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Na segunda parte desse dia registrei mais seis cidades sendo que a última foi a cidade de Codó, onde já cheguei ao anoitecer. Novamente estiquei muito o meu dia e terminei fazendo o deslocamento final até a cidade de Caxias, na casa da minha filha, já sem a luz do dia. Nesse percurso aproveitei a traseira de um caminhoneiro muito gente boa e bom motorista que me serviu de pára-choques até o meu destino final.





Última edição por Everardo Passos Luz; 09-03-16 às 23:26.
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Ao sair de Caxias tive que percorrer 133 km, 63 de terra, até chegar à primeira cidade a ser registrada. Esse foi um dia de muitas dificuldades e histórias e começamos pela chuva e estrada enlameada e escorregadia que tivemos que enfrentar. A verdade é que perdemos muito tempo e isso pode prejudicar a programação para hoje. Na cidade de Buriti Bravo fui rodeado por diversos curiosos que me encheram de perguntas e tiraram fotos comigo. Acho que estou ficando famoso.


Para chegar na cidade de Lagoa do Mato todas as estradas são de terra e nem sempre em bom estado de conservação. Enfrentei trechos difíceis e até fiz uma travessia de um riacho com correnteza forte e relativamente profundo em função das chuvas na região. Tive sorte em contar com a ajuda de um motoqueiro nativo que passava pelo local e me conduziu pela parte menos perigosa.

Saindo de Lagoa novamente dificuldades com a estrada de terra, encontrei inclusive máquinas recuperando trechos quase intransponíveis.


Depois que saí de Passagem Franca fui para a cidade de Paraibano procurar informações sobre acessos para Sucupira e Mirador. Entendo que os frentistas do posto onde abasteci tentaram me ajudar mas me colocaram em uma trilha de alta dificuldade que me fez temer por minha segurança. Nunca tive tanta vontade de ter uma câmera filmadora para mostrar a todos os caminhos que tive que percorrer, felizmente e com muito cuidado e paciência venci as dificuldades e cheguei a uma estrada de terra de boa qualidade. Confesso que teria preferido dar uma grande volta a ter que fazer esse caminho de volta.
Última edição por Everardo Passos Luz; 10-03-16 às 19:36.
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As 3 cidades a seguir são as últimas dessa jornada e que me dão a certeza de já ter percorrido mais de 20% do meu desafio pelo Maranhão. Depois de Nova Iorque é seguir para casa e aguardar o momento de comer outra fatia desse bolo. Estou achando que vai ser mais rápido que o planejado.


Última edição por Everardo Passos Luz; 10-03-16 às 00:14.
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Postando dois mapas que foram omitidos nas postagens anteriores.
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Boa noite RFC, NFC e VFC Verô,
Como sempre um show suas postagens, parabéns!!!
Agora... por que será que não me espanto quando dizes que vai ser mais rápido do que o planejado??!!!! rssssss
Manda ver Comandante.
Abração.
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O estado do Maranhão é um dos maiores territorialmente do Brasil e segundo maior do nordeste, perdendo somente para a Bahia. No entanto as dificuldades para percorrer os seus 217 municípios não se resume a esse fator, some-se a ele estradas de terra, algumas mais parecem trilhas 4x4, estradas asfaltadas em péssimos estados de conservação cheias de armadilhas para os pilotos mais apressadinhos e um número excessivamente grande de lombadas, e o mais grave, lombadas fora de padrão de segurança que podem provocar acidentes e quebrar a moto ou carro. No mais um estado nordestino como outro qualquer, povo acessível e tranqüilo. Respeito o gosto e os objetivos de todos mas fico observando a grande maioria citando como grande viagem somente se for para lugares como Ushuaia, Deserto do Atacama, Machu Picchu, Alasca e outros e para isso rodam 10 mil, 15 mil ou mais km e esquecem de conhecer as suas origens, costumam fazer gozações com quem resolve fazer desafios como esse . Pois posso afirmar, é um desafio tão grande ou mais interessante que os citados anteriormente, depende do ponto de vista: fazer os valentes de estados como o Piauí, Maranhão, Bahia, etc, pode ser mais difícil e interessante que ir ao atacama, por exemplo, só não tem o mesmo “status”, o mesmo “glamour”. Você diz que foi ao Chile e todos se admiram, você diz que fez o valente do Piauí e as pessoas se perguntam: e daí? Eu conheço os dois lados da moeda e por mim posso afirmar, tanto faz cara como coroa, todos valem muito a pena, cada um dentro de suas características e como viajo para o meu prazer e não para exibição o prazer é total. A cada desafio concluído me encho de energia para começar o próximo, afinal o prazer não está só no destino, ele nasce quando se começa o planejamento.
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Dia 06 – Esse primeiro dia dessa segunda fase do Maranhão se inicia com mais de 300 km de deslocamento do Piauí até a primeira cidade a ser registrada naquele estado. Estradas bem conservadas me permitiram chegar cedo, antes das 8 h, a esse destino. O dia hoje é mercado por grandes distâncias e uma mudança de última hora no roteiro me permitiu economizar tempo e km e consegui rodar mais de mil km, apesar de os últimos 240 km estarem com um asfalto muito danificado. Feliz por ter ido além do que imaginei para hoje. Todos continuam me confundindo com policial e isto pode ser bom ou ruim, depende do momento e da situação.




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Dia 07 – Parti de Alto Parnaíba praticamente às 4 h e sei que vou viajar quase duas horas no escuro, mas não faz muita diferença vou voltar pelos 240 km de asfalto ruim de ontem e isso por si só já não me permitiria desenvolver uma velocidade maior. São novamente mais de 300 km de deslocamento até a primeira cidade a ser registrada. De Fortaleza dos Nogueiras até Serra Negra a estrada é um misto de terra e asfalto, à medida que o asfalto vai se deteriorando e não há manutenção eles o estão retirando e colocando cascalho. Acredito não ser uma solução definitiva para fica melhor para todos. Em Serra Negra, em frente à prefeitura fui abordado por policiais que como sempre me fazem algumas perguntas e depois de alguma conversa vão embora sem nem ao menos solicitar meus documentos, eles ficam mesmo é curiosos com esse Dom Quixote montando um cavalo de aço e sem seu fiel escudeiro. Para chegar a Feira Nova enfrentei o primeiro trecho de terra, e que terra. Como não sou um grande piloto de off essa travessia foi bastante sofrida e demorada. Daí em diante asfalto bom, BR-230 , minha velha conhecida Transamazônica, cruzando a Chapada das Mesas, um dos paraísos naturais do Brasil.




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