8º dia de viagem: o dia mais tenso e duro de toda jornada!!!
Saí de Palmeira das Missões cedo com o tempo bem fechado e muito frio, porém SEM CHUVA. Ufaaa...
Rodei exatos 100km e parei na altura de Iraí para comprar cuia e bomba de chimarrão, afinal era obrigatória essa compra. heheheh
Poucos metros depois de defrontei com a ponte sobre o lindo Rio Uruguai e então a chuva chegou. Nem pude tirar foto do rio como eu gostaria, pois estava molhando a máquina e fiz apenas fotos situacionais e panorâmica que ficou bem legal.
Daí prá frente "o bicho pegou".
Minha meta era chegar a Cascavel, ou seja, rodar uns 450km segundo dados do Google Maps. Em tese não era pra ser complicado, mas foi e muito.
Com a chuva, vieram também o frio intenso, a neblina, alguns trechos de estrada ruim e um grande acidente envolvendo várias carretas que fez parar a pista no dois sentidos.
O impermeável, usado por longo período e acossado pelo vento, não aguentou: rasgou a perna esquerda da calça, furou a polaina do pé esquerdo e depois, quando a chuva estava muito forte, o zíper da jaqueta também estourou e acabei tomando um banho forte que praticamente me molhou todo do peito prá baixo.
As luvas (levei 3 pares) foram encharcando e o frio começou fazer a mão endurecer dificultando acionar o freio dianteiro e a embreagem, mas tinha que seguir em frente.
Parei em posto em São Miguel do Oeste para abastecer e consegui comprar mais um par de luvas de material sintético (chamam de korino em alguns lugares). Como era forrada, me deu um bom alento, pois minha mão secou e começou a esquentar.
Em uma cidade que passei, estava com tanta neblina que resolvi parar um pouco, pois a viseira embaçada por dentro pela baixa velocidade, cheia de água por fora e com chuva forte e neblina, ficou ruim pilotar com segurança. Mas também não podia esperar muito. Passaram uns motociclistas e parti junto com eles.
Um pouco mais adiante, uma fila enorme de caminhões parados somente no sentido que eu estava indo.
Como praticamente não vinha carro no sentido contrário, fui avançando devagar, devagar até chegar na frente da fila, o motivo: um grave acidente com várias carretas. Assim como eu, alguns carros também fizeram a mesma coisa e ao nos ver, um oficial da PRF veio até nós, fotografou as placas e informou que seríamos autuados por não respeitar bloqueio. O único detalhe é que não havia qualquer sinalização ao longo da paralisação, nem cones, nem fitas, luzes, nada. Como eu já havia passado por tantas interdições de pista por motivo de obras, não tinha imaginar que era um acidente, muito menos ainda que havia um bloqueio não sinalizado. Tentei argumentar com o policial, mas em vão. Paciência heheh.
Logo vieram os bombeiros e com jatos de água limparam e liberaram a pista, pude seguir viagem.
Com a tarde avançando, o piso irregular, buracos, chuva, frio e neblina, lá vou eu penando pelo caminho... rss
Já de noitinha, tremendo de tanto frio, pois já estava praticamente todo molhado e temendo por hipotermia, quando começou a escurecer bem perto de Cascavel, em Santa Tereza do Oeste, encontrei minha salvação: um hotel à beira da estrada com o portão aberto me "convidando" a entrar. Não pensei duas vezes: entrei buzinando e assim que uma solidária senhora veio me atender sob uma chuva pesada e muita neblina, pedi que me deixasse entrar para ir ao chuveiro tomar um banho quente para me aquecer que depois eu faria os registros. Ela, vendo minha situação dramática, liberou um apartamento imediatamente e ainda me conseguiu um cobertor grosso para reforçar o edredom que já havia no quarto.
Fui tirando as roupas pela garagem, deixando o impermeável do lado de fora e depois, dentro do quarto, tirando e largando tudo pelo caminho até o banheiro. Foi a água quente mais deliciosa de toda minha vida (eu num gosto de banho quente, heheh, só gosto de "quebrar" um pouco o frio da água), fiquei sei quantos eternos minutos até sentir as mãos e o corpo reaquecidos. Me enxuguei, coloquei moletom sequinho e fui prá baixo das cobertas. Eu creio que, aquecido, não levei mais que uns 15 minutos para dormir, afinal eu rodei uns 300km naquela condição de chuva, frio, estrada ruim e neblina, estava realmente exausto, mas não havia me dado conta disso, pois toda minha energia estava canalizada para ficar concentrado na estrada e para me monitorar em termos de condições corporais. Eu nunca havia passado por experiência sequer parecida como essa. Devo ter dormido por umas 2 a 3 horas e quando acordei, tava tudo fechado e sem comida. só me restou comprar suco de laranja e água no hotel e voltar para o quarto, pois sair de novo na chuva naquela noite nem pensar. Melhor ficar sem comida do que dar sopa pro azar.
