Sua origem em 1780, consta em sua ecritura que situa-se a “200 braças ou 440 metros de testada que, partindo da margem esquerda do rio Paraíba do Sul, avançava mais meia légua para os lados da Serra da Mantiqueira.”
Teve vários nomes como Senhor do Bom Jesus da Cana Verde, Santo Antônio de Cachoeira, Santo Antônio da Bocaina, Cachoeira e, apenas em 1948, recebeu definitivamente o nome de Cachoeira Paulista, justificado pois é nesta região que se inicia a queda mais acentuada do rio Paraíba, até atingir o nível do mar.
O Teato municipal é um dos mais antigos do país. Promoveu eventos de grandes compositores de óperas e apresentou o grande compositor Vila Lobos. ( PRECISA DE RESTAURAÇÃO, NÃO?) Foto abaixo
Pela sua posição geográfica, situada entre o Rio de Janeiro e São Paulo e muito próxima de Minas Gerais, Cachoeira participou da Revolução Constitucionalista de 1932, sendo instalado na cidade o QG da segunda D.I.O., sob o comando do Coronel Euclides de Figueiredo, comandante do setor norte.
Numa área de 480 alqueires, está instalado no Município o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –INPE.
A subestação das Centrais Elétricas de Furnas S.A., a maior estação de rebaixamento de energia elétrica da América do Sul, ocupa uma área de 32 alqueires
É aqui que encontramos a Canção Nova, que é uma comunidade católica do Movimento de Renovação Carismática . Inaugurado nesta sexta-feira 05/12/2014, o Santuário do Pai das Misericórdias com capacidade para receber pouco mais de cinco mil fiéis.
Destaque à parte é a Estação Ferroviária de Cachoeira Paulista
foi o ponto de ligação da Estrada de Ferro D. Pedro II, que uniu as cidades do rio de Janeiro e Cachoeira Paulista, e a Estrada de Ferro São Paulo-Rio (entre São Paulo e Cachoeira - bitola estreita, e Cachoeira Paulista ao Rio - bitola larga 160). A construção da Estação, em 1877, veio atender as demandas daquele meio urbano que era depósito regional da produção de café e seu produto exportado para a Corte. Construída, a partir do projeto do Engenheiro Newton Bennton, o edifício da estação coube ao ecletismo impostos às soluções arquitetônicas, características da época. A Estação da Estrada de Ferro D. Pedro II em Cachoeira Paulista (depois Central do Brasil e Rede Ferroviária Federal), foi privatizada pela MRS Logística. A Estação é uma das maiores do país, com 270 metros de comprimento e uma das mais importantes, pois foi o depósito de uma das riquezas do Brasil no II Reinado que foi o Café. Foi tombada pelo COMDEPHAAT (18.04.82)
Obs: conta a lenda, que essa estação ficou assim tão grande por uma questão de "amor". O engenheiro responsável, se apaixonou por uma moça da cidade que não o correspondia e, para ter um "tempo maior" de conquista e convencimento, ele ia aumentando a obra até o ponto que a conquistou e se casou. O feliz casal teve apenas um filho em com a Revolução de 1932, essa felicidade foi interrompida pela morte desse filho que lutou nessa "guerra" absurda.
Última edição por Sassa e Cuca; 07-12-14 às 13:01.