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Quem é inquieto não fica parado!!!!! Hoje saí para mais um passeio pelas terras de Sergipe Del Rey e terminei de visitar os municípios do sul do estado, foram eles Arauá, Pedrinhas, Boquim e Riachão do Dantas, depois embiquei a moto para os lados de São Domingos, Campo do Brito e Macambira. O sol me acompanhou durante todo o passeio que transcorreu tranquilo e muito proveitoso nos seus 307 km.
Roteiro do dia!

28/75 Prefeitura Municipal de Arauá e Igreja Matriz
Por carta de sesmaria de 5 de maio de 1596, em favor de Sebastião de Brito e Francisco Soares, foram doadas aos mesmos terras ao sul do rio Piauí, aí instalando-se com fazenda de gado, cultivo de cana e engenho de açúcar, daí por que são considerados os primeiros desbravadores da região. Pelo meado do século XIX, num vasto tabuleiro circundado por engenhos de açúcar, entre os rios Limoeiro e Arauá, território pertencente ao Município de Estância, instalaram-se em sítios alguns moradores. A prosperidade do lugar e influência dos senhores de engenho da região foram suficientes para criar ali mesmo, para comunidade, condições de vida econômica, social e política, tendo sido o referido agrupamento demográfico batizado por Arraial da Parida, por ficar à margem de um riacho do mesmo nome. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/QWE) Acessado em 17/07/16
29/75 Prefeitura Municipal de Pedrinhas e praça lateral

As primeiras penetrações no território datam do ano de 1620, pelos proprietários das sesmarias que vinham ter aos rios Taquari e Carnaíba. Consta que os fundamentos da cidade foram lançados por Francisco Manoel de Gois, também conhecido por Chico Perpétua, proprietário do Engenho Pedrinhas, que, mais ou menos em 1876, construiu uma casa em lugar apropriado para reunião de uma feira livre. A feira progrediu atraindo moradores que ali foram construindo suas casas, assim formando o arraial com o nome de Pedrinhas, denominação originada de antigo engenho Pedrinhas, em terras do Município de Itabaianinha. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/UJQ) Acessado em 17/07/16
30/75 Prefeitura Municipal de Boquim
Reza a tradição que um dos fundadores do povoado de Lagoa Vermelha foi o coronel José Batista, provàvelmente na primeira metade do século XIX. A 20 de fevereiro de 1857, a Lei provincial n.° 462 criou o município de Lagoa Vermelha com sede naquele povoado. Entretanto, o clima da localidade não era saudável. No inverno, várias doenças afetavam a vila. Por outro lado, as enchentes do rio Piauí não raras vêzes causaram transtornos à população lagoense. Em 1869, verificou-se forte cheia dêsse rio, ficando o povoado ilhado por vários dias. Tal ocorrência levou o vigário de Lagoa Vermelha - Padre Manoel Nogueira Cravo - a lutar pela mudança do povoado para a localidade próxima, denominada "Buquinha da Mata". Antônio Araújo foi quem doou as terras do novo povoado. Trabalharam, também, pela transferência, Antônio Manoel da Fraga e o maior Venancio Fernandes. A sede do Município de Lagoa Vermelha transferiu-se para o povoado de Buquim em virtude da Lei provincial número 836, de 21 de março de 1870.Fonte(http://cod.ibge.gov.br/1SSA) Acessado em 17/07/16
31/75 Prefeitura Municipal de Riachão do Dantas e Igreja Matriz