Sinal de celular também nem pensar. Pior que eu cheguei a receber torpedos do meu filho perguntando como estava, mas não conseguia dar resposta.
Que perrengue eh Gilmar, mas faz parte, terás histórias para contar, depois do fato é so risos....rsrsrsrsr.Parabéns pelos relatos.Ah a minha primeira moto depois de 30 anos sem andar em uma , foi uma Virago 535, da mesma cor que a sua, fiquei com ela por um ano e meio até que um belo dia em São Paulo me levaram ela , mas foi muito legal .
Abração Gilmar e continue a nos brindar com os relatos e fotos ....muito bom.
Essas fotos foram clicadas pouco depois das 14h, vejam que a luz do poste está acesa devido ao tempo muito fechado.
O impermeável não sobreviveu ao tranco. rsss Mais neblina e finalmente o hotel salvador da pátria. Essas fotos do hotel foram clicadas no outro dia pela manhã.
Nada melhor do que um bom banho quente e uma cama quentinha e bem coberta após pegar tanta chuva e frio... e por sorte, encontrou a sra. que foi muito gentil e solícita em te acolher prontamente sem se preocupar de imediato com registro de entrada no hotel... =D
Engraçado que em algumas fotos pareceu ter alguma paisagem no meio de tanta chuva... kkkkkkkkkkkk
Realizar essa façanha é para poucos, e você já iniciou a jornada cobrindo boa parte do desafio Bandeirante FC, e nesse fds, vamos retomar o desafio de Valente FC... =D
Estamos aguardando a cada dia, as novas postagens contendo as histórias e as fotos!!
FC Gilmar, toda a maravilhosa viagem empreendida, visitando várias capitais e atingindo o ponto mais meridional do Brasil, onde inicia o nosso país, se temos a visão do buscar o norte, na perseguição dos desafios Bandeirante e Cardeal FC, ficaram encolhidas diante da declaração de amor e conseqüente preocupação do teu filho.
Ainda que tivesses de enfrentar temperaturas mais baixas, chuvas torrenciais, incompreensões das nossas autoridades, tudo teria valido a pena somente para escutar um "eu te amo", com a intensidade percebida nesta declaração, além das boas lembranças fazendo o pano de fundo.
Ah! em dobro pois parte de ti, o lado materno, foi devidamente saudado e festejado por ele.
Um privilégio e fico torcendo para te ver na estrada!
Obrigado pelas palavras e incentivo, você tem muita participação nisso tudo, pois além de conceber a idéia, criar os princípios, executar muitas tarefas, você consegue ser o aditivo que nossa motivação precisa para nos empurrar adiante.
Também tenho sido "puxado" pelo Jacob a quem também agradeço de coração.
Quanto ao meu filho, você vai nos ver sim juntos nas estradas, pois enquanto só iniciei os planos e preparativos para a próxima etapa do Bandeirante e Cardeal (agora vou depender de ter o tempo e os recursos), nesse meio tempo vamos fazer o circuito municípios do ES, ou seja: enquanto descansarei dos outros desafios, vou fazer o Valente FC de novo aqui no ES acompanhado do meu filho e outros motociclistas que estamos agregando aos FC´s.
Estou em plena campanha de divulgação dos FC´s, pois como é algo MUITO, MUITO BOM, não serei egoísta de não compartilhar com os amigos motociclistas daqui do estado.
Bom dia a todos FC´s, vamos relatar o 9º dia de viagem que ocorreu no domingo 05/05/13 - Dia das Mães.
Tendo amanhecido meio "escaldado" do dia anterior, olhei o mapa e tracei meus objetivos (como sempre: um pessimista, um realista e um otimista).
