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A incrível inclinação das motos de competição!
No GP Aperol de São Marino e Riviera di Rimini, a TV geradora das imagens colocou um indicador gráfico para mostrar o grau de inclinação das motos dos principais pilotos da categoria rainha da MotoGP™ nas curvas mais fechadas e velozes do circuito. Os números mostrados são inacreditáveis e ultrapassam os 60 graus, ou seja, acima de 2/3 dos 90 graus possíveis.

Desafiando as leis da física.
A tecnologia aplicada nos pneus, suspensões e aerodinâmica impressiona pelo desafio à física que estamos presenciando. Para uma moto atingir tal inclinação é necessário que os pneus, somados ao peso da moto, ofereçam a aderência necessária para neutralizar a força centrífuga (força G) que empurra a moto para a direção oposta à curva.

Este gráfico mostra claramente o que representa uma inclinação de 60 graus.
Por sua vez a suspensão e a aerodinâmica são responsáveis por manter as rodas sempre em contato com o asfalto, mesmo quando a moto passa por depressões no meio das curvas. Apesar da velocidade em curvas ser menor, a aerodinâmica está presente.
Um chassi bem resolvido e isento de torções também é imprescindível para assegurar ao piloto que as rodas dianteiras e traseiras não percam o alinhamento nos momentos de maior estresse da estrutura, e isso só foi descoberto recentemente. Antes, as estruturas das motocicletas tinham uma flexibilidade controlada que se acreditava ser benéfica para a estabilidade.
Os italianos eram mestres nessa tecnologia. Os ingleses fabricavam ótimos quadros também. (hoje esse termo indica mais esse tipo antigo de estrutura, com flexibilidade controlada). O efeito shimmy era neutralizado com uma ressonância benéfica na flexibilidade do chassi, que só se registrava em velocidades baixas. Hoje, sabe-se que mesmo oscilando em altas frequências, uma estrutura rígida permite velocidades maiores. Pode-se reparar como oscilam rapidamente as motos do GP quando iniciam um “tank slapper” (ou shimmy na dianteira) em grandes mergulhos, onde a distância entre eixos cai muito e o trail se torna impraticável. A moto recupera rapidamente quando o piloto solta os freios, e isso é consequência da ótima estrutura que estabiliza as flexões. Impressionante.

Outro fato preponderante nessa questão é a qualidade dos pneus. Na inclinação que se verifica hoje em dia, a força vertical contra o solo é o único componente a segurar a moto na trajetória, por causa do atrito contra o asfalto. A maior inclinação é necessária para manter a linha do centro de gravidade sobre a área de contato do pneu. Só assim ele pode resistir à força lateral que tende a deslocar a moto para fora da curva. Adicione a isso a força do motor, deslocando a moto para frente, saindo da curva. Se essa força exceder o limite de atrito disponível a moto literalmente sai de baixo do piloto. Nessa hora o controle de tração tem importância fundamental. Uma leve oscilação do acelerador, passando por um buraco por exemplo, pode tirar a moto de baixo do piloto. Ele está no fio da navalha.
Por trás do esporte existe uma indústria de pesquisa tecnológica que dá suporte à incansável busca por milésimos de segundo e também à segurança, primordial em um esporte tão perigoso como é a moto velocidade, envolvendo os fabricantes de todos as peças que compõem uma moto de competição. Essa tecnologia é testada nas pistas e depois aplicada nas motos vendidas a consumidores civis do mundo inteiro.

Um grau a mais de inclinação pode significar uma melhor saída de curva e milésimos de segundo preciosos de vantagem.
Provavelmente o limite de inclinação já tenha sido atingido. Observando as fotos e vídeos das corridas vê-se que não existe mais espaço para ombros e joelhos entre a moto e o chão. Mas sabemos que nosso heróis da MotoGP vão continuar tentando ampliar esses limites.
Fonte: Moto Online
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Sempre assisto corridas pela televisão.
Fico sempre impressionado com a inclinação dos pilotos, já vi em alguns
casos eles rasparem o cotovelo no asfalto.
Sem falar que nas tomadas por cima das motos, os pilotos com seus
macacões coloridos parem uma "perereca" vista de costas. Acho que
o posicionamento dos braços, das pernas e do tronco do piloto certamente
ajudam a fazer essas curvas e esse maravilhoso inclinamento.
abraços
FC Joverany
O sonho é o combust
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Concordo FC Joverany, é incrível o desafio às leis da física.
Ver uma corrida de moto pela tv, nessa categoria, é um prazer incrível, agora imagino, ao vivo.
Ainda verei uma corrida dessas ao vivo e a cores!
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MotoGP: Brasil está no calendário para 2014.

A FIM – Federação Internacional de Motociclismo, entidade que governa a MotoGP™, revelou o calendário para a temporada de 2014. O campeonato começa no Qatar em 23 de março e termina em Valência no dia 9 de novembro, com novos eventos programados no Brasil e na Argentina.
Como tem acontecido desde 2008, o Circuito Internacional de Losail marca o início do Campeonato com a tradicional corrida noturna antes da MotoGP™ rumar para Austin, Texas nos Estados Unidos, pela segunda vez.
A Argentina entra para o calendário pela primeira vez desde 1999, com o novo circuito Termas de Rio Hondo, enquanto o Brasil sediará uma prova do Mundial em Setembro em Brasília, no Autódromo Internacional Nelson Piquet.
Confira o calendário:
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