No local onde está situado o atual Município de Riachão do Dantas existiam, no início do século XIX, diversos engenhos de açúcar, destacando-se o de nome "Fortaleza", pertencente ao Coronel João Dantas Martins dos Reis, pessoa de grande prestígio político na Província e no Sertão da Bahia. Surgiu o povoado com a construção das primeiras casas e de uma pequena capela em terrenos de João Martins Fontes, à margem de um curso d'água chamado "riachão" (por ser menor do que rio e maior do que riacho). Em 1855 o arraial tornou-se sede da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo do Riachão, então criada por desmembramento da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Lagarto, e em 1864 passou à categoria de vila, constituído o Município com território desanexado do Município de Lagarto. A vila estêve suprimida e o arraial reanexado a Lagarto desde 1865 até 1870, ano em que foi restaurado o Município. Somente em 1943 foi adotada oficialmente a denominação atual, Riachão do Dantas. Fonte (http://cod.ibge.gov.br/YPP) Acessado em 17/07/16
32/75 Prefeitura Municipal de São Domingos
A cidade de São Domingos, a 76 quilômetros de Aracaju, nasceu às margens do Rio Vaza-Barris com a feira da Pindoba, em 1924. O interesse foi de um morador que decidiu investir na criação de uma vila porque a sede do município, na época Campo do Brito, ficava distante mais de dez quilômetros. O município hoje é um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado, exportando para Aracaju, Lagarto, Itabaiana e até para o Estado de São Paulo. A primeira comunidade de São Domingos viveu na Fazenda Uberaba, divisa do município com Lagarto, onde foi criada por volta do século XVI a Congregação de São Domingos, quando religiosos foram para lá com o objetivo de catequizar os nativos. Por causa das cheias - as chuvas eram constantes e as matas densas -, houve uma grande proliferação de doenças. O povo morria de febre, disenteria e amarelão, e toda a comunidade foi obrigada a voltar para São Cristóvão, então capital do Estado. As casas ficaram abandonadas e, com o tempo, viraram ruínas que foram levadas para o fundo do Rio Vaza-Barris através das corredeiras. O local, denominado Tabuleiro de São Domingos, continuou abandonado. Com o início da criação de animais soltos, em sua maioria bovinos, surgiram as pastagens nativas e a região passou a ser novamente habitada. Mas a partir do momento em que surgiu o interesse pela agricultura, os agricultores iniciaram constantes brigas porque os animais de uns comiam a plantação de outros. A solução encontrada para acabar com os conflitos foi fazer uma cerca que ia desde as terras de Chico Félix, no Rio Vaza-Barris, até a tapera da Serra, em Campo do Brito. De um lado criava-se animais, e do outro, cultivava-se a terra. Em 1924, José Curvelo da Conceição, residente no Povoado Tapera (antes pertencente a Campo do Brito) teve a iniciativa de criar uma vila em sua comunidade. O objetivo era não ser preciso andar cerca de 12 quilômetros até a sede do município para adquirir qualquer tipo de mantimento. Por causa dessa idéia, ele até foi chamado de louco, no entanto conseguiu o apoio de algumas pessoas. Confiante na sua idéia, ele se dirigiu até o intendente de Campo do Brito, Arnóbio Batista de Souza, que incentivou a criação da vila. O lugar escolhido foi o minador do Sapucaia, entre as comunidades de Tapera e Mulungu, que serviria às duas. José Curvelo conseguiu como parceiro José Brasil (o José Brazílio), residente na estrada de Lagarto, hoje povoado Lagoa. Além de achar a ideia muito boa, ele se prontificou a ajudar a construir a nova vila. A partir daí, começaram a fazer campanha junto ao povo. As duas primeiras casas da vila foram construídas por eles próprios na estrada de Simão Dias, no cruzamento das matas com Lagarto. Como ninguém teve interesse de construir mais casas até 1925, José Ribeiro Andrade chamou o jovem Juvêncio Mendonça de Brito, e os dois se juntaram a Curvelo e Basílio para dar início à feira, que foi batizada de "Pindoba". Fonte (http://cod.ibge.gov.br/3161) Acessado em 17/07/16
Vídeo mostrando a beleza do Rio Vaza Barris no Agreste Sergipano
https://www.youtube.com/watch?v=8emg2BKRSNg
33/75 Prefeitura Municipal de Campo do Brito
A colonização da Região a que pertence o Município de Campo do Brito liga-se às primeiras concessões de sesmarias no vale do rio Vaza-Barris. Os padres jesuítas obtiveram terras em sesmaria, a 10 de março de 1601, "junto à serra da Cajaíba,.na tapera de Pirapoan, entre o vale do Vaza-Barris, a serra de Itabaiana e, subindo o rio, até àquele pico". Da mesma forma, foram dadas terras a Francisco da Silveira e muitos outros, cobrindo todo este sertão. A tradição guardou o nome de uma família - Brito - que usou estes campos para a criação de seus animais, e que, apesar de não ter deixado vestígios ou descendência conhecida, deu nome ao local - Campo do Brito. Acredita-se que o primeiro povoamento que deu origem à atual cidade data de época posterior ao domínio holandês em Sergipe, quando seus remanescentes aí fixaram residência, passando a viver da agricultura e pecuária.Fonte (http://cod.ibge.gov.br/UHN) Acessado em 17/07/16
34/75 Prefeitura Municipal de Macambira
O atual município de Macambira foi desmembrado do de Campo de Brito, como este de Itabaiana. Seu histórico remoto é o mesmo de seus dois vizinhos citados: holandeses, franceses, negros e portugueses, fizeram daqui um terrão novo para eles e seus filhos, especialmente os holandeses e franceses que já encontrando as terras férteis da cotinguiba ocupadas pelos portugueses, contentaram-se em ficar com as desta região, pedregudas e secas. Os costumes, e linguajar e outros caracteres sociológicos identificam o povo desses treis municípios como da mesma origem. A história de Macambira como município, porém, começa em 1954. Nesse ano, pela Lei Estadual nº ..., de ... de ..., Macambira passou de povoado à cidade autônoma, sendo instalada em Fevereiro do ano seguinte. Juridicamente, é termo da Comarca de Campo do Brito, e compreende um só distrito: - 0 da sede municipal.
Os nascidos em Macambira chama-se macambirenses
Última edição por Hercilio_Junior; 21-07-16 às 17:09.
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