Em 30 de dezembro de 1991, foi criado o município de Alumínio. Sua formação administrativa teve início em 26 de outubro de 1942, quando assumiu a condição de distrito policial. Posteriormente, em 14 de maio de 1980, foi transformado em distrito do município de Mairinque e sua origem e seu desenvolvimento econômico estiveram ligados à Estrada de Ferro Sorocabana e à imigração japonesa.
A Cachoeira Votorantim, cujo nome significa "vento branco" ou "evaporação branca da água da cachoeira, em tupi-guarani, é conhecido desde os primórdios de Sorocaba, quando a região do Salto de Itupararanga (ou Sorocaba) foi concedida em sesmaria, a Paschoal Moreira Cabral, no século XVII.
Nesse local foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora do Populo, colocando-se aí, uma imagem de São Francisco, que posteriormente deu nome à serra local e à Fazenda que se formou.
No final do século XVII, os terrenos encravados na Fazenda São Francisco, então pertencentes à Cúria de São Paulo, que havia recebido por doação, foram vendidos a um Grupo, que passou a denominá-los Fazenda Votorantim. Vários melhoramentos foram implantados e, já em meados de 1800, contava com fornos de cal e em 1886, com uma fábrica de tecidos, aproveitando a energias do Salto de Votorantim.
Em 1890, os então proprietários, Porfírio Machado e sua mulher Maria Vieira Moreira, venderam a fazenda ao Banco União, que deu prosseguimento aos melhoramentos, com a construção da ferrovia que a ligava com Sorocaba.
Em 1911, com o desenvolvimento da fazenda, foi criado o Distrito de Votorantim. A 1o de maio de 1917, lançou-se a pedra fundamental da capela de São João Batista, patrono da localidade. No ano seguinte o acervo do Banco União foi arrematado, ficando, Antonio Pereira Inácio, como arrendatário, fundando em abril do mesmo ano, a S/A Indústrias Votorantim, que juntamente com as fábricas instaladas posteriormente, hoje forma um dos maiores complexos industriais privados do Estado de São Paulo.
O Distrito continuou a se desenvolver com a eletrificação da estrada de ferro, em 1922, uma das primeiras no Brasil a receber a inovação, e em 1936, com a instalação da fábrica de cimento e logo em seguida, com a instalação da fábrica de papel, tudo isso com a energia gerada no Salto de Votorantim e da barragem no rio Sorocaba.
Com o desenvolvimento do grupo industrial e conseqüente aumento da população, realizou-se um plebiscito, sendo a votação favorável à emancipação, que terminou sendo oficializada em fevereiro de 1964, com a instalação do município no ano seguinte.
Em fins do século XVI, Afonso Sardinha, "O Velho", seu filho, "O Moço", e Clemente Alvares estiveram no morro Araçoiaba à procura de ouro. Encontraram minério de ferro e comunicaram o fato ao Governador Geral que levantou o pelourinho da Vila de Nossa Senhora do Monte Serrat, mandando mineiros explorarem a região. Nada encontrando, transferiu a Vila para Itavuvu, ficando sob a invocação de São Felipe, em homenagem ao Rei da Espanha.
O Capitão Baltazar Fernandes construiu, em 1654, a igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual igreja de São Bento, e sua casa de moradia no lajeado, fundando nova povoação com o nome de Sorocaba, que no tupi-guarani, significa terra ("aba") fendida ou rasgada (çoro).
Para promover o povoamento doou à igreja, grande gleba de terras aos Beneditos de Paranaíba, com a condição de construírem o convento e manterem uma escola.
Alguns anos depois o pelourinho de Itavuvu foi transferido para Sorocaba constituindo a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.
