Desafiando meus limites.

[Gilmar Dessaune]

Olá amigos FC´s,

Em sequência, vamos nós para mais uma cidade.

Incluída na semana passada, nos estudos no mapa vi duas rotas para conseguir chegar no mesmo ponto do rio. Na prática, a minha segunda opção acabou sendo a que consegui realizar, pois a primeira já não mais existe, ou pelo menos não consegui ver da rodovia principal.

Na noite anterior quando me deslocava de Piracicaba com objetivo de dormir em Elias Fausto, fui parado pela Polícia Rodoviária Militar já no trevo de Capivari. Depois de um longo papo com os educados e gentis policiais, me informaram que não tem hotel em Elias Fausto e me indicaram para ir dormir em Capivari. Aceitei o café gostoso que me ofereceram e assim procedi.

Acordei em Capivari e ao abrir a porta meus temores se fortaleceram: tempo bem fechado, com baixa pressão atmosférica indicando chuva a qualquer momento.

Coloquei os trecos na moto, tomei só um café preto, paguei a conta e parti para a estrada: tinha que chegar logo ao rio, depois poderia chover que seria só asfalto até em casa. Na pressa, carreguei a chave do apartamento que só fui me dar conta quando parei para pagar o pedágio, deixei a chave lá mesmo para que depois fossem buscar. Me desculpem.

Em frente ao trevo de acesso a Elias Fausto a dúvida: entro e faço logo a prefeitura ou vou ao rio e depois volto?
Como eu tinha dúvidas em como chegar ao rio, fiz a primeira opção com o intuito de aproveitar e perguntar sobre o acesso ao rio. Mas me mordendo por dentro com receio de que chovesse forte e me complicasse a vida.

Na cidade não souberam me dizer como chegar ao rio, eu teria que descobrir por conta própria mesmo, confiando no estudo do mapa.

Cliquei a prefeitura e parti.

Na busca, cheguei até as imediações de Salto, então ao retornar no sentido de Elias Fausto, achei o segundo ponto de acesso: por ali me meti. Andei um pouco e cheguei até uma pequena igreja, como era cedo, haviam pessoas do lado e fora e pedi informações. Minhas suspeitas estavam corretas e minha rota também. Com a indicação de virar a esquerda quando encontrasse uma escola lá fui eu.

Estrada boa, sem areia e com algumas poças, já havia chovido ali pela noite, mas estava seco.

Passei pela ponte de madeira indicada pelo senhor que me ajudou e fui... fui... fui... Yesssssssssssssssssssssssssssss... lá estava eu bem no ponto do rio que vira no mapa, com as corredeiras nas pedras bem em minha frente. Eu as havia visto pelo Google Earth e eram meu ponto de referência para saber que estava em terra de Elias Fausto.

Cliquei o rio em dois pontos, um indicado com a ponta da caneta para facilitar a identificação do mesmo por ser uma foto de longe e voltei clicando o trajeto para servir de guia aos demais FC´s.
Para minha surpresa, ao parar para clicar a ponte de madeira, descobri um placa de cimento alusiva à ponte que menciona a divisa de municípios de Salto e Elias Fausto. A placa está quebrada, mas dá pra ler bem.
Se optarem por seguir essa rota para o rio, devem rodar até encontrar à sua direita o Sitio Castelo, pois logo após passar em frente a ele do lado esquerdo num topo de morro conseguimos ver o Tietê banhando Elias Fausto.

As fotos mostram o caminho e pontos de referência para chegar ao rio.

No final das contas, conseguir ir e voltar sem a chuva me pegar, isso só aconteceu quando eu já estava de novo na Castelo Branco.

84/645 e 61/69 - Elias Fausto

Prefeitura.