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435 Paraguaçu Paulista

PARAGUAÇU PAULISTASÃO PAULO
HISTÓRICO
Segundo registro histórico, José Teodoro de Souza foi o mais antigo posseiro da região. Em 1871, vendeu terras situadas no atual Distrito de Conceição de Monte Alegre a Antônio de Paiva e a Manoel Pereira Alvim. Este último, tendo-se estabelecido as margens do Córrego Bugio, na cabeceira do Ribeirão São Mateus, aí plantou cerca de 2000 pés de café, fator indubitável da fixação.
Conceição de Monte Alegre compreendia uma área das barrancas do rio Paraná, entre os rios Paranapanema e Peixe, incluindo todas as vertentes deste último.
José Teodoro da Silva, Jerônimo Vieira, Capitão Olímpio Viriato, Vicente Henrique Silva, os Paiva, os Pereira Alvim, os Carvalho, os Moreira e outros instalaram-se com suas famílias no sertão, onde, não raro, se viram obrigados a travar combates com os silvícolas, das tribos dos Caiúas, Xavantes e Coroados.
Em 1912, a então Estrada de Ferro Sorocabana fez a locação dos trilhos na Alta Sorocabana, ocasião em que os moradores foram novamente hostilizados pelos gentios, mais tarde pacificados pelo Serviço deProteção aos Índios.
Domingos Paulino Vieira loteou as terras circunvizinhas à estação ferroviária em construção, o que deu começo ao povoado de Moita Bonita.
GENTÍLICO: PARAGUAÇUENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Paraguaçu, por Lei Estadual no 1943, de 18 de dezembro de 1923, no Município de Conceição de Monte Alegre.
Elevado à categoria de município com a denominação de Paraguaçu, por Lei no 2032, de 30 de dezembro de 1924, desmembrado de Sapezal. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 12 de março de 1925.
Em divisão referente ao ano de 1933, o Município de Paraguaçú Paulista figura com o Distrito Sede.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Paraguaçu compreende o único termo judiciário da comarca de Paraguaçu e se divide em 2 Distritos: Paraguaçu e Borá.
Pelo Decreto Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, o Município de Paraguaçu adquiriu os Distritos de Sapezal e Conceição do Monte Alegre, do extinto Município de Sapezal.
Em 1939-1943, o Município de Paraguaçu é composto dos Distritos de Paraguaçu, Borá, Conceição de Monte Alegre e Sapezal, e é termo da comarca de Paraguaçú, formada de 1 único termo, Paraguaçú, termo este formado por quatro Municípios: Paraguaçú, Maracaí,Quatá e Rancharia.
Pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, o Município e o Distrito de Paraguaçú passaram a denominar-se Araguaçu.
Ex-Município e Distrito de Araguaçu que pela Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, que fixou o quadro territorial para 1949-1953, tomou a denominação de Paraguaçú Paulista composto dos Distritos de Paraguaçú Paulista, Borá, Conceição de Monte Alegre e Sapezal.
Assim permanece no quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30 de dezembro de 1953 para o período 1954-1958, comarca de Paraguaçu Paulista.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 0-VII-1960.
Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Paraguaçu Paulista o Distrito de Borá.
Em divisão territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído de 3 Distritos: Paraguaçu Paulista, Conceição de Monte Alegre e Sapezal.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
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436 Quata

QUATÁSÃO PAULO
HISTÓRICO
Datam de 1721 os primeiros episódios de fundação de Quatá, ligados à abertura de uma estrada no rumo das minas de ouro de Cuiabá, iniciada pelo bandeirante Bartolomeu P. Abreu. As tentativas de colonização somente se concretizaram a partir de 1887, quando o sertanista Manoel Pereira Alvim penetrou nos campos do ribeirão Bugio, aí plantando cerca de 2000 pés de café.
A região foi dado o nome de Quatá, devido o som (que ...tá) emitido por uma espécie de macabo-bugio, muito comum nos campos do ribeirão Bugio.
Por volta de 1904, e firme Tibiriçá-Diederichsen reiniciou os trabalhos de abertura de estrada a partir do rio Paraná, atingindo os sertões de Quatá. No entanto, a efetiva colonização era dificultava pelos aguerridos indios Caiagangues que chegaram a sacrificar o pioneiro Manoel Pereira Alvim e família.
A colonização somente teve êxito a partir de 1915, com a chegada dos colonos portugueses e italianos que difundiram os cafezais, nas terras que sofreram partilha entre vários interessados.
Logo foi formado um povoado e em 1924, criado Distrito de Paz.
GENTÍLICOS: QUATAAENSE
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437 João Ramalho