O pessimista era chegar até Guaíra, ou seja, só uns 200km de estrada, pois como o dia anterior tinha sido muito ruim, imaginei que se pegasse condições climáticas iguais, seria de bom grado chegar a Guaíra e poder amanhecer na segunda em uma cidade que me daria algumas boas opções de comprar bugingangas eletrônicas, pois eu queria comprar um GPS para moto e minha máquina fotográfica pequena tava abrindo o bico com tanta humidade, pois já não funcionava perfeitamente desde o dia anterior.
O realista era chegar a Dourados, ou seja, rodar uns 450km.
Mas o otimista seria atingir Campo Grande que estava a 654km adiante no mapa.
Na hora do café no hotel, conheci um senhor que esta trabalhando em um moinho de trigo na cidade, bem ao lado do hotel. Papo vai, papo vem descobri que ele é oriundo de Santos - SP. Ahhh passamos um bom tempo falando da cidade e dos costumes, pois quando em fui morar em Sampa no ano de 93, sempre descia a serra aos sábados para à Praia do Gonzaga onde um amigo meu de trabalho se reunia com outras famílias em uma barraca para conversar, jogar peteca, tamboréu e dar uns mergulhos. Rapaz, num rolou esse negócio de jogar peteca, num levei jeito prá coisa. Esse papo me animou um pouco, pois foi uma boa passagem de minha vida que pude recordar naquele tempo do café.
Lá fomos eu e a resistente 535 pro asfalto.
O que ue havia achado MUITO RUIM no dia anterior, que foi não rodar mais uns 20km e chegar a Cascavel, acabou virando uma vantagem, pois do hotel que fiquei, foi fácil acessar a PR-163 que mais aidante viraria a BR-163.
O tempo continuava feio, frio e com alguma neblina, mas SEM CHUVA!!!! Delícia... hehehhe
Tranquilamente rodei os 200km e cheguei à bela Guaíra.
Que lindo o rio Paraná, que volume d´água. A ponte Ayrton Senna também magnífica, digna do nome que leva: meu eterno e inabalável ídolo que me faz ficar emocionado agora enquanto estou escrevendo e me veio à lembrança o ocorrido na curva Tamburelo.
Bem, atingida meta pessimista sem maiores problemas, animei prá chegar a Dourados.
Ahhh, mas antes de Dourados havia um local que eu queria MUITO conhecer: Naviraí.
Como desportista ferrenho, pude acompanhar ano passado a goleada sofrida pelo Naviraiense contra o Santos na Vila Belmiro e também esse ano o apogeu quando o time eliminou a Portuguesa de Desportos em São Paulo (ví esse jogo ao vivo pela tv). Parei na BR e tirei uma foto da usina de biodiesel. Impressionante a proximidade da pista.
Dentro do meu plano de reabastecimento, juntei a fome com a vontade de comer e entrei em Naviraí para abastecer e conhecer, mesmo que de passagem a cidade. Muito bonitinha, arrumada e com boas lojas, vitrines legais, etc. Gostei do que ví.
De volta para a estrada, passei de passagem por Dourados: eu queria mais... agora tava com fome de asfalto >>> vou até Campo Grande.
O tempo estável me impulsionava ir adiante.
Era noite, mas cheguei a Campo Grande, uma chuva leve chegou junto comigo, mas nem liguei, tinha conseguido um bom avanço naquele dia. Cheguei em frente à Segov por volta das 20:30h.
De lambuja, pude tomar ciência que meu Botafogo havia vencido o Fluminense e se segrado campeão carioca por antecipação. Yeabaaaaa, mais gás pra rodar. hehehhe
Fotos registradas com a máquina meio lá, meio cá, por isso não ficaram muito boas no foco.
Depois, fui procurar um hotel que consegui bem perto dali e que se situa ao longa da BR 262 que eu teria que pegar no outro dia pela manhã rumo a Goiânia. Comemorei pedindo um bela pizza e fui dormir feliz e realizado com as conquistas do dia.
O dito popular se fez pleno: depois da tempestade... veio a bonança!!!
Gente, é emocionante narrar tudo isso!!! MUITO EMOCIONANTE!!!
Mais uma capital "conquistada" no desafio Bandeirante FC. uhuuuuuuuuuuuu Eu já tava com saudades de tirar foto referencial de desafio, pois foram 4 dias viajando desde Chuí até chegar a Campo Grande - MS
Que maravilha !!!! essa Virago também é uma guerreira....parabéns....instigante a tua viagem....como diz o pessoal do Rio (cariocas) tu és mesmo Cascudo !!!!....rsrsrsrsr
E vamos em frente que esse Brasil é grande.
