Em liberdade rumo aos municipios de Roraima

[Jose Costa]

Depois de revisar as motos que estavam quase se desmontando necessitando de reaperto e manutenção geral seguimos para ultima cidade do extremos norte de Roraima.
Este itinerário sim foi nosso maior desafio... estradas precárias, não tem abastecimento de combustível, pontes sem proteção, igarapés sem pontes, subidas e decidas íngremes com muitas pedra solta sobre o leito da estrada, mas mesmo tarde da noite chegamos lá.

[Jose Costa]

Depois do pernoite e descanso só que podemos fotografar e marcar a presença

[Jose Costa]

Valeu a pena ver as paisagens no retorno

[Jose Costa]

Pontes de madeiras e ponte metálica que foi destruída como reação da própria natureza...

[Jose Costa]

Formações rochosas e límpidas aguas de igarapés

[Jose Costa]

Habitações indígenas da reserva indígenas

[Jose Costa]

No final da tarde chegamos finalmente em Boa Vista e fechamos os 15 municípios assumidos em nosso desafio.

[Jose Costa]

Assim foi nosso desafio, no início do ponto de encontro na BR-174 fizemos uma oração e unidos neste objetivo assumimos o compromisso e o realizamos. Foi muito gratificante apesar de toda dificuldade que enfrentamos. Quero agradecer ao amigo Benício que me proporcionou poder ir a esta viagem com sua LANDER, pois só assim conseguimos transpor as montanhas e chegar até a ultima cidade extrema do ponto mais norte do Brasil, cujo prefeito é um índio MACUXI.
Benício obrigado pelo presente e também agradeço aos amigos Marcio e Edvam pela companhia e por poder pegar tanto vento na cara nestes mais de 5000 km que rodamos juntos em liberdade rumo aos municípios de Roraima.

[Jose Costa]

Segue o mapa do itinerário que cumprimos assumindo o desfio e graças a Deus tivemos exitos...

[Jose Costa]

Considerações finais do grupo...Valeu amigos fazedores de chuva...

A realização de um desafio: A nossa vida por si já é um eterno desafio, a todos os momentos somos levados por nossos sonhos a aceita-los, profissionais, sociais, familiares e pessoais. Conhecemos os Fazedores de Chuva através do nosso amigo Cezar Riva esse dispensa comentários e assim resolvemos participar, por querer conhecer a nossa vastíssima região, com tantas identidades, usos, costumes, topografia e aspectos particulares dos povos que transitam entre os hemisférios norte e sul. Com a vontade insaciável de conhecimentos e novas experiências fomos levados a vencer as dificuldades individuais, datas, horários, compromissos e assim seguir em frente com o objetivo comum: ser um Valente Fazedor de Chuvas.
Na primeira etapa que abrangeu a região metropolitana de Manaus AM Benício e Edvan mostraram as belezas, dos nossos rios as nossas pequenas cidades sempre construídas entre a floresta e as margens dos grandes cursos d’águas que tanto nos apaixona, enfim mostrando a todos porque vivemos por aqui e muito poucos de nós ousa a migrar para outras terras, somos seguramente o povo do Norte e quiçá do Brasil que menos migra somos Caboclos Amazônicos e temos muito orgulho por tudo que nos rodeia.
Na segunda etapa o grupo ficou maior chegaram o Marcio e o Costa (José Costa) juntos cruzamos a linha do Equador, estamos agora no hemisfério norte, deixamos lentamente as florestas tropicais os grandes rios e entramos nas savanas, agora ao longe avistamos montanhas, serras e grandes áreas planas uma sensação indescritível toma conta de todos, estamos em Roraima! Como é rico em diversidades o nosso país!
Como crianças percorremos os 15 municípios roraimenses, dor, cansaço, estradas difíceis, longas distancias sem postos de combustível, caímos em buracos, tombamos motos, soltaram-se parafusos, levamos companheiro na garupa, mas em momento nenhum nos separamos ou pensamos em desistir. Foram muitos quilômetros 3,4, na verdade totalizamos desde que saímos de Manaus 5.033 km. Finalmente cumprimos o desafio em breve seremos verdadeiros VALENTES FAZEDORES DE CHUVA.



Benício Braga Dias.
Edvan Maklouf.
José Costa.
Marcio da costa Dias.

Manaus e Boa Vista novembro de 2013.