O primeiro ciclo a marcar a vida econômica de Sorocaba foi o bandeirismo, quando os Sorocabanos aprofundaram-se além das linhas de Tordesilhas, montando entrepostos comerciais e de mineração. Outro ciclo iniciou-se com o Coronel Cristóvão Pereira de Abreu, que conduziu por Sorocaba a primeira tropa de muares. Mas tarde, Sorocaba tornou-se sede das feiras de muares. A Cidade, por força da sua privilegiada situação geográfica, transformou-se no eixo geo-econômico, entre as regiões norte e sul do Brasil, empenhados na mineração e na exploração das reservas florestais o norte; e na produção de animais de carga e de corte - o sul.
Apareceram em 1852, as primeiras tentativas fabris. No entanto, o comércio do algodão cru revertia melhores lucros aos Sorocabanos.
A cultura do algodão desenvolveu-se grandemente, a ponto de Luís Matheus Mailasky, o maior comprador de algodão da zona, construiu em 1870, a Estrada de Ferro Sorocabana (inaugurada em 1875), para escoar a produção local. A ferrovia foi um dos fatores de desenvolvimento industrial, que teve início com a Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, primeira metalúrgica da América Latina, onde saiu um dos grandes Sorocabanos, Francisco Adolfo de Varnhagem, o Visconde de Porto Seguro.
A partir da queda das exportações do algodão, os Sorocabanos passaram a aproveitar a produção local. Assim Manoel José da Fonseca inaugurou, em 1882, a Fábrica de Tecido Nossa Senhora da Ponte; logo em 1890 apareceram as Fábricas Santa Rosália e Votorantim que deram início ao parque industrial de Sorocaba, justificando o título de "Manchester Paulista".
Os lavradores e operários das indústrias caieiras resolveram reunir-se em povoados mais próximo de suas ocupações, tendo o seu fundador, Antônio Fidelis ?Antônio Fogueteiro?, demarcado o local, junto à margem esquerda do rio Pirapora, originando o seu nome da cachoeira de Pirapora.
Pirapora é topônimo indígena, ? pirá-pora ?, que segundo Theodoro Sampaio, significa lugar onde o peixe salta.
Um ano depois, em 1907, João Goes construiu uma pequena capela sob invocação de São João. A partir daí a população começou a se transferir para o local, tendo alcançado rápido progresso, principalmente quando chegaram ao povoado pessoas abastadas que, atraídas pela prospecção mineralógica calcária, adquiriram propriedades e estabeleceram casas comerciais.
Por volta de 1918, Benedito Aires, o ?Dito Maleiro?, encarregado do transporte da mala postal entre Sorocaba e Pilar do Sul, organizou o primeiro transporte de passageiros. O movimento tornou-se intenso e regular, o que ocasionou a construção de uma nova estrada, ligando Salto de Pirapora a Pilar do Sul. Esta via de comunicação possibilitou o fácil contato com outras regiões, o que lhe proporcionou progresso.
GENTÍLICO: SALTENSE
Às margens do rio Pirapora, no início do século XIX, fixaram-se as primeiras famílias, surgindo um povoado sob a liderança de Vicente Garcia.
Segundo a tradição, entre 1831 e 1835 um mascate deu a Vicente Garcia uma imagem de Nossa Senhora da Piedade, erguendo-se então a capela em seu louvor, inaugurada em 20 de maio de 1840, considera a data da fundação da Capela de Piedade.
Em 1847 a Capela foi elevada à freguesia com o nome de Nossa Senhora da Piedade e dez anos depois, passou à vila.
No entanto, o desenvolvimento de Piedade dependeu de sua comunicação com Sorocaba, até 1907 feito mediante tropas de burros, o que limitava a sua economia.
Após a abertura de estrada carroçavel melhorou consideravelmente as condições de transporte, facilitando o escoamento de seus produtos.
A colonização da região inicio-se com a fazenda de Manoel de Oliveira Carvalho que, em 1711, recebeu uma sesmaria de uma légua em quadra. Seu herdeiro, Manoel de Oliveira Costa,erigiu nesse local, por volta de 1760, uma capela sob invocação de Nossa Senhora das Dores. Única num grande território, esta sediou uma pequena povoação que se fixou ao seu redor, formando um vilarejo muito procurado para descanso dos tropeiros que demandavam às feiras de Sorocaba.