Abração e muitas estradas e nelas muita emoção. da boa !!!
Como sempre muito gentil com as palavras e incentivo.
Eu nunca havia feito nada parecido, então eu num tinha nenhuma referência, hoje me dou mais conta da verdadeira aventura.
O que mais meus amigos aqui do ES se espantam é eu ter ido sozinho, na cara e coragem. Mas tinha que ser assim mesmo. Eu tava querendo ver de qual metal era feito, por isso o tópico é "desafiando meus limites". No final, eu gostei do resultado.
Mas... continuo "babando" suas aventuras pelo Estado de SP. rsss
Estou postando a essa hora porque amanhã cedo tem TRABALHO a cumprir: vou pro grande evento Guriri Road Fest - ES, um dos melhores daqui do ES e eu não podia perder essa chance de fechar minhas inesquecíveis férias com chave de prata, porque a de ouro foi a aventura que narro para vocês aqui.
Hoje estarei compartilhando os dias 10 e 11 e logo entenderão porque juntar dois dias.
Amanheci no décimo dia de viagem já na porta de saída de Campo Grande, assim foi fácil pegar ritmo de viagem.
Tracei um roteiro um tanto quanto heterodoxo, pois em vez de continuar subindo via BR 163, a princípio rumo a Rondonópolis para depois derivar para Jataí pela BR 60 (como assim indicou o Google Maps), optei por pegar a BR 262 e depois derivar por estradas estaduais tendo como meta otimista chegar a Rio Verde - GO.
Assim, minha rota ficou traçada: Campo Grande > Ribas do Rio Pardo > Água Clara > então derivei para a MS - 377 e depois MS 240 > São José do Sucuriú > Inocência > Paranaíba > um trecho pequeno da BR 158 e peguei o atalho para Itajá > Itarumã > Caçú > Aparecida do Rio Doce > Rio Verde - perfazendo um total de 672km aproximadamente.
Preocupado com abastecimento, fiz um esquema de abastecer a cada 100km ou próximo disso, assim pontuei no mapa as cidades base onde teria que abastecer e manter uma boa margem de segurança em termo de autonomia. Isso veio bem a calhar, pois uma das cidades onde pensei ter combustível, o posto havia fechado (embora fisicamente estivesse lá, rss). Assim consegui chegar à próxima cidade e abastecer sem sustos.
Nossa... gente o que tem de reta nesse caminho é coisa de cinema. Posto abaixo uma foto apenas, pois seria quase como se tivesse postando a mesma foto várias vezes. Mas que lugares lindos e que delícia de estradas, para minha surpresa, pois minha expectativa era menos otimista do que a realidade, que bom!!! (exceto o atalho de uns 8km da BR 158 até Itajá, pista muito mal conservada e até fogo no mato à beira da pista eu peguei).
Mas o bônus do dia foi encontrar a cidade que certamente deveria ter sido minha cidade natal e que só agora, mais de meio século depois, encontrei: Inocência >>> TUDO A VER COMIGO!!!!! Sempre disse para meus filhos e amigos que meu nome estava errado, pois eu deveria me chamar "Inocêncio Puro" (ninguém nunca levou isso a sério mesmo, é bem verdade), mas que fiquei super feliz em encontrar a cidade com a minha "cara fiquei. Vejam a foto abaixo... rssss.
Anoiteceu quando cheguei a Aparecida do Rio Doce. Antes um pouquinho disso, vi uma cena bucólica com o por do sol refletindo no rio, claro: foto obrigatória. No posto onde abasteci e lanchei, frentistas e motoristas de caminhão me recomendaram dormir alí, pois a estrada estava em reformas (operação tapa buraco) e haviam muitos buracos na pista e também aqueles retângulos nos quais eles fresam a camada asfáltica e fica o piso rebaixado com pedras e areia. Mas como eu estava me sentindo muito bem, resolvi encarar os quase 90 km que me separavam de Rio Verde bem devagar, bem tranquilo, pois ainda eram 19:30h aproximadamente e eu preferi adiantar mais um "tiquinho" a viagem. E, sem maiores sustos, com todo cuidado e sem pressa, pude desfrutar da noite goiana com céu de estrelas e ver o belo mar de luzes de Rio Verde surgir bem longe e depois foi crescendo até que me dei conta de estar na porta da cidade e, de sobra, em frente a um belo hotel. Pensei: hoje eu mereço, vou ficar aqui.
