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Dia 08 – As estradas de hoje são relativamente boas, tudo em asfalto. Fica a observação repetitiva do excesso de lombadas irregulares nas rodovias estaduais, principalmente no trecho que liga Imperatriz a Amarante do Maranhão e que infelizmente tenho que fazer o cansativo vai e volta. Em Imperatriz fui pego de surpresa por amigos que estavam me esperando, Cláudio Queiroz e Tio Ali, foi muito bom poder abraçar esses camaradas. Há mais de 100 mil km de estrada que não tinha um pneu furado e aconteceu dentro da cidade de Imperatriz, ainda bem, pois providenciamos os devidos reparos. Por coincidência a última vez que tive um pneu furado estava na minha velha companheira XT 660 há alguns anos e também no Maranhão.




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Dia 09 – Mesma rotina, acordar cedo e sair antes do café do hotel, já nem lembro quando foi que tomei o último café no hotel. Antes que o dia amanheça já estou na primeira cidade, São Pedro da Água Branca e aí temos a primeira dificuldade para localizar a prefeitura, as pessoas simplesmente não tem certeza de onde ela fica. Me indicaram um prédio sem nenhuma identificação e estado deplorável e então preferi procurar outro prédio público mais apresentável e com alguma identificação. A região de Açailândia é muito movimentada e impregnada com um pó vermelho característico da região. Agora é hora de rodar grandes distâncias até a cidade de Arame. Em Buriticupu, quando estava fotografando a prefeitura, um transeunte me perguntou se eu tinha ido prender o prefeito. Em Arame alterei novamente minha rota e quase me dei mal: estrada muito pior do que vocês possam imaginar, esse tivesse chovido ainda hoje estaria lá, e para completar tive problemas com a moto que ferveu e quase me deixa na mão. Felizmente meus poucos conhecimentos me permitiram um reparo paliativo e consegui chegar a Itaipava.




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Dia 10 – Até a cidade de Jenipapo dos Vieiras enfrentei novamente uma estrada de terra de péssima qualidade e no escuro. Daí em diante foi percorrer grandes distâncias e mais 2 trechos de terra, felizmente com boa conservação. Em Presidente Dutra novamente encontrei com dois amigos das estradas e depois de alguma conversa fomos juntos fotografar a prefeitura. No final do dia, depois de descobrir um acesso recém asfaltado para Governador Archer, alterei novamente meu roteiro e embora tenha ido pernoitar em Dom Pedro, já cheguei lá à noite, só fazer o seu registro no dia seguinte.




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Dia 11 – Hoje é o dia d ir até Lagoa Grande do Maranhão, a cidade que desde o início do planejamento me preocupo em descobrir o melhor acesso, pois todos são longos e de terra. Depois de enfrentar dois pequenos trechos com asfalto esburacado e cruzar a região de Pedreiras, com trânsito pesado e a moto fervendo novamente, chego a Lago da Pedra, cidade de onde devo acessar Lagoa Grande. Depois de algumas conversas com pessoas da cidade, gosto muito de pedir informações aos mototaxistas, decidi enfrentar quase 70 km de terra somente para ir. Não posso dizer que foi prazeroso ou fácil, mas cheguei lá são e salvo, agora é descansar, dormir e voltar pelo mesmo caminho amanhã.




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