Mais tarde, a fazenda e a capela foram adquiridas por Matheus de Abrão Pereira que conseguiu a elevação da povoação, em 1811, a freguesia, com o nome de Nossa Senhora das Dores do Una. A tradição simplificou a denominação do povoado para Una, devido à capela localizar-se nas proximidades do rio igual nome. O topônimo atual Ibiúna, adotado somente em 1944, é de origem indígena que significa terra escura ( ? ibi = terra, ? una? = preto, escuro ).
Nos Primeiros tempos a base socio-econômica do lugar foi a agricultura de subsistência, contudo, a partir da criação do Município, em 1857, novos lavradores afluíram à região dedicando-se ao extrativismo vegetal (produção de carvão e madeira de lei) e mineral (exploração de areia e argila). Mas a fase de maior desenvolvimento deu-se com imigração Japonesa, cujos membros se concentraram em grande parte de Ibiúna. Iniciaram a formação de chácaras voltadas `a produção hortifrutigranjeira, de grande importância no chamado cinturão verde da Grande São Paulo.
Gentílico: ibiuense
Lendas contam que D. Pedro I tinha o hábito de caçar nas matas do Ribeirão Vargem Grande, quando então descansava naquele antigo casarão de estilo colonial, que existia na Estrada da Lagoa.
De acordo com registros históricos, as terras que hoje compreendem o centro de Vargem Grande Paulista, pertenciam ao Sr. Francisco Vieira; a sede da Associação Cultural e Esportiva de Vargem Grande, ocupa hoje terras que pertenceram, no passado, ao Sr. Joaquim Nunes dos Santos; o Cel. José Nunes dos Santos era proprietário das terras que hoje pertencem à família Rocha; Joaquim de Oliveira possuía as terras da Lagoa e vivia naquele casarão colonial, com senzala e escravos.
No ano de 1914, com a desapropriação das terras do bairro da Graça, hoje Morro Grande ? Cotia, para a construção de uma represa que abasteceria a Capital do Estado de São Paulo, o Sr. Mathias Maciel de Almeida comprou terras do Sr. Francisco Vieira e nelas se estabeleceu, com seu genro Valêncio Soares Rodrigues e outros, como Leonardo Soares Rodrigues (Nhô Nardo), José Manoel de Oliveira (Nhô Juca), André Vieira de Godoy e Joaquim Soares Rodrigues, alguns dos filhos ilustres do Município.
As grandes várzeas ali existentes eram propícias ao cultivo de cereais e de hortaliças. Dessa forma, foram se desenvolvendo as atividades agrícolas e pecuárias, que deram sustentação ao progresso e fortalecimento do povoado.
Em 1963, Vargem Grande, então bairro de Cotia, eleva-se à categoria de Distrito, enquanto que a emancipação político administrativa de Vargem Grande Paulista data de 23 de dezembro de 1981, tendo sido seu território desmembrado de Cotia, após plebiscito popular que deu amplo apoio a essa iniciativa.
Ressalta-se a presença no município, desde 1929, da laboriosa colônia Japonesa que até o ano de 1994 reuniu-se em torno da Cooperativa Agrícola de Cotia hoje Coopervag.
O nome de nossa cidade expressa sua topografia: lugar plano ou planície extensa.
O início da colonização está ligado à chegada dos jesuítas para catequizar os índios, destacando, o Padre Belchior de Pontes, cujo nome está ligado à região.
Atribui-se o nome de Taboão da Serra aos tropeiros que, no século XIX, geralmente paravam na chamada Baixada do Gomes, quando viajavam do Sul à Capital.
Havia, no local um artesão que trabalhava com o vegetal taboa e mantinha uma pousada para viajantes. Devido ao seu porte avantajado era conhecido como "Taboão", passando os tropeiros passaram a chamar a pousada de "Casa do Taboão".
Em 1953, a Vila Taboão foi elevada a Distrito, no Município de Itapecerica da Serra, sendo agregado "da Serra" ao nome, devido à situação geográfica do povoado.
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