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O primeiro "risco"!
Lembro bem da minha primeira moto, uma Yamaha RS-125 ano 1.977, eu tinha entre 14 e 15 anos de idade, a bichinha estava com uns 19.000Km e, segundo o dono, "nunca tinha caido" Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Doce ilusão!
Comprei a coisa, não conhecia nada de mecânica muito menos de motocicleta, só sabia andar.
Duas semanas depois tomei um tombo fenomenal, "risquei" joelho e cotovelo além de ter entortado o "guidom morcego", um manete esquerdo mas, nada de riscar o tanque ou escapamento cromado que ficava do outro lado.
Foi meu primeiro "tombo".
Levei a moto numa Oficina Autorizada, descobri que ela já tinha batido de frente em algo mui duro, a suspensão dianteira estava detonada, um amortecedor traseiro não tinha função etc. e talz.
Mas, Eu não tinha riscado ela!
Não é o caso do Post. Nem deveria ter começado assim.
O que pega é você comprar uma moto nova, "zerada" na Autorizada e, fazer o "primeiro risco".
Isso me aconteceu duas vezes, uma em 1.979 quando tirei uma RX-125 "marrom asteca" zero quilômetro e, numa noite de gandaia na entrada do Túnel de Santos entre a Rodoviária e a Santa Casa tomei um tombo, culpa dos trilhos de bonde que haviam na época. Dessa vez o "tombo" além de me ralar todo, foi prô saco o escapamento cromado do lado direito e todo o resto, inclusive o tanque (daí porque sei exatamente a cor da moto Kkkkkkkkkkkkk).
Ainda não é isso que eu quero dizer, podem crer.
Ano passado tirei uma Ténéré 250cc "zerada" da Autorizada em Goiânia, cheguei na porta de casa nove da noite debaixo de chuva, cheguei em casa, parei e, caí com a dita cuja parado!.
Na moto só fez ralar a manopla esquerda que tive a pachorra de trocar no dia seguinte na Autorizada por uns 15 contos se não me engano.
Onde eu quero chegar é nisso:
Um "risco", uma lavagem da máquina mal feita (onde a pintura de certas aletas é afetada), um gato que tenta subir no tanque para acessar o topo do muro, um baú deixado de lado para lavar que, quando os caras metem água sob pressão o baú "sai rolando" e fica todo "ralado" etc., não afeta ninguém!
Todo motociclista sabe que uma moto bem cuidada quando na troca o valor aumenta se estiver com boa aparência.
Deixe "só um risquinho" que só você perceba (e chore cada um deles quando for passar a máquina para frente).
Máquina é máquina, é patrimônio, cuide dela, preserve.
Não fique chateado nem chore quando vender.
Outra melhor virá.
Alexandre.
:-)
Última edição por Proftel; 11-07-13 às 02:25.
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FC Alexandre...
Esse trecho:
"um gato que tenta subir no tanque para acessar o topo do muro", não tive como ler
e não dar umas risadas, pois conheço uma estória de gatos em tanque de moto muito
interessante.
Agora falando em riscos na pintura, comprar uma moto de segunda mão é complicado
pois existem ceras coloridas na cor da moto, ai o proprietário dá uma encerada, tampa
os riscos e a gente compra sem ver os defeitos.
Se for comprar um veículo seminovo, acho melhor comprar em uma concessionária
de boa procedência e procurar por referências ou até mesmo ir no procon pra ver qual
o índice de reclamações eles possuem. Quando a gente vai comprar alguma coisa eles
fazem pesquisa no spc, pedem referencias e tudo mais? Por que não podemos fazer
o mesmo com eles?
E ainda acho que seria interessante ao vender a moto usada, tirar fotografias do seu
real estado e quando comprar fazer o mesmo, principalmente namorar, namorar,
namorar, olhar pequenos cantos pra saber o que realmente ta comprando e o que
reclamar, pois depois de compro e pago eles não dão mais atenção pro comprador.
Abraços
Joverany
O sonho é o combust
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