Cumprimentando o Desconhecido

[Cesar Macedo]

Brilhante quem teve a ideia de separar o tempo em anos.
É o respiro necessário para planejarmos novas metas, aventuras e viagens.
É um momento de passagem, transição e reflexão.
Para pensarmos no que fizemos no ano passado, que agora parece tão distante, e o que ainda não fazemos, porém com as esperanças e o espírito renovado diante de um recomeço.

Então não há momento mais propício para iniciar um dos desafios dos Fazedores de Chuva.
Há para todos os gostos. Aqueles que querem expressar seu carinho por um estado, podem iniciar o Valente.

Os que gostam da água e sonham com um Tietê totalmente limpo, a pedida é o Nascente Fazedor de Chuva para desvendar o Gigante.

Os mais aventureiros podem querer ir até o Ushuaia e depois partir rumo ao ponto mais ao Norte do continente americano, lá no Alasca. Os ainda mais aventureiros podem querer um tempero extra: fazer isso no inverno.

O Brasil pode ser explorado por quatro lentes distintas, porém que se complementam. Para cruzar o país de dimensões continentais, pode-se percorrer as principais e mais extensas rodovias no Desafio Rodoviário. Outra maneira de explorá-lo é nada menos que rodar por todas suas capitais com o Bandeirante. Para evidenciar as ricas diferenças entre as regiões, também é uma opção o Desafio Cardeal, que desenha uma cruz sobre o território nacional. Mas sem dúvida o mais insano e completo Desafio é o Lendário, que consiste em rodar todas as cidades brasileiras. Isso mesmo, todas as cidades, sejam elas pequenos, grandes, no interior, ou litoral, de chão batido, asfalto ou onde só se chega embarcado.

Vai encarar?

Não, não espere pelo próximo mês. Não espere pelo momento ideal. Não espere pela hora exata.
Simplesmente não espere. O momento ideal é agora. A hora exata é neste segundo. Agora só falta a parte mais difícil, a primeira acelerada, soltar as amarras e dizer “até logo” ao cotidiano, acenar para os compromissos diários e cumprimentar o desconhecido.

Aprocheguem-se, Fazedores de Chuva! Afinal, “qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem”.