Gentílico: ramalhense
Histórico
João Ramalho
São Paulo - SP
Histórico
Por volta de 1920, o Coronel Benedito Soares Marcondes e Clóvis Dias Valente chegaram ao território em que atualmente se encontra o município.
Adquiriram extensa gleba de terras, dividindo-as em lotes e vendendo aos novos povoadores Paulo Vicente de Azevedo, José Maria Mathias, Francisco de Azevedo, entre outros.
Os fundadores do povoado, Coronel Benedito Soares Marcondes e Clóvis Dias Valente, construíram as primeiras habitações e estradas de ligação com os povoados vizinhos. Dedicaram-se, ainda, a cafeicultura e, posteriormente, ao cultivo do algodão.
Os habitantes do novo povoado denominaram-no João Ramalho, homenagem ao bandeirante João Ramalho, fundador de Santo André, na região da grande São Paulo, um dos esteios no povoamento do Planalto do Piratininga.
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438 Maracai

MARACAÍ SÃO APULO
HISTÓRICO
Os fundadores de Patrocínio de Pitangueiras, Joaquim Gonçalves de Oliveira e José Gonçalves de Mendonça, descendo o rio Capivara estabeleceram-se, em 1905, na foz do Ribeirão do Cervo.
Nessa época, Patrocínio de Pitangueiras era Distrito Policial do Município de Conceição de Monte Alegre, hoje apenas Distrito de Paraguaçu Paulista.
Patrocínio de Pitangueiras foi elevado a Distrito de Paz, do ainda Município de Conceição de Monte Alegre, em 1919, alterando seu nome para Maracaí, que em tupi ?mara-acã-y?- significa ?rio da maraca?(espécie de chocalho), devido o leito do rio Capivara ter abundância de seixos rolados, cujo ruído nas águas lembra um chocalho.
Com a construção do reservatório de Capivara, seu território foi parcialmente invadido pelas águas do rio Paranapanema.
GENTÍLICO: MARACAIENSE
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439 Assis

Gentílico: assisense
Histórico
O primeiro desbravador da região compreendida entre os rios Paraná, Paranapanema, Peixe e Pardo, foi o mineiro José Teodoro de Souza, que ali chegou em 1855, tomou posse dessas terras e fundou Campos Novos do Paranapanema e Conceição de Monte Alegre, hoje distrito de Paraguaçu Paulista.
Na mesma época, o Capitão Francisco de Assis Nogueira, natural de Baependi (MG), adquiriu terras de seu amigo José Teodoro de Souza, fazendo em 01 de julho de 1905, doação de 80 alqueires para constituição de um patrimônio.
A doação foi recebida pela paróquia de Campos Novos do Paranapanema (hoje Campos Novos Paulista) sob invocação da Sagrado Coração de Jesus, São Francisco de Assis e Obra Pia do Pão de Santo Antônio.
O povoado que se originou tomou o nome do doador, Assis, e se desenvolveu em torno da modesta capela de pau-a-pique coberta de sapé, erguida no local onde hoje se situa a Catedral.
Após o extermínio, expulsão ou domesticação dos Xavante e Caiuá, os novos ocupantes tiveram como atividade econômica predominantemente a plantação de roças de milho, de fumo e a criação de porcos.
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440 Cândido Mota

CÂNDIDO MOTA SÃO PAULO
HISTÓRICO
O coronel Valêncio Carneiro de Castro, incumbido pelo Governo do Estado de colonizar e ocupar as terras da Companhia Colonizadora Paulista, chegou à região em fins do século XIX.
Comprou a fazenda Macuco ou jacutinga, distribuiu as terras entre os herdeiros, e fundou o Posto jacu. Para iniciar a urbanização, vendeu terras a preços módicos a quem desejasse se estabelecer.
Em 1907, chegaram os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, facilitando o escoamento da produção cafeeira.
O povoado do Posto jacu recebeu o nome de Cândido Mota, homenagem presada pelo coronel Valêncio ao antigo Secretário da Agricultura do Estado.
Em 1930, a cultura do café já tomava conta de quase toda a área, e a cana-de-açúcar, a mamona e o vulrivo do bicho da seda surgem e passam a figurar na Economia Agrária do Município. Em seguida entra o ciclo do trigo, da soja, milho e da mandioca, que, juntamente com a cana e o valfpe, contituemainda hoje a atividade econômica do município, que por muitos anos ostentou o título de princesinha do café e rainha da mandioca.
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441 Platina

