Rodoviário FC - Ulisses José Ferreira Neto - Itajaí - SSC

[Ulisses - Itajaí]

Após completar o projeto de Valente Fazedor de Chuva (ir a todas as Cidades de Santa Catarina de Moto), demos início a mais 3 projetos.
- Rodoviário Fazedor de Chuva ( Percorrer a BR 101 em sua totalidade percorrendo a distância de Touros, Rio Grande do Norte até cidade de São José do Norte, Rio Grande do Sul.
; - Cardeal Fazedor de Chuva (Fazer a cruz do Brasil, indo do Chuí, Rio Grande do Sul até Uiramutã, e Ponta do Seixas, na Paraíba, até o Santo, em Mâncio Lima, Acre, resumindo, ir do Chuí, RS, até Uiramutã, Roraima, na cruzada sul para o norte; enquanto a outra pernada diz que do leste, da Ponta do Seixas, na Paraíba, ele precisa encontrar o seu final, no oeste, em Mâncio Lima, no Acre.
- Bandeirante Fazedor de Chuva (Terá o motociclista que ir a todas as capitais dos estados, mais o Distrito Federal, do Brasil).
Na verdade esses projetos tem os objetivos fazer o motociclista ANDAR DE MOTO E CONHECER NOSSO PAÍS.
Nessa etapa tivemos as “dicas” de viagem do nosso querido ídolo e amigo Salésio Giacomozzi, que tinha feito essa etapa dos três projetos anteriormente. Obrigado meu querido amigo.
Iniciamos esse projeto percorrendo a BR 101 na parte Sul do Brasil, ou seja, saímos de Itajaí (SC) em destino a São José do Norte (RS), Rodoviário Fazedor de Chuva.
A viagem foi realizada de forma tranquila e gostosa, onde todos os elementos convidavam para andar de moto. De Itajaí até o início da “Free Way” já tínhamos feito por diversas vezes, porém a BR 101 segue caminho oposto ao da Free Way. Em Osório continuamos na BR 101, onde nunca tínhamos andado. De início já se verifica uma enorme “plantação” de “ventilador de captação de energia”. Quando vimos aquela “plantação” ficamos impressionados e em nossa mente veio a seguinte posição: “Aqui deve ventar bastante”. Essa posição logo veio a ser confirmada através de fortes, fortíssimas rajadas de ventos na lateral da moto, a ponto de termos que ficar trazendo a moto para a pista, pois a mesma era jogada constantemente para fora.
Após passar essa parte do trajeto de ventos fortes começamos a perceber o quanto belo é o trajeto da BR 101 naquela parte do país. Quem é motociclista tem esse privilégio, de rodar por estradas diferentes. A imensidão do lago que norteia a BR 101 e suas “praias”, as fazendas de plantações, sem dúvida valeu todos os km percorrido para chegar lá.
Tem um pedaço da BR 101 que tem muito buraco, aquela estrada que tem buraco no acostamento aguardando vaga para entrar na pista, pois não tem espaço, nesse trecho devemos fazer com cuidado e em baixa velocidade.
Passado esse trecho da BR 101 o resto do percurso é excelente, onde tudo é diferente em relação ao trajeto da “Free Way” , compensa mudar o percurso e ir conhecer esses novos horizontes.
Chegamos ao final da BR 101, na cidade São José do Norte, Rio Grande do Sul, foi uma sensação estranha, pois você está pilotando por uma BR e de repetente você sai do asfalto e “cai” em uma estrada de paralelepípedo, literalmente acabando ou iniciando a BR 101.
Paramos para bater a tradicional foto exigida, porém batemos a foto no final da 101, não na prefeitura, de tão emocionado que estávamos. Sem dúvida uma viagem excelente que vale a pena ser trajada.
Ulisses José Ferreira Neto
Itajaí – Santa Catarina.