Mogi Mirim foi fundada por bandeirantes que buscavam pedras preciosas em Minas Gerais e Goiás. O nome vem do tupi e significa Pequeno Rio das Cobras.
O arraial de Mogi Mirim já possuía bom número de habitantes em 29 de julho de 1747, quando começaram a ser cavados os alicerces da primitiva Igreja Matriz de São José. A elevação da Freguesia de São José de Mogi Mirim a Vila se deu em 22 de outubro de 1769.
A Vila de São José de Mogi Mirim passou a abranger um enorme território, com limites no rio Atibaia e no rio Grande, este na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Com o passar do tempo, foram se formando arraiais e povoados como Franca, Casa Branca, Rio Claro, Mogi Guaçu, Itapira, São João da Boa Vista, Serra Negra, Pinhal e inúmeros outros.
Em 1886, os fazendeiros de Mogi Mirim começaram a angariar o trabalho de imigrantes estrangeiros para suas lavouras de café e algodão. Eram italianos, portugueses, espanhóis e, posteriormente, sírio-libaneses e japoneses.
Embora a colonização tenha se iniciado no século XVII, a formação do núcleo urbano deu-se em 1820, quando João Gonçalves de Morões doou as terras para formação do patrimônio e, com Manoel Pereira da Silva, derrubou as matas e construiu uma capela, onde foi colocada a imagem de Nossa Senhora da Penha, até então venerada no oratório particular de João Gonçalves de Morões.
Em março do ano seguinte foi celebrada a primeira missa e, por ser a única igreja em vasto território, muitos colonos começaram a se concentrar em torno dela, formando sítios e fazendas. Dentre os primeiros povoadores destacou-se João Batista de Araújo Cintra, que ciou a primeira lavoura de café e construiu a primeira casa de taipa.
A primitiva capela de pau-a-pique foi demolida em 1840, e em seu lugar foi construída uma nova, mais ampla e resistente, cujas despesas correram a expensas de Araújo Cintra.
A cafeicultura que propiciou o período de progresso, foi a responsável pela implantação do ramal férreo ligando a povoação à cidade vizinha de Moji Mirim, em 1880. Nessa época, a cidade era conhecida por Penha do Rio do Peixe, por localizar-se próximo ao rio desse nome. Anteriormente teve os nomes Nossa Senhora da Penha, oficializado quando foi criada a freguesia e vila em 1847, simplificado para Penha e, mais tarde, Penha de Moji Mirim por haver pertencido, originalmente, ao território de Moji Mirim. O topônimo Itapira foi adotado somente em 1890 e, segundo Theodoro Sampaio, na obra ? O tupi - Geografia Nacional?, significa ?pedra levantada? ( ita- apira), dando idéia de Penha Penhasco.
Em 09 de setembro 1728, Manoel de Castro, residente em Santos, recebeu uma "Sesmaria", como doação, concedida por Antônio da Silva Caldeira Pimentel, alto Membro do Conselho de sua Majestade, Governador Capitão General da Capitania de São Paulo, Minas do Paranapanema, Cuibá e Guianazes.
A 10 de março de 1898, foi criado a Paróquia de Nossa Senhora das Brotas, cuja instalação se processou no dia 12 do mesmo mês e ano.
Em 29 de julho de 1899 foi criado, no Município e Comarca de Serra Negra, o Distrito de Paz de Lindóia, que em tupi*-guarani, significa "rio que não se extravasa", obedecendo à mesma divisão da paróquia.
O Decreto nº 9731 de 1938 eleva o Distrito de Lindóia à categoria de Município e Estância Hidromineral.
Em 1954 a sede do Município foi transferida para "Termas de Lindóia", passando a denominar-se Município de Águas de Lindóia, o que ocasionou a volta de Lindóia a Distrito de Paz.
No ano de 1964, ocorreu a emancipação político-administrativa, voltando Lindóia à condição de Município.
A 29 de maio de 1970 através das Secretarias Estaduais de Cultura, Esportes e Turismo e da FUMEST
- Fomento de Urbanização e Melhoria das Estâncias, Lindóia foi elevada à categoria de Estância
Como sesmaria, as terras de Àguas de Lindóia foram doadas a Manoel de Castro em 1790. Anteriormente a essa data era um ponto situado nas serras, conhecido apenas por aventureiros que cruzavam as matas em busca do ouro das Minas de Goiás e que, tendo contraído doença nas suas incursões, encontraram a cura nas águas mornas que brotavam das montanhas. A notícia se espalhou e a localidade passou a ser chamada Àguas Santas.
