O movimento é inofensivo? Nem tanto. Não saber qual o tipo de câmbio e como trocar de marcha corretamente pode gerar manutenção indevida.

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Trocar de marcha é um movimento tão comum que na maioria das vezes o pé esquerdo do piloto faz isso automaticamente. Mas, o que muita gente não sabe, é que nem todos os câmbios são iguais e que a diferença entre eles está na forma de funcionamento e na alavanca de seleção, que varia de acordo com a marca da moto.

É importante que ao comprar ou pilotar uma moto que não seja a sua, o piloto esteja ciente sobre o tipo de câmbio que possui para que o mau uso não cause acidentes ou danos ao veículo.

Para auxiliar a Revista Mundo Moto e a Cesvi Brasil separaram algumas dicas sobre o significado de cada tipo de câmbio, que vai te ajudar na hora de trocar a marcha. Tome nota:

1. Câmbio Mecânico

Utiliza o sistema de embreagem com platô e disco, que transferem as forças para a caixa de câmbio, que por sua vez possui engrenagens com várias relações em pares de eixos. A mudança de marcha é manual, geralmente realizada por uma alavanca mecânica. Nesta hora, é fácil se atrapalhar, por isso, conhecer o funcionamento da moto, sua cilindrada e capacidade de velocidade é fundamental para indicar a marcha correspondente ao terreno e as condições de carga ou garupa, garantindo eficiência na pilotagem.

Para os iniciantes, o câmbio mecânico é um dos grandes vilões na hora de pilotar a moto e, também, responsável por reprovações na hora dos testes de habilitação.

2. Câmbio Automatizado

Apresenta o mesmo sistema de transmissão de forças do câmbio mecânico, mas, para realizar as mudanças de marcha, usa um sistema hidráulico monitorado por uma central eletrônica. Há veículos que possuem a opção de troca manual, mas a operação é feita pelo sistema, e o motorista aciona apenas um botão ou alavanca no veículo.

O câmbio automatizado ou semiautomático oferece melhor dirigibilidade, principalmente em grandes cidades com fluxo intenso de veículos, que obriga o motociclista a trocar de marcha a todo momento.

Com o câmbio automatizado, as trocas de marchas são mais rápidas e suaves, evitando trancos. Além disso, também colabora para a diminuição do consumo de combustível, uma vez que a tecnologia sabe a hora certa da troca de marcha.

3. Câmbio Automático

Este tipo de transmissão elimina o conjunto de embreagem e adota o conversor de torque, que trabalha com fluido hidráulico em seu interior. As trocas são feitas pela alavanca seletora, que modula eletronicamente as troca de marchas. Caso a marcha selecionada seja incompatível com a velocidade desenvolvida, o sistema impede a engrenagem para evitar danos no câmbio e no motor do veículo.
O câmbio automático é o jeito simples de pilotar, pois não exige grande habilidade, chegando ao “quase” apenas acelerar e frear.

Fonte: Revista Mundo Moto