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Marcas/Modelos/Nomes:
Motocicletas japonesas no Brasil tem um longo histórico de significados depois da cilindrada:
Em 1976 surgiram as CG-125, foi a maior CaGada de acerto da Honda;
Em 1977 a Yamaha lançou as RS-125 que foi alcunhada por um mecânico português quando tentou acertar o ponto do platinado e disse: “- Rrrrrrrrrrrrráio_Srrrrrrrrrr c’o partam” e os engenheiros japoneses entenderam só o R e o S do portuga e acharam que tava bão passado essa sigla;
Depois veio uma moto “nova”, outra 125 da Honda chamada “ML-125″, os engenheiros japoneses aumentaram um dente ou tiraram outros da relação, pintaram uns troços doirados no tanque e nas laterais e, gostaram da alcunha “Muito Lápida” (muito rápida) daí o “ML”;
Na sequência a Yamaha lançou em 1979 uma motocicleta com motor nacional, a RX-125. O “RX” vem de “RoXo” que como eram e no mínimo ficavam os caras que compravam essas motos que viviam caindo por conta dos amortecedores traseiros nacionais (que faziam a balança traseira alterar o ângulo nas curvas), o barulho infernal do escapamento dentre outros defeitos sérios);
A Honda se superou na época lançando a “Turuna”, uma moto vistosa com nove litros no tanque, tinha freio a disco (com cabo de aço) na roda dianteira.
Aqui vale uma observação: Não sei quem matou mais motoqueiros, se a RX com o amortecedor ou a Turuna com a “flexada” que dava quando você acionava o freio dianteiro.
O nome Turuna é indígena cêis sabem. De certa feita vi um colega meu garrar no freio dianteiro e ele quase capotou literalmente em asfalto seco. De outra feita vi outro colega frear a porra da Turuna e o guidon quase pegar o tanque no joelho dele, era uma motocicleta muito perigosa de tocar. As RX-125 eram muito perigosas nas curvas principalmente com garupa, você entrava na curva e não sabia nunca quando e como iria sair se “deitasse”.
A Yamaha depois disso lançou uma “chopper” RX-180 cilindradas que era uma *****, a Honda lançou a CB-400 ibidem.
Aliás, “CB” sempre significou “Cê Besta!” e explico: As “CB’s” sempre apresentaram os dois problemas de amortecedores traseiros inseguros e freios dianteiros estranhos além do quê, a ergonomia dos guidões apresentados na época não condizerem com a utilização das motos no Brasil.
Outra coisa a se observar quando você vê um “lançamento” os guidons das motos. Naquela época eram e vinham ergonomicamente feitos para japoneses, o porte dos brasileiros é maior fisicamente. Aquelas manoplas muito juntas em cima do joelho perto do tanque sempre jogaram muita gente no chão até para desviar de buracos.
Depois disso a Yamaha lançou a “DT-180″ em 1982 logo todo mundo sacou que a sigla queria dizer “Dois Tombos” ou, “Duas Tranqueiras” de retífica nos primeiros 10.000Km rodados. Ainda por cima lançaram uma com cinco marchas quando o motor pedia sexta marcha direto (até parece essa Ténéré que comprei a três semanas, me sinto como se tivesse acabado de comprar uma DT-1982!).
No ano seguinte lançaram a DT-180 de seis marchas (Six-Speed). Tive uma 1985 que durou até me furtarem ela em frenta a faculdade em Santos-SP, estava com 18.000 Km e inteiraça).
Não pensem vocês que a coisa continua por aqui. Esses dias sentei numa “Fazer”, dei uma volta e me perguntei: o que “fazer aqui?”, dei uma volta numa Hornet e me indaguei: “que bom barulho, excelente escapamento pra me deixar surdo”.
Andei numa “Lander” e se me senti na Venezuela (“Lander é um município da Venezuela localizado no estado de Miranda”).
Há muito mais que vocês mesmos poderão complementar, só dei uma sacada histórica na coisa.
Há “Bizzzzzzzzzzzz”, “Fãnsssssssssssss”, “Crypton – eu que não gosto de Criptonita tô fora Kkkkkk), “Neo” (“neo” o quê?) Kkkkkkkkkkkk.
Intão pessoal, a coisa tá aí.
Um Excelente 2013 prôceis.
Atenciosamente.
Alexandre.
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FC Alexandre, a minha experiência foi exatamente o contrária da tua, pois desde a primeira moto, uma Turuna, que troquei com o Maverick seis canecos, com cambio no volante, um cachaceiro que tinha por objetivo me quebrar, só tive alegrias com todas as motos da família Honda, e mesmo sem ser um piloto de testes, só tive alegrias com todas, pois na mesma seqüência do teu relato, a seguinte foi uma CB 400, creio que em abril de 1.980, com a qual fui muito feliz, pois numa época que motos grandes eram raras, esta quatrocentas era o objeto de desejo de todos e eu um privilegiado por possuir uma, a primeira no sul de Santa Catarina.
Eu era a personificação da felicidade em cima daquela "baguala".
A próxima foi uma sete galo, comprada através de consórcio, na época único jeito para adquiri-la pois a fila de pretendentes dobrava a esquina. Por uma sorte daquelas de desconfiar, comprei o consórcio as dez da manhã e as seis da tarde quando da reunião do grupo...fui o premiado.
Quase morri de tanta alegria!
Minha mulher me levou até Florianópolis e a felicidade de sair com aquela 750 da loja foi absolutamente incrível. Nem sei como cheguei até Itajaí, onde vivia e continuo a viver.
O próximo passo, ainda na mesma marca, foi a ...vamos deixar para um próximo capítulo, pois adorei a tua história sobre motos e marcas, apesar da minha fidelidade, sei lá porque, com a Honda até os dias de hoje.
Parabéns pelo relato e pela sensibilidade ao pilotar as bichinhas identificando detalhes normalmente imperceptíveis pela maioria dos pilotos, entre os quais me incluo.
Vou ver se consigo encontrar algumas fotos para ilustrar a postagem.
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Dolor:
Intão!
De minha parte, prezo muito pela tecnologia que está sobre as duas rodas, é meu pescoço que se apresenta em risco.
Por exemplo, eu nunca compraria uma RD 350 da década de 70, aquele modelo é uma ignorância, anda demais e "não para", perdi três colegões por conta dessas máquinas (pra mim, minha testa não combina com poste ou árvore quiçá outro veículo ou obstáculo consistente) Kkkkkkkkkkkkkk!
Compraria de bom grado uma Honda "Gold Wing" para ter na garagem e algumas viagens em asfalto no outono daqui quando chove pouco mas, te juro, meu sonho é uma Ténéré 1200 para daqui cinco anos.
Bração aí.
Alexandre.
:-)
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