PLATINA SÃO PAULO
HISTÓRICO
No século XIX, o povoado que hoje constitue o município de Platina era denominado de " Saltinho do Paranapanema" e foi fundado, ao que se propala, pelo sertanista Coronel Francisco Sanches de Figueiredo, proprietário na época de grande latifúndio, que fixou residência na vila que fundou. Tratando-se de um centro, aliás um dos poucos existnetes no vasto sertão sudoiste do Estado de São Paulo, sua evolução se deu rapidamente, talvez devido o êxodo de colonizadores que penetravam os sertões em busca de novas terras. O então povoado de Saltinho do Paranapanema, e posteirormente Distrito de Paz de Platina, chegou a centralizar todo o comércio da região. Dispunha de dezenas de grandes casas comerciais e tinha fácil meio de comunicação às regiões avançadas, visto que seu próprio fundador abriu a chamada " Estrada Boiadeira" até as barrancas do Rio Paraná. Esta estrada, ainda existente, corta o município de leste a oeste, ligando Platina a Campos Novos Paulista e a Assis. Em 26 de julho de 1894, pela lei nº309, a vila foi elevada a categoria de Distrito de Paz, passando a denominar-se PLATINA, jurisdicionado ao Município de Campos Novos do Paranapanema. Em 24 de dezembro de 1915, pela Lei nº 1478, elevou-se o distrito à categoria de Município, porém, ao passar por uma fase de decadência perde essa condição e volta a posição de distrito a partir de 1934, tendo nessa oportunidade também perdido parte de seu território para Assis. Todavia, em 30 de dezembro de 1953, readiquiriu Platina a categoria de município, instalando-se novamente em 1º de janeiro de 1955.
GENTÍLICO: PLATINENSE
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442 Ourinhos

Gentílico: ourinhense
Histórico
Ourinhos com todas as características dos municípios da zona pioneira e da fase econômica que se iniciou com o avanço de café para as novas terras de florestas derrubadas, na região às margens do Rio Paranapanema, pouco conhecida nos primeiros anos deste século. Com a presença de um elemento novo - o colono italiano - conseguiu-se uma rápida ocupação da terra, com a predominância da monocultura (café e algodão), integrando-se na vida econômica da monocultura e do Estado.
Conta sua história que Jacintho Ferreira de Sá vindo de Santa Cruz do Rio Pardo, adquiriu de Dona Escolástica Melcheret da Fonseca uma vasta gleba de terras, quase a totalidade do atual município, tendo loteado a parte central da cidade e doado terreno para a construção de um grupo escolar e de uma igreja. Em seguida, em 1.906 deu-se o início do povoado com reduzido número de casas. Em 1.908 foi criado o Posto da Estrada de Ferro, que foi 04 anos mais tarde transformado em estação. Dessa época em diante, teve um desenvolvimento condicionado à exuberância de suas terras e pela sua excelente condição geográfica.
De pequeno povoado torna-se Distrito da Paz subordinado a Salto Grande de Paranapanema, em 1.915. Três anos depois é elevado à categoria de município, em 13 de Dezembro de 1918, cuja instalação se deu a 20 de março de 1.919.
Em seguida torna-se paróquia sob a invocação do Senhor Bom Jesus. Com o constante desenvolvimento e progresso, acaba se tornando sede da comarca, transferida que foi esta de Salto Grande para Ourinhos em 30 de novembro de 1.938, sendo de terceira entrância e com duas varas, apenas uma instalada. Dentre os primeiros moradores do município citam-se os senhores Heráclito Sândano, Francisco Lourenço, Manoel Soutello, Abuassali Abujamra, Benedito Ferreira, Angelo Christoni, José Felipe do Amaral e Isordino Cunha.
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443 Canitar

Canitar
São Paulo - SP
Histórico
Em 30 de novembro de 1944, foi criado o distrito de Canitar, com sede no povoado de Fortuna, município de Chavantes. Esta região teve sua colonização iniciada no final do século XIX e incrementada com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana. O distrito de Canitar foi elevado a município em 30 de dezembro de 1991.
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444 Chavantes

Em 1887, João Inácio da Costa Bezerra estabeleceu-se nas margens do riacho da Cachoeira no Vale do Paranapanema, abrindo a fazenda conhecida como da Cachoeirinha ou Santana da Cachoeira. Começou o desbravamento de uma região até então coberta de mata e habitada pelos índios xavantes, distante de povoados como Ilha Grande, hoje município de Ipauçu, e Santa Cruz do Rio Pardo. Três anos mais tarde, para abrigar a população que começa a chegar ao local, os pioneiros cotizam-se e doam 19 alqueires de terra para formar um patrimônio, conhecido como Cachoeira ou Santana da Cachoeira.
Em 22 de outubro de 1909, o povoado foi elevado a distrito do município de Santa Cruz do Rio Pardo com o nome de Irapé. Importante centro regional, já contava com um teatro e iniciava a construção de uma ponte pênsil de madeira que deveria transpor os 80 metros de canal do rio Paranapanema, obra do engenheiro Celso Valle. Essa ligação entre os estados de São Paulo e Paraná fez de Irapé um ponto estratégico durante a revolução tenentista de 1924 e a revolução de 1930.
Em 1910, a Estrada de Ferro Sorocabana, devido a dificuldades com a topografia, construiu sua estação a 3 quilômetros da sede distrital batizando-a de Xavantes. A população, assim como os serviços e os negócios, passaram a ser atraídos para o entorno da estação, dando origem ao próspero povoado de Xavantes. Em 8 de outubro de 1917, o distrito assumiu
o nome desse povoado, porque sua sede foi transferida para lá. Tornou-se município em 4 de dezembro de 1922, com território desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo.A grafia do nome da cidade foi alterada para Chavantes em 5 de janeiro de 1982.
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