Sergio Carneiro

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O FC Sergio Carneiro, mais conhecido como Serjão, começou o Desafio Grande Cacique Fazedor de Chuva em 2011. Saiu de Piracicaba, em São Paulo, e seguiu até o Ushuaia, concluindo essa primeira perna em 9 de janeiro de 2012. Depois, já em 2014, foram mais três etapas. Em março saiu mais uma vez de Piracicaba a Bogotá, na Colômbia. Em maio foi a vez de sair da capital colombiana e ir até Grants Pass, em Oregon, nos Estados Unidos. Em julho, foi o momento da conclusão, quando chegou até Deadhorse, no Alasca.



A aventura, de um total de 37.528 quilômetros rodados, teve como grande companheira a Harley Davidson modelo Heritage Classic, ano 2009, que atende pelo nome de “Dona Beja”. Apenas no trecho Fairbanks – Deadhorse, no Alaska, ela teve que ser momentaneamente substituída por uma BMW F 800 GS, porque a Dona Breja apresentou problema mecânico.

Sobre os pontos mais marcantes desta aventura, o GCFC Serjão cita dois momentos importantes:

“O Glaciar Perito Moreno, na Argentina, formado pelo gelo que desce do topo da Cordilheira dos Andes (no limite entre Chile e Argentina); que tem origem nas chuvas que caem na cordilheira, que por sua vez, decorrem da evaporação das águas do Oceano Pacifico, cujas nuvens ao encontrarem a barreira, que é a cordilheira, despejam grande quantidade de água que forma o gelo. Esta engenharia da natureza que resulta na imponência e na beleza do Glaciar quilômetros abaixo na Patagônia Argentina, realmente impressiona. A chegada ao final da Ruta 3 (Argentina) e ao final da Dalton Hwy
(Prudhoe Bay Alaska), os dois extremos do desafio, também foram importantes, significando que o sonho tinha sido realizado”.



Mas ao realizar um desafio desta magnitude, há alguns grandes obstáculos enfrentados, que incluem vento de 100 km/h, no trecho de Ushuaia até San Sebastian, na Terra do Fogo, na Argentina. Tempestade de neve também apareceu no pequeno trecho, no Chile, entre Paso de Jama e San Pedro de Atacama.

O cascalho foi o impasse em uma estrada em reforma na Nicarágua e na estrada entre Fairbanks e Deadhorse, no Alaska. Foram 1.600 km, para serem superados em apenas quatro dias, com presença da chuva e da lama.

Mas isso não desanimou o GCFC Serjão, que já planeja as próximas viagens e desafios:

“Como a moto ficou no Oregon, para o próximo ano programei uma viagem, nos Estados Unidos, do Pacifico (Oregon) ao Atlântico (Pensilvânia). Como desafio já comecei o Nascente e pretendo, no futuro, efetuar o Grande Cacique Fazedor de Neve, apesar do frio”.

O aventureiro também ressalta o que significa viajar de moto:

"A viagem de moto para mim é muito gratificante. É quando entro em contato direto com a mãe natureza o que me traz sensações de bem estar, tranquilidade e paz, propiciando momentos de reflexão. A chave é você viajar com a mente aberta, estar receptivo a conhecer novas culturas, pessoas, costumes e lugares. Você deve se comportar como um eterno aprendiz, interagindo com as pessoas, saciando sua fome de novos conhecimentos".



Nome: Sergio Carneiro
Cidade:Piracicaba (SP)
Idade: 69 anos
Profissão: advogado
Moto: Harley Davidson modelo Heritage Classic, ano 2009