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  1. #1
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    Entenda seu pneu!

    Você sabia que o pneu da sua moto (e do seu carro também) tem prazo de validade, capacidade de carga e de velocidade? Além de observar o desgaste e a pressão, você deve observar outras recomendações de especialistas para garantia da segurança na condução da sua Motocicleta.

    O prazo de validade recomendado para os pneus é de 5 (cinco) anos. Evidente que ele não irá desmanchar após esse prazo, porém ocorre um processo de degeneração que representa riscos para o condutor ou o garupa. "Após esse período não é recomendada a utilização, pois ocorre o ressecamento da borracha, com perda da flexibilidade, micro-rachaduras e tendência a estouro".

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    A data de fabricação do pneu está marcada em sua lateral, tecnicamente conhecida como flanco, normalmente após a inicial DOT (fique atento pois é bem minúsculo). É um número de quatro algarísmos. Os dois primeiros representam a semana e os dois últimos, o ano da fabricação. Assim, o pneu com numeração após a sigla DOT, 0113, diz que foi fabricado na primeira semana do ano de 2013.

    Por isto é sempre recomendado usar pneus de acordo com as especificações recomendadas pelo fabricante da sua Motocicleta.

    Para identificar as medidas, capacidade de carga e de velocidade de um pneu é necessário olhar o flanco, onde consta a especificação.

    Exemplo:
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    Especificamente em pneus para Motocicletas esportivas, quando os índices de carga e velocidade do pneu aparecerem entre parênteses, significa que o pneu é para velocidades superiores ao indicado. No exemplo, 190/55 ZR17 M/C (73W) - O pneu suporta cargas de até 365kg e velocidades superiores a 270 km/h.

    Codificação de velocidades:
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    Codificação de carga:
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    Você sabia que ao rodar um pneu aumenta de tamanho? Em movimento, o ar pressiona a parte interna do pneu, em especial o centro da banda de rodagem. Quanto maior a velocidade, maior ele fica, uma das razões que fazem aumentar o desgaste na banda de rodagem. Mas você nunca verá esse aumento a olho nu. O máximo tolerável, dentro dos padrões internacionais, é uma expansão de 2%.

    Um pneu é feito com 15 a 20 tipos de borracha, pois cada tipo tem uma função. Os compostos são criados em separado e depois agrupados, cada um na parte que lhe cabe (banda, lateral, interior etc.), e são vulcanizados juntos, formando a estrutura única que você vê na loja.

    Atualmente, a maioria dos pneus não é feita com borracha natural que vem da seringueira, ele é quase que inteiramente produzido a partir do petróleo.

    Pneus de alta tecnologia tem compostos de sílica e borracha natural.

    Os pneus são responsáveis, em média, por 15% do consumo da Motocicleta. É na cidade que eles pesam mais, chegando a 20%. Nas estradas, onde a velocidade é maior, a resistência ao ar acaba ganhando um peso maior.

    Fonte: Post retirado do site Rotas da Liberdade.

  2. #2
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    Fazedores achei muito interessante a matéria e importante também lembrar que os pneus trazem estampados a calibragem devida.

    Não se deixem levar pelos entendidos de plantão, pois ninguém melhor do que o fabricante para informar quantas libras devem ser colocadas.

    Particularmente tomo muito cuidado com a calibragem, além de os examinar quando em viagem, pelo menos a cada dois dias.

  3. #3
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    Dolor:

    Excelente artigo!

    Parabéns!

    De minha parte, calibro os pneus sempre que abasteço ou, quando muda o tempo ou ainda quando saio de Goiás e vou para o Litoral (a altitude influencia pacas a pressão dos bichos).

    Alexandre.

    :-)

  4. #4
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    Um pouco de História pessoal (pra variar Kkkkkkkkkkkkkkk!).

    Na década de 80, eu com minha RX-125 caí num buraco de asfalto (as famosas "panelas" que ferrou tanto o pneu traseiro quanto o dianteiro, cortou legal.

    Precisei trocar os dois bem como alguns raios, o aro dianteiro deu para recuperar, o traseiro não, foi uma pancada feroz!

    Lembro bem que instantes depois da pancada os dois murcharam estava no fim daquela reta entre a balsa e a cidade do Guarujá (naquela época era tudo escuro naquele trecho) mas, havia um borracheiro no final da reta que botou uns caramanchões nos pneus, tapou os buracos nas câmaras e eu cheguei até o Perequê e voltei pra casa rodando.

    Uma RX-125 com "guidom morcego", quando você vê um buraco, você acelera e joga o corpo para trás, livra a pancada na roda dianteira mas a trazeira vai prô saco, podem crer! Kkkkkkkkkkkkkkkk!

    Explico isso porque a maioria aqui não andou com motos de motor dois tempos, só de quatro tempos, não sabem a baita diferença entre a aceleração de um "dois tempos" e esse nosso motor de hoje.

    Voltemos aos pneus.

    Naquela época haviam os pneus originais com "rede" interna de lona e, os Yokohama com rede interna de Nylon (era importado, custava quase o dobro do preço).

    Os pneus originais da moto eram se não me engano Pirelli, se você cortasse o perfil deles parecia um "T" invertido, os Yokohama pareciam um "U".

    Bom, minha RX já era toda preparada, chegava a 135 Km na reta e cheguei a dar 140 Km/h em descidas, guidom morcego, rodas de magnésio Motoca (que coloquei depois da compra dos pneus) - fabricadas em São Vicente pelo Paulinho - freio a disco "Dopler" (argentino).

    Na época não pagava aluguel, não tinha família (mulher e filhos), meu salário era só para a moto e as cervejas - não havia "Moteis" como hoje, era tudo na "praia" ou em algum outro canto aconchegante Kkkkkkkkkkkkk.

    A vida não era tão "cara" como hoje!

    Roupa, comida, tratamento dentário, de saúde, colégio etc. tudo bancado pelo meu pai - as coisas funcionavam assim naquela época, podem crer, foram tempos bons (mesmo com a inflação).

    Divaguei demais, voltando aos Yokohama, vou dizer pra vocês, senti a diferença na primeira esquina com asfalto que "deitei" a moto e acelerei.

    Os pneus deixaram a moto macia, quando deitava nas curvas e acelerava parecia que estava deitando num travesseiro de 1.200 tramas de linha daqueles que só se encontra em hotéis chiques.

    Vendi a moto uns dois anos depois chorando nos pneus, estavam quase novos (por isso vendi meio caro).

    Saudades daqueles Yokohama que me deram quilômetros de felicidade!

    Dolor, desculpe citar tantas marcas mas, o que relatei é experiência pessoal.

    Releve!

    Atenciosamente.

    Alexandre.

    :-)
    Última edição por Proftel; 19-07-13 às 00:01.

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