Hi, Mike!
How are you? I hope everything is ok with you and Miriam and thank you for taking care of my Dad and my Son.
Now, let me know about the tattoo stuff... I'm scared!!
See you!
Paula
Hi, Mike!
How are you? I hope everything is ok with you and Miriam and thank you for taking care of my Dad and my Son.
Now, let me know about the tattoo stuff... I'm scared!!
See you!
Paula
Hi Paula,
It is always a pleasure to have anyone from your family here with Miriam and I. All of you are my family too. Don't worry, the tattoo will be less than 12 inches tall and will be the shield of Fazedores de Chuva. I'm sure you know this already but you have a very nice son and your dad is okay too. It is a pleasure to spend time with both of them. That kid never stops eating!
A big hug to you and all your family!
Mike
The vagabonds have arrived back to my home in Whittier with only a little sunburn.
Rod Stewart, Hits - 24/07/2013
Las Vegas deveria ser sinônimo de brilho, pois já amanhece radiante, especialmente no verão, quando se entrega de corpo e alma ao sol, poderoso durante o seu reinado diário, com praticamente metade das vinte e quatro horas fazendo além da sua função de deixar o dia, dia, aquece-o como em poucos lugares do planeta.
Amanhecemos assim dessa maneira, já com esta nossa estrela principal em plena função e sem nos importarmos com o relógio saímos para o nosso destino do dia, não muito distante, mas obrigatório para aqueles passeando pela área; Lake Mead e a Hoover Dam, um sem poder viver sem o outro.
A represa foi construída, como tudo na América, antes do previsto, pois projetada para ser executada em seis anos, com quatro de gestação, já dava as suas primeiras...digamos...luzes, lá pelos idos de 1.935, um dos orgulhos da engenharia americana.
É bom se destacar a importância do valoroso Rio Colorado, responsável pela vida em boa parte desta região dos Estados Unidos, com algumas represas, lagos e vida...muita...por onde passa.
Um valente!
Com um calor beirando o insuportável, especialmente para nós motociclistas, obrigados ao uso dos equipamentos de segurança, praticamente cozinhamos embaixo do astro rei, nos impedindo, claro, ao Pedro e a mim, de usufruirmos como deveria esta parte tão linda do estado de Nevada. Creiam, pilotar nestas condições com o termômetro beliscando, na sombra os 43, 44º, não é brincadeira, não!
Para não perdermos o costume, óbvio, almoçamos hambúrguer, nosso prato favorito e também não precisamos forçar nem um pouco a nossa amizade, pois o restaurante nem poderia ser outro; In 'n Out!
Deliciosos!
Como o Pedro gostaria de visitar a Gold and Silver Pawn Shop, aquela loja com programa no History Channel, para lá nos dirigimos, na Old Las Vegas, que sinceramente não me emocionou, posto haver coisas bem melhores, mas valeu a tacada dos proprietários em bancarem um programa de televisão, cujo resultado era gente saindo pelo ladrão.
Entretanto não vi muita gente com sacolas de compras nas mãos, mas batendo fotografia...de penca!
De volta ao nosso hotel nos preparamos para a nossa "pièce de résistence", no Colosseum, do Hotel Ceasars Palace, lindo maravilhoso, deslumbrante e fedendo a riqueza, era para nós naquele momento a grande vitrine do que o mundo tem de melhor para oferecer e o dinheiro para comprar. Quando passamos pela terceira loja a nossa contabilidade já havia lançado a débito nada mais nada menos do que U$100.000, em bolsas para a Angela, filhas, nora...ops, temos de economizar porque neste valor ainda não entraram os mimos das bisas e isso porque não compramos nem uma jóia, nem um relógio e nem um brinco, isso sem falarmos nos colares...ah! os colares, aí então teríamos deixado o que nem nunca pensamos em ter.
Ainda bem que acordamos e vimos que os nossos cartões de crédito mal estavam dando para comprar os sorvetes.
O luxo e ao mesmo tempo a pobreza convivendo sob o mesmo teto!
Chegamos com uma certa folga para digerirmos o Teatro Colosseum, deslumbrante, compramos as nossas Cocas, um belo saco de pipoca e como estávamos famintos, nesta hora do campeonato passando das sete da noite, reforçamos com um pacote de M&M, aqueles confetes de chocolates que se derretem na boca quando irrigados com goles generosos desta invenção do século...passado, não retrasado, símbolo de um país inteligente e grande.
Ou seja, estávamos literalmente bebendo a América.
Hummmm...