Porém (sempre tem esse danado do "porém" num é verdade???!!!), ao tirar as tralhas da moto veio a notícia triste: vazamento na torneira da reserva de combustível. Logo ela que eu havia mandado reparar na mesma semana da saída para a viagem. Pensei: a borracha de vedação que foi colocada não era apropriada e com o tempo deu problema de novo. Imaginando já saber do real problema e com a solução em mente, fui dormir tranquilo. Até porque ao entrar na cidade para sacar uns trocados, eu ví uma concessionária Yamaha bem perto do hotel.
Assim fechei o décimo dia.
No dia 11 de viagem, acordei cedo, tomei um belo café, deixei a bolsa e um monte de treco no hotel e fui prá Yamaha. O mecânico que me atendeu foi rápido e objetivo: nós não mexemos que essa moto aqui e nem temos peças para ela, porém (viram??? lá vem ele de novo, só que agora a meu favor), tem uma oficina do Roberto que trabalha com Virago e tem muitas peças lá.
Em um lapso de segundos minha mente foi processando as informações assim: cheguei otimista na oficina, a primeira notícia deu um frio na "espinha" e a segunda me aqueceu a "espinha" de novo. Sem pestanejar saí à procura da oficina do Roberto a qual não tive muita dificuldade para encontrar: lá estava a Moto Brasil.
Gente, num é que o Roberto e sua equipe deram um show!!!
Prá resumir um pouco: não era a borracha o problema, era muito pior. Ao consertar a torneira aqui na Grande Vitória, o mecânico não colocou um terceiro parafuso que fixa a torneira no fundo do tanque e com a vibração constante, o tanque trincou em vários lugares. Pequenas trincas, mas que iniciaram o vazamento que se não consertado poderia abrir um buraco e eu perderia todo o combustível ficando sem nenhuma condição de rodar, pois o local é o mais baixo do tanque, pois é onde fica armazenada a reserva.
O Roberto foi criativo e habilidoso, pois fez uma peça utilizando uma lâmina de ferro e soldou no lugar trincado, com isso toda a superfície afetada foi coberta e deu vedação ao repor a torneira elétrica tendo em vista que ficou uma peça totalmente lisa. Não ficaria assim se fosse feita somente a solda nas rachaduras.
Os fotos abaixo mostram detalhes, assim como a equipe da Moto Brasil (a loira linda é a Fernanda, esposa e grande articuladora da oficina, conseguindo peças de reposição de um dia pro outro e muito eficaz no desenvolvimento do trabalho). No mesmo dia pude conhecer a Roberta, filha do casal com apenas um mês de idade. Uma bela família e competente no trabalho conjunto. A eles minha eterna e sincera gratidão, pois me tiraram de um grande "buraco".
No final do dia, ainda mandaram lavar a 535 que ficou lindona de novo e eu feliz, pois no dia seguinte eu teria ES-TRA-DA de novo pela frente... yebaaaaaaaaaaaaa...
Abraços amigos.
Anoitecendo no rio... lindo demais.
Em Ribas do Rio Pardo ao parar para abastecer conheci o motociclista Diogo Marques. Gente finíssima que curte viajar de moto (tem um avião... se não to enganado uma GFX 650) e que topou na hora adesivar (1 Alone e Bandeirante FC) a belíssima loja de conveniências que num fica devendo nada às melhores dos grandes centros. Espero em breve ver relatos do Diogo postando no site FC.
E tome retaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..........
Eu tinha que ter nascido aqui!!!! heheheh
O problema e a solução. Na foto do grupo, além do pessoal da Moto Brasil, também dois motociclistas sendo um deles o Getúlio Cabral que também "comprou" na hora a idéia FC.
Aí o problema. Aproveitei que e bendita torneira elétrica (um problema crônico nas Virago) foi retirada e acabei com a reserva. Agora eu controlo o combustível pelo odômetro. Se por um lado fico vulnerável por não ter a reserva, por outro sei que vou usar todo o combustível do tanque, pois essa torneira elétrica vive dando problema nas Virago.
Última edição por Gilmar Dessaune; 17-05-13 às 02:45.