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1987.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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Prefeitura De Santa Carmem MT 32/141
História
Santa Carmem
Mato Grosso - MT
Histórico
O colonizador Ênio Pepino foi um plantador de cidades, permitindo, ao longo dos anos, que suas ações ajudassem milhares de pessoas a concretizarem seus sonhos de posse de terra, quer seja um lote urbano ou rural.
Fecunda foi sua trajetória de ″semear″ povoações, muitas das quais grandes cidades tanto no Estado de Mato Grosso, quanto no Paraná, onde atuou antes de vir à região centro-oeste brasileira.
Ao longo de seu caminho colonizou em terras mato-grossenses, o Comendador Enio Pepino ″brindou″ algumas pessoas que lhe eram muitas caras, de forma especial - deu às cidades em formação seus nomes. Assim fez com Vera, Claudia e finalmente Santa Carmem, a quem homenageou com o nome de sua tia.
O movimento colonizador de Santa Carmem é contemporâneo ao de Sinop, metrópole norte mato-grossense, que recebeu forte fluxo migratório, a partir do início de 1972.
Os primeiros povoadores do lugar tiveram imensas dificuldades de adaptação de clima e cultura regional.
A floresta Amazônica representava uma barreira enorme a transpor. As primeiras estradas foram abertas na raça, e os pioneiros velaram-se de todos os recursos possíveis, desde o enxadão e machado até o uso de motosserras, não muito comum na época.
Grande parte dos colonos que aqui chegaram vinha do Estado do Paraná.
Ocorre que a empresa povoadora tinha sede em Maringá, onde era feita ostensiva publicidade da fertilidade do solo e das favoráveis condições da se adquirir lotes rurais e urbanos. Isso foi o suficiente para que levas de interessados vendessem seus pequenos sítios ou chácaras no interior daquele estado sulista, e para cá se deslocassem com suas famílias, esperançosos de adquirirem área substancial.
Para muita gente este sonho transformou-se em realidade.
No inicio da povoação, em que os primeiros colonos começaram a proceder ao desmatamento para deitarem na terra sementes para sua própria subsistência, preocuparam-se também com a necessidade de infraestrutura social, religiosa e de serviços gerais.
Uniram-se os colonos em sistema de mutirão e construíram as primeiras escolas, a primeira igreja e as moradias do lugar. Os pioneiros ajudavam-se mutuamente, pois tinham somente uns aos outros. O povoamento foi se desenvolvendo, o comercio aumentado e a força política acompanhou o desenvolvimento do lugar.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santa Carmem, pela lei estadual nº 4415, de 09-12-1981, subordinado ao município de Sinop.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Santa Carmem figura no município de Sinop.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1988.
Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Carmem, pela lei estadual nº 5897, de 19-12-1991, desmembrado do município de Sinop e Claudia. Sede no atual distrito de Santa Carmem. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
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Parabéns Feijão! Isso é muito mais que um desafio; nos trás conhecimento e incentiva outros a tbm conhecerem nosso país. Sou de Rondônia; fascinado por mapas, e mesmo assim, muitos dos municípios em que vc passou, eu nunca tinha nem ouvido falar. A história de cada cidade por onde vc passou; contada aqui, através de seus post, são simplesmente um show! Valeu e um grande abraço do Andarilho; aqui de RO. Estou na luta aqui tbm... kkkkkkkkk...
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