Somente por volta de 1909, o médico italiano Francisco Tozzi, através do Padre Henrique Tozzi, soube das propriedades medicinais das águas quentes. Os argumentos do padre Henrique o convenceram e o Dr. Tozzi, que residia em Serra Negra, acabou comprando a região leiloada pelo governo, tornando a propriedade patrimônio público.
Em meados de 1930, chegou a Águas de Lindóia o Dr. Vicente Rizzo, que, casando-se com a filha do Dr. Tozzi, juntou-se a ele na campanha de emancipação político-administrativa de Estância, o que não tardou.
Em 1946, o Governo do Estado procedeu à desapropriação das fontes medicinais, dando início a um plano de obras e melhoramentos. Águas de Lindóia foi dotada, então, de um dos mais belos e completos balneários do País.
O povoamento de Socorro está intimamente ligado ao segundo ciclo de estradas e bandeirantes e por habitantes de Atibaia e regiões vizinhas que ali se fixaram no início do século XIX.
Embora tenha sido colonizada a partir de 1738, com o estabelecimento de fazenda de criação, foi no início do século XIX que se formou a povoação, quando habitantes da região edificaram uma capela, sob a proteção de Nossa Senhora do Socorro, ao lado da qual começavam a construir algumas casas, destacando-se o Capitão Roque de Oliveira Dorta, como um dos principais fundadores.
Motivada pela distância da capela à sede paroquial, a população do bairro do Rio Peixe, como era conhecida, requereu o provisionamento em capela curada, sendo atendida em 1829.
A então povoação de Nossa Senhora do Socorro do Rio do Peixe, primeiramente em território do Município de Atibaia, passou para o de Bragança quando este foi criado.
A localidade foi elevada à Freguesia (Distrito) em 1838 e, por Lei Provincial de 1871, à categoria de Município, simplificando o seu nome para Socorro.
Recentemente, Socorro passou a ser considerada como Estância Turística, pelo Governo do Estado.
Pinhalzinho, cujo nome derivou das matas de pinheiros que cobriam a região, foi fundado, em 1840, pelas famílias João Domingues Siqueira e Generoso de Godoi Bueno. O povoamento do Município deu*se principalmente por imigrantes italianos, entre eles Antônio Fornari e filhos, que fundaram a primeira casa comercial.
O povoado, em 1900, contava com habitações dispersas em números de vinte. A partir de 1910 o crescimento foi acelerado com a criação de escola particular, mantida por moradores como Eduardo fornari, Henrique Torricelli e outros, e o incremento de população causada pelo anúncio de oferta de terrenos gratuítos, divulgado pelo jornal Cidade de Bragança.
Em 1922, concluiu-se a igreja, obra realizada pelo construtor Tomás de Camargo e o carpinteiro José, sendo trazida diretamente de Barcelona, a imagem da Padroeira, Nossa Senhora de Copacabana.
Antônio Pires Pimentel e sua esposa Ignácia da Silva Pimentel, moradores no então Distrito de Atibaia, em cumprimento de uma promessa, constróem uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, numa colina, à margem direita do Ribeirão Canivete (hoje, Lavapés, pequeno afluente do Rio Jaguary). Segundo se tem conhecimento, Antônio Pires Pimentel, estava doente e desenganado pêlos médicos.
Então, sua esposa fez uma promessa a Nossa Senhora da Conceição pela recuperação do marido, alcançando a graça.Em agradecimento, o casal construiu a capela no alto da colina para venerar a santa. E aquele local, a partir de então, começou a servir de passagem e descanso para tropeiros. E começaram a surgir, ao redor da capela, ranchos e barracas. Assim teve inicio o pequeno povoado que recebeu o nome de Conceição do Jaguary e que tem como data de fundação o dia 15 de dezembro de 1763.
Vejo que essa aventura vai "ser pequena" para você... logo logo vai emendar um Lendário, quem sabe você e o NFC e GCFC Jacob façam algumas cidades juntos por esse maravilhoso São Paulo.
Abraços e parabéns pela determinação, logo vai estar com 10% atingidos. E isso não é pouco se considerar o tamanho da tarefa a ser feita.
"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..." - Você está fazendo.
A cidade de Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada em 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias (que eram doações de terras com a obrigação de cultivo dentro de três anos, sob a pena de revogação) aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício foi concedido ao senhor Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery.
Franco até o século XIX, era uma região que servia de caminho para os bandeirantes ou todos aqueles que se dirigiam ao Estado de Minas Gerais. Nessa época, tratava-se de um lugarejo, que era conhecido pelos tropeiros, como Parada do Feijão, onde a topa que transportavam gados e mercadorias faziam suas refeições.
