Bom dia NFC, RFC, LFC, VFC e mais uma vez Valente Fazedor de Chuva - PB, Verô,
São tantas siglas dos desafios conquistados que me dei ao luxo de usar só "Verô", rsss...
Quando eu acompanho mais uma aventura sua, certamente eu não me coloco restrito a ela, pois muitas outras imagens e situações me vem à cabeça formando um turbilhão de pensamentos e emoções.
Hoje, mais uma vez, isso aconteceu e o VFC - PB me projetou em um samba enredo do ano de 1976, da Escola de Samba Em Cima da Hora do Rio de Janeiro que transcrevo a seguir:
Samba Enredo (1976) - Os Sertões
Em Cima da Hora
Marcado pela própria natureza
O Nordeste do meu Brasil
Oh! solitário sertão
De sofrimento e solidão
A terra é seca
Mal se pode cultivar
Morrem as plantas e foge o ar
A vida é triste nesse lugar
Sertanejo é forte
Supera miséria sem fim
Sertanejo homem forte (bis)
Dizia o Poeta assim
Foi no século passado
No interior da Bahia
O Homem revoltado com a sorte
do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
espalhando a rebeldia
Se revoltando contra a lei
Que a sociedade oferecia
Os Jagunços lutaram
Até o final
Defendendo Canudos (bis)
Naquela guerra fatal
Esse samba diz tudo de tudo que vemos em suas aventuras: um "sertanejo" forte que supera desafios sem fim... que trilha os sertões do meu Brasil, sertões de terra seca, onde não se pode cultivar mas és soberano para motocar, um sertão onde existe a solidão, a mesma que vivemos dentro do capacete, você não se revolta contra a Lei, mas tão somente contra o ostracismo da vida moderna, um sertão que mostra sua miséria, mas também resiliência diante da difícil vida que leva. Resiliência que te move, Verô, te fazendo seguir sempre em busca de novos horizontes, novas fronteiras e, de forma inequívoca, deixando a pergunta que não quer calar: existem limites para o Verô??? Sinceramente??? No lo creo!!!!!
Homologar seu desafio, antes de uma obrigação, é uma imensa satisfação e honra, afinal sou testemunha da história do Motociclismo Mundial e afortunado por ver e vivenciar tudo que nos proporciona.
Parabéns meu amigo, que venham muitas e muitas novas conquistas, afinal, como muito propriamente diz seu amigo e parceiro mór, o Manga: "é só seguir a roda dianteira."
Obrigado por nos inspirar SEMPRE.
Abração.
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Poxa Gilmar, você é um Cabra Arretado com as palavras. Quando eu penso que não vou mais me emocionar com as homologações você retira do fundo de sua caixa secreta a letra desse samba enredo, uma poesia simples e imagem real do nosso sofrido Sertão Nordestino. Obrigado mais uma vez, do fundo do coração. Grande abraço.
Parabéns, meu amigo!
Verô e Manga realmente são Valentes!
Abraços formiguentos,
Formigão NRME
"Levantando Poeira"