Sentados e observando toda a movimentação daquelas quase quatro mil e quinhentas pessoas, ficamos no aguardo do início do show intitulado Hits, do Rod Stewart, um quase desconhecido para o Pedro mas se não o meu favorito, quando da minha juventude, reconheço a sua importância na vida de milhões de adolescentes ao longo, especialmente do anos setenta, quando britanicamente, como bom escocês, de ascendência, como fizeram questão de frisar os nossos vizinhos de poltrona, as sete e trinta, a orquestra abre o espetáculo sob os aplausos efusivos daquela maioria de sessentões ali presentes, vibrando como se tivessem a mesma idade do meu neto.
E eu quase nem cabendo em mim mesmo!
Fomos embalados pelo som nítido daquela voz áspera e rouca, misturada com as imagens impecáveis de todos os que compunham o espetáculo, com um ornamento ainda mais especial feito pelo "back vocal", simplesmente incrível e à altura da qualidade dos músicos, seguramente uma das melhores colheitas feitas, fomos sendo levados de sucesso em sucesso e eu incrivelmente abismado com o enorme coral em que fora transformado o Colosseum.
Incríveis e impecáveis!
O que dizer do ponto alto, quando no meio, literalmente no meio da platéia, ele canta Forever Young, para aquelas milhares de pessoas que neste momento em refrão o acompanham em uníssono, dizendo que querem ser eternamente jovens.
Um delírio, uma apoteose!
Foto da internet
Foi como se tivéssemos tomado um banho com lavandas frescas, com a incrível capacidade de atender ao pedido feito por aquele enorme coral cantando:
It's so hard to get old without a cause - É tão difícil ficar velho sem um motivo
I don't want to perish like a fading horse - Eu não quero parecer como um cavalo morimbundo
Youth's like diamonds in the sun - A juventude é como diamantes ao sol,
And diamonds are forever - E diamantes são para sempre...
So many adventures couldn't happen today - Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje,
So many songs we forgot to play - Tantas canções que esquecemos de tocar,
So many dreams swinging out of the blue - Tantos sonhos arrumando-se de repente,
We let them come true - Nós vamos deixá-los tornar-se realidade.
Forever young, I want to be forever young... - Eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem...
E saímos para uma nova rodada de hambúrgueres, seguramente comida para gente jovem.
Claro, eu não iria perder esta oportunidade, com o refrão martelando na minha cabeça; eternamente jovem, eu quero ser eternamente jovem...
Última edição por Dolor; 27-07-13 às 20:30.
Dolor!
Que viagem incrível!
Cara! Fotos lindas!
Tudo de bom prôceis aí!
Bração.
Alexandre.
:-)
Death Valley - 25/07/2013
Com o refrão "Foverever young" retumbando na cabeça, a despeito das recomendações dos amigos locais para evitarmos Death Valley nesta época do ano, quando ele literalmente ferve e se torna a filial do inferno, desafiamos o capeta saindo próximos do meio dia, parando para o nosso café da manhã num Starbucks, na saída de Las Vegas, claro, pegando fogo de tão quente.
Realmente o verão nesta parte dos Estados Unidos merece e tem de ser respeitado, assim como o inverno, cujo significado de ambos para nós brasileiros em terras tupiniquins, não chega a nos assustar, mesmo com o calor de algumas regiões e o frio em outras, mas em todos os casos, nada se aproxima dos extremos por este lado do Equador.
Aqui no deserto de Mojave e mais ainda em Death Valley, ficamos praticamente sem poder respirar tal o pacto tenebroso feito entre o sol e o vento.
Tudo ferve, tudo cozinha e o ar pelando, entrando pelas narinas é um exercício permanente pela sobrevivência.
Zabriskie Point, uma maravilha
Como somos Fazedores de Chuva, seguimos e duzentos e poucos quilômetros adiante, quando o sino batia 1:30 h da tarde, estávamos como dois náufragos, quase mortos, entrando no restaurante do Furnace Creek Inn, um tipo de oásis, a começar pelos esguichos de vapor ao longo da varanda, nos fazendo praticamente tomar um banho, refrescante, revigorante, suspirando por ar fresco.
Zabriskie Point
Que delícia!
Mesmo assim levamos algum tempo até colocarmos os nossos corpos em equilíbrio com a temperatura mantida pelo ar condicionado, quando então de verdade, relaxamos, após ingerirmos uns dois baldes cada um, daquela maravilha chamada Coca Cola, estupidamente gelada, provocando exclamações de prazer. Praticamente almoçamos o dito refrigerante, acompanhados por salada, onde havia lugar para um filé de truta, à vontade no buffet. Com o aviso do FC Proftel na cabeça para evitar peixes na costa oeste americana por causa da radiação vinda das usinas de Fukushima, Japão, não nos preocupamos pois estas eram do estado de Idaho.
Comemos sem remorso!
Duas informações importantes:
a - Não deixem de visitar o Parque Nacional de Death Valley, uma maravilha estonteante, gigante, cheio de descobertas e de trilhas.
b - Não venham para o Parque Nacional de Death Valley, uma maravilha estonteante, gigante, cheio de descobertas e de trilhas, durante o verão.