Onde hoje se encontra o município, nada mais eram que grandes fazendas. No ano de 1807, surgem as primeiras escrituras, como do sítio Borda da Mata, que em 1866 foi vendido para a Estrada de Ferro São Paulo Railway, juntamente a fazenda Belém e Cachoeira, onde anos depois a cidade começaria a mudar de ares, com a inauguração da estação de trens.
A estação do Juquery foi fundada em 1º de fevereiro de 1888. E nesse mesmo ano, chegou na cidade o italiano Filoteo Beneducci que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido na época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada pelo imigrante que resolveu se dedicar à extração de pedras enviadas para a cidade de São Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada. Essa extração é tida como a primeira atividade industrial de Franco da Rocha.
O desenvolvimento da cidade prosseguiu com um fato marcante, que mudaria para sempre a vida no município com a instalação do Hospital Psiquiátrico no Juquery. Sua construção, em uma área de 150 hectares começa em 1985, com o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, denominada Colônia Agrícola do Juquery, para suprir a demanda de pacientes mentais, já que os locais que atendiam os doentes mentais de todo Estado de São Paulo ? Hospital de Alienados, na capital e em Sorocaba e a Chácara Ladeira do Tabatinguera não tinham mais condições de receber pacientes e o número aumentava a cada dia. Inaugurado com capacidade inicial de 800 leitos, o Hospital ocupava um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juquery. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital, que durante anos forneceu energia também para a estação Juquery e todo o povoado.
Com o falecimento do sr. Frederico Alvarenga, em 1896, o Doutor Francisco Franco da Rocha, a serviço do Governo do Estado, foi designado para administrar o maior Hospital Psiquiátrico da Brasil e da América Latina.
A religiosidade também esteve sempre presente na cidade. No ano de 1908, foi iniciada a construção da Igreja Matriz, em louvor a Nossa Senhora da Conceição, que se tornou a Padroeira do Município.
Um pequeno lugarejo denominado Vila Bethlém era sede da Companhia Fazenda Belém, empresa associada da The São Paulo Railwai CO., que lideravam um empreendimento formado em 1858 por capitais britânicos e brasileiros com o objetivo de construir uma ferrovia entre as cidades de Santos e Jundiaí para escoar a produção cafeeira do interior do Estado até o porto paulista.
Uma parte da Fazenda Belém, denominada Campos do Juqueri, foi comprada por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, na época, por 8.888 contos de réis. A Vila Bethlém servia de acampamento aos operários que construíram o túnel que transpunha a Serra do Botujuru.
Após a conclusão do túnel, a São Paulo Railway, conhecida popularmente como "Inglesa", havia comprado do Barão de Mauá os 45 km2 que hoje formam a cidade de Francisco Morato. Com a inauguração do túnel de Botujuru, a área em torno da vila transformou-se numa fazenda de eucaliptos que fornecia lenha para ser usada na estrada de ferro. Surgiram também, às margens da ferrovia, várias olarias e cerâmicas que produziam tijolos e telhas utilizadas pela companhia que construía a ferrovia.
O nome do local foi simplificado para Belém em 1900, quando a São Paulo Railway duplicou as linhas férreas e construiu uma pequena estação de abastecimento onde hoje é a estação ferroviária.
A Vila Bethlém tornou-se temporariamente entreposto de produtos agrícolas vindos de Bragança Paulista, Atibaia e cidades do sul de Minas Gerais. Pois antes da conclusão do túnel, o ponto final da ferrovia era aqui.
Em 1946, com a emancipação da São Paulo Railway CO. pelo governo brasileiro, as terras da Companhia Fazenda Belém foram loteadas em vários sítios e a vila tornou-se distrito do recém emancipado município de Franco da Rocha.
Como as leis brasileiras não permitiam que houvesse no país duas cidades com o mesmo nome (Belém do Pará e Vila Bethlém, ou simplesmente Belém), a cidade paraense conservou seu nome, por ser mais antiga e ser capital de um estado e, em 1954, foi sugerida que a antiga Vila Bethlém recebesse o nome de Francisco Morato.
A sugestão foi dada pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, onde o professor Francisco Morato havia lecionado. Acolhida pela Câmara Municipal de Franco da Rocha, o distrito de Francisco Morato emancipou-se político-economicamente no dia 21 de março de 1965. Depois de um plebiscito realizado no distrito e aprovado pela Assembléia Legislativa do Estado.
Nascia, portanto, há exatos 40 anos, a cidade de Francisco Morato. Com aspecto de típica cidade do interior, com casas simples; ruas de terra, freqüentadas por charretes e carroças; com sua geografia acidentada, cheia de morros e desníveis e com uma pequena população (cerca de 5.000 pessoas, segundo pesquisas da época), que ainda dependia de Franco da Rocha para se desenvolver.