Em graus Celsius, 52º, um horror!
O calor era simplesmente infernal, não nos permitindo aproveitar essa maravilha na sua plenitude, pois a necessidade de hidratar o corpo era uma constante e o estoque de água, metade em gelo nos copos térmicos, eram insuficiente para as nossas reações químicas.
Após o almoço, bem demorado e quase recompostos, partimos para um tour, com gosto de despedida, pois no dirigimos para Badwater, a filial do inferno, situada no ponto mais abaixo do nível do mar dos Estados Unidos, ou seja, se encontra a menos de 85 m de onde as ondas do oceano se refrescam.
Com uma distância de 27 km a ser cumprida, no meio do caminho o Pedro, ao pararmos para a fritura de um ovo no asfalto, olhou para mim bem sério e disse: Vô, onde é que tem um banheiro aqui, pois estou com dor de barriga!
Pedro, aqui não tem nem "touceira" para correres atrás, portanto, vamos dar meia volta e retornaremos para o "Visitor Center" nosso ponto de partida. Dá para agüentar?
Dá Vô, mais rápido!
Com o vento castigando mais do que o sol fustigante acelerei e quando estacionei em frente ao banheiro o querido já foi largando jaqueta, luvas, capacete e felizmente a calça por último dentro do banheiro, em tempo de deixar as suas lembranças no meio deste deserto.
Marcou território!
Voltamos para a estrada e agora foi a minha vez, não pela dor de barriga, mas pelas queimaduras que sofria no tornozelo, pois viajei o tempo todo de "slip on", ou a nossa conga na época que eu era mais pobre, sem meias o que foi um tormento impossível de suportar, sentindo a pele se soltar mesmo emplastada de protetor solar.
Proteger como?
Já com as meias, mesmo pretas, foi possível suportar aquela barbaridade, quando paramos para fazer algumas fotos e tomarmos pé daquele ambiente hostil, chamado Badwater, a casa de verão do homem da capa vermelha aqui no nosso planeta.
Parada em Shoshone
Havíamos rodado alguma coisa como 230 km e esgotado falei para o Pedro que iríamos dormir no primeiro hotel no meio do caminho quando me respondeu dizendo estar muito bem e que não haveria problema em seguirmos até a casa do Mike e da Miriam, distantes 430 km de onde estávamos, além da hora avançada, por volta das 5 da tarde.
Vô, vamos em frente!
Efeito de Death Valley no pé do pobre!
Foi o grito de guerra para "proar" a moto para Whittier, onde chegamos as onze da noite, merecendo somente uma parada no meio do caminho, para o abastecimento, tanto da moto, quando nosso...de água.
Queimou de verdade!
Foi um grande batismo para o Pedro, este tiro de mais de 750 km, sob um céu tão hostil!
Parabéns Querido!
Última edição por Dolor; 30-07-13 às 21:51.
Dolor, sinceramente, não sei nem como comentar essa sua aventura com o Pedro.
Só sei que ele jamais a esquecerá.
Parabéns mais uma vez, aos dois.
GCFC e 1º VFC/MG Celso JF
Bras
Dolor:
Vocês estão mais seguros aí na antessala do inferno, não há nada para queimar.
Já nas florestas da Califórnia, lascou! O risco seria mui grande.
Três semanas atrás haviam 21 focos de incêndio (enormes) não controlados por aí.
Bração aí, excelente empreitada !
Alexandre.
:-)
Eitaa Dolor !!!, viagem incrível.
Parabens a dupla.
abracos gelados de Blumenau.
Sergio Pires
TODAY DOLOR AND HIS GRANDSON PEDRO START THEIR FLIGHT TO RETURN HOME TO BRASIL. AS ALWAYS, I HAD A WONDERFUL TIME WITH THEM HERE AND, AS ALWAYS, I AM SOMEWHAT SAD TO SEE THEM LEAVE. HOWEVER, I LOOK FORWARD TO SEEING THEM AGAIN SOON AND ENJOY THE WARMTH OF THEIR EMBRACE, THEIR SMILING FACES AND THE PRECIOUS FRIENDSHIP I SHARE WITH THEM. THAT INCLUDES ALL OF THE DaSILVA FAMILY AND ALL MY FAMILY AND FRIENDS IN BRASIL. IT IS A PLEASURE TO SHARE A LANE WITH DOLOR AND ANGELA ANYWHERE ON THIS BEAUTIFUL PLANET. IT IS A PRIVLEDGE TO BE ABLE TO HOST THEM AT MY HOME.
SAFE WINDS MY BROTHERS AND A VERY TIGHT HUG TO ALL OF YOU!
